CURSOS E PRODUTOS - ONLINE

Mostrando postagens com marcador Dominical. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Dominical. Mostrar todas as postagens

LIÇÃO Nº 11 - 14/03/2010 - "CARACTERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER

LIÇÃO 11 - DIA 14/03/2010

TÍTULO: “CARACTERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER”
TEXTO ÁUREO – II Cor 11:2
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Cor 10:12-16; 11:2-3, 4-5
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e.mail: geluew@yahoo.com.br



I – INTRODUÇÃO:

• A liderança exige seguidores de confiança. A fé, no bom juízo e visão do cabeça de uma organização, durará somente enquanto o líder estiver dando à seus seguidores razões para nele confiar. A confiança tem suas raízes no caráter. É por isso que o caráter é central na liderança efetiva e autêntica. Os líderes autênticos que apresentam os mais nobres traços de caráter não precisam se manter no poder por força bruta ou engano.

II - TRAÇOS DO CARÁTER NO QUE DIZ RESPEITO A UM LÍDER AUTÊNTICO:

• Inicialmente, vejamos os significados das palavras CARÁTER e COMPORTAMENTO:

• CARÁTER = DISTINTIVO; MARCA. Às vezes, é entendido como a própria personalidade, o conjunto das qualidades (boas ou más) de um indivíduo. Vejamos no caso do cristão (I Pe 2:11-17 cf Mt 5:16).

• COMPORTAMENTO – É o conjunto de ações que identifica o homem com a vontade de Deus e o faz ser reconhecido como uma pessoa que traz benefícios ao seu próximo (I Cor 10:31-33; Cl 3:12-17).

• Posto isto, meditemos em algumas das características de um autêntico líder:

(1) – SANTIDADE:

• Lv 11.44; 19.2 - O alicerce da santidade do líder está no caráter do Deus que ele está representando. Se a descrição "homem de Deus" falha em representar a pessoa em comando, a organização cristã que ele lidera se sentirá mais livre para andar nas trevas.

• Is 6:1-5 - É improvável que Isaías usara uma linguagem mais violenta, impura ou blasfema do que seus contemporâneos. Porém, um sentimento de culpa tomou conta dele no ambiente santo que enchera o templo. Deus preparou Isaías para liderar, fazendo-o completamente miserável diante de sua natureza pecaminosa.

• I Pe 2:12 - A santidade, do ponto de vista humano, coincide com boa reputação. A importância da boa reputação de um líder é algo de conhecimento geral. Confiança é algo tão crucial, especialmente na liderança, que uma reputação manchada criará sérios problemas. Os apóstolos alistaram uma boa reputação como a primeira exigência para aqueles que haveriam de ocupar a função de liderança - At 6.3 cf I Tm 3:2; Tt 1:6 cf At 20.17-35.

• O líder autêntico precisa ser sensível ao pecado que outros possivelmente consideram aceitável, posto que o comportamento não apropriado para um líder torna a nova natureza dos filhos da luz em uma farsa (Ef 5.8).

(2) - CHEIO DO ESPÍRITO SANTO:

• At 6:3 – Este foi o segundo traço de caráter que os apóstolos solicitaram dos líderes que cuidavam da distribuição diária.

• Há alguma controvérsia com relação ao significado dessa frase: "Cheio do Espírito Santo". Mas é razoavelmente claro que significa três coisas:

• (A) – O LÍDER TORNOU-SE CORAJOSO E VALENTE – At 2 cf 4:8, 31; 7:54-60 - Liderança e um "espírito de medo" não se casam; timidez em um líder não é um sinal saudável – II Tm 1.7.

• (B) – O LÍDER TORNOU-SE ZELOSO E COM PODER EVANGELÍSTICO – At 8:6-7 - Filipe proclamava o nome Cristo com unção; demônios eram expulsos e milagres de curas eram realizados.

• Atualmente, não precisamos exigir dos líderes que realizem milagres, mas que tenham zelo por Deus, que é evidência clara da presença do Espírito.

• (C) – O LÍDER NÃO ESTÁ SOZINHO; TEM UM “ASSISTENTE DIVINO” – At 8:26-31; 13:7-10 - Sem o Espírito, será que Filipe deixaria o ministério frutífero em Samaria e viajaria à Gaza para falar de Cristo a uma só pessoa?! Ou será que Paulo teria exercido a coragem e o entendimento de desafiar Elimas para que o procônsul cresse no Senhor? Permanece de importância máxima que o líder saiba a mente do Senhor, antes de tomar decisões que afetem sua vida e a de outras pessoas.

(3) – SABEDORIA:

• At 6:1 - Os apóstolos reconheceram a importância de manter o amor mútuo e a unidade na Igreja. Consequentemente, eles formaram a base para um segundo nível de liderança: a "diaconia”. A sabedoria é a chave virtuosa entre as qualidades que os sete homens precisavam.

• Sabedoria significa mais do que mera inteligência. Enquanto esta refere-se à habilidade de resolver problemas de forma correta pelo uso da razão e experiência, aquela refere-se à inteligência divina.

• Isso explica a descrição de "sabedoria” que Tiago chama de terrena e natural - Tg 3.15 - que produz um "sentimento faccioso", o qual normalmente cria "inveja amargurada”.

Tg 3.17 cf I Cor 1:19-25 - A sabedoria lá do alto, por outro lado,...

• (1) - é "pura”, livre de contaminação facciosa; 

(2) - produz paz, em vez de contenda e disputa; 

• (3) - é "gentil", ou seja, preocupada com o sentimento dos outros; 

• (4) - é "razoável", disposta a ceder e a negociar. 

•  (5) - é "plena de misericórdia", mostrando seu amor a outros. 

•  (6) - "Bons frutos" caracterizam o resultado dessa sabedoria em ação. 

Enfim, sabedoria significa prontidão e perseverança, além da ausência de hipocrisia. Onde a "sabedoria" é usada, ações generosas e boas serão certamente encontradas.

• Um líder autêntico certamente demonstrará a sabedoria lá do alto, concedida pelo Espírito Santo de Deus àqueles que a buscam para si.

(4) – FÉ:

• At 6:5 – A "fé" não é alistada entre as qualidades daqueles que cuidariam do fundo de distribuição das viúvas. Porém, Estêvão é descrito como um "homem cheio de fé".

• At 7 - A fé de Estêvão excedera na forma que interpretou a história da salvação de Israel. Cada evento é entendido à luz da intervenção e do soberano controle do Senhor sobre os eventos passados; ele pode ver a glória de Deus independentemente dos planos assassinos dos judeus . Ele também pode ver Jesus assentado à direita de Deus e ter certeza que derrotas na Terra são vitórias no Céu.

• II Cor 1:8-9 - Paulo também não interpreta os eventos recentes em sua vida como marcas dos golpes vencedores do diabo. O apóstolo via a realidade pela lente da fé.

• Hb 11:6 - Deus nunca pode agradar-se de um líder que exerce autoridade em Seu Reino que não seja um homem de fé.


(5) – AMOR:

• Lc 9:23-24 - O "salvar a vida” por meio de “perdê-la” por Cristo e pelos necessitados não é mais algo popular, embora seja o ponto central daquilo que Jesus exige de Seus seguidores. O amor é mais importante no Novo Testamento do que os dons espirituais ou o conhecimento – I Cor 8:1; 13.

• Uma liderança sem amor é como um corpo sem o coração: Morta e sem sentido; ela promove vaidade, em vez de maturidade cristã – II Cor 5.14.

(6) – SERVILISMO:

• At 6:2 - Lembremos que para liberar os apóstolos para exercerem somente o trabalho espiritual, direcionou-se a busca por homens para "servirem às mesas".

• Um termo que Paulo usa constantemente para descrever sua própria função é "diácono" (servo). Em suas cartas, nenhum de seus companheiros é chamado de profeta, professor ou pastor, muito menos, ancião ou bispo. 

I Cor 3.5, 9; 16:15-16; II Cor 6.1, 4 - As designações mais usadas são: "cooperador", "irmão", "servo" e "apóstolo". Paulo usa diáconos (servos) em próxima relação à "obreiros" e "ministros". Paulo usa o termo "ministro (servo)" para enfatizar essa atitude humilde (I Cor 4:1).  Desta forma, os obreiros e os ministros são aqueles que tem se dedicado ao serviço dos santos.

Ef 4:11-12 - Os dons de apostolado, profecia, evangelista, pastor e mestre são distribuídos para a promoção e o treinamento de cristãos para o trabalho do ministério. Isso significa que nenhuma função na Igreja deve ser exercida sem um "espírito de serventia".


Esse é o tipo de liderança que precisamos hoje mais do que nunca: Um líder-servidor!

III - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

• Apc 2:5 - Os efésios perderam seu primeiro amor devido à liderança defeituosa;

• Apc 3:1-3 - O estado moribundo da Igreja de Sardes foi a conseqüência da liderança pobre;

• Apc 3:13-20 - A condição morna da Igreja de Laodicéia foi o efeito natural de líderes orgulhosos e auto-suficientes que contagiaram a Igreja com o vírus mortal do mundanismo

• O caráter carnal da igreja de Corinto pode ser facilmente explicado pelo orgulho dos líderes da Igreja que substituíram Paulo, um servo humilde do Senhor. Seu exemplo e alertas foram insuficientes para implantar naquele lugar um espírito servil.

• Assim, nenhuma virtude bíblica deve ser premiada mais em um líder autêntico do que a vida santa, a sabedoria com discernimento, a plenitude do Espírito, o amor e um senso de servilidade equilibrado. Deus usa homens com esses perfis. Igrejas e organizações que notam que essas qualidades estão em falta em seu meio, necessitam clamar ao Senhor por avivamento.


FONTES DE CONSULTA:


• Kessler, Pr. Nemuel - “O que é liderança” – apostila
• Shedd, Russell Philip – “O líder que Deus usa: resgatando a liderança bíblica para a Igreja no novo milênio” - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova

CARACTERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER

Lição 11
CARACTERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER
Texto Áureo: II Co. 11.2 - Leitura Bíblica em Classe: II Co. 10.12-16; 11.2,3,5,6.

Pb. José Roberto A. Barbosa

Objetivo: Mostrar que uma liderança cristã autêntica é aquela que tem por objetivo maior servir a Deus e à sua Igreja.

INTRODUÇÃO
Muitos querem ocupar posição de liderança, mas não se dispõem a permanecer sob a direção divina. Na lição de hoje, estudaremos a respeito do valor da liderança cristã autêntica. Os falsos apóstolos dos tempos de Paulo eram também falsos líderes. Veremos que Paulo, na demonstração do seu amor e dedicação à igreja, sem interesses financeiros, é um exemplo de líder autêntico. Ao final, denunciaremos, a partir da epístola em foco, os falsos líderes que se aproveitam, como aqueles, da igreja do Senhor.

