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Redenção - A. W. Tozer


O mal profundo do coração humano é um desejo que se soltou de seu centro, como um planeta que abandonou o sol e começou a girar em torno de algum corpo estranho vindo do espaço externo que pode ter-se aproximado o suficiente para afastá-lo. Quando Satanás disse: "Eu subirei" (Is 14.13), ele rompeu com seu centro normal. 

O mal com o qual ele infectou a raça humana foi a desobediência e a revolta. Qualquer método adequado de redenção deve levar em consideração esta revolta e encarregar-se de restituir novamente a vontade humana ao seu lugar apropriado na vontade de Deus. De acordo com esta necessidade essencial de livrar-se do desejo, o Espírito Santo, quando efetua Sua graciosa invasão no coração que tem fé, deve conquistar esse coração pela obediência aprazível e voluntária à total vontade de Deus. 
A cura deve acontecer no íntimo; não haverá nenhuma conformidade externa. Até que o desejo seja santificado, o homem continuará a ser um rebelde assim como um criminoso ainda o é no coração mesmo que esteja prestando relutantemente obediência ao policial que o está levando para a prisão.

O Deus Auto-Suficiente - A. W. Tozer

O Que Significa Aceitar Cristo


Poucas coisas, felizmente poucas, são assuntos de vida e morte, tal como uma bússola para uma viagem marítima ou um guia para uma viagem através do deserto. Ignorar coisas assim vitais não é só lançar sortes ou correr um risco, mas puro suicídio; ou seja, estar certo ou estar morto.
Nosso relacionamento com Cristo é uma questão de vida ou morte, e num plano muito superior. O homem que conhece a Bíblia sabe que Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores e que os homens são salvos apenas por ele sem qualquer influência por parte de quaisquer obras meritórias deles.

Para Estarmos Certos, Temos de Pensar Certo - Primeira Parte II


Estas citações são apenas quatro das centenas que poderiam fazer-se das Escrituras. Pensar em Deus e em coisas santas cria uma atmosfera moral favorável ao crescimento da fé, bem como do amor, da humildade e da reverência. Pelo pensamento não podemos rege­nerar os nossos corações, nem eliminar os nossos pecados, nem mudar as manchas do leopardo. Tampouco podemos com o pensamento acrescentar um côvado à nossa estatura, ou tornar o mal bem, ou as trevas luz. Ensinar isso é representar falsamente uma verdade bíblica e usá-la para a nossa própria ruína. Mas, pelo pensamento inspirado pelo Espírito, podemos ajudar a fazer de nossas mentes santuários purificados em que Deus terá prazer em habitar.
Referi-me num parágrafo anterior aos "nossos pensamentos vo­luntários", e usei as palavras de propósito. Em nosso jornadear através deste mundo mau e hostil, ser-nos-ão impostos muitos pensamentos de que não gostamos e pelos quais não temos simpatia moral. As necessidades da vida podem compelir-nos por dias e anos a abrigar pensamentos em nenhum sentido edificantes. O conhecimento comum do que fazem os nossos semelhantes produz pensamentos repugnantes à nossa alma cristã. Estes necessariamente nos afetam, mas pouco. Não somos responsáveis por eles, e eles passam por nossas mentes como um pássaro cruzando os ares, sem deixar rastro. Não têm efeito duradouro em nós porque não são propriamente nossos. São intrusos mal recebidos pelos quais não temos amor e dos quais nos livramos tão depressa quanto possível.
Quem quiser verificar sua verdadeira condição espiritual pode fazê-lo notando quais foram os seus pensamentos nas últimas horas ou dias. Em que pensou quando estava livre para pensar no que lhe agradasse? Para o quê se voltou o íntimo do seu coração quando estava livre para voltar-se para onde quisesse? Quando o pássaro do pensamento foi posto em liberdade, voou para longe como o corvo, para pousar sobre as carcaças flutuantes ou, como a pomba, circulou e voltou para a arca de Deus? Ê fácil realizar esse teste, e, se formos sinceros conosco mesmos, poderemos descobrir não só o que somos, mas também o que vamos ser. Logo seremos a suma dos nossos pensamentos voluntários.
Conquanto os nossos pensamentos instiguem os nossos senti­mentos, e assim influenciem fortemente as nossas vontades, é contudo certo que a vontade pode e deve ser senhora dos nossos pensamentos. Toda pessoa normal pode determinar aquilo em que vai pensar. Natu­ralmente, a pessoa aflita ou tentada pode achar um tanto difícil con­trolar os seus pensamentos, e mesmo enquanto se concentra num objeto digno, pensamentos insensatos e fugidios podem fazer travessuras sobre a sua mente, como vivos relâmpagos numa noite de verão. Tendem estes a ser mais molestos do que perniciosos e, no final das contas, não fazem muita diferença, sejam isto ou aquilo.

