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LIÇÃO 13/ A SEGURANÇA EM CRISTO/ SUBSÍDIOS

A SEGURANÇA EM CRISTO
Texto Áureo: I Jo. 5.13 - Leitura Bíblica em Classe: I Jo. 5.13-21
Objetivo: Mostrar que através de sua maravilhosa graça, mediante Nosso Senhor Jesus Cristo, temos segurança de um viver pleno por intermédio da fé.
INTRODUÇÃONa aula de hoje concluiremos o terceiro trimestre das Lições Bíblicas no qual estudamos a I Carta de João. Conforme já destacamos nas primeiras lições, o objetivo central dessa Epístola é da certeza ou segurança aos crentes da plena salvação em Deus (I J. 5.13).
Essa é uma meta também apropriada em nossos dias, moldados por tantas incertezas e inseguranças. Neste estudo, atentaremos para algumas seguranças que os crentes podem ter em Cristo, dentre elas destacamos: a vida eterna, a respostas às orações, e a de que pertencemos a Deus.
1. SEGURANÇA DE VIDA ETERNA
A I Epístola de João foi escrita para que os crentes tenham a segurança da vida eterna (I Jô. 5.13). A vida eterna, na perspectiva joanina, está no Filho, pois quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida (v. 11,12).
Não existe vida eterna distante dAquele que é a Vida (Jo. 6.40).
Tem a vida aqueles que crêem que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus (Jo. 20.31). Com essas palavras, João ressalta a segurança da salvação. Podemos, nos dias atuais, dizer que temos a vida eterna porque Deus amou o mundo de uma maneira tal que deu Seu Filho Unigênito para que todo aquele que crê nEle tenha a vida eterna (Jo. 3.16).
E a vida eterna é já uma realidade para aqueles que creram, ainda que somente se manifestará plenamente no ato da glorificação (I Jo. 3.2), quando o que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, quando a morte, definitivamente, for tragada na vitória (I co. 15.53,34), quando a trombeta soar e os que morreram em Cristo ressuscitarem e os vivos arrebatados para o encontro com o Senhor nos ares (I Ts. 4.13-17).
Essa é a viva esperança da igreja de Cristo (Tt. 1.2), cujo fundamento é a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos (I Pe. 5.3)
2. SEGURANÇA DAS ORAÇÕES RESPONDIDAS
Temos a segurança também de que Deus nos ouve, estamos certos que nossas petições são recebidas. Mas Ele não ouvirá porque determinamos sobre Ele o que queremos, muito pelo contrário, se fizermos a Sua vontade, Ele nos ouve (I Jo. 5.14).
Mas não apenas se fizermos Sua vontade, mas se for DA Sua vontade, e se O fizermos em nome de Jesus (Jo. 14.13,14) e se nEle permanecermos (Jo. 15.7,16; 16.24).
Ainda assim, o “tudo” que pedimos na oração precisa ser relativizado, pois nem “tudo” que pedimos receberemos, pois, conforme instrui Tiago, algumas vezes pedimos e não recebemos porque pedimos mal, para cumprir somente nossos deleites carnais. Deus, em Sua vontade soberanamente absoluta, não dá o que pedimos (Tg. 4.13).
Portanto, peçamos, cientes sempre que dependemos da vontade de Deus, pois o próprio Jesus assim o ensinou (Mt. 6.10), e conformados quanto a vontade de Deus, pois essa é sempre boa, perfeita e agradável (Rm. 12.1,2).
Na passagem de João, a vontade de Deus é que oremos pelos irmãos mais fracos, por aqueles que estão em situação de risco espiritual. Ao invés de falar mal deles, devemos agir com amor, intercedendo para que reencontrem o caminho da vida (I Jo. 5.17).
A menos que seja um pecado para morte, ou seja, uma indisposição para o arrependimento, uma atitude deliberada de apostasia contra Deus (Hb. 6.4-6; 10.26,27), a falta de reconhecimento da atuação de Deus, o pecado contra o Espírito Santo (Mt. 12.28-32) já que é Esse quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo. 16.8-10), devemos orar, e mais que isso, ajudar a fim de que o irmão mais fraco possa ter suas forças espirituais restabelecidas (Rm. 15.1; I Ts. 5.14).
3. SEGURANÇA DE QUE SOMOS DE DEUS
Temos a segurança de que somos de Deus porque nascemos de Deus (I Jo. 5.18), não mais temos parte com o mundo que jaz no Maligno (I Jo. 3.8-12; Jô. 8.44,47).
E porque estamos em Deus, o Maligno não nos toca, ou seja, não mais estamos sob o seu domínio. Lembremos que o diabo é o governador deste mundo tenebroso e cegou o entendimento das pessoas para não compreenderem a verdade do evangelho (Jo. 12.31; 14.30; 16.11; II Co. 4.4; Ef. 2.2; 6.12). Ainda que o mundo - o sistema satânico - esteja debaixo da atuação do Maligno (I Jo. 5.19), os crentes, mesmo no mundo - na terra - estão ocultos em Deus, para isso Jesus intercedeu (Jo. 17.15).
Isso não quer dizer que estamos imunes às tentações, muito pelo contrário, mas sabemos que podemos vencê-las pela fé em Cristo Jesus (I Jo. 5.4,5).
Tal percepção deve nos levar a uma vida fundamentada em Cristo como centro da existência, a O conhecermos não apenas biblicamente, mas também esperiencialmente (I Jo. 5.20; Jo. 14.9), crescendo no conhecimento dEle, como fez o cego que fora por Ele curado (Jo.9.11,17,33,36,38). Esse conhecimento deve nos direcionar a uma vida de adoração, em Espírito e em Verdade (Jo. 4.23,24).
Assim fazendo, estaremos guardados da idolatria, não apenas das imagens de madeira ou barro, mas das construções mentais equivocadas que venhamos a ter de Deus e que assim seja (I Jo. 5.21).
CONCLUSÃO
Chegamos ao final de mais um trimestre estudando, expositivamente, mais um livro da Sagrada Escritura. Ao longo das aulas tivemos a oportunidade de crescer espiritualmente no amor a Deus e ao próximo.
Deus aplique, pelo Seu Espírito, as verdades estudadas ao longo dessas preciosas lições. Que aprendamos, contra tudo e todos, a ter certeza, segurança que estamos em Deus, que nos fez filhos seus, por isso, podemos orar, chamando-O de Pai.
Nessa convicção, aguardamos, ansiosamente, a manifestação gloriosa de Sua presença, a realização plena da vida eterna que já desfrutamos, ainda que terá sua comletura quando viermos a ser quem realmente Ele determinou que fôssemos.
A Ele, e somente a Ele, seja toda a glória pelos séculos dos séculos.
BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. As epistolas de João. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
, J. R. W. I, II e III João: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1982.

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