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Ah, se os crentes orassem mais...



No chamado mundo pós-moderno, de ativismo exagerado, de agendas sem espaço para reflexão, orar tornou-se uma atividade “preguiçosa”, para quem não está fazendo nada: os desocupados. O mundo industrial, tecnológico, científico e pragmático define o ser na perspectiva da realização. Portanto, imagens de gente pensando e meditando são uma aberração e um anacronismo medieval.

Ora, com isso não estou dizendo que os aspectos práticos e produtivos não têm importância. Têm, e muita. Este blog não existiria se não houvesse pessoas nos bastidores trabalhando ativamente: editor, leitor, seguidor, escritor, etc. Contudo, atividades como um fim em si mesmo produzem vazio, perda de significado e sentido da própria vida.

É possível que tenhamos o mundo evangélico em crescimento e dinâmico, mas estas ações precisam refletir uma atitude interior transformada, pacificada e santificada. Caso contrário, tornamo-nos pessoas exigentes, impacientes e legalistas, voltados a uma “excelência empresarial” sem a simplicidade e a paz de Cristo que tranquiliza o coração.

Como cristãos, somos chamados, não apenas ao serviço, mas, sobretudo, à adoração. Isso implica uma agenda diária em que haja espaço de desenvolvimento íntimo com Aquele que estabeleceu um padrão de interioridade centrado na sua relação com o Pai.

A cristandade nos proporcionou modelos de homens e mulheres que, apesar de uma vida cotidiana atarefada e profundamente ativa, reservava tempo a fim de estar na presença Daquele que é a única essência de vida e de significado.

Lutero dizia: “eu tenho uma vida tão atarefada que não posso passar duas horas diárias sem oração”. Calvino, quando estava sendo investigado pelo clero romano, foi encontrado em seu pequeno quarto orando e meditando. Os pais da igreja, como Agostinho, entre outros, apesar de serem homens ativos nas suas congregações e cidades, viviam a santidade da “adoração, estudo, meditação e oração”.

Jesus tinha uma vida atarefada de trabalho na sua comunidade que incluía ensino, pregação, libertação de enfermos e possessos (Mt 4.23-24), além de uma vida dedicada ao seus discípulos (Mt 10.1-23). Era um homem perseguido pelas multidões que viviam sob a égide da opressão espiritual (Mt 4.25). Entretanto ele encontrava tempo a fim de estar na presença do Pai (Mt 14.23). Seu momento a sós não era uma ausência do não ter o que fazer, como se a oração fosse legitimadora da ociosidade, antes era uma decisão consciente de estar em comunhão com o Aba.

Crentes vazios, estressados, raivosos, ranzinzas, ciumentos, invejosos, competitivos e exigentes, principalmente com os outros, refletem uma profunda ausência de um relacionamento com a Santíssima Trindade, que é capaz de transformar as mágoas, os desgostos da vida, as decepções, as ambiguidades, as fraquezas emocionais e os pecados íntimos em alegria, compreensão, carinho, ternura, aceitação e perdão.

Troque o divã secular pelo “colo” dAquele que cura corações enfraquecidos. Redescubra a oração como um lugar de aconchego, e não apenas de lutas entre “deuses” espirituais. Oração é conversa de amor entre seres que se amam, em que Ele é o maior prazer de busca e sentido. Faça isso hoje, e não amanhã, quando achar que vai ter tempo. É possível que você volte a ficar apaixonado pelo primeiro e único amor de sua vida: Jesus Cristo (Ap 2.4).




A-BD

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