Para Estarmos Certos, Temos de Pensar Certo - Primeira Parte I


O que pensamos quando estamos com liberdade para pensar sobre o que queremos ser — é isso que somos ou logo seremos.
A Bíblia tem muita coisa para dizer acerca dos nossos pensa­mentos; o evangelismo atual não tem praticamente nada para dizer sobre eles. A razão por que a Bíblia fala tanto deles é que os nossos pensamentos são vitalmente importantes para nós; a razão por que o evangelismo fala tão pouco é que estamos reagindo exageradamente contra as seitas do "pensamento", como as do Novo Testamento, da Unidade, da Ciência Cristã, e outras semelhantes. Estas seitas fazem os nossos pensamentos ficarem muito perto de tudo, e nos opomos fazendo-os ficar muito perto de nada. Ambas as posições são erradas.
Os nossos pensamentos voluntários não só revelam o que somos; predizem o que seremos. A não ser aquela conduta que brota dos nossos instintos naturais básicos, todo o nosso comportamento é precedido pelos nossos pensamentos e deles se origina. A vontade pode vir a ser serva dos pensamentos, e, em elevado grau, mesmo as nossas emoções seguem o nosso pensar. "Quanto mais penso nisso. mais louco fico", é como o homem comum o coloca, e ao fazê-lo, não somente relata com precisão os seus processos mentais, mas também paga inconsciente tributo ao poder do pensamento, O pensa­mento instiga o sentimento, e o sentimento dispara a ação. Assim fomos feitos, e bem que podemos aceitá-lo.
Os Salmos e os Profetas contêm numerosas referências ao poder que o reto pensamento tem de inspirar sentimento religioso e de incitar a conduta certa. "Considero os meus caminhos, e volto os meus passos para os teus testemunhos". "Enquanto eu meditava ateou-se o fogo: então disse eu com a própria língua. . ." Vezes sem conta os escritores do Velho Testamento nos exortam ã aquietar-nos e a pensar em coisas elevadas e santas como fator preliminar para a correção da vida ou uma boa ação ou um feito corajoso.
O Velho Testamento não está sozinho em seu respeito pelo poder do pensamento humano, poder outorgado por Deus. Cristo ensinou que os homens se corrompem por seus maus pensamentos, e chegou ao ponto de igualar o pensamento ao ato: "Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela". Paulo recitou uma lista de fulgentes virtudes, e ordenou: "Seja isso o que ocupe o vosso pensamento"
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La fe se atreve a fracasar

La fe se atreve a fracasar

EN ESTE MUNDO SE JUZGA A LOS HOMBRES por su habilidad de hacer o ejecutar las cosas. Se les califica según
la distancia que han avanzado y ascendido al monte de su autorrealización y logros personales. En la parte
inferior de la escala está el fracaso rotundo; en la cima está el éxito completo, y entre estos dos extremos la
mayoría de los hombres civilizados luchan y sudan desde la juventud hasta la vejez.
Unos pocos dejan de luchar, se deslizan hasta el abismo y se convierten en los habitantes de los miserables
bajos fondos. Allí, cuando se han desvanecido sus ambiciones y se ha roto su voluntad, subsisten de limosnas
hasta que la naturaleza emite su fallo, y se los lleva la muerte.
En la cumbre están unos pocos que por una combinación fortuita de talento, arduo trabajo y buena fortuna
logran escalar la cima en todo su lujo, con la fama y el poder que allí se encuentran.
Pero en todo esto no existe la felicidad. El esfuerzo para lograr el éxito pone demasiada tensión y estrés
sobre los nervios. Una preocupación excesiva con el esfuerzo de ganar reprime la mente, endurece el corazón y
destierra miles de visiones brillantes que bien pudieran haberse gozado si se hubiera tenido el tiempo libre para
disfrutarlas.
El hombre que logra subir al pináculo rara vez es feliz por mucho tiempo. Pronto se ve carcomido por los temores
de retroceder un peldaño y verse forzado a concederle el lugar a otro. Los ejemplos de esto se encuentran
en la forma afiebrada en que las estrellas de televisión observan los resultados de sus «ratings-, o clasificaciones, y
el político lee su correspondencia y artículos en los periódicos.
Basta que un político elegido se entere que las encuestas muestran que es dos por ciento menos popular en
agosto que en marzo, y comienza a traspirar como un hombre que va camino a la prisión. El deportista vive por
su promedio de goles, el comerciante por los gráficos económicos y la estrella de concierto por el medidor de
aplausos. No es fuera de lo común que un contrincante en el ring llore si no es capaz de llegar a ser campeón.
Ser el segundo lo deja totalmente desconsolado; tiene que ser el primero para ser feliz.
Esta manía de tener éxito es una cosa buena que se ha pervertido. El deseo de cumplir el propósito para el
cual juimos creados es, por supuesto, un don de Dios, pero el pecado ha distorsionado este impulso y lo ha
transformado en una ambición o codicia del primer lugar los honores más altos. Por esta ambición, toda la
humanidad es impulsada como por un demonio, y no podemos escabullimos.
Cuando venimos a Cristo entramos en un mundo diferente. El Nuevo Testamento nos introduce a una
filosofía espiritual infinitamente más alta y contraria en su totalidad a aquella que motiva al mundo. Según la
enseñanza de Cristo, los pobres en espíritu son bienaventurados o felices; los mansos heredan la tierra; los
Primeros serán postreros; el hombre más grande es el que mejor sirve a los demás; el que pierde todo es el único
que tendrá todo al final; el hombre de éxito del mundo verá sus tesoros almacenados arrasados por el juicio; el
mendigo justo procede al seno de Abraham y el hombre rico arde en las llamas del Infierno.
Nuestro Señor murió en un fracaso aparente, desacreditado por los líderes de la religión establecida, rechazado
por la sociedad y abandonado por Sus amigos. El hombre que Le envió a la cruz era el estadista de éxito,
cuya mano besaban los ambiciosos políticos. Se requería la resurrección para demostrar con cuánta gloria Cristo
había triunfado y cuan trágicamente el gobierno había fallado.
Sin embargo, hoy la Iglesia profesante no parece haber aprendido nada. Todavía estamos mirando como los
hombres y juzgando a la manera del juicio de los hombres. ¡Cuánta labor religiosa de competencia se hace por
un mero deseo camal! ¡Cuántas horas de oración se han malgastado implorando que Dios bendiga provectos
que estaban enfocados a la glorificación de hombres pequeños! ¡Cuánto dinero sagrado se ha invertido en
hombres que, a pesar de sus apelaciones con lágrimas en la voz, únicamente quieren presentar una demostración
de la carne!
¡El verdadero cristiano debiera alejarse de todo esto! Especialmente los ministros del Evangelio debieran escudriñar
su propio corazón y examinar las profundidades de sus motivaciones internas. Ningún hombre es
digno de tener éxito hasta que esté dispuesto a fracasar. Ningún hombre es moralmente digno de tener éxito en
las actividades religiosas hasta que esté dispuesto, a permitir que los honores del éxito se atribuyan v se
concedan a otro, si Dios así lo dispone.
Es posible que Dios permita que Su siervo tenga éxito cuando El le haya disciplinado hasta el punto donde él
no necesite tener el éxito para ser feliz. El hombre que está eufórico por el éxito y desanimado por el fracaso es
todavía un hombre camal. En el mejor de los casos su fruto tendrá un gusano.
Dios permitirá que Su siervo tenga el éxito cuando haya aprendido que el éxito no le hace más amado de
Dios ni más valioso en el esquema total de las cosas. No podemos comprar el favor de Dios por la concurrencia
de las multitudes, o por los convertidos, o por los nuevos misioneros enviados, o por las Biblias distribuidas.
Todas esas cosas pueden realizarse sin la ayuda del Espíritu Santo. Una buena personalidad y un conocimiento
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astuto de la naturaleza humana es todo lo que el hombre necesita para tener un éxito en los círculos religiosos de
hoy.
Nuestro más grande honor reside en ser exactamente lo que Jesús fue y es. Consiste en ser aceptado por
quienes Le aceptan, en ser rechazado por todos los que Le rechazan, en ser amado por aquellos que Le aman, y
ser odiado por todos aquellos que Le odian a Él. ¿Qué gloria más grande pudiera esperarse de algún hombre?
¡NOS podemos dar el lujo de seguir a Jesucristo en el fracaso! ¡La fe se atreve a fracasar! ¡La resurrección y el
juicio demostrarán ante todos los mundos quién ganó y quién perdió! ¡Podemos permitimos el lujo de esperar!