1. AINDA SOBRE OS FALSOS APÓSTOLOS
O evangelho de Jesus Cristo, para aqueles dados à mera racionalidade, não passa de loucura. Os falsos apóstolos queriam transformar o evangelho numa espécie de filosofia, um sistema racional, que fizesse sentido para os intelectuais. Em oposição a esses, Paulo pede aos irmãos que suportem mais sua loucura (II Co. 11.1). É nessa loucura que o Apóstolo demonstra seu zelo, não dele mesmo, mas de Deus, que o capacita a desejar apresentar a igreja como virgem pura ao esposo, a saber, Jesus Cristo (II Co. 11.2). Mas é preciso ter cuidado para que a igreja não seja enganada, com as falácias humanas e satânicas, com as quais Eva fora ludibriada (II Co. 11.3; Gn. 3.1-7,13). A mente cristã precisa estar alicerçada no evangelho de Cristo, para não ouvir outro evangelho, diferente daquele que os apóstolos pregaram (II Co. 11.4; Gl. 1.6-9). Tais evangelhos estão bastante em voga no tempo presente, haja vista as pregações e ensinamentos que enfatizam apenas a glória, e deixam de lado a crucificação de Cristo. Algumas igrejas evangélicas parecem ter vergonha da mensagem da cruz, Paulo, ao contrário, não se glória de outra revelação, senão esta, a de que Jesus morreu pelos pecadores. A esse respeito, ele não tinha motivo de se considerar inferior aos falsos apóstolos que pregavam doutrinas enganadoras entre os coríntios (II Co. 11.5). Isso porque o conhecimento de Paulo não advinha do raciocínio humano, mas do mistério de Deus revelado em Cristo (Cl. 1.26,27; Ef. 1.9; 3.1-6), os adversários de Paulo não tinham essa compreensão (II Co. 11.6; I Co. 1.2.10-13; At. 20.27).

2. A LIDERANÇA APOSTÓLICA DE PAULO
Como líder, Paulo tomou a decisão de viver humildemente, fez questão de não se tornar fardo financeiro para os crentes de Corinto. Em At. 18.1-4 está escrito que o Apóstolo trabalhava como fazedor de tendas, a fim de prover seu sustento. Para os gregos, os trabalhos manuais eram tidos como desonrosos. Enquanto isso, preferiam pagar aos seus pensadores para expressarem sua falsa retórica. Mas Paulo optou por anunciar o evangelho de Cristo gratuitamente, em condição de humilhação, para a exaltação do coríntios, pois seu interesse não era financeiro (II Co. 11.7,8). O Apóstolo não quis ser pesado a ninguém, por isso, chegou mesmo a passar por privações. Isso não quer dizer que Paulo nunca tenha recebido sustento financeiro das igrejas, na verdade, os filipenses ajudaram-no, contribuindo com seu sustento (Fp. 1.5; 4.10,14-18). Quando escreveu aos filipenses, ele se encontrava preso, por isso, estava inviabilizado de trabalhar. O ensinamento claro, nessa passagem, é que Paulo evitava se transformar em peso para os irmãos. Contraditoriamente, líderes de algumas igrejas evangélicas, especialmente os da Teologia da Ganância, e adeptos dos movimentos pós-pentecostais (que nada têm de neo-pentecostais), exploram o rebanho de Deus, a fim de satisfazerem suas vaidades pessoais. Paulo pregava por obrigação, e, por opção pessoal, por essa razão, preferia não receber sustento financeiro das igrejas (I Co. 9.15-18; II Co. 11.10-12). Ainda que essa era uma possibilidade aceitável, haja vista que o próprio Paulo defendeu a legitimidade do obreiro receber sustento (I Co. 9.3-14). Diante do contexto coríntio, para não ser confundido com os falsos apóstolos, Paulo preferiu não agir como aqueles obreiros fraudulentos, os quais, aparentavam ser apóstolos de Cristo. Esses, como Satanás, se transforma em anjo de luz, e, tal como este, terão o mesmo fim (II Co. 11.13-15; Rm. 2.6,8,9).

3. DENÚNCIA CONTRA OS FALSOS LÍDERES
Em sua denúncia contra os falsos lideres, Paulo pede aos irmãos, ironicamente, que “um pouco mais” o suportem, ainda que, para alguns, ele seja considerado insensato, isto é, louco. Mas, se assim for, o Apóstolo não tem receios de ser tachado desse modo, pois, de fato, os seguidores de Cristo somente podem se gloriar dessa loucura (II Co. 11.16,17). Os oponentes de Paulo se gloriavam de suas credenciais, do seu poder e prestígio. Para ele, tudo isso não passava de insensatez, ainda que, para defender-se perante os coríntios, precisou faz-lo (II Co. 11.18). Com essa afirmação, Paulo esta preparando os crentes coríntios para ouvirem seus testemunhos pessoais a respeito das suas credenciais apostólicas (II Co. 11.19). Ele considera uma pena ter de tomar essa atitude, pois era assim que os falsos apóstolos faziam a fim de escravizarem os irmãos. Os crentes coríntios toleravam, de bom grado, a opressão de tais que, metaforicamente, devoravam e esbofeteavam os irmãos, e que, além de tudo, chamavam Paulo de fraco por não agir do mesmo modo (II Co. 11.20,21). Em resposta a tudo isso, Paulo inicia uma “conversa insensata”, a fim de continuar sua defesa. Apresenta, para seus opositores, algumas das suas credenciais: como eles, também era hebreu (Fp. 3.5), descendente de Abraão Rm. 9.4,5; Gl. 3.6-18) e ministro de Cristo (At. 9.16), e reconhece que, para fazer essas declarações, está agindo como louco (II Co. 11.21-23; I Co. 1.11-16; 3.4-9, 21-22; 4.1). Nessa mesma linha, destaca: seus muitos trabalhos, prisões, açoites, perigos de mortes (II Co. 11.24,25; At. 16.19-40; At. 14.19), passando por inúmeras tribulações, especialmente as perseguições dos falsos irmãos, que se opunham ao evangelho (II Co. 11.26,27; Gl. 2.4). Além dessas circunstâncias adversas, pesava ainda sobre o Paulo a preocupação com todas as igrejas, isto é, o Apóstolo, em contraponto com os falsos líderes, se dispõe a sofrer pelos irmãos, e, a esse respeito, fala a verdade (II Co. 11.28-33), detalhando, historicamente, o que aconteceu em At. 9.23-25.

CONCLUSÃO
Para se defender das acusações dos falsos mestres, Paulo, como líder sincero do Senhor, apresenta suas credenciais. Ele considera que esse tipo de argumento, necessário nesse momento, não passa de insensatez, por essa razão, revela insatisfação no detalhamento de suas experiências apostólicas. Isso, porém, não deva ser tomado como regra, pois, para o Apóstolo, o orgulho e a auto-exaltação para nada servem, senão para a exposição da vaidade pessoal. O líder comprometido com o evangelho de Cristo se porta com amor perante as ovelhas, sabe que não é um mero administrador de uma empresa, mas um pastor do rebanho, do qual prestará contas ao Senhor (At. 20.17-38).

BIBLIOGRAFIA
HORTON, S. I e II Coríntios. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
KRUSE, C. II Coríntios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1999.

O PRINCÍPIO BÍBLICO DA GENEROSIDA

Texto Áureo: II Co. 9.7 - Leitura Bíblica em Classe: II Co. 8.1-5; 9,6,7,10,11.
Pb. José Roberto A. Barbosa

Objetivo: Destacar a importância da generosidade enquanto princípio que deve ser manifestado pelo cristão na graça de Deus.

INTRODUÇÃO
Após fazer as pazes com os crentes de Corinto, Paulo sente-se a vontade para tratar de um assunto espiritual: a contribuição cristã. A questão do dinheiro não é um assunto menos espiritual para o cristão. Por isso, deve ser tratado com sabedoria, principalmente com respaldo bíblico. Na aula de hoje estudaremos a respeito da iniciativa de Paulo quanto a coleta para os pobres. Em seguida, veremos que a generosidade deva ser uma prática do cristão. Ao final, apontaremos alguns princípios que orientam a coleta das ofertas na igreja.

1. A COLETA CRISTÃ PARA OS POBRES
As igrejas gentílicas, atingidas por grande privação durante o império de Cláudio (41 a 54 d. C.), carecia da assistência das igrejas. A igreja de Antioquia deu o exemplo inicial, enviando ajuda pelas mãos de Paulo e Barnabé (At. 11.27-30). Paulo deu continuidade a campanha de arrecadação na Galácia, mostrando preocupação com os pobres (Gl. 2.10). A igreja de Corinto também demonstrou interesse na participação dessa coleta (I Co. 16.1-4). O Apóstolo aproveita a solicitude dos irmãos de Corinto e os direciona para que demonstrem generosidade aos irmãos necessitados (II Co. 8.1-7). A princípio, destaca a generosidade das igrejas da Macedônica como um resultado da graça de Deus em suas vidas (Rm. 5.6-8; Fp. 2.4-11; Cl. 3.12,13; I Jo. 4.7-12). Aquela igreja, ainda que fosse pobre, superabundou em grande riqueza da sua generosidade (II Co. 8.1,2). A grandeza do ato generoso desses irmãos se revelou na disposição em contribuir para além de suas posses, voluntariamente. Eles agiram assim porque entendiam que mais bem-aventurado é dar que receber (At. 20.35). O princípio da contribuição, segundo relata Paulo em II Co. 8.5, esta na disposição de antes de entregar a oferta, entregar-se a si mesmo, assumindo a vontade de Deus. Diante da disposição generosa dos crentes, Paulo instrui Tito para que esse complete a obra da coleta que ele havia iniciado (II Co. 5.6). Como os crentes dos tempos antigos, a graça de Deus derramada em nossos corações em Cristo também deva nos constranger a exercitar a generosidade. Faz-se necessário romper com o paradigma moderno de tirar vantagem em tudo. O cristão precisa aprender a viver com desprendimento. Abençoado não é aquele que retém mais, mas o que entrega com alegria e liberalidade (II Co. 9.7).

2. A GENEROSIDADE CRISTÃ
A igreja de Corinto era imperfeita, mas Paulo não deixa de reconhecer a abundância da fé, do amor e do cuidado daqueles irmãos. Eles eram excelentes na palavra e no conhecimento (I Co. 1.4-7), mas é principalmente na fé e no amor que se destacavam (II Co. 8.7). A demonstração dessa fé e amor é revelada no interesse dos irmãos coríntios em participar da coleta em prol dos pobres da igreja. O amor genuíno não fica apenas em palavras, mas é expresso em atos (Lc. 19.1-10; I Jo. 3.16-18). A preocupação com a pobreza dos irmãos se fundamenta no fato de que Jesus também foi pobre (Lc. 2.7; Lc. 2.24; Lv. 12.6-8); Lc. 9.58). Não podemos esquecer que a pobreza de Cristo nos tornou ricos. A riqueza do cristão tem uma dimensão escatológica, pois o dinheiro, na revelação do evangelho, não deve ser entesourado e pode causar a ruína do crente (Mt. 6.19-24). Na teologia do Antigo Testamento há espaço para uma crença no acúmulo de riqueza, mas não no Novo Testamento, que motiva o ser humano à generosidade (At. 20.35). Essa é uma direção divina para o cristão que, diferentemente do Israel do Antigo Testamento, não vive pelo que ver, mas pela fé no Deus da providência, e que nos dá o pão nosso de cada de dia (II Co. 5.7; Mt. 6.11). Para que o dinheiro não se torne um Deus, é preciso agir, não depois, mas agora, contribuindo com os mais necessitados (II Co. 8.10,11). O evangelho de cristo não exige que doemos mais do que temos, e orienta para que sejamos cautelosos em relação àqueles que querem tirar proveito do evangelho, antes que contribuamos de acordo com as possibilidades (II Co. 8.12). Existem casos extremos de fé, destacados por Jesus, em relação à oferta da viúva, que deu todo seu sustento (Lc. 21.2,3), mas essa é uma atitude individual, que partiu do íntimo do coração, não foi forçada ou constrangida. A mensagem de Paulo nesse texto difere da de algumas “pregações” que visam tirar dos irmãos mais do que eles podem dar. Determinadas igrejas evangélicas incitam os crentes a dar o que não têm, mas a igreja amadurecida na palavra instrui os irmãos que contribuam com os dízimos (Mt. 23.23) e ofertas, princípio que leva em consideração a proporcionalidade (II Co. 8.13-15; I Co. 16.2).

