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Candidato "cristão": Você ainda vai votar em u

Candidato "cristão": Você ainda vai votar em um


Por Daniel Clós César

Em ano eleitoral é sempre a mesma coisa... desperdício de dinheiro público, poluição visual e sonora das ruas e o maior concurso nacional de anedotas e chistes duas vezes por dia na tv. O problema é que esse movimento sazonal não se restringe a área externa da igreja, mas entra nela e ocupa inclusive o púlpito.

Li no blog da Nani, um quadro elaborado pela revista IstoÉ que apresenta a intenção de voto de aproximadamente 30 milhões de brasileiros, membros das maiores denominações evangélicas brasileiras que não votarão por convicção política ou por análise de propostas, mas pelo simples fato de o "pastor ter mandado".



Este ano, um empresário bastante famoso no interior paulista será candidato pela primeira vez. Pelo estado de São Paulo, o sr. Marco Feliciano concorrerá ao cargo de Deputado Federal. No Rio de Janeiro, a nossa "irmã Tati Quebra-Barraco", dona de uma voz angelical e de uma inspiração "divina" para compor suas melodias, também concorrerá ao mesmo cargo do pastor supracitado.

Apesar da aparente "diferença" entre os dois candidatos, ambos se apresentam da mesma forma. São filiados a um partido que carrega o nome de "cristão" e buscam na massa evangélica (paulista e fluminense), a vitória nas urnas.

Não poucos são os candidatos que utilizam a credencial de crente para povoar seu curral eleitoreiro. Pastores, cantores e pregadores itinerantes se apresentam como a "solução do povo de Deus" nas câmaras e assembléias de todo o Brasil. Mas eles são solução para quem realmente?

Lamentavelmente, os próximos meses tornarão muitas igrejas em comites eleitorais. Em muitos lugares do Brasil, principalmente longe dos grandes centros, pastores trocarão alguns minutos de púlpito por bancos novos, o gasofilácio será convertido em uma urna para "doações" e algumas congregações com poucos recursos, inesperadamente, vão pintar o prédio, trocar os vidros quebrados e comprar novos microfones, equipamentos de som e instrumentos.

Se em tempos menos terríveis para a bancada evangélica (veja as orações por dinheiro roubado e escondido na meia) os candidatos "cristãos" defendiam a necessidade da igreja se fazer presente na política para conseguir "defender" seus direitos. Este ano, a menina dos olhos é a PL122, que prevê tratamento diferenciado à minorias como gays e lésbicas. Apesar de não ser favorável a PL122, não creio que esse seja o único problema a ser "resolvido" no Congresso.

Não sou absolutamente contra a presença de cristãos no Congresso Nacional ou em qualquer casa legislativa do Brasil. Entendo cargo político como um cargo público qualquer, eu mesmo ocupo um cargo público. O problema está no verdadeiro estupro da Verdade e violação da igreja como palanque político. A igreja, como lugar de ajuntamento dos santos, não deve ser usada como espaço para discurso político. Ali é um lugar para se proclamar o Nome que é sobre todo Nome e nada mais.

Obviamente, não faço apologia a crentes alienados, pelo contrário, minha defesa é que o cristão, como qualquer outro brasileiro consciente, vote por convicção política ou partidária, depois de muito analisar a proposta política e o passado público do candidato. Em especial, daqueles que concorrem a reeleição. Político que nada fez em 4 anos, fará ainda menos nos próximos 4.

Cabe a nós cristãos, aos que votam ou não em "crentes", fazer também um bom uso das ferramentas de controle que a Justiça brasileira põe a disposição de qualquer cidadão. No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é possível acompanhar os gastos de campanha e o atual patrimônio de cada candidato. Além de outros dados como: formação acadêmica, certidões criminais e ocupação... você inclusive vai descobrir que alguns pastores preferem se apresentar como empresário, e não como pastor. Alguns também tem, apenas em automóveis, patrimônios de quase 300 mil reais. Apenas uma prova de que "deus o tem abençoado com bençás sem medida".

Não seja um "crente" panaca... a urna eletrônica não é um Playstation. A coisa ali é séria.


***
Daniel Clós Cesar sabe que votar é coisa séria, e dá os toques pra galera aqui no Púlpito Cristão




comentários:



Jaime Alves
disse...
As vezes eu sou obrigado a engulir o que muitos escarnecedores dizem quando relacionam o meio evangélico com pessoas subservientes, destituidas de um censo crítico, no fundo sou obrigado a dar o braço a torcer... Noventa e nove virgula noventa e nove por cento dos fieis são literalmente subservientes e ainda nos questionam quando tentamos alertar sobre tantos picaretas que demagogicmante usam o nome de Jesus para se promoverem. Fazer o que né! Mesmo assim deixo aqui o meu lamento pois se falei noventa e nove virgula noventa e nove... Quem sabe este numero não venha diminuir, e nossos integrantes que já fora chamados de massa ignara comessem a pensar!

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