Citação, A. W. Tozer

Se eu entendo bem as coisas, a cruz do evangelicalismo popular não é a cruz do Novo testamento. É, antes, um novo ornamento brilhante que repousa sobre o peito de um cristianismo carnal e seguro de si...

A velha cruz matava homens; a nova cruz os entretém. A velha cruz condenava, a nova cruz os diverte. A velha cruz destruía a confiança na carne, a nova cruz a estimula...

A carne sorridente e confiante, prega e canta sobre a cruz; diante dessa cruz ela se curva e para essa cruz aponta com uma teatralidade cuidadosamente ensaiada - mas sobre essa cruz ela não morrerá, e ela se recusa teimosamente a suportar a vergonha dessa cruz.

A.W.Tozer, Man: The Dwelling Place of God (Christian Publications, 1966), p. 72

F.B.MEYER: SERVO, MESTRE, PASTOR E EXPOSITOR BÍBLICO

F.B.MEYER: SERVO, MESTRE, PASTOR E EXPOSITOR BÍBLICO

F.B.MEYER foi Pastor, pregador, autor de numerosos livros, mestre notável das Escrituras. Um dom dado à igreja de Cristo. Um piedoso prático Frederic Brotherton Meyer foi um dos pregadores mais amados do seu tempo, e por mais de 20 anos expositor da Conferência de Keswick. Spurgeon dizia dele: "Meyer prega como um homem que viu Deus face a face". Influência familiar F. B. Meyer nasceu em Londres em Abril de 1847, no seio de uma família cristã de origem alemã abastada e devota. Uma das avós exerceu uma especial influência sobre ele. Estudou no Brighton College e graduou-se na Universidade de Londres em 1869. Estudou teologia no Regent's Park College, Oxford. Meyer começou a pastorear Igrejas em 1870. O seu primeiro pastorado foi na Capela Baptista de Pembroke em Liverpool. Contacto com D. L. Moody Sendo pastor na Capela Baptista de Priory Street, foi ouvir pregar D. L. Moody, o evangelista norte-americano. A sua primeira impressão foi confirmada por um dos seus professores de Escola Dominical, que veio a ele e lhe disse: "Irmão Meyer, a ilustração que esse pregador deu outro dia causou um impacto tão grande nas minhas raparigas que houve muito choro, confissão e testemunho. Estamos seguros de que o Espírito Santo nos tomou; e tivemos uma experiência na nossa classe que não acreditará!". F. B. Meyer foi tão afectado pelo testemunho desse professor e daquelas raparigas que quis comprová-lo por si mesmo, e logo chegou a comprovar a sua realidade. Desde esse momento, Meyer aproximou-se de Moody, e selaram uma amizade que durou por toda a vida. Meyer dedicou-se totalmente ao ministério pastoral em Leicester, com uma forte ênfase no evangelismo, provavelmente devido à influência de sua recente amizade com D. L. Moody. Um encontro revitalizador O momento decisivo veio em 26 de Novembro de 1884, quando C. T. Studd e Stanley Smith visitaram a prospera igreja da qual Meyer era pastor (Melbourne Hall, Leicester). Um grande alvoroço levantou-se quando Studd e Smith, que eram desportistas conhecidos em toda a Inglaterra, juntamente com outros cinco estudantes universitários de Cambridge - conhecidos como os "Sete de Cambridge "- se ofereceram para ir como missionários para a China. Meyer convidou as duas famosas personalidades a falar no Melbourne Hall pouco antes de deixarem a Grã-bretanha. O que Meyer não suspeitava era o efeito que esta decisão causaria nele próprio. Ele observou em Studd e Smith uma "fonte constante de repouso, força e alegria" que ele não tinha e que estava decidido a possuir. Era essencial para Meyer que a espiritualidade fosse prática, e isto foi exactamente o que ele viu naqueles dois jovens. Meyer foi a Studd e Smith para buscar conselho às 7:00 da manhã, um dia depois de reunir-se em Melbourne Hall, e eles insistiram que ele rendesse tudo a Cristo. Meyer então, "pela primeira vez" - assim ele afirmou - tomou a vontade de Deus como o objectivo da sua vida inteira. Esta declaração, "render-se a Deus", expressava um elemento crucial da espiritualidade do movimento da vida mais profunda. Quando a experiência de rendição de Meyer se tornou pública, os organizadores da Convenção de Keswick reconheceram-no capaz de tomar um lugar na tribuna de Keswick. Pediram-lhe que fosse um dos oradores durante a semana da Convenção de 1887 Para uma espiritualidade prática Entre os anos de 1887 a 1928, ele dirigiu vinte e seis convenções Keswick e falou em numerosos mini-Keswicks na Grã-bretanha e em outras partes do mundo. O ensino da santidade de Meyer, que durante as seguintes quatro décadas ele entregou aos seus ouvintes pelo mundo, seguiu as linhas traçadas pelos fundadores de Keswick, a qual Meyer deu uma contribuição distintiva. Foi reconhecido rapidamente nos círculos de Keswick que Meyer tinha um poder excepcional para levar as pessoas à experiência da rendição. Ele constantemente voltava ao seu tema básico: os passos para a "vida