3. INSTRUÇOES PARA A COLETA DA OFERTAS
Do mesmo modo que Deus motivou Tito para levantar as ofertas em Corinto pelos irmãos necessitados, nos dias atuais, o mesmo Senhor, através da Palavra e do Seu Espírito, direciona pessoas para se sensibilizarem com a causa dos pobres (II Co. 8.16). Essas pessoas agem com o coração voluntarioso, são desprendidas de interesses materiais, ajudam graciosamente, não porque pretendam tirar alguma vantagem, seja financeira ou eleitoreira (II Co. 8.17). Esses irmãos precisam ter o aval da igreja a fim de atuarem no ministério da coleta, a fim de que o dinheiro não seja desviado, resultando em escândalo para o evangelho. A igreja precisa ser cuidadosa quando se trata da coleta, todo esforço deva ser empreendido para dar transparência e evitar falatórios infundados (II Co. 8.18,19). Devemos lembrar que Paulo tinha opositores que queriam tirar vantagem de qualquer brecha no seu ministério para acusá-lo de ilicitude. Por esse motivo, o Apóstolo demonstra cuidado na administração da oferta a fim de evitar críticas. Ele instrui os irmãos para que ajam com honestidade, não só perante os homens, mas, principalmente, perante o Senhor (II Co. 8.20,21). A coleta não estava na direção de apenas uma pessoa, por isso Paulo envia, com Tito, dois irmãos zelosos para auxilia-lo (II Co. 8.22,23). Depois de credenciá-los e recomendá-los para a tarefa, orienta os irmãos coríntios para que demonstrem amor pelos pobres, referindo-se, certamente, à contribuição generosa que fariam perante eles (II Co. 8.24).

CONCLUSÃO
A prática da generosidade cristã deve ser cultivada na igreja cristã. Para tanto, é preciso que haja desprendimento, que a cultura mundana do acúmulo, denominada, em algumas ingrejas, de "bençãos", seja reavaliada. Alguns cristãos se acostumaram de tal modo com a riqueza, que denominam aos que nada têm de amaldiçoados. Bem-aventurados não são aqueles que têm muito, mas os que estão dispostos a doar do que têm. Para ilustrar, contramos a estória de um mendigo que passou na porta de um espírita, um católico e um evangélico. Cada um deles tinha apenas um pão: o espírita refletiu a respeito do desprendimento para o aperfeiçoamento espiritual e doou todo o pão, preferiu ficar com fome; o católico, na dúvida a respeito da salvação pela fé ou pelas obras, dividiu o pão ao meio, cada um comeu a metade; e o evangélico, pensou, bem sou salvo pela graça, por meio da fé, não das obras, resolveu comer o pão sozinho e se prontificou a orar pelo mendigo. O cristão, de fato, é salvo pela graça, por meio da fé, não das obras, mas porque é salvo, deva praticar boas obras (Ef. 2.8-10).

BIBLIOGRAFIA
KRUSE, C. II Coríntios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1999.
HORTON, S. I e II Coríntios. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

Lição 07 - PAULO, UM MODELO DE LÍDER-SERVIDOR

PAULO, UM MODELO DE LÍDER-SERVIDOR
Texto Áureo: II Co. 6.1 - Leitura Bíblica em Classe: II Co. 6.1-10.
Pb. José Roberto A. Barbosa
http://www.subsidioebd.blogspot.com/

Objetivo: Mostrar que o ministério consiste, fundamentalmente, na proclamação da obra expiatória do Senhor Jesus Cristo.

INTRODUÇÃO
Alguns líderes precisam aprender a lição de Jesus quando lavou os pés dos seus discípulos (Jo. 13.5-14). Paulo também nos dá o exemplo de líder-servidor, que se dispõe ao sacrifício pelos irmãos da igreja e não se assenhora sobre eles. Na aula de hoje aprenderemos a respeito do exercício da liderança para servir. No início da aula reforçaremos a importância do exercício da reconciliação dentro da igreja. Em seguida, atentaremos para o perfil do líder-servidor. Por fim, destacaremos algumas instruções de Paulo aos crentes de Corinto, necessárias à igreja atual.

1. AINDA SOBRE A RECONCILIAÇÃO
Por causa da reconciliação efetuada por intermédio do sacrifício vicário de Cristo, os obreiros são, agora, cooperadores com Ele (II Co. 5.20), podem exortar os cristãos para que não recebam a graça de Deus em vão. Os leitores coríntios de Paulo, bem como a igreja do Senhor hoje, não podem se afastar da mensagem da graça divina, abraçando falsos ensinamentos, doutrinas contrárias à salvação bíblica (Ef. 2,8-10; II Co. 6.1; Gl. 2.21). A mensagem da salvação divina é oportuna, e sobrepõe-se a todo e qualquer pensamento humano (II Co. 6.2; Hb. 3.12-15). O apóstolo, conforme já defendera anteriormente, tem a consciência tranqüila perante Deus e os homens, pois não deu motivo de escândalo aos crentes de Corinto. Portou-se com paciência, mesmo em meio às aflições, privações, angústias, açoites, prisões e tumultos (II Co. 6.3,4). Paulo ressalta sua sinceridade, longanimidade e bondade no Espírito (II Co. 6.5), destacando o caráter sofredor do ministro de Deus (Mt. 10.24; At. 20.19).

2. AS ADVERSIDADES DO LÍDER-SERVO
Uma das marcas do ministério de Paulo é a sinceridade, demonstrada em longanimidade e bondade, no Espírito Santo. Ele não fazia uso de máscaras, pois seu amor não era fingido, estava fundamentado na palavra da verdade e no poder de Deus (I Co. 2.5; II Co. 6.6,7). As armas de Paulo, isto é, seus argumentos, não eram humanos, não estavam alicerçados em sofismas (II Co. 10.3-5), pois o Apóstolo levava cativo todo pensamento a Cristo (II Co. 10.5). O evangelho de Cristo é loucura para aqueles que se baseiam nos argumentos racionais, e não na obediência por meio da fé (At. 19.8,9). A armadura de Deus, e não os artifício mundanos, deva ser a indumentária do cristão, que serve tanto para o ataque quanto para a defesa (Ef. 6.10-20). Com tais armas, o cristão, diante dos acusadores, pode agir com firmeza, e dar bom testemunho de sua sinceridade na fé em Cristo. Mesmo diante das adversidades, o servo de Deus não se abate, pois é capaz de alegrar-se, mesmo em meio a tristeza, de ser enriquecido, mesmo na pobreza (II Co. 6.8,10). Diante das ameaças de morte, Paulo continuava vivo, e mais, trabalhava incessantemente para não dar lugar aos falatórios torpes, não tirava vantagem financeira dos irmãos de coríntios, não demonstrava interesse em enriquecimento material, pois já fora enriquecido em Cristo (Ef. 1.3). Ele alegrava-se tanto nas tristezas quanto nos sofrimentos, pois, apesar de tudo, e em todas as coisas, era mais que vencedor (Rm. 8.37). Como líder-servidor, Paulo agia com amor, e não tinha vergonha de verbalizar esse amor pelos coríntios (II Co. 6.11). Mais do que dizer, o Apóstolo também demonstrava esse amor, expressando sua disposição de perdoar (II Co. 6.12) e orienta os coríntios para que façam o mesmo em amor (II Co. 6.13). O líder que está disposto a servir não guarda mágua dos seus liderando, tem plena disposição para perdoar, submete-se em amor. O líder que se fundamenta apenas na autoridade não pode demonstrar amor. Quando o poder se sobrepõe à liderança, não há oportunidade para a manifestação do amor.

3. EXORTAÇÕES DE UM LÍDER-SERVIDOR
O coração de Paulo está aberto para viver em plena reconciliação com os crentes coríntios. O Apóstolo dos Gentios não impõe limites para receber o perdão dos crentes, mas esses, como alguns crentes das igrejas atuais, preferem construir muros ao invés de pontes (II Co. 6.11,12). Ele apela para que os crentes, denominados de filhos em II Co. 6.13, para que abram seus corações, deixem de ficar carrancudos, entreguem-se ao afeto já experimentado pelo Apóstolo. Em seguida, passa a dar algumas instruções para a santificação da igreja, dentre elas destacamos: que não se ponham em jugo desigual com os incrédulos (II Co. 6.14-16), seja através de casamentos mistos (I Co. 7.39) ou de práticas religiosas pagãs (I Co. 10.14-22). Os crentes devem lembrar que são santuários do Deus Vivo, portanto, devem glorificar a Deus no corpo (I Co. 6.19,20; II Co. 6.16) que é a habitação de Deus (II Co. 7.17,18). A igreja, como templo do Deus vivo, deva manifestar a Sua presença (Ef. 2.22). Essa revelação motiva os crentes a viverem como filhos de Deus, em obediência. Para tanto, a separação é condição necessária, a fim de que não haja contaminação com as coisas impuras. A igreja de Cristo está no mundo, mas não é do mundo. No dia-a-dia, o crente pode, e deve, conviver com as pessoas descrentes, mas não pode ter participação em suas práticas pecaminosas (Jo. 17.14-17).

CONCLUSÃO
Nas próximas lições estudaremos um pouco mais sobre a santificação do crente. Esse tópico final é apenas uma preparação para o que vem em seguida. Adiantamos que, para viver em santificação, é preciso investir no relacionamento com Deus. O hino 77 da Harpa Cristo nos lembra dessa verdade: “Queres, neste mundo, ser um vencedor? Queres tu cantar nas lutas e na dor? Queres ser alegre, qual bom lutador? Guarda o contato com teu Salvador!”

BIBLIOGRAFIA
KRUSE, C. II Coríntios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1999.
HORTON, S. I e II Coríntios. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

COMENTE


Caro Leitor,

Caso queira, na parte final de cada um dos Estudos, você tem a liberdade de fazer seu comentário. É só clicar na palavra "comentários" e digitar o seu. Que Deus continue abençoando sua vida, em nome de Jesus.

O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO

O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO
Texto Áureo: II Co. 5.18 - Leitura Bíblica em Classe: II Co. 5.14,15,17-21


Objetivo: Mostrar que o ministério consiste, fundamentalmente, na proclamação da obra expiatória do Senhor Jesus Cristo.

INTRODUÇÃO
Na lição de hoje estudaremos sobre o ministério da reconciliação em Cristo Jesus. Inicialmente, meditaremos a respeito da habitação celestial dos crentes. Em seguida, sobre a atuação do amor de Cristo que nos constrange e nos transforma. Ao final, trataremos a respeito do ministério da reconciliação propriamente dito, concretizado na obra expiatória do Senhor Jesus Cristo.

