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Cuidado Falso profeta a solta
OS FALSOS PROFETAS

Lição 7 - 15/08/2010

Texto Bíblico: Dt 18.22 Quando o o tal profeta falar em nome do Senhor, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba o falou o tal profeta; não tenhas temor dele.

Leitura Bíblica em Classe: Jeremias 28.2-4, 12-15

PELOS FRUTOS SE CONHECE O FALSO E O VERDADEIRO PROFETA

1. DEUS É QUEM CREDENCIA TODOS OS SEUS PORTA-VOZES

* Ele não usa profetas para ser contador de ilusões - Jeremias 28.2 Assim fala o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Eu quebrei o jugo do rei de babilônia. 2 Pedro 2.14 Tendo os olhos cheios de adultério, e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição;

Profecia e misticismo

Profecia e misticismo



“Cuidado com os falsos profetas”. (Mt 7.15. NVI). Esta é uma advertência clara e incisiva feita por Cristo no sermão do monte. Esta advertência nos ensina no mínimo duas verdades fundamentais para a maturidade cristã. Primeiro, os falsos profetas existem, e segundo, devemos ter cuidado. E eu afirmo, precisamos tomar muito cuidado, pois como acrescentou Cristo eles vêm a nos vestidos de pele de ovelha. Os falsos profetas são na verdade perigosos porque são místicos (na verdade são feiticeiros, discípulos de Balaão. Aqui usaremos o termo místico). Existe um misticismo extremo em seu ministério, um misticismo que atua a partir do erro e do engano. Este misticismo dos falsos profetas é um misticismo no poder e na eficácia de satanás cujo principal propósito é o engano doutrinário e teológico mudando a verdade do evangelho de Cristo em mentiras. Esta lição tem o propósito de ensinar o povo de Deus os procedimentos corretos para detectar e desmascarar estes profetas místicos que enganam e atrapalham a vida cristã do povo de Deus.

O MINISTÉRIO PROFÉTICO NA BÍBLIA - NUDEZ - A INUSITADA PROFECIA TRANSMITIDA POR ATO SIMBÓLICO NO MINISTÉRIOS DE ISAÍAS




As formas de comunicação entre Deus e os profetas era o diálogo ou mensagem direta, ou visão e sonho. A comunicação entre os profetas e o povo era a mensagem oral direta, figuras, símbolos proféticos, encenação.



No livro de Isaías (20.1-4) lemos que Deus ordenou ao profeta viver um dramático e longo gesto profético por meio simbólico. Ele deveria andar por três anos nu e descalço, como um sinal e aviso de alerta do que viria a acontecer com o povo egípcio.


A atitude do profeta era um protesto contra o tratado político que se anunciava entre Judá com o Egito e Etiópia. A ilustração apontava à insensatez do rei de Judá, Ezequias, pensando em depender do Egito, porquanto o Egito, como qualquer outra nação, era vulnerável. O monarca não deveria confiar na amizade e poder das nações estrangeiras, apenas na proteção do Senhor.


Lições Bíblicas - 3º Trimestre de 2010


O MINISTÉRIO PROFÉTICO NA BÍBLIA
A voz de Deus na terra
Comentarista: Esequias Soares da Silva

01- O Ministério Profético no Antigo Testamento
02- A Natureza da Atividade Profética
03- As Funções Sociais e Políticas da Profecia
04- Profecia e Misticismo
05- A Autenticidade da Profecia
06- Profetas Maiores e Menores
07- Os falsos Profetas
08- João Batista – O Último Profeta do Antigo Pacto
09- Jesus – O Cumprimento Profético do Antigo Pacto
10- O Ministério Profético no Novo Testamento
11- O Dom Ministerial de Profeta e o Dom de Profecia
12- O Tríplice Propósito da Profecia
13- A Missão Profética da Igreja

LIÇÃO 12 - A OPÇÃO PELO POVO DE DEUS

LIÇÃO 12 - A OPÇÃO PELO POVO DE DEUS
Este comentário adicional segue os tópicos e subtópicos da revista de Lições Bíblicas da CPAD (http://www.cpad.com.br). AUTORIZO a divulgação, desde que citada a fonte e o autor.