abençoada". Meyer supervisionava o seu impacto nas Convenções, observando em 1895 que gostava de permanecer na porta depois de falar, e havia pessoas que vinham a ele dizendo, com respeito à bênção ministrada: "Não, senhor, eu não posso dizer que a sinto, mas recebi-a". A compreensão de Meyer sobre este assunto foi disseminada amplamente através dos seus muitos escritos. Em 1903, Meyer insistiu com os ouvintes de Keswick da tarde da terça-feira a pôr a sua atenção nas coisas que estavam erradas nas suas vidas. Se eles estavam a precisar de fazer uma restituição financeira, deviam imediatamente escrever um cheque, com os interesses respectivos. Igualmente, ele insistiu que qualquer que precisasse escrever cartas de desculpa, devia fazê-lo de forma imediata. Ao fazer isto, "o fogo de Deus" viria. Na quarta-feira pela tarde, Meyer informou que as pessoas haviam respondido. Relações matrimoniais, por exemplo, foram postas em ordem. No entanto Meyer estava preocupado, porque alguns mostraram complacência, e insistiu com eles que examinassem os seus motivos. Compromisso com a acção social Em 1883 foi publicada na Inglaterra "The Bitter Cry of Outcast London" (O Amargo Lamento da Proscrita Londres), que detalhava a pobreza, miséria e degradação sexual de Londres. Como consequência, o mundo cristão levantou-se com diversas iniciativas de ajuda aos necessitados. F. B. Meyer fez dela a sua causa, e dedicou-se às pregações juntamente com os ambiciosos programas sociais, que incluíam a reabilitação de ex-sentenciados, prostitutas e alcoólicos. Uma das contribuições que Meyer tentou fazer foi criar fontes de trabalho. Uma delas foi 'F. B. Meyer - Firewood Merchant' (F. B. Meyer, Comerciante de Lenha) e o outro era um negócio de limpeza de janelas, para dar dignidade aos ex-presos através do trabalho. Infelizmente, os resultados não foram sempre animadores. Na sua fábrica de lenha ele recebia os ex-sentenciados, e oferecia-lhes bons salários, um lugar para viver e, quando era possível, estímulo espiritual. Em troca, ele esperava que eles tivessem um bom rendimento. Mas eles não fizeram assim, e ele perdeu dinheiro. Finalmente, teve que despedi-los, e comprou uma serra circular impulsionada por um artefacto de gás. Numa hora, o trabalho rendeu mais do que os esforços combinados de todos os homens no período de um dia inteiro. Um dia, Meyer teve uma pequena conversa com a sua serra: "Como podes trabalhar tanto?", perguntou. "És mais afiada do que as serras que os meus homens estavam a usar? Não? A sua folha é mais brilhante? Não? O que é então? Melhor óleo ou lubrificação contra a madeira?". A resposta da serra, se pudesse falar, teria sido: "Eu penso que há uma energia mais forte por detrás de mim. Algo está a trabalhar através de mim com uma nova força. Não sou eu, é o poder por detrás de mim". A partir desta experiência, Meyer observou que muitos cristãos estavam a trabalhar no poder da carne, no poder do seu intelecto, da sua energia, do seu zelo entusiasta, mas com efeito pobre. Eles precisam deixar que o poder de Deus através do Espírito Santo aja. Meyer também empreendeu um ataque maciço contra os prostíbulos. Dizia: "Não há outro pecado que pode promover mais rapidamente a queda de uma nação do que a falta de castidade. Se a história ensinar algo, ensina que essa indulgência sensual é a via mais segura para a ruína nacional. A sociedade, ao não condenar este pecado, condena-se a si própria". Através dos esforços de uma equipe especializada da igreja, 700 a 800 locais foram fechados entre 1895 e 1907 e foram feitos esforços para oferecer emprego alternativo e alojamento para as ex-prostitutas. Em Janeiro de 1905, Meyer visitou o País de Gales para ouvir Evan Roberts. O poder que viu nas reuniões conduzidas por Roberts fez Meyer sentir-se como "um miúdo na escola do Espírito Santo", e voltou para Londres decidido a estender a mensagem do avivamento. Em Abril de 1905, ele falou durante oito dias a grandes concentrações em Los Angeles, enfatizando o que ele tinha experimentado de Evan Roberts e do avivamento Galês. Uma rede espiritual mundial Em 1891, Meyer fez a sua primeira viagem à América do Norte, convidado por Moody para falar na conferência anual que este convocou em Northfield, Massachussets. T. L. Cuyler informou no "New York Evangelist" sobre as multidões espiritualmente famintas que quiseram ouvir Meyer três vezes ao dia. Cuyler atribuiu a eficácia de Meyer ao facto de ele ser efectivamente um piedoso profundo e completamente prático. O sonho de Meyer provavelmente era que Northfield fosse uma Keswick americana. O seu formoso ambiente estava, comentou Meyer, em "estreita harmonia com o carácter devocional das reuniões". Quando Meyer chegou a América em 1896, Northfield estava, nas