1. A HABITAÇÃO CELESTIAL DOS CRENTES
Nossa leve e momentânea tribulação não pode ser comparada com a glória que em nós haverá de ser revelada. Paulo tem essa certeza porque sabe que quando essa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, receberá, da parte de Deus, um edifício, casa não feita por mãos humanas, perenes, mas eternas, nos céus (II Co. 5.1; Jo. 2.21,22). Em Rm. 8.18-24 o Apóstolo reafirma essa verdade, dizendo que os crentes terão, no futuro, a redenção do corpo, o edifício prometido para os que crêem. Enquanto estamos neste corpo, gememos, na expectativa da redenção, quando seremos revestidos da nova habilitação celestial (II Co. 5.2). Ainda que as adversidades nos causem opressão, podemos ter a convicção de que Deus cumprirá o que prometeu, a vida eterna (Jo. 3.16). A concretização plena dessa vida se dará por ocasião da ressurreição. Os gregos menosprezavam o corpo, mas Paulo, com base na revelação cristã, ensina que essa é uma realidade (I Co. 15.53,54). Quando isso acontecer, receberemos, de Cristo, um corpo de glória (Fp. 3.2), incorruptível (I Co. 15.42-49). A transformação do corpo será repentina, momento em que seremos revestidos de uma roupagem de glória (II Co. 5.3,4). Esse evento se dará por ocasião da volta de Cristo para arrebatar a Sua igreja (I Ts. 4.13-18). Por causa dessa promessa, podemos viver na bendita esperança, e sempre ter bom ânimo, mas esse fundamento não está no que vemos, mas na fé, na convicção da Palavra de Deus, pois a fé vem pelo ouvir (Rm. 10.17; II Co. 5.5; Hb. 11.1). O Espírito Santo é penhor, o pagamento antecipado, que garante Sua propriedade sobre nós, de sorte que agora temos plena confiança (II Co. 5.7,8). Por amor a obra de Deus Paulo prefere ficar no corpo, mas reconhece que partir e estar com Cristo é incomparavelmente melhor (II Co. 5.6; Fp. 1.23). Quer na vida ou na morte, o Apóstolo decidiu agradar ao Senhor e fazer disso o objetivo da sua vida (II Co. 5.9), pois chegará o dia no qual todos comparecerão perante o tribunal de Cristo (Rm. 14.10). Naquele dia cada um receberá segundo o bem ou o mal que tiverem feito por meio do corpo, em tal ocasião os ministérios serão julgados pelo Senhor (II Co. 5.10).

2. O AMOR DE CRISTO NOS CONTRANGE
Por isso, com base no temor do Senhor, Paulo persuade aos homens para que reconheçam a integridade do seu ministério (II Co. 5.11). Essa persuasão é feita com bastante sutileza, pois o Apóstolo espera que os crentes de coríntios respondam às acusações dos ofensores (II Co. 5.12). Diferentemente desses, Paulo não se gloria na aparência e não depende de artifícios externos para causar convencimento. Mais importante que tais exterioridades é o estado espiritual do coração, esse sim é mais relevante para Deus. Mas tal opção pode ser percebida, para aqueles que valorizam o exterior, como loucura (Mc. 3.21; At. 26.22-25). Mesmo assim, essa é uma loucura necessária, pois aprouve a Deus salvar os pecadores pela loucura da pregação da cruz de Cristo (II Co. 5.13). É o amor de Cristo que o constrange para que esse dedique a sua vida a Ele, com zelo e fidelidade (II Co. 5.14; Rm. 5.5; Jo. 3.16). Com base nessa verdade, o Apóstolo admite que, por causa da morte de Cristo, os que vivem não mais podem viver para si, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou (II Co. 5.15; Gl. 2.20; 6.14). A partir desse fundamento, Paulo não se eximiu da responsabilidade de buscar a reconciliação com os irmãos de coríntios. O amor do Apóstolo pela obra de Cristo o conduziu a tomar iniciativa em prol da comunhão. Ele, porém, não pode se gloriar disso, pois não age segundo a opinião humana, mas segundo o espírito (Fp. 3.4-8; II Co. 5.16). Como resultado dessa comunhão, do crente com Cristo, e entre os próprios crentes, um novo relacionamento é construído, de modo que os que estão em Cristo são novas criaturas, as coisas velhas ficaram para trás, tudo se fez novo (II Co. 5.17; Rm. 8.21; I Co. 6.9-11; Rm. 8.19-23).

3. O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO
Essa novidade de vida tem início com Deus, que nos reconciliou consigo mesmo. A iniciativa é do Senhor que executa a reconciliação por meio do sacrifício vicário de Cristo, que soluciona o problema da ira de Deus, revelada desde os céus contra toda iniqüidade humana (II Co. 5.18; Rm. 1.18; 5.9-11). Deus estava com Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões (II Co. 5.19). Em Rm. 4.8, tratando do mesmo tema, Paulo cita Sl. 32.2, dizendo: “bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniqüidade”. Esse “todos”, no versículo 19, é um recurso estilístico, pois Paulo, em outra passagens, deixa implícito que os pecados dos incrédulos lhes serão imputados (Rm. 1.18-32; 2.5-11; Ef. 5.3-6; Cl. 3.5-6). Agora, reconciliados com Deus em Cristo, somos embaixadores em nome de Cristo, isto é, emissários de Deus em prol da reconciliação dos pecadores. Por esse motivo, rogamos a esses que se reconciliem com Deus (II Co. 5.20). O fundamento da reconciliação é a Pessoa de Cristo, que não conheceu pecado, mas se fez pecado por nós (Jô. 8.46; I Co. 5.21; Hb. 4.15; I Pe. 1.19; 2.22). Nele fomos feitos justiça de Deus, pois Jesus morreu em nosso lugar, portanto, a nós não mais é imputado pecado (Rm. 3.21-26; Fp. 3.7-9). Jesus se tornou maldição por nós (Dt. 21.23; Gl. 3.13), pagando inteiramente o preço da redenção (Cl. 2.14).

CONCLUSÃODeus estava em Cristo reconciliando o mundo (II Co. 5.19). Essa é uma das mais sublimes mensagens bíblicas. A obra de Cristo na cruz do calvário é a manifestação do supremo amor de Deus (Jo. 3.16). O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo (Rm. 3.13; 6.23). Essa verdade nos impulsiona a cantar: “Rude cruz se erigiu, dela o dia fugiu, como emblema de vergonha e dor; mas contemplo esta cruz, porque nela Jesus, deu a vida por mim, pecador. Sim, eu amo a mensagem da cruz, te morrer eu a vou proclamar; levarei eu também minha cruz, te por uma cora trocar” (HP. 291).

BIBLIOGRAFIA
KRUSE, C. II Coríntios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1999.
HORTON, S. I e II Coríntios. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO

Lição 03
A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO
Texto Áureo: II Co. 2.14 - Leitura Bíblica em Classe: II Co. 1.12-14,21,22; 2.4,14-17.


Objetivo: Mostrar que a glória do ministério cristão está na simplicidade e sinceridade com que se prega o evangelho e na salvação e edificação dos fiéis.

INTRODUÇÃO
Apesar dos descalabros evangélicos que tentam ofuscar o brilho do ministério cristão, esse, uma vez desenvolvido em conformidade com a Palavra de Deus, continua sendo glorioso. Paulo escreveu a Timóteo, jovem pastor de Éfeso, ressaltando a sublimidade do ministério (I Tm. 3.1). O Apóstolo dos gentios é um grande exemplo de alguém que desenvolveu o ministério cristão com a dignidade e a sinceridade que lhe é devida. Na lição de hoje refletiremos a respeito do seu ministério apostólico, suas atitudes perante a igreja, bem como sua resposta aos falsificadores da mensagem evangélica.

1. O MINISTÉRIO APÓSTÓLICO DE PAULO
Paulo ressalta a glória do seu ministério apostólico apelando para o testemunho da sua consciência (II Co. 1.12). O Apóstolo dos gentios é cônscio do desenvolvimento das tarefas para as quais o Senhor lhe capacitou (Rm. 15.17-19). É evidente que a consciência de Paulo estava tranqüila porque esse conhecia e observava a Palavra de Deus. A consciência humana não é infalível como defendiam os gregos e romanos, pois essa precisa estar respaldada pela Palavra de Deus (I Co. 4.2-5). Mas deixar de atentar para a consciência significa incorrer no risco de perder-se espiritualmente (I Tm. 1.19). Os obreiros de Deus que atuam com a consciência fundamentada na Palavra são motivos de glória (II Tm. 2.16,16). Os que seguem as diretrizes da Palavra se alegrarão na eternidade ao verem o fruto do seu trabalho (Fp. 4.1; I Ts. 2.19). Como Paulo, podemos nos gloriar na obra do Senhor, contanto que isso não seja feito com orgulho ou auto-exaltação, mas com o coração comprometido com a igreja e com a causa do evangelho de Cristo (II Co. 10.17; I Co. 15.10). Paulo, diferentemente de alguns obreiros dos dias atuais, fundamentou seu ministério não em palavras de persuasão humana, mas na simplicidade, no escândalo e loucura da mensagem da cruz de Cristo (I Co. 2.1-5). Por esse motivo, sua consciência sossegava na certeza de estar cumprindo a meta para a qual o Senhor o separara. A meta de Paulo não era obter a aprovação dos outros, antes viver em sinceridade – eilikrineia em grego – termo que, literalmente, diz respeito a algo que é capaz de suportar a luz do sol e pode ser mirado com o sol brilhando através dele. O objetivo primordial do obreiro de Deus não é alcançar popularidade, mas pregar e viver a Palavra de Deus (II Tm. 2.15; 4.12).

2. A ATITUDE DE PAULO PERANTE A IGREJA
Os acusadores de Paulo diziam que ele não agia com leviandade e que não eram íntegros em suas palavras (II Co. 1.17,18). Essa acusação deu-se por causa da mudança de planos do apóstolo em relação à viagem pretendida. Eles pretendiam denegrir a imagem do Apóstolo, criticando-o por seguir a sabedoria humana, agindo segundo a carne (II Co. 1.12) e por ignorar a vontade de Deus (II Co. 1.17). Paulo responde aos críticos afirmando que resolveu mudar os planos da viagem – de Corinto para a Macedônia para da Macedônia para Corinto – por reconhecer uma necessidade premente naquela igreja. Com essa atitude ele pretende mostrar-se sensível às carências das igrejas e que a mudança de percurso revelava diligência na resolução de uma causa urgente. Com essa viagem os coríntios seriam beneficiados, esse seria um segundo benefício (II Co. 1.15), haja vista que o primeiro teria sido o período de dezoito meses em que esteve entre eles (At. 18.11) e os havia ganhado para o Senhor, tornando-se pai espiritual deles (I Co. 4.15). Ainda no intuito de defender-se da acusação de leviandade, Paulo faz referência à fidelidade de Deus. E, do mesmo modo, diz que suas palavras são verdadeiras, sinceras e coerentes (Mt. 5.37). Com essas palavras o Apóstolo argumenta em favor da sua sinceridade, e principalmente, das motivações corretas, fundamentadas no amor a Cristo e a Igreja para a glória de Deus (II Co. 1.19,20).

