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EXCELENCIA DO MINISTÉRIO

EXCELENCIA DO MINISTÉRIO


JEREMIAS – Esperança em Tempos de CriseLição 11 A Excelência do MinistérioPor PR Manoel B. M. Júnior

Texto Áureo: “Senhor, o meu coração não se elevou, nem os meus olhos se levantaram; não me exercito em grandes assuntos, nem em coisas muito elevadas para mim” (Sl 131.1).
Verdade Prática: Que a nossa única preocupação seja buscar a glória de Deus para a Sua Glória, porque Ele é o Senhor da glória!
Leitura Bíblica em casse: Jeremias 45.1 – 5 ARC.

INTRODUÇÃO

O ministério Bíblico é um dos mais excelentes dons que um cristão pode receber. A essência do ministério Bíblico é o serviço “diakonia”, este ministério nos leva obrigatoriamente a termos um espírito humilde e abnegado com relação à igreja, o próximo como também os perdidos. Ministrar na igreja constitui-se o maior dos privilégios. Nada poderia ser mais honroso ou ter maior significado eterno que servir ao nosso Senhor Jesus Cristo em sua igreja. Esse privilégio é também a responsabilidade mais pesada que alguém pode assumir. O cumprimento desse privilégio e o desencargo dessa responsabilidade exigem que a compreensão da igreja e de seus ministérios seja correta e de acordo com a palavra de Deus. Portanto, se alguém pensa que o ministério é um caminho de sucesso pessoal está completamente equivocado, pois o próprio termo já diz tudo “ministério, ministro, servo, servente.

Excelência, Ministério – analisando os termos etimologicamente.
Excelência: Sumo grau de bondade ou perfeição.

“Desde Sião, excelência de formosura, resplandece Deus”(Sl 50.2); “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2 Co 4.7). Subtende-se por estas passagens que a excelência não é do servo e sim do Senhor. O Senhor é aquele que dirige, levanta, vocaciona, unge e envia, o ministro é apenas o canal por onde a excelência de Deus é manifesta.

Excelente: Que é de qualidade superior.

“Porquanto espírito excelente, conhecimento e inteligência, interpretação de sonhos, declaração de enigmas e solução de casos difíceis se acharam neste Daniel, a quem o rei pusera o nome de Beltessazar; chame-se, pois, a Daniel, e ele dará a interpretação” (Dn 5.12). “Então, o mesmo Daniel se distinguiu destes presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em estabelecê-lo sobre todo o reino” (Dn 6.3). Aqui observamos que Deus nos capacita com um espírito excelente de qualidade superior para desempenharmos a sua obra de maneira sublime que glorifique ao Senhor Criador dos Céus e da terra.

Verbos Shãrat: “servir, ministrar”. B. Substantivos ‘ãbôdãh: “obra, obreiros, trabalho, serviço”. ‘ãbad: “servir, cultivar, escravizar, trabalhar”. C. paticípio Shãrat: “servo, servidor, ministro”. Josué 1.1 é um exemplo da ocorrência da palavra shãrat: “e sucedeu, depois da morte de Moisés”, servo [‘ebed] do SENHOR, que o SENHOR falou a Josué, filho de Num, servo [shãrat] de Moisés.

Serviço. Diakonia do grego. Esse mesmo que ministério; é usado acerca de (a) deveres domésticos, (b) o “ministério” religioso e espiritual: (1) o “ministério” apostólico (por exemplo), (2) o “serviço” dos crentes (por exemplo, “administração”; “o ministério”, não no sentido de função eclesiástica; coletivamente, o “serviço” de uma igreja local; “socorro”; “serviço”); o “serviço” de Paulo em favor dos santos pobres ; (3) o “ministério” do Espírito Santo no evangelho; (4) o “ministério”dos anjos “servir”); (5) o trabalho do evangelho em geral (por exemplo,“da justiça”; “da reconciliação”); (6) o “ministério” geral de um servo do Senhor em pregar e ensinar.

Servir. Diakoneõ “ministrar, auxiliar”, “prestar qualquer tipo de serviço”,

“Servir”, Douleuõ “servir como doulos”.

Servo. Doulos Adjetivo que significa “em escravidão”.

I. QUEM ERA BARUQUE

A Bíblia não nos fornece muita informação sobre a vida deste escriba, porém, a história pode nos fornecer alguns detalhes da vida de Baruque o escriba de Jeremias.

1. Pertencia à nobreza de Judá.

Baruque, o seu nome significa (bendito). Ele era filho de Nerias (Jr 36.4), e irmão de Seraias, camareiro-mor de Zedequias (Jr 51.59). Era servente fiel do profeta Jeremias (Jr 36.10).