palavras de Moody, "à espera de ser levada para a terra prometida". De Northfield, Meyer, com apoio de Moody, pôde penetrar mais adiante no ambiente evangélico americano. Com a idade de 80 anos, ele empreendeu a sua décima segunda campanha de pregação nos Estados Unidos, viajando mais de 25.000 quilómetros e dirigindo mais de 300 reuniões. Durante os anos de 1890, a mensagem de Keswick chegou a ser não só familiar aos cristãos na Grã-bretanha e América do Norte, como também em muitas partes do mundo. Muitos missionários foram além-mar como resultado da influência de Keswick. Meyer estava orgulhoso do que ele chamava de "energia irresistível" que derivava da espiritualidade de Keswick e que produziu o que ele viu como um movimento missionário notável. O próprio Meyer foi reconhecido como o que mais fez para estender a mensagem de Keswick por todo o mundo. O ministério de Keswick de Meyer levou-o numa jornada de 40.000 quilómetros ao Oriente e Médio-Oriente em 1909. Aonde quer que fosse, tentou ser pertinente com a realidade local, relacionando os grupos que foram dos arménios na Igreja Gregoriana em Constantinopla aos residentes de Penang, China, que vieram para ouvi-lo no salão do povo. Teologia e espiritualidade Embora Meyer tenha sido enfático em viver a vida de santidade prática, ele não era de nenhuma maneira indiferente à teologia. Ele falava da sua dívida com os pensadores da tradição Reformada, como o teólogo americano Jonathan Edwards. Mas a Cristandade, para Meyer, era finalmente (como ele disse em 1894) "não um credo, mas uma vida; não uma teologia ou um ritual, mas a possessão do espírito do homem pelo Espírito Eterno do Cristo Vivo". Ele estava consciente, disse em 1901, que a Cristandade tinha sido "vergonhosamente maltratada" pelos evangélicos e outras classes de cristãos que tinham pensado que a Cristandade era totalmente uma questão de doutrina objectiva. Ele argumentava que era "grandemente e igualmente" subjectiva. Como um guia espiritual, e também evangelista prático e activista social, Meyer sustentou que a consideração mais urgente para a igreja não era a ortodoxia do credo, mas a fé vivente. Para Meyer, a piedade não significava só uma vida de contemplação, mas uma correspondente acção dirigida para o exterior. O próprio Deus, como Meyer O via, era um Deus de acção. Meyer era atraído para uma teologia que imaginava Deus como "um Peregrino" com o Seu povo. As reflexões de Meyer sobre a teologia em relação à espiritualidade continuaram até o fim da sua vida. Numa série de artigos no "The Christian" ( O Cristão), em 1929, Meyer valeu-se de grupos como os Valdenses do século XII, com o seu ministério radical na Itália, para ilustrar o seu ideal de verdadeira espiritualidade. Ele creu ter encontrado uma expressão similarmente autêntica de fé, em uma forma contemporânea, na posição de Keswick. Durante a sua vida longa e frutífera, pregou mais de 16.000 sermões. Foi autor de mais de 40 livros, incluindo biografias de personagens bíblicos (estudo dos seus carácteres), comentários devocionais, volumes de sermões e trabalhos explicativos. Também foi autor de vários folhetos e editou várias revistas. Em espanhol, os editoriais CLIE e Vida publicaram vários dos seus livros. Entre eles: "A vida e a luz dos homens", "Cidadãos do céu", "Cristo em Isaías", e a série "Grandes Personagens da Bíblia". Os seus escritos são simples e atraentes, e estão ligados à experiências da sua própria vida. Numa das suas muitas viagens de navio, Meyer estava de pé na cobertura de um navio que se aproximava de terra. Enquanto a tripulação guiava a embarcação, ele interrogava-se como é que eles podiam navegar com segurança para o cais. Era uma noite tormentosa, e a visibilidade era baixa. Meyer olhou através da janela e perguntou: "Capitão, como sabe guiar este navio neste estreito porto?". "Isto é uma arte", respondeu o capitão. "Você vê essas três luzes vermelhas na margem? Quando todas elas estiverem em linha recta, eu posso entrar perfeitamente". Depois, Meyer escreveu: "Quando nós queremos conhecer a vontade de Deus, há três coisas que sempre precisam estar em linha: o impulso interior, a Palavra de Deus, e a disposição das circunstâncias. Nunca actue até que estas três coisas estejam em concordância". Diz um escritor: "A redacção dos seus sermões era simples e directa; ele polia os seus escritos como um artista pule uma pedra perfeita. Havia sempre uma imaginação resplandecente nas suas palavras; o seu discurso era pastoral, encantador como um vale inglês banhado pela luz do sol... Nos seus dias, grandes guerras foram combatidas. Os que foram ouvi-lo esqueceram-se das batalhas". F. B. Meyer passou para a presença do Senhor em 28 de Março de 1929. Fonte: Ig. em Quinta do Conde