3. CONTRA OS FALSIFICADORES DA PALAVRA
Os falsificadores da Palavra eram aqueles que transformavam o evangelho de Cristo numa mercadoria a ser vendida. Em nossos dias nos deparamos com exemplos dessa mesma natureza, falsos obreiros que pregam um evangelho adulterado, descompromissado com a Palavra de Deus. Como não há compromisso com a Verdade, pregam aquilo que as pessoas desejam ouvir, não o que precisam ouvir (II Tm. 4.3). Tais profissionais utilizam estratégias de marketing com vistas à autopromoção. Igrejas incautas, por não se voltarem à Palavra, são fontes de lucro fácil para esses negociantes do evangelho de Cristo (II Co. 4.2; 11.20). Há até os que vendem pacotes para eventos evangélicos e têm a audácia de cobrar de acordo com a quantidade dos “milagres” que serão realizados. Cobram quantias vultosas para ir às igrejas, exploram os irmãos pobres a fim de satisfazer suas vaidades e para suplantar seus complexos de inferioridade. Investem exageradamente na aparência pessoal, usam gravatas importadas com custos vultosos, ternos luxuosos e sapatos com preços exorbitantes, tudo isso para causar impacto nos ouvintes. Paulo, diferentemente de tais falsificadores, não estava mercadejando a Palavra de Deus, não pretendia transformar o evangelho em um produto (II Co. 2.17a). O Apóstolo estava comprometido com a mensagem do evangelho, sabendo que essa procedia não de homens, mas de Deus (II Co. 2.17b). Também não fazia uso de malabarismos e subterfúgios para ludibriar as pessoas. Como Pedro, sabia que não importava agradar os homens e não agradar a Deus (At. 5.29). Por esse motivo pautava seu ministério na sinceridade, falava com honestidade aos seus ouvintes, fundamentava seu ensinamento não na ganância, mas na sinceridade a Deus.

CONCLUSÃO
Duas palavras resumem o ministério de Paulo e servem de critério para os obreiros de Deus: simplicidade e sinceridade. O Apóstolo não vivia de ostentações, não buscava glória própria, não camuflava a Palavra a fim de obter lucro e aprovação humana. A expansão do evangelho era a sua motivação central, mas sabia que essa somente seria alcançada caso estivesse de acordo com os parâmetros divinos. Quando o obreiro se encontra no centro da vontade de Deus, ele pode dormir com a consciência tranqüila. Mais que isso, tem autoridade espiritual para se opor aos falsificadores da Palavra que distorcem o evangelho de Cristo a fim de ludibriar o povo de Deus (II Co. 4.2).

BIBLIOGRAFIA
KRUSE, C. II Coríntios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1999.
LOPES, H. D. II Coríntios. São Paulo: Hagnos, 2008.

Pb. José Roberto A. Barbosa
www.subsidioebd.blogspot.com

LIÇÃO Nº 03 - 17/01/2010 - "A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO"

LIÇÃO Nº 03 - 17/01/2010 - "A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO"

TÍTULO: “A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO”
TEXTO ÁUREO – II Cor 2:14
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Cor 1:12-14, 21-22; 2:4, 14-17

I – INTRODUÇÃO:

• Se Satanás não puder derrotar a Igreja, tentará ingressar nela por meio das falsas doutrinas; em isso acontecendo, a ameaça mortal será devastadora e virá de dentro da própria Casa do Senhor. Logo, da mesma forma que o Apóstolo Paulo, devemos nos preocupar em combater os falsos ensinadores e falsificadores da Palavra de Deus, que estão dentro da Casa do Senhor.


II - A DOUTRINA DE BALAÃO:

• BALAÃO, O PROFETA MERCENÁRIO...:

- (1) - Tinha contatos diretos com Deus - Nm 22:9, 20; 23:5, 16; 24:2;
- (2) - Era famoso e possuía carisma - Nm 22:5-6;
- (3) - Praticava encantamentos e agouros - Nm 22:7; 24:1; e
- (4) - Era habituado ao pecado e à avareza - II Pe 2:13-15;

• Nm 23:12, 16; 25:1; 31:16; Apc 2:12-17 - Por dinheiro, arrumou uma maneira de fazer o povo escolhido do Senhor pecar; além de abençoar, revelou a senha do pecado, mostrando aos midianitas como derrotar Israel. Ou seja, de um lado, abençoou; do outro, deu conselhos de indução ao pecado.

• Logo, proferir palavras divinas e bíblicas não é sinal de espiritualidade. Ter trejeitos de profeta não implica em compromisso automático com Deus. Há muitos que se apresentam como porta-vozes do Senhor, sem terem vida exemplar. De um lado, são santos; do outro, profanos (Lv 10:8-11; Ez 22:26).

• A doutrina de Balaão refere-se a mestres e pregadores corruptos que levam as congregações à transigência fatal com a imoralidade, o mundanismo e as falsas ideologias; tudo por amor à promoção pessoal ou vantagem financeira.

• A doutrina de Balaão é o compromisso com o mundo. É a mistura das coisas santas com as profanas. É ter um pé na Igreja e outro no mundo. Com semelhante ensino, esse grupo de Pérgamo ameaçava destruir a Igreja. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Um pequeno foco de pecado prejudica todo o corpo. O mal, pois, precisa ser eliminado.

• Observemos abaixo alguns detalhes bíblicos:

• (1) - II Pe 2:15 - “CAMINHO DE BALAÃO” - comercialização do dom profético ou, de maneira mais geral, o dinheiro e outras vantagens materiais exageradas, adquiridos mediante a comercialização da religião;
• (2) - Jd 11 – “ERRO DE BALAÃO” - consiste na suposição de que Deus deve amaldiçoar o Seu povo, quando este pratica o que é errado. No entanto, Deus julga, mas não amaldiçoa os que são Seus - Hb 12:5; e
• (3) - Apc 2:14 – “DOUTRINA DE BALAÃO” - é a corrupção de pessoas piedosas, levando-as a abandonarem sua atitude de santidade e a se degradarem na imoralidade e no mundanismo. Vemos, assim, que é possível corromper àqueles que não podem ser amaldiçoados (Nm 22:5, 22:5; 31:15-16)


III – A DOUTRINA DOS NICOLAÍTAS:

• Apc 2:15 - Jesus aponta outro pecado oculto. Havia um segundo grupo ensinando falsas doutrinas - os nicolaítas.
• A tradição conta que Nicolau foi um dos primeiros líderes da Igreja. Mas apostatando, começou a ensinar que o crente pode viver como quiser. Seu objetivo: achar um meio termo entre a vida cristã e os costumes da sociedade greco-romana.
• Na realidade, os nicolaítas combinavam os ideais cristãos com a imoralidade e a idolatria. O resultado era uma heresia devastadora que ameaçava a existência da Igreja. Eles pervertiam a graça de Deus. Ensinavam que nenhuma lei moral de Jesus está vinculada ao cristão atual. Reafirmando a idolatria de Balaão, encorajavam os crentes a envolverem-se com todo tipo de perversão, podiam viver da maneira que bem entendessem, pois a graça cobre todas as coisas. Não há conseqüência para o pecado.
- Em resumo, a doutrina de Balaão em conjunto com a dos Nicolaítas ensina o seguinte:
• “BUSCAI PRIMEIRO O REINO DESTE MUNDO E AS COISAS ESPIRITUAIS VOS SERÃO ACRESCENTADAS”.

IV - JEZABEL, A MULHER QUE SE DIZIA PROFETISA:

- I Rs 16:21; 19:1-3; 21:1-15; Apc 2:18-29 - JEZABEL representa a idolatria e a perseguição aos santos; Tiatira tolerava o pecado, a iniqüidade e o ensino antibíblico.

- O marido de Jezabel era um presbítero ou diácono, ou ainda um proeminente homem de negócios. De qualquer forma, era ela quem dirigia a Igreja. Como agente do poder, puxava as cordas nos bastidores. Usando sua influência como profetisa, desviava a muitos. Ela levava os incautos a se prostituírem e a comerem os sacrifícios da idolatria.
- Sarcasticamente, Jesus diz que ela se autodenominava profetisa. Ela mesma se intitulara porta-voz de Deus. Mas nem todo aquele que declara falar sobre Deus, fala por Deus. Através de seus ensinamentos, Jezabel encorajava aos seus seguidores a abraçarem a imoralidade e a idolatria.
- Na Igreja, alguns costumam tolerar tais falsos ensinos por indiferença, medo de confronto, amizade pessoal ou pelo desejo de harmonia, autopromoção ou dinheiro. Deus excluirá tal Igreja, porque Ele condena o pecado da transigência com o erro e percebe a bem camuflada e oculta deterioração na Sua casa; Ele revela coisas ocultas (Hb 4:13).
- A Igreja não pode tolerar tais práticas. Precisamos desembainhar a espada de dois fios e removê-las do meio do arraial dos santos. A Bíblia não mudou e Deus também não (Ex 20:14; I Cor 6:16; I Ts 4:3; Hb 13:4; Ef 5:3)

V – FINALIDADES DO DOM DE MESTRE:

• Mestre é o ministro que recebe de Deus o dom de ensinar. Aqueles que possuem este importante dom devem dedicar-se em fazê-lo com diligência, não esquecendo que os dons espirituais, não obstante a sua procedência divina, dependem também do cuidado e do zelo de quem o recebe (Rm 12:6-8; I Cor 12:28; Ef 4:11 cf I Cor 14:12; I Tm 4:14; II Tm 1:6). Vejamos, pois, algumas finalidades deste honrado dom:

• (1) - PREVENIR CONTRA A TENTAÇÃO E O PECADO – A sã doutrina não é apenas remédio curativo; é, antes, preventivo. A falta de mestre é a causa da instabilidade das Igrejas. Onde a doutrina é ministrada com segurança, há crentes sempre firmes e fiéis (Sl 119:9, 11 cf Ed 8:1-3, 8-9).
• (2) - CORRIGIR ATITUDES E COSTUMES ERRADOS – Tg 1:21; Ef 5:25-26 – A palavra de Deus ensinada com habilidade do Espírito Santo fertiliza e vivifica a vida espiritual do rebanho e cria nos corações ódio ao pecado e desejo de santidade.
• (3) - PRODUZIR CONVICÇÕES FORTES – (II Tm 4:1-5) Crentes sem convicção são como árvores sem raízes. Igrejas sem mestres da parte de Deus são edifícios sem alicerces. A falta de convicção gera a incerteza da vida futura e abre caminho para toda sorte de fracassos morais e espirituais (I Rs 18:21).
• (4) - PREPARAR PARA O SERVIÇO CRISTÃO – (II Tm 3:16-17) – Felizes são os crentes que têm oportunidade de aprender com um mestre da parte de Deus. A resposta a isso pode ser encontrada nos insucessos de muitas Igrejas que desconhecem e desprezam o dom de mestre. Tais Igrejas produzem poucos obreiros e estes com pouco preparo espiritual.

VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

• I Pe 4:17 - As doutrinas de Balaão, Nicolau e Jezabel tiveram efeito devastador sobre a Igreja. Basta uma gota de veneno para contaminar toda a botija. Mas não devemos esquecer que o julgamento há de começar pela casa de Deus. Ser tolerantes com tais doutrinas, faz da Igreja cúmplice daqueles três personagens e seus falsos ensinamentos.
• A Igreja de Cristo precisa expulsar o pecado, para que Jesus não a expulse de Sua presença. Se ela não disciplinar seus membros, o Senhor far-lhe-á guerra com a espada de dois gumes, lutará contra qualquer Igreja que tolerar a imoralidade e a idolatria. A mensagem é clara: Idolatria e imoralidade não serão toleradas, pois a Igreja de Cristo FOI, É e SEMPRE SERÁ SANTA!


FONTES DE CONSULTA:
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e.mail: geluew@yahoo.com.br
• Títulos e Dons do Ministério Cristão – CPAD – Estêvam Ângelo de Souza
• Lições Bíblicas – CPAD – 2º trimestre de 1994 – comentarista: Estêvam Ângelo de Souza
• Revista Maturidade Cristã - CPAD - 1º Trimestre de 1986 - Raimundo F. de Oliveira
• Revista Lições Bíblicas - CPAD - 1º Trimestre de 1997 - Elienai Cabral
• Bíblia Vida Nova
• Números - O Exército de Israel e o Serviço dos Levitas - Editora Árvore da Vida - Dong Yu Lan

DAVI NA CORTE REAL - VIVENDO COM SABEDORIA

Leitura Bíblica: I Samuel 16.18; 18.2-5, 13,14

Lição 3 - 18/10/2009

Texto Bíblico: I Samuel 18.5 E saía Davi aonde quer que Saul o enviasse e conduzia-se com prudência, e Saul o pôs sobre os homens de guerra; e era aceito aos olhos de todo o povo, e até aos olhos dos servos de Saul.

VIVER COM SABEDORIA LEVA A GRANDES CONQUISTAS

1. A SABEDORIA DE AGIR COM PRUDÊNCIA

* Precisamos ser reconhecidos em nosso convívio - I Sm 16.18a Então respondeu um dos moços, e disse: Eis que tenho visto a um filho de Jessé, o belemita,

* Precisamos ter referências dos nossos talentos - I Sm 16.18b que sabe tocar e é valente e vigoroso, e homem de guerra,

* Precisamos ter testemunho da nossa conduta - I Sm 16.18c e prudente em palavras, e de gentil presença; o SENHOR é com ele.

2. A SABEDORIA DE AGIR COM INTEGRIDADE

* Quem é integro sabe conquistar promessas - I Sm 18.2 E Saul naquele dia o tomou, e não lhe permitiu que voltasse para casa de seu pai.

* Quem é integro sabe conquistar amizades - I Sm 18.3 E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma.

* Quem é integro sabe conquistar confiança - I Sm 18.4 E Jônatas se despojou da capa que trazia sobre si, e a deu a Davi, como também as suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto.

3. A SABEDORIA DE AGIR COM HUMILDADE

* Com humidade somos observados com respeito - I Sm 18.5 E saía Davi aonde quer que Saul o enviasse e conduzia-se com prudência, e Saul o pôs sobre os homens de guerra; e era aceito aos olhos de todo o povo, e até aos olhos dos servos de Saul.

* Com humildade somos exaltados diante do inimigo - I Sm 18.13 Por isso Saul o desviou de si, e o pôs por capitão de mil; e saía e entrava diante do povo.

* Com humildade temos a certeza da proteção divina - I Sm 18.14 E Davi se conduzia com prudência em todos os seus caminhos, e o SENHOR era com ele.
Pr Adilson Guilhermel

O SISTEMA DE VIVER DO MUNDO – I João 2.15-19; João 15.18-19

Lição 6 – 09/08/2009 Texto Bíblico: Romanos 12.2 E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. AMAR O MUNDO É DESPREZAR A ALMA 1. O MUNDO NADA IRA ACRESCENTAR EM NOSSAS VIDAS · É impossível a coexistência entre a luz e as trevas – I João 2.15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Efésios 2:2 Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. · Os caminhos do mundo só dão prazeres enganosos – I João 2.16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. Mateus 7:13 Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; · As virtudes divinas oferecem as promessas eternas – I João 2.17 E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. Mateus 7:21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. 2. A RENOVAÇÃO DA MENTE ALCANÇA VALORES MAIORES · Não se deixe enganar pelos falsos profetas – I João 2.18 Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora. 2 Coríntios 11:14 E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. · Não se deixe enganar com os falsos cristãos – I João 2.19 Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós. Gálatas 2:4 E isto por causa dos falsos irmãos que se intrometeram, e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade, que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão; · Não se deixe abater pelas perseguições- João 15.18 Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. João 16:33 Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. 3. O MAIOR PRAZER DA ALMA É FAZER A VONTADE DIVINA · Entenda que não mais pertencemos a este mundo – João 15.19a Se vós fósseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, – Filipenses 3:20 Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, · Entenda que devemos estar separados do mundo – João 15.19b mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, – João 15:16 Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda. · Entenda que podemos superar toda força contrária – João 15.19c por isso é que o mundo vos odeia. Lucas 10.19 Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.

Obs: o esboço é elaborado pelo texto bíblico da lição Pr Adilson Guilhermel

Lição 04 - Pré Adolescentes

Isso é algo que devemos considerar. A salvação é de graça. Mas o discipulado tem um alto preço. Zaqueu (v. 1-10) não só confirmou que a fé em Jesus pode trazer nova vida como revelou o preço do discipulado. Qual foi preço da decisão de ser discípulo de Jesus? TUDO! A vida de Zaqueu fora construída em torno do dinheiro. Seus propósitos e sua identidade estavam fundamentados na importância da riqueza e do sucesso material. Mas de repente apareceu Jesus e lhe trouxe vida. E Zaqueu correspondeu. Ele fez uma escolha. Doou metade de tudo que possuía aos pobres e restituiu quatro vezes o que cobrara injustamente. O âmago de sua personalidade, os valores que davam direção à sua vida foram subitamente mudados. O ser humano tornou-se para ele mais importante que o dinheiro. A honestidade tornou-se mais importante que o lucro. Zaqueu se havia tornado um homem novo e diferente! Esse é custo do discipulado para você e para mim. Quais são os seus valores? Sobre que sua vida está construída Qual sua identidade? Um empresário bem-sucedido? Um líder social? Uma personalidade popular? Qual o preço do discipulado para você, já que o que é importante para você não é importante para Deus? Entregaria algo que signifique muito para você em troca do que é importante para ele? Isso não significa que você necessariamente deixe de ser bem-sucedido, bonito ou popular. O que muda é que essas coisas não serão mais importantes. Você será uma pessoa diferente. O discipulado tem seu preço. Essa seção de Lucas levanta a pergunta: “Quanto custa?”. Que tópico importante para explorar em classe! Zaqueu (Lc 19.1-10). Para esse homem, decisão significava rejeição aos antigos valores sobre os quais sua vida estava alicerçada e o compromisso com os valores divinos. Jamais cometa o erro de pensar que somos discípulos simplesmente porque concordamos com que a Bíblia diz ou porque freqüentamos a igreja. O discípulo vai além do mero acordo, concentrando-se em uma ação definida. Ele compromete-se a fazer. Ser discípulo significa escolher o que é importante para Cristo, bem como para nós também. Comentem!!! Fonte Copilado do Comentário Bíblico do Professor - CPAD

Imortalidade

Imortalidade Grego: αθανασια [athanasia] (Substantivo feminino). Vocábulo composto de α [a] "sem" e θανατος [thanatos] "morte": Imortalidade. αθανασια [athanasia] aparece 3 vezes no NT: (1) 1 Coríntios 15: 53 "Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade". - αθανασιαν [athanasian] Acus. sing. (2) 1 Coríntios 15: 54 "E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada, foi a morte pela vitória". - αθανασιαν [athanasian] Acus. sing. (3) 1 Timóteo 6: 16 "o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno. Amém!" - αθανασιαν [athanasian] Acus. sing.
Espanhol Inglês

AMOR, A VIRTUDE SUPREMA

AMOR, A VIRTUDE SUPREMA Texto Áureo: Rm. 5.5 - Leitura Bíblica em Classe: I Co. 13.1-13
Objetivo: Mostrar que o amor de Deus em nós não é um dom, mas o fruto do Espírito expresso na vida do verdadeiro cristão. INTRODUÇÃO A igreja de Corinto, conforme estudamos na primeira lição deste trimestre, era bastante fervorosa, isto é, tinha muitos dons. Por outro lado, era carente de espiritualidade, pois lhe faltava a demonstração do fruto do Espírito. Nessa última lição do trimestre, estudaremos, com base em I Co. 13, o amor, esse que é o fundamento do fruto do Espírito, o qual também tem primazia na lista das virtudes espirituais apresentadas por Paulo em Gl. 5.22. 1. AMOR, SIGNIFICADOS E DEFINIÇÕES No grego do Novo Testamento, a palavra amor é “ágape”, cujo significado primário vem do amor puro e verdadeiro de Deus em relação ao Seu Filho (Jo.17.26), ao seu povo (Gl. 6.10) e à humanidade perdida que se rebelou contra Deus (Jo. 3.16; Rm. 5.8). A Bíblia declara que a natureza de Deus é o amor (I Jo. 4.8,16). Em Hb. 12.6, sabemos que, mesmo debaixo da correção divina, somos alvo do Seu amor. O amor a Deus é o fundamento da obediência (Jo. 14.21). O fruto do Espírito, conforme aponta Paulo em Gl. 5.22, é o amor e é na manifestação desse amor sacrificial que o mundo vê Cristo é nós (II Co. 5.14). Ainda no grego, diferentemente do português, existem verbos distintos para descrever os diferentes tipos de amores. O verbo “agapao” tem em Deus sua demonstração máxima, na verdade, o próprio Deus é amor (I JO. 4.9-10). Por isso, esse Deus age com amor em relação ao homem perdido (Jo. 3.16; I Jo. 3.1,16). Em resposta ao amor de Deus, o homem deve também amá-lo, bem como ao próximo (Mc. 12.30-33; Mt. 19.19; 22.39; Mc. 12.31; Rm. 13.8; I Jô. 3.11,23), especialmente aos domésticos na fé (Gl. 5.6; I Jô. 2.10). Os inimigos também entram na lista daqueles que devem ser amados por aqueles que foram alcançados pelo amor de Deus (Mt. 5.44; Lc. 6.35). O verbo “phileo” é usado para descrever a afeição nos relacionamentos pessoais, mais próximo do sentido de “amizade” (Jo. 11.3, 36; Tt. 3.15) Uma das passagens mais conhecidas do Novo Testamento, por fazer a distinção entre os verbos “phileo” e “ágape” e se encontra em Jo. 21.15-27, quando Cristo pergunta a Pedro se esse O ama. 2. A EXCELÊNCIA DO AMOR CRISTÃO EM I CO. 13 No capítulo 13, Paulo faz um parêntese na discussão a respeito dos dons espirituais a fim de tratar sobre o amor cristão e coloca esse como um caminho mais excelente. A intenção do apóstolo é mostrar aos crentes de Corinto, que supervalorizavam os dons espirituais, a importância de equilibrar o uso dos dons com a frutificação espiritual demonstrada em amor. A melhor linguagem do céu ou da terra, sem amor, é apenas barulho (v. 1), por isso, quem tem um dom espiritual, não pode se arvorar como se fosse melhor do que os outros e isso, com certeza, estava acontecendo na igreja daquela cidade. Por ser paciente, o amor tem uma capacidade inerente para suportar, ao invés de querer afirmar-se, o amor busca, prioritariamente, dar-se (v. 4). O amor não imputa o mal ao outro, sequer o leva em conta, não abriga ressentimentos pelas ofensas (v. 5). Alegra-se com a verdade, na verdade do evangelho (Jo. 5.56), que está em Jesus (v. 6).Tudo suporta, não fraqueja, não se deixa vencer em todas as dificuldades (v. 7). Os dons espirituais acabarão, no fim, quando Deus tiver cumprido o Seu plano (v. 9,10), mas o amor. A fé é importante, bem como a esperança, mas nada supera o amor (v. 13). 3. A SUPREMACIA DO AMOR CRISTÃO O amor cristão é superior aos dons tanto pela qualidade quanto pela perenidade. Os dons cessarão, são apenas para esta vida, estarão disponíveis até Jesus voltar, o amor, no entanto, transcende ao tempo, é eterno. Por esse motivo, a prática dos dons espirituais na igreja não compensam a falta de amor. Os dons espirituais sem amor para nada servem. O amor cristão tem algumas características que não podem ser desprezadas: 1) é paciente e benigno – tem uma capacidade infinita para suportar as adversidades; 2) não se aborrece com o sucesso dos outros, não se ufana como um balão cheio de vento, mas sem conteúdo; não é egoísta, não busca apenas seus interesses; 3) não se ressente do mal – está sempre disposta a pensar o melhor das outras pessoas e não lhes imputa o mal; 4) tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta – significa que você abre mão de um direito que tem a favor do seu irmão, pois o amor perdoa e esquece a ofensa do outro. CONCLUSÃO O Amor é eterno. O temo grego é “piptei” e significa literalmente que ele não “falha” ou “entra em colapso”. O amor jamais cede às pressões, tem o poder de ultrapassar o tempo, alcançar a eternidade. É no amor que começamos a conhecer a eternidade de Deus. Quando amamos, estamos desfrutando já o que ainda está reservado para nós na eternidade. O amor é a caminho para a maturidade, é o cumprimento da lei, é o maior de todos os mandamentos, é a apologética contundente. Uma igreja sem amor está adoecida e precisa urgentemente de ser curada por Aquele que é Amor e que levou esse amor ao extremo sacrificando-se pelos pecadores. Ele nos amou de uma maneira tal que enviou Seu Filho em sacrifício pelos pecados (Jo. 3.16), nós, em resposta a esse amor, devemos também amar os irmãos e nos sacrificar-nos por eles (I Jô. 3.16), mas esse é um assunto que aprofundaremos no próximo trimestre. BIBLIOGRAFIA LOPES, H. D. I Coríntios. São Paulo: Hagnos, 2008. MORRIS, L. I Coríntios: Introdução e comentário. São Paulo:

AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DO APÓSTOLO PAULO

AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DO APÓSTOLO PAULO

1. Gaza Filipe pregou a respeito de Cristo e batizou um eunuco etíope em seu caminho para Gaza (Atos 8:26–39). 2. Jerusalém Ver o mapa para os eventos em Jerusalém. 3. Jope Pedro recebeu a visão de que Deus concede o dom do arrependimento aos gentios (Atos 10; 11:5–18). Pedro levanta Tabita dos mortos (Atos 9:36–42). 4. Samaria Filipe ministrou em Samaria (Atos 8:5–13), e Pedro e João posteriormente ensinaram aqui (Atos 8:14–25). Depois de terem concedido o dom do Espírito Santo, Simão, o mágico, tentou comprar esse dom deles (Atos 8:9–24). 5. Cesaréia Neste local, depois que um anjo ministrou a um centurião chamado Cornélius, Pedro permitiu o mesmo que fosse batizado (Atos 10). Aqui Paulo defendeu-se perante Agripa (Atos 25–26; ver também JS—H 1:24–25). 6. Damasco Jesus apareceu a Saulo (Atos 9:1–7). Depois que Ananias restaurou a visão de Saulo, este foi batizado e iniciou seu ministério (Atos 9:10–27). 7. Antioquia (na Síria) Local onde os discípulos foram chamados de cristãos pela primeira vez (Atos 11:26). Ágabo profetizou fome (Atos 11:27–28). Grande desavença surgiu na Antioquia no que dizia respeito à circuncisão (Atos 14:26–28; 15:1–9). Na Antioquia Paulo iniciou sua segunda viagem missionária com Silas, Barnabé, e Jucas Barsabás (Atos 15:22, 30, 35). 8. Tarso Cidade onde Paulo nasceu; Paulo foi enviado para cá pelos líderes da Igreja para proteger sua vida (Atos 9:29–30). 9. Chipre Depois de terem sido perseguidos, alguns santos fugiram para essa ilha (Atos 11:19). Paulo viajou por Chipre em sua primeira viagem missionária (Atos 13:4–5), como fizeram Barnabé e Marcos posteriormente (Atos 15:39). 10. Pafos Paulo amaldiçoou um mágico nesse local (Atos 13:6–11). 11. Derbe Paulo e Barnabé pregaram o evangelho nessa cidade (Atos 14:6–7, 20–21). 12. Listra Quando Paulo curou o paralítico, ele e Barnabé foram recebidos como deuses. Paulo foi apedrejado nessa cidade e dado como morto, mas reviveu e continuou a pregar (Atos 14:6–21). Lar de Timóteo (Atos 16:1–3). 13. Icônio Em sua primeira missão, Paulo e Barnabé pregaram aqui e foram ameaçados de serem apedrejados (Atos 13:51–14:7). 14. Laodicéia e Colossos Laodicéia é um dos ramos da Igreja que Paulo visitou e do qual recebeu cartas (Col. 4:16). É também uma das sete cidades relacionadas no livro de Apocalipse (as outras são Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia; ver Apoc. 1:11). Colossos está a 18 quilômetros a leste de Laodicéia. Paulo escreveu aos santos que viviam aqui. 15. Antioquia (da Pisídia) Em sua primeira missão, Paulo e Barnabé ensinaram aos judeus que Cristo veio da semente de Davi. Paulo ofereceu o evangelho a Israel e depois aos gentios. Paulo e Barnabé foram perseguidos e expulsos (Atos 13:14–50). 16. Mileto Enquanto estava aqui, em sua terceira missão, Paulo advertiu os élderes da Igreja de que “lobos cruéis” entrariam no rebanho (Atos 20:29–31). 17. Patmos João era um prisioneiro nessa ilha quando recebeu as visões atualmente contidas no livro de Apocalipse (Apoc. 1:9). 18. Éfeso Apolo pregou aqui com poder (Atos 18:24–28). Paulo, em sua terceira missão, ensinou em Éfeso durante dois anos, convertendo muitas pessoas (Atos 19:10, 18). Aqui ele conferiu o dom do Espírito Santo pela imposição das mãos (Atos 19:1–7) e realizou muitos milagres, inclusive expulsar espíritos malignos (Atos 19:8–21). Aqui os adoradores de Diana levantaram um alvoroço contra Paulo (Atos 19:22–41). Parte do livro de Apocalipse foi dirigido à Igreja em Éfeso (Apoc. 1:11). 19. Trôade Enquanto Paulo estava aqui, em sua segunda viagem missionária, teve uma visão de um homem na Macedônia, pedindo ajuda (Atos 16:9–12). Enquanto estava aqui, em sua terceira missão, Paulo levantou Êutico dos mortos (Atos 20:6–12). 20. Filipos Paulo, Silas e Timóteo converteram uma mulher chamada Lídia , expulsaram um espírito maligno e foram açoitados (Atos 16:11–23). Eles receberam ajuda divina para escapar da prisão (Atos 16:23–26). 21. Atenas Paulo, enquanto em sua segunda missão para Atenas, pregou na Colina de Ares (Areópago) sobre “o deus desconhecido” (Atos 17:22–34). 22. Corinto Paulo foi para Corinto em sua segunda missão, e lá ficou com Áqüila e Priscila. Aqui ele pregou e batizou muitas pessoas (Atos 18:1–18). De Corinto, Paulo escreveu sua epístola aos romanos. 23. Tessalônica Paulo pregou aqui durante sua segunda viagem missionária. Seu grupo missionário partiu para Beréia, depois que os judeus ameaçaram sua segurança (Atos 17:1–10). 24. Peréia Paulo, Silas e Timóteo encontraram almas nobres para ensinar durante a segunda viagem missionária de Paulo. Os judeus de Tessalônica os seguiram e perseguiram (Atos 17:10–13). 25. Macedônia Paulo ensinou aqui durante suas segunda e terceira viagens (Atos 16:9–40; 19:21). Paulo elogiou a generosidade dos santos macedônios, que fizeram uma coleta para ele e para os santos pobres de Jerusalém (Rom. 15:26; II Cor. 8:1–5; 11:9). 26. Malta O navio de Paulo naufragou nessa ilha a caminho de Roma (Atos 26:32; 27:1, 41–44). A mordida de uma serpente não lhe causou dano e ele curou muitos que estavam doentes em Malta (Atos 28:1–9). 27. Roma Paulo pregou aqui durante dois anos em prisão domiciliar (Atos 28:16–31). Ele também escreveu epístolas, ou cartas, aos efésios, filipenses, e colossenses e a Timóteo e Filemom enquanto estava aprisionado em Roma. Pedro escreveu sua primeira epístola da “Babilônia”, que provavelmente era Roma, logo depois das perseguições de Nero aos cristãos, em 64 d.C. É crença geral que Pedro e Paulo foram martirizados aqui.

