Comentário Bíblico Segundo a Visão Pentecostal na Vida Cristã

Comentário Bíblico Segundo a Visão Pentecostal na Vida Cristã A visão pentecostal da vida cristã enfatiza a centralidade do Espírito Santo em todos os aspectos da jornada com Deus. Desde o novo nascimento até a busca pela santificação, os pentecostais acreditam na capacitação espiritual para viver uma vida de vitória, evidenciada pelo fruto do Espírito, dons espirituais, e pelo compromisso com a evangelização e a santidade. --- Introdução O movimento pentecostal baseia-se em uma interpretação literal e vivencial da Bíblia, com foco especial na experiência do Espírito Santo. A visão pentecostal da vida cristã se alinha à doutrina evangélica, mas destaca a plenitude do Espírito, o batismo no Espírito Santo e a capacitação para ministérios poderosos. Versículo base: "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra." (Atos 1:8) Comentário: Este versículo é fundamen

O Casamento Cristão

O Casamento Cristão "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela. Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de desquite. Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério. "Mateus 5:27-32 Visando a prevenir furtos, uma de nossas grandes lojas de departamentos avisa: "Você está sendo vigiado por circuito fechado de TV." Ao voltar-nos para a Palavra de Deus, percebemos estar sob a vigilância da santidade divina. Deus não controla simplesmente nossas ações mas penetra fundo para revelar o que vai por dentro. Ele não apenas conhece cada ação, mas também nossos pensamentos e os intentos de nosso coração. Talvez em nenhum outro lugar essa verdade esteja mais claramente apresentada do que em Mateus 5:27-32, onde o Senhor expôs as exigências de Deus no domínio da pureza moral. Numa época em que é comum o sexo pré-matrimonial e extramatrimonial, precisamos lembrar-nos de que um Deus santo proíbe a imoralidade. Deus está vitalmente interessado na preservação do casamento e do lar. Sendo verdadeiro que toda bênção que Deus tenha dado para benefício da humanidade pode ser pervertida, a Bíblia tem muito que dizer sobre o domínio da moral e de seu efeito no indivíduo, na sociedade e no lar, bem como em qualquer outra esfera da vida humana. O casamento não é uma instituição social destinada simplesmente ao homem e, portanto, por ele imaginada. É divina. Teve seu começo não na sociedade mas na ordenança de Deus. No início do livro de Gênesis, Deus disse: "Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea" (2:18). O casamento teve seu começo na mente de Deus que o instituiu. Deus fez Adão cair num profundo sono; enquanto dormia, ele tomou uma das costelas do homem e fechou o lugar com carne. Estava formada uma esposa para o homem. "Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24). Pelo casamento Deus une marido e mulher numa união inseparável, indissolúvel. Os dois se tornam uma só carne. Com o mandamento concernente ao matrimônio, Deus protege-o de violação e também contra a sua dissolução. O casamento foi instituído, antes de tudo, por motivos de ordem pessoal. Ao criar o homem e a mulher, Deus dotou-os de apetites físicos. Esses apetites de origem divina foram uma bênção conferida à humanidade. Foram dados não só para a procriação mas também para gozo físico e emocional. Eram uma bênção que o Criador destinava especificamente para benefício da criatura. Isto está bem claro em Hebreus 13:4, onde o autor da carta escreveu que o casamento é digno de honra entre todos e a relação matrimonial seja sem mácula. Paulo, escrevendo aos coríntios, amplia o assunto, e reconhece a necessidade física do marido assim como da esposa. Deus proveu para esta necessidade: "Por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa e cada uma o seu próprio marido" (1 Coríntios 7:2). A solução divina para o problema do desejo físico não é abstinência ou controle, mas casamento. Por isso Paulo instruiu cada homem a ter sua própria esposa e cada mulher o seu próprio marido. Neste vínculo, cada um tem responsabilidade para com o outro no domínio físico que o apóstolo traçou tão claramente em 1 Coríntios 7:3-5. Ele reconheceu a necessidade e mostrou a solução divina. O casamento também foi instituído para benefícios sociais. A sociedade fundamenta-se não no indivíduo mas na família. Para que não haja esfacelamento total da sociedade, Deus protege o matrimônio como instituição divina, de sorte que a sociedade não dê margem à corrupção que, inevitavelmente, deve surgir e à dissolução que resulta quando se destrói a menor unidade da sociedade.

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