A. W. Tozer - Biografia resumida

Tozer foi apelidado por muitos de "o profeta do Séc. XX".
“Penso que a minha filosofia seja esta: tudo está errado até que Deus endireite.” Esta afirmação de A. W. Tozer resume perfeitamente a sua crença e o que ele tentou realizar durante os seus anos de ministério. A sua pregação e os seus livros concentraram-se inteiramente em Deus. Ele não tinha tempo para mercenários religiosos que inventavam novas formas para promover as suas mercadorias e subir nas estatísticas. Tozer marchou ao ritmo de uma batida diferente e, por esta razão, normalmente não acompanhava os passos de muitas das pessoas que participavam de desfiles religiosos. No entanto, foi esta excentricidade cristã que nos fez amá-lo e apreciá-lo. Ele não tinha receio em apontar o que era errado. Nem hesitou em dizer como Deus poderia endireitar todas as coisas. Se é que um sermão pode ser comparado à luz, então, A. W. Tozer emitia raios laser do púlpito, um feixe de luz que penetrava o nosso coração, exauria a nossa consciência, expunha os nossos pecados e fazia-nos clamar: “O que devo fazer para ser salvo?” A resposta era sempre a mesma: entregar-se a Cristo; procurar conhecê-lo de forma pessoal; crescer para tornar-se como Ele. As suas mensagens, para alguns, estão ultrapassadas. Acatá-las seria nadar contra a maré do modernismo. Os velhos conheciam Tozer; mas, muitos se esqueceram dele. É possível que os jovens nunca tenham ouvido falar de tal homem. A onda hoje é guerra espiritual e uma teologia mais liberal, um atalho mais rápido, descartando a obra da cruz. Tozer incomoda. Ele destrói nossos castelos e ameaça nosso "sucesso" religioso. Muitos desvios espirituais hoje em dia poderão ser evitados se ouvirmos a voz de Deus por meio deste profeta. Aiden Wilson Tozer nasceu em Newburg (naquele tempo conhecida como La Jose), Pensilvânia, Estados Unidos, em 21 de Abril de 1897. Em 1912, sua família deixou a fazenda e foi para Akron, Ohio; e, em 1915, ele converteu-se a Cristo. No mesmo instante passou a levar uma vida fervorosa de devoção e testemunho pessoal. Em 1919, começou a pastorear a Alliance Church, em Nutter Fort, West Virginia. Também pastoreou igrejas em Morgantown, West Virginia; Toledo; Ohio; Indianapolis, Indiana; e, em 1928, foi para a Southside Alliance Church, em Chicago. Ali, ministrou até Novembro de 1959, quando tornou-se pastor da Avenue Road Church, em Toronto, no Canadá. Um ataque cardíaco, em 12 de Maio de 1963, pôs fim àquele ministério, e Tozer foi chamado para a Glória. Tozer alcançou um número maior de pessoas por intermédio das suas obras do que pelas suas pregações. Grande parte do que escreveu reflectia-se na pregação de pastores que alimentavam a alma com as palavras de Tozer. Em Maio de 1950, foi nomeado editor de The Alliance Weekly, agora conhecida como The Alliance Witness, que provavelmente foi a única revista religiosa a ser adquirida graças, sobretudo, aos seus editoriais. Certa vez, o Dr. Tozer, numa conferência na Evangelical Press Association (Associação da Imprensa Evangélica), censurou alguns editores que praticavam o que ele chamava de “jornalismo de supermercado” – duas colunas de propagandas e uma nota de material para leitura. Era um escritor exigente e tão duro consigo mesmo quanto com os outros. O que há nas obras de A. W. Tozer que nos prende a atenção e nos cativa? Primeiro, ele Tozer escrevia com convicção. Não estava interessado nos cristãos superficiais de Atenas que estavam à procura de algo novo. Tozer mergulhou novamente nas antigas fontes e chamou-nos de volta às veredas do passado, tendo plena convicção das verdades que ensinava e colocando-as em prática. Tozer era um Cristão místico numa época pragmática e materialista. Ele ainda nos convida a ver aquele verdadeiro mundo das coisas espirituais que transcendem o mundo material que tanto nos atraem. Suplica para que agrademos a Deus e nos esqueçamos da multidão. Ele implora-nos para adorarmos a Deus de modo a nos tornarmos mais parecidos com Ele. Como esta mensagem é desesperadamente necessária nos nossos dias! A. W. Tozer recebeu a dádiva de compreender uma verdade espiritual e erguê-la à luz para que, como um diamante, cada faceta fosse observada e admirada. Ele não se perdeu nos pântanos da homilética; o vento do Espírito soprava e os ossos mortos reviviam. As suas obras eram como graciosas pedras preciosas cujo valor não se avalia pelo seu tamanho. A sua pregação caracterizava-se pela intensidade espiritual que penetrava no coração do ouvinte e o ajudava a ver Deus. Feliz é o cristão que possui um livro de Tozer à mão quando a sua alma está sedenta e sente que Deus está longe. Tozer, nas suas obras, entusiasma-nos tanto sobre a verdade que nos esquecemos de Tozer e tratamos de pegar na Bíblia. Ele mesmo dizia sempre que o melhor livro é aquele que faz o leitor parar e pensar por si mesmo. Tozer é como um prisma que concentra a luz e depois revela a sua beleza. Eis duas das suas frases que nos deve fazer pensar seriamente nos dias actuais: "O cristianismo de hoje não transforma as pessoas. Pelo contrário, está sendo transformado por elas. Não está elevando o nível moral da sociedade; está descendo ao nível da própria sociedade, congratulando-se com o facto de que conseguiu uma vitória, porque a sociedade está sorrindo enquanto o cristianismo aceita a sua própria rendição!" "Existe uma maldição antiga que permanece connosco até hoje - a disposição da sociedade humana de ser completamente absorvida por um mundo sem Deus."