2. Era um jovem culto e bem educado.

Sua sabedoria era demonstrada Escrevendo as profecias do seu senhor (Jr 36.4,32) e lendo-as para o povo (Jr 36.14,15). Ele agiu como testemunha na compra feita pelo profeta aprisionado da propriedade da família, em Ananote (Jr 32). Após o saque de Jerusalém, é dito que ele residiu com Jeremias em Maspata (Mispa, Josefo, Antiguidades x. 9.1).

Josefo também escreve que Baruque era da família nobre (como diz Baruque i. 1). Sua associação com Jeremias resultou no fato de seu nome ser ligado a certo número de livros apócrifos, notavelmente O Apocalipse de Baruque, obra essa de provável origem hebraica ou aramaica, e da qual sobrevivem versões Grega (segundo séc. d.C.) e Síria; O livro de Baruque, um livro deutero-canônico encontrado na LXX entre Jeremias e Lamentações, conhecido por diversas versões (latinas e gnósticas); O Resto das Obras de Baruque. A tradição judaica refere-se a Baruque como mestre de Esdras (Mid. Rabba sobre Ct 5.5).


II. A CORAGEM E O ZELO DE BARUQUE
O cronista Baruque demonstra sua coragem e zelo pelo serviço fiel prestado à Deus e ao profeta Jeremias.

1. Cuidava dos negócios particulares de Jeremias.
Baruque foi um auxiliar de nível superior e em todo o momento se mostrou fiel a Deus e ao profeta Jeremias. Deus ordenou ao profeta que fizesse um registro mais permanente das suas mensagens públicas a fim de assegurar o arrependimento do coração do povo (Jr 36.1-3). Em resposta a esta ordem divina, Jeremias obteve os serviços do seu auxiliar Baruque, que registrou as palavras ditadas pelo profeta (4-8). Uma vez que Jeremias estava impedido de falar em público, ordenou a Baruque que agisse em seu lugar.

2. Registrava fielmente as palavras de Jeremias.
“Da minha boca” (Jr 36.6) equivale, portanto, a "como minha boca". Em tudo isto, pretendia-se que Judá abandonasse os seus maus caminhos antes que se abatesse o castigo sobre ele. Note-se uma vez mais a natureza condicional da profecia. Jr-36.9.

3. Lia as palavras de Jeremias.

Em certo dia de festa solene, Baruque leu o rolo ante grande ajuntamento de povo, e podemos imaginar a consternação que a mensagem causou (Jr 36.9-10). Miquéias, que estava presente e ouviu a leitura de Baruque, deu um resumo da natureza ameaçadora da profecia de Jeremias para os príncipes de Judá (11-13). Ao ser interrogado, Baruque, que fora convocado a comparecer perante os príncipes com o rolo, respondeu que escrevera nele o que Jeremias lhe ditara (14-19).

III. A EXPECTATIVA DE BARUQUE É FRUSTRADA
Todo jovem que sente pulsar em si a chamada ministerial sempre carrega expectativas, anseios, desejo de superação ministerial etc. Mais nunca se pensa na possibilidade de ver os sonhos frustrados ou interrompidos, o que na maioria das vezes acontece com quem não se prepara para suportar a oposição, assim aconteceu com Baruque.

1. A frustração de Baruque.

Depois de ser interrogado o assunto é levado ao conhecimento do rei (Jr 36.20-26). Assim, no mesmo dia, o rolo parece ter sido lido três vezes na presença do povo, na presença dos príncipes e na presença do rei. É de supor, portanto, que não fosse muito extenso. Quando o caso foi relatado ao rei, este deve ter sentido que se tratava de um assunto de estado. Lidas algumas colunas, a sua ira foi imediata e, agindo contrariamente à intercessão dos príncipes, lançou o rolo ao fogo. Em seguida, o rei ordenou que o profeta e o seu escrivão fossem detidos, mas em vão o fez, pois o Senhor tinha-os escondido (Jr 36.26). Como você se sentiria em ver o seu sermão, esboço ou estudo que lhe custou dias de jejum e oração, lágrimas e estudo bíblico ser lançado no fogo? Todo o esforço de Baruque em registrar as palavras de Jeremias se transformaram em cinzas em questão de segundos.

2. A destruição de Jerusalém.

No meio da tristeza de Baruque, Deus apresenta sua própria tristeza. “Eis que o que edifiquei eu derribo e o que plantei eu arranco, e isso em toda a esta terra” (Jr 45.4). Foi um tempo de sofrimento para o próprio Deus, porque precisou humilhar disciplinar e julgar sua própria nação.