LIÇÃO Nº 11 - RESSURREIÇÃO DE CRISTO

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM IPOJUCA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
  • I – INTRODUÇÃO:
  • Mc 16.4,5 - Esta foi a maior descoberta de todos os tempos: o túmulo de Jesus vazio! Durante os dias em que Jesus esteve sepultado, Seus discípulos também estiveram sepultados na tristeza, na dúvida, no sentimento de derrota, e na incredulidade. Tudo isso e muito mais continuaria a escravizar a humanidade se Jesus não tivesse ressuscitado.
  • II - O QUE É RESSURREIÇÃO:
  • Sentido original - "tornar à vida", "levantar-se", "erguer-se", "despertar", "acordar".
  • Sentido doutrinário - Ressur­reição é a outorga da vida ao que ha­via se extinguido fisicamente. É o ato do levantamento daquilo que havia estado no sepulcro.
  • Exemplos de ressurreições no A.T.: O filho da mulher sunamita (2 Rs 4.32-37).
  • Há um caso posterior mais im­pressionante: O profeta Eliseu já ha­via morrido e sido sepultado; um grupo de moabitas, para fugir de uma perseguição inimiga, lançou o seu morto na cova onde estava os restos mortais de Eliseu. Ao tocar os ossos do profeta, o morto reviveu e se levantou sobre seus pés (2 Rs 13:20-21).
  • Exemplos de ressurreições no N.T.: a filha de Jairo (Mt 9.24,25);
  • o filho de uma viúva de Naim (Lc 7:l3-15);
  • Lázaro (Jo 11.43,44);
  • Jesus (Lc 24.6);
  • alguns corpos de santos, que foram vistos em Jeru­salém (Mt 27.52,53).
  • Mais tarde, entre os apóstolos, Pedro orou ao Senhor e fez reviver a Dorcas (At 9.37,40,41).
  • OBS: Os exemplos acima NÃO ERAM RESSURREIÇÕES EM TODO O SENTIDO DA PALAVRA, PORQUE AQUELAS PESSOAS TIVERAM QUE MORRER NOVAMENTE. PODEMOS CLASSIFICÁ-LAS MAIS PROPRIAMENTE COMO CURAS DO MAIS ALTO GRAU.
  • A ressurreição, pois, não é a continuação da existência do espírito após a morte. Nem é somente o ato de o corpo reviver. O corpo ressuscitado tem poderes diferentes. Pode transportar-se rapidamente de um local para outro; traspassar obstáculos materiais que o corpo mortal não pode fazer. O corpo glorificado de Cristo traspassou os panos em que foi sepultado e as paredes do túmulo, deixando ali as faixas e o lenço com que Lhe envolveram o corpo. O Corpo de Cristo ressuscitado é o modelo e o penhor dos corpos dos Seus servos que um dia irão ressuscitar, porque Jesus é as primícias; Ele foi levantado para a imortalidade (Rm 6:9 cf Lc 24:39; I Cor 15:23, 43, 48-50; I Jo 3:2; Fp 2:20-21).
  • III. PROVAS DA RESSURREI­ÇÃO DE CRISTO:
  • 1. Provas incontestáveis. Lucas escreve que, aos discípulos, "depois de ter padecido, [Jesus] se apresen­tou vivo, com muitas provas incon­testáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias" (At 1.3). Aos dois discípulos, no caminho de Emaús, Ele falou de suaressurreição, ao afirmar que se cumpriram as predições, e, "então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras" (Lc 24.45).
  • 2. O testemunho dos anjos às mulheres - (Lc 24.4-7).
  • 3. O testemunho de Maria Madalena. João registra a chegada de Maria Madalena ao túmulo vazio e o seu diálogo com os dois anjos, que lhe certificaram da ressurreição do Senhor e que, logo após, viu Jesus em pé, o qual falou com ela (Jo 20.11-18).
  • 4. Jesus, ressuscitado, apare­ceu várias vezes aos discípulos. Du­rante os quarenta dias que antecede­ram a sua ascensão, o Senhor Jesus apareceu aos seus discípulos em dez ocasiões, sendo as cinco primeiras no dia da ressurreição. O Dr. Scofield expõe isto na seguinte ordem:
  • A) a Maria Madalena (Mc 16.9-11);
  • B) às mulheres que voltavam da sepultura com a mensagem do anjo (Mt 28.8-10);
  • C) a Pedro, provavelmente à tarde (Lc 24.34; l Co 15.5);
  • D) Aos discípulos, no caminho de Emaús, à tarde (Mc l6.12,13;Lc 24.13-32);
  • E) aos discípulos, na ausência de Tomé (Mc 16.14; Jo 20.19-25);
  • F) no domingo seguinte, à noite, na presença de Tomé presente (Jo 20.26-29);
  • G) aos sete, junto ao mar da Galiléia (Jo 21.4-14);
  • H) aos apóstolos e a mais de 500 irmãos (Mt 28.16-20; I Co l5.6);
  • I) a Tiago (l Co 15.7); e
  • J) seu último aparecimento registrado em sua ascensão no monte das Oliveiras (Lc 24.44-53; At 1.3-12).
  • 5. O túmulo vazio. Se os inimigos tivessem levado o corpo de Jesus, eles o teriam destruído e nunca mais seria visto por alguém, como aconte­ceu várias vezes. Se os discípulos tivessem roubado o corpo do Mestre, não sacrificariam seus bens e suas vidas pela causa do Evangelho, pois pregariam uma mentira. O túmulo vazio revela que Jesus ressuscitou e é verdadeiramente o Filho de Deus (Rm l.4).
  • 6. O poder, a alegria e a devoção da Igreja. Estas qualidades existentes na Igreja primitiva constituem provas reais da ressurreição de Jesus. Se Ele não houvesse ressuscitado, não fosse visto pelos discípulos e nem tivesse falado com eles, estariam tristes, desapontados, escondidos, como procederam antes de vê-lo ressuscitado.
  • 7. Os escritos do Novo Testamento. O Novo Testamento foi escrito por homens capazes de sacrificar suas vidas pela verdade e a justiça ensinadas por Jesus. Eles jamais escreveriam acerca de Cristo e seus ensinos, se Ele tivesse terminado sua missão em morte e desilusão (l Co 15.12-19).
  • 8. O batismo no Espírito Santo. O batismo no Espírito Santo e as manifestações sobrenaturais na Igreja, constituem provas irrefutáveis da ressurreição de Cristo. Jesus falou da vinda do Espírito, em plenitude, logo após sua glorificação (Jo 7.38,39). Pedro, no dia de Pentecoste, disse que Jesus fora exaltado à destra do Pai, e derramara o Poder do Alto sobre os discípulos (At 2.32,33). O Espírito Santo não teria descido no dia de Pentecoste, se Cristo não houvesse ressuscitado e subido ao Céu.
  • 9. A regeneração dos que crêem em Cristo. Se Cristo não tivesse ressuscitado, o Cristianismo seria apenas uma das muitas religiões, sem algum poder regenerador. Milhares de pessoas transformadas, regeneradas e salvas são provas autênticas de que Cristo voltou para o céu e enviou-nos o Espírito regenerador (Tt 3:5).
  • IV – EFEITOS IMEDIATOS DA RESSURREIÇÃO:
  • 1. Trouxe alegria aos tristes - Maria Madalena chorava, ao pensar que Jesus falecera. A simples expectativa de um Cristo morto lhes trazia tristeza; porém, tinham maior angústia, ao imagina-Lo defunto. (Jo 20.20).
  • 2. Alertou a fé dos discípulos. Entre os duvidosos, Tomé parecia ser o mais incrédulo; mas, diante da real manifestação de Cristo ressuscitado, foi o primeiro a confessar: "Senhor meu, e Deus meu!" (Jo 20.28). Todos seriam esmagados pelas dúvidas e perplexidades, incertezas e desapontamentos, se Jesus não houvesse ressuscitado. Quanto a nós, não venceríamos as nossas dúvidas, se o corpo de Jesus continuasse no túmulo, ou tivesse sido roubado.
  • 3. Mudou o rumo da vida dos discípulos. Entre a morte e a primeira aparição de Cristo ressuscitado, muitos pensamentos negativos e pessimistas dominaram as mentes dos discípulos, que já se afastavam de Jerusalém, ao parecer-lhes terem abraçado uma causa perdida. Dois deles iam para Emaús, provavelmente ao retorno de suas atividades comuns. No entanto, ao ouvirem as palavras de Cristo ressuscitado, mudaram de idéia (Lc 24:31-35).
  • a) Tiveram seus olhos abertos, para reconhecerem a Jesus (v.31);
  • b) Seus corações,frios e insensí­veis, tornaram-se ardentes (v.32);
  • c) Ao invés de permanecerem em Emaús, voltaram a Jerusalém, para testemunharem da ressurreição de Cristo aos discípulos e ao mundo, posteriormente. A certeza da ressur­reição de Cristo nos anima a cumprir a nossa missão de testemunhar esta verdade.
  • V - EFEITOS REDENTIVOS DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO:
  • Os efeitos daressurreição de Cris­to são experimentados e vividos por aqueles que nele crêem como Salva­dor pessoal.
  • 1. Separa o pecador dos seus pecados (At 3.26). Em Jesus cum­priu-se o predito pelo salmista: "Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgres­sões" (SI 103.11,12). LeiaMiquéias 7.18,19.
  • 2. Constrange-nos a pensar nas coisas lá do alto (Cl 3.1). Pensar nas coisas do Céu é um eficiente método de comunicar-se com Deus. Em nós estão os meios de contato com o Senhor ou com o Diabo, com o Céu ou com o Inferno. Porque cremos em Cristo, que ressuscitou e está à direita do Pai, onde intercede por nós, torna-se possível ocuparmos o nosso pensamento em "tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável" (Fp 4.8); porque a nossa vida está escondida com Cristo, em Deus (Cl 3.3).
  • 3. Cristo, ressuscitado, tornou-se as primícias dos que dormem (l Co 15.20). O termo primícias tem relação com a ordem dos grupos que compõem a primeira ressurreição. Paulo explica isto ao escrever: "Cristo, as primícias; depois os que são de Cristo, na sua vida (l Co 15.23).
  • 4. A ressurreição de Cristo e a vida nova. Como efeito da ressurreição de Cristo, ressuscitamos espiritualmente para uma vida nova (Rm 6.5-11). Portanto, a ressurreição de nosso Senhor não significa que o Jesus humano tornou-se apenas um personagem da história passada, e, sim, que existe, como sua consequência, a extensão da palavra e da obra de Jesus em nossas vidas atualmente.
  • 5. A ressurreição de Cristo é a garantia da nossa justificação. "Aquele que foi entregue por nossos pecados, ressuscitou para a nossa justificação" (Rm 4.25).
  • 6. A ressurreição de Cristo é a certeza da nossa também. Como efeito da ressurreição de Cristo, ressuscitaremos em corpos incorruptíveis e imortais (l Co 15.50-53). Seremos semelhantes a Ele (l Jo 3.2), nos céus, em corpo idêntico ao de sua glória (Fp 3:20-21).
  • VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS:
  • A RESSURREIÇÃO DE JESUS...
  • 1) Foi efetuada pelo poder de Deus (At 2:24; 3:15; Rm 8:11; Ef 1:20; Cl 2:12);
  • 2) Foi efetuada pelo Seu próprio poder (Jo 2:19; 10:18);
  • 3) Foi efetuada pelo poder do Espírito Santo (I Pe 3:18);
  • 4) Foi efetuada no primeiro dia da semana (Mc 16:9);
  • 5) Foi efetuada no terceiro dia após Sua morte (Lc 24:46; Mt 10:40; I Cor 15:4) FONTES DE CONSULTA: · Lições Bíblicas CPAD – 2º trimestre de 1990 · Lições Bíblicas CPAD – 2º Trimestre de 1985 · Espada Cortante – Vol. II – CPAD – Orlando Boyer

Ministério Ad Adoração

Ministério Ad Adoração
Pr. Severino Ramo & Miss. Eliene Silva

Solicitação de Doação Mensal - Contrato da Aquisição do Terreno para Construção do Templo da AD Adoração Limoeiro.

  Solicitação de Doação Mensal - Contrato da Aquisição do Terreno para Construção do Templo da AD Adoração Limoeiro. Prezados irmãos e amigo...

POSTAGEM RECENTES

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

Arquivo do blog

Links Importantes para Estudantes da Bíblia

Liberdade de Expressão

É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrina

Bibliotecas Virtuais

Seguidores

Links Sugeridos

Links Sugeridos:

Índice Downloads

  • ÌNDICE DE DOWNLOADS
    Bíblias Eletrônicas: ÌNDICE DE DOWNLOADS
  • Confira aqui todos os softwares disponíveis para download...
    More ...