Precisamos novamente de homens de Deus (A. W. Tozer)

A igreja, neste momento, precisa de homens, o tipo certo de homens, homens ousados. Afirma-se que necessitamos de avivamento e de um novo movimento do Espírito; Deus sabe que precisamos de ambas as coisas. Entretanto, Ele não haverá de avivar ratinhos. Não encherá coelhos com seu Espírito Santo.

A igreja suspira por homens que se consideram sacrificáveis na batalha da alma, homens que não podem ser amedrontados pelas ameaças de morte, porque já morreram para as seduções deste mundo. Tais homens estarão livres das compulsões que controlam os homens mais fracos. Não serão forçados a fazer as coisas pelo constrangimento das circunstâncias; sua única compulsão virá do íntimo e do alto.

Esse tipo de liberdade é necessária, se queremos ter novamente, em nossos púlpitos, pregadores cheios de poder, ao invés de mascotes. Esses homens livres servirão a Deus e à humanidade através de motivações elevadas demais, para serem compreendidas pelo grande número de religiosos que hoje entram e saem do santuário. Esses homens jamais tomarão decisões motivados pelo medo, não seguirão nenhum caminho impulsionados pelo desejo de agradar, não ministrarão por causa de condições financeiras, jamais realizarão qualquer ato religioso por simples costume; nem permitirão a si mesmos serem influenciados pelo amor à publicidade ou pelo desejo por boa reputação.

A igreja suspira por homens que se consideram sacrificáveis na batalha da alma, homens que não podem ser amedrontados pelas ameaças de morte, porque já morreram para as seduções deste mundo.

Muito do que a igreja faz em nossos dias, ela o faz porque tem medo de não fazê-lo. Associações de pastores atiram-se em projetos motivados apenas pelo temor de não se envolverem em tais projetos.

PRECISAMOS NOVAMENTE DE HOMENS DE DEUS

Sempre que o seu reconhecimento motivado pelo medo (do tipo que observa o que os outros dizem e fazem) os conduz a crer no que o mundo espera que eles façam, eles o farão na próxima segunda-feira pela manhã, com toda a espécie de zelo ostentoso e demonstração de piedade. A influência constrangedora da opinião pública é quem chama esses profetas, não a voz de Jeová.

A verdadeira igreja jamais sondou as expectativas públicas, antes de se atirar em suas iniciativas. Seus líderes ouviram da parte de Deus e avançaram totalmente independentes do apoio popular ou da falta deste apoio. Eles sabiam que era vontade de Deus e o fizeram, e o povo os seguiu (às vezes em triunfo, porém mais freqüentemente com insultos e perseguição pública); e a recompensa de tais líderes foi a satisfação de estarem certos em um mundo errado.

Outra característica do verdadeiro homem de Deus tem sido o amor. O homem livre, que aprendeu a ouvir a voz de Deus e ousou obedecê-la, sentiu o mesmo fardo moral que partiu os corações dos profetas do Antigo Testamento, esmagou a alma de nosso Senhor Jesus Cristo e arrancou abundantes lágrimas dos apóstolos.

O homem livre jamais foi um tirano religioso, nem procurou exercer senhorio sobre a herança pertencente a Deus. O medo e a falta de segurança pessoal têm levado os homens a esmagarem os seus semelhantes debaixo de seus pés. Esse tipo de homem tinha algum interesse a proteger, alguma posição a assegurar; portanto, exigiu submissão de seus seguidores como garantia de sua própria segurança. Mas o homem livre, jamais; ele nada tem a proteger, nenhuma ambição a perseguir, nenhum inimigo a temer. Por esse motivo, ele é alguém completamente descuidado a respeito de seu prestígio entre os homens. Se o seguirem, muito bem; caso não o sigam, ele nada perde que seja querido ao seu coração; mas, quer ele seja aceito, quer seja rejeitado, continuará amando seu povo com sincera devoção. E somente a morte pode silenciar sua terna intercessão por eles.

Sim, se o cristianismo evangélico tem de permanecer vivo, precisa novamente de homens, o tipo certo de homens. Deverá repudiar os fracotes que não ousam falar o que precisa ser externado; precisa buscar, em oração e muita humildade, o surgimento de homens feitos da mesma qualidade dos profetas e dos antigos mártires. Deus ouvirá os clamores de seu povo, assim como Ele ouviu os clamores de Israel no Egito. Haverá de enviar libertação, ao enviar libertadores. É assim que Ele age entre os homens.