3. O tratamento recebido por Jeremias.

Os príncipes prenderam Jeremias e o lançaram em um calabouço (talvez uma cisterna, porque havia muitas delas na palestina), descendo-o com cordas. Não havia água na cisterna, mas muito lodo, e Jeremias atolou-se na lama. Os príncipes tinham a firme convicção de essa era a última vez que estavam vendo esse incômodo profeta. Diante dessa situação não podia Baruque pensar em ser o sucessor de Jeremias recebendo honras e aplausos do povo pelo contrario, ele teve que enfrentar fortes acusações.

4. As acusações contra Baruque.
A busca deles por um bode expiatório foi ridícula, mas, mesmo assim, eles tentaram: “Baruque, filho de Nerias, é que te incita contra nós, para nos entregar nas mãos dos Caldeus” (Jr 43.3). Quando os homens insignificantes decidem alguma coisa, todas as pérolas de sabedoria são incapazes de mudar essa decisão. Não há qualquer indicação de que Jeremias ou Baruque tenham tentado persuadi-los.

IV. SUCESSO OU EXCELÊNCIA?

Infelizmente em nossos dias ainda temos pessoas com o espírito de Geazi, pessoas que estão dispostas a fazer de tudo para conquistar riquezas e glórias, os aplausos da massa, a fama e o sucesso, porém, quando menos percebem estão no chão, caídos moral e espiritualmente! Deus nos guarde.

1. A efemeridade do sucesso.
As conquistas favoráveis, o bom êxito, as honras pessoais, o reconhecimento pelas faculdades intelectuais do homem e a prosperidade material pode levar o ministro a pensar que Deus está aprovando o seu ministério (Isto pode acontecer temos casos na Bíblia assim, porém, não é uma regra) isto pode levar o ser humano ao orgulho pessoal e a queda. Se Deus se esforçava por endireitar as coisas, Baruque deveria esquecer suas ambições pessoais e simplesmente adaptar-se ao quadro da vida, na condição de amanuense de Jeremias. Talvez ele embalasse idéias de ser, algum dia, um profeta. Talvez pensasse ter o poder de reverter a maré da história no tocante a Judá. As coisas iriam ruins e ficariam ainda piores. Baruque teria de retirar-se do caminho, sem tentar ser um escudo para Judá. Nenhum dia glorioso haveria de raiar enquanto a nação de Judá não fosse punida pela sua apostasia. Surgiria um novo dia dentre as cinzas, e não por meio da reforma de um povo apostata Jr 43.3, Baruque teve abandonar o seu desejo de grandeza e teve que aceitar a repreensão Divina e contentar-se com a posição de servo de Jeremias. A prática pastoral perdeu o sentido em alguns lugares do Brasil. A falta de comprometimento de alguns lideres quanto ao preparo e a separação de obreiros tem proporcionado a vulgarização do ministério eclesiástico. Homens e mulheres que não conhecem suas funções. Esta inércia tem produzido no seio da igreja maus e infiéis obreiros. Que tipo de obreiros a sua igreja tem? Que tipo de obreiro você é?
Os obreiros necessitam repensar sobre seu ministério e sair do cunho profissional para o vocacional. Qual é o requisito básico que um ministro de Deus deve ter? As qualificações são encontradas nas Escrituras (1Tm 3.8-13; At 6.1-6; Tt 1.5-9). Interessante notar que o nome pastor aparece uma única vez em Ef 4.11 como sendo dom ministérial e os apóstolos eram apenas servos de Cristo. Não sejamos como Elias que pensava estar só (1Rs 19.18), existem obreiros hoje que são fiéis ao Senhor, cumpridores de suas obrigações. Graças a Deus por isso!

2. A glória da excelência.
Baruque teve que entender que a excelência é superior ao sucesso. Porque a excelência exalta o todo poderoso de maneira tão sublime que, quando o ministro uma entende o propósito de sua chamada logo se dedicará em exaltar o nome do Senhor e não a sua própria exaltação. A excelência do ministério não está nos degraus ministeriais e sim na verticalidade com Deus e na horizontalidade com nossos semelhantes (Mc 12.29-31). A vida consagrada e condizente com a palavra de Deus não é para honrar-nos e sim a Cristo.

O obreiro deve ter em mente que:

a) seu ministério não é uma profissão
b) a igreja não é sua
c) ele prestará contas a Deus
d) ele é um despenseiro de Deus na igreja
e) ele é um exemplo para o povo (1Pe 1.7;2.12)

CONCLUSÃO
Todas as indicações apontam para o fato de que a partir dessa experiência Baruque percebeu a verdade em relação a si mesmo e a Deus. Aconteceu algo que teve um profundo significado espiritual para o escriba. Ele reconheceu que a busca pelo alto-promoção pessoal. Aconteceu algo que teve um profundo significado espiritual para Baruque. Depois de tudo isso continuará a apresentar fraquezas humanas, mas, o curso de sua vida estará para sempre se movendo em direção a glória de Deus, pois reconheceu o propósito da excelência ministerial.

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