E, quando vierem os libertadores… Serão homens de Deus, homens de coragem. Terão Deus ao seu lado, porque serão cuidadosos em permanecer ao lado dEle; serão cooperadores com Cristo e instrumentos nas mãos do Espírito Santo…

(Revista Fé para Hoje, Número 1, Ano 1999)

O grande deus entretenimento (A. W. Tozer)

"Há muitos anos um filósofo alemão disse alguma coisa no sentido de que, quanto mais um homem tem no coração, menos precisará de fora; a excessiva necessidade de apoio externo é prova de falência do homem interior."

Se isto é verdade (e eu creio que é), então o desordenado apego atual a toda forma de entretenimento é prova de que a vida interior do homem moderno está em sério declínio. O homem comum não tem nenhum núcleo central de segurança moral, nenhum manancial no seu peito, nenhuma força interior para colocá-lo acima da necessidade de repetidas injeções psicológicas para dar-lhe coragem para continuar vivendo. Tornou-se um parasita no mundo, extraindo vida do seu ambiente, incapaz de viver um só dia sem o estímulo que a sociedade lhe fornece.

Schleiermacher afirmava que o sentimento de dependência está na raiz de todo culto religioso, e que por mais alto que a vida espiritual possa subir, sempre tem que começar com um profundo senso de uma grande necessidade que somente Deus poderia satisfazer. Se esse senso de necessidade e um sentimento de dependência estão na raiz da religião natural, não é difícil ver porque o grande deus entretenimento é tão cultuado por tanta gente. Pois há milhões que não podem viver sem diversão. A vida para eles é simplesmente intolerável. Buscam ansiosos o alívio dado por entretenimentos profissionais e outras formas de narcóticos psicológicos como um viciado em drogas busca a sua injeção diária de heroína. Sem essas coisas eles não poderiam reunir coragem para encarar a existência.

Ninguém que seja dotado de sentimentos humanos normais fará objeção aos prazeres simples da vida, nem às formas inofensivas de entretenimentos que podem ajudar a relaxar os nervos e revigorar a mente exausta de fadiga. Essas coisas, se usadas com discrição, podem ser uma benção ao longo do caminho. Isso é uma coisa. A exagerada dedicação ao entretenimento como atividade da maior importância para a qual e pela qual os homens vivem, é definitivamente outra coisa, muito diferente.

O abuso numa coisa inofensiva é a essência do pecado. O incremento do aspecto das diversões da vida humana em tão fantásticas proporções é um mau presságio, uma ameaça às almas dos homens modernos. Estruturou-se, chegando a construir um empreendimento comercial multimilionário com maior poder sobre as mentes humanas e sobre o caráter humano do que qualquer outra influência educacional na terra. E o que é ominoso é que o seu poder é quase exclusivamente mau, deteriorando a vida interior, expelindo os pensamentos de alcance eterno que encheriam a alma dos homens, se tão-somente fossem dignos de abrigá-los. E a coisa toda desenvolveu-se dando numa verdadeira religião que retém os seus devotos com estranho fascínio, e, incidentalmente, uma religião contra a qual agora é perigoso falar.

Por séculos a igreja se manteve solidária contra toda forma de entretenimento mundano, reconhecendo-o pelo que era - um meio para desperdiçar o tempo, um refúgio contra a perturbadora voz da consciência, um esquema para desviar a atenção da responsabilidade moral. Por isso ela própria sofreu rotundos abusos dos filhos deste mundo. Mas ultimamente ela se cansou dos abusos e parou de lutar. Parece Ter decidido que, se ela não consegue vencer o grande deus entretenimento, pode muito bem juntar suas forças às dele e fazer o uso que puder dos poderes dele. Assim, hoje temos o espantoso espetáculo de milhões de dólares derramado sobre o trabalho profano de providenciar entretenimento terreno para os filhos do Céu, assim chamados. Em muitos lugares, o entretenimento religioso está eliminando rapidamente as coisas sérias de Deus. Muitas igrejas nestes dias têm-se transformado em pouco mais do que pobres teatros onde “produtores” de quinta classe mascateiam as suas mercadorias falsificadas com total aprovação de líderes evangélicos conservadores que podem até citar um texto sagrado em defesa de sua delinqüência. E raramente alguém ousa levantar a voz contra isso.

O grande deus entretenimento diverte os seus devotos principalmente lhes contando estórias. O gosto por estórias, característicos da meninice, depressa tomou conta das mentes dos santos retardados dos nossos dias, tanto que não poucas pessoas, pelejam para construir um confortável modo de vida contando lorotas, servido-as com vários disfarces ao povo da igreja. O que é natural e bonito numa criança pode ser chocante quando persiste no adulto, e mais chocante quando aparece no santuário e procura passar por religião verdadeira.

Não é uma coisa esquisita e um espanto que, com a sombra da destruição atômica pendendo sobre o mundo e com a vinda de Cristo estando próxima, os seguidores professos do Senhor se entreguem a divertimentos religiosos? Que numa hora em que há tão desesperada necessidade de santos amadurecidos, numerosos crentes voltem para a criancice espiritual e clamem por brinquedos religiosos?

“Lembra-te, Senhor, do que nos tem sucedido; considera, e olha para o nosso opróbrio. … Caiu a coroa da nossa cabeça; ai de nós porque pecamos! Por isso caiu doente o nosso coração; por isso se escureceram os nossos olhos.” Amém. Amém.

(O Melhor de A. W. Tozer, Editora Mundo Cristão)

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