20 DE JUNHO DE 2010
TEXTO ÁUREO
“Escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado; tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo” (Hb 11.25,26).
- A decisão de Moisés de abdicar ‘os tesouros do Egito’ e sofrer o ‘opróbrio de Cristo’ deve encorajar aqueles que sofreram perdas e opróbrio por causa de sua fé (Hb 10. 33-34). A ARC traz: “porque tinha em vista”, apoblepo; Strong 578: Uma palavra descritiva combinando apo, ‘longe de’ e blepo, ‘ver’. A palavra literalmente significa ‘desviar o olhar de tudo a fim de olhar atentamente para um objeto(Bíblia de Estudo Plenitude, SBB, PC Hb 11.26; p. 1293). Moisés desviou o olhar da riqueza dos sistemas mundiais para um futuro messiânico; sua escolha exemplifica certeza quanto à sua esperança porque contemplava a ‘recompensa’ (Hb 10.35; 11.6,13). Somente a fé pode influenciar uma decisão desse porte, que transcende a realidade presente! Todo crente é chamado à essa decisão diariamente: fazer a escolha de/ou desfrutar os prazeres mundanos ou viver em obediência à Palavra; vale salientar o conflito travado internamente em cada um de nós – o Espírito contra a carne; esse conflito pode levar o crente à uma completa submissão à carne e ao domínio do pecado ou então à plena submissão ao Espírito Santo. À exemplo de Moisés, nossa escolha deve ser em razão da fé: “desviar o olhar de tudo a fim de olhar atentamente para Cristo!”
VERDADE PRÁTICA

Lição 12 A OPÇÃO PELO POVO DE DEUS

Lição 12
A OPÇÃO PELO POVO DE DEUS
Texto Áureo: Sl. 40.1-6 - Leitura Bíblica em Classe: Hb. 11.25,26.

Pb. José Roberto A. Barbosa

Objetivo: Destacar a importância dos homens e mulheres de Deus permanecerem do lado do povo de Deus, ainda que isto custe sacrifícios, perdas e até a própria vida.

INTRODUÇÃO
A vida do cristão implica em escolhas, decisões e opções. Jesus ressaltou, em seu chamado ao discipulado, que quem quisesse segui-lo deveria negar a si mesmo (Mt. 16.24). Partindo desse pressuposto, estudaremos, na lição de hoje, a opção de Jeremias, de ficar ao lado do povo de Deus. Em seguida, destacaremos o exemplo dos heróis da fé, em Hb. 11 que também fizeram a sua escolha por Deus e o Seu povo. Ao final, destacaremos a necessidade de, nesses últimos dias, optamos pela igreja do Senhor.

EXCELENCIA DO MINISTÉRIO

EXCELENCIA DO MINISTÉRIO


JEREMIAS – Esperança em Tempos de CriseLição 11 A Excelência do MinistérioPor PR Manoel B. M. Júnior

Texto Áureo: “Senhor, o meu coração não se elevou, nem os meus olhos se levantaram; não me exercito em grandes assuntos, nem em coisas muito elevadas para mim” (Sl 131.1).
Verdade Prática: Que a nossa única preocupação seja buscar a glória de Deus para a Sua Glória, porque Ele é o Senhor da glória!
Leitura Bíblica em casse: Jeremias 45.1 – 5 ARC.

INTRODUÇÃO

O ministério Bíblico é um dos mais excelentes dons que um cristão pode receber. A essência do ministério Bíblico é o serviço “diakonia”, este ministério nos leva obrigatoriamente a termos um espírito humilde e abnegado com relação à igreja, o próximo como também os perdidos. Ministrar na igreja constitui-se o maior dos privilégios. Nada poderia ser mais honroso ou ter maior significado eterno que servir ao nosso Senhor Jesus Cristo em sua igreja. Esse privilégio é também a responsabilidade mais pesada que alguém pode assumir. O cumprimento desse privilégio e o desencargo dessa responsabilidade exigem que a compreensão da igreja e de seus ministérios seja correta e de acordo com a palavra de Deus. Portanto, se alguém pensa que o ministério é um caminho de sucesso pessoal está completamente equivocado, pois o próprio termo já diz tudo “ministério, ministro, servo, servente.

Excelência, Ministério – analisando os termos etimologicamente.
Excelência: Sumo grau de bondade ou perfeição.

“Desde Sião, excelência de formosura, resplandece Deus”(Sl 50.2); “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2 Co 4.7). Subtende-se por estas passagens que a excelência não é do servo e sim do Senhor. O Senhor é aquele que dirige, levanta, vocaciona, unge e envia, o ministro é apenas o canal por onde a excelência de Deus é manifesta.

Excelente: Que é de qualidade superior.

“Porquanto espírito excelente, conhecimento e inteligência, interpretação de sonhos, declaração de enigmas e solução de casos difíceis se acharam neste Daniel, a quem o rei pusera o nome de Beltessazar; chame-se, pois, a Daniel, e ele dará a interpretação” (Dn 5.12). “Então, o mesmo Daniel se distinguiu destes presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em estabelecê-lo sobre todo o reino” (Dn 6.3). Aqui observamos que Deus nos capacita com um espírito excelente de qualidade superior para desempenharmos a sua obra de maneira sublime que glorifique ao Senhor Criador dos Céus e da terra.

Verbos Shãrat: “servir, ministrar”. B. Substantivos ‘ãbôdãh: “obra, obreiros, trabalho, serviço”. ‘ãbad: “servir, cultivar, escravizar, trabalhar”. C. paticípio Shãrat: “servo, servidor, ministro”. Josué 1.1 é um exemplo da ocorrência da palavra shãrat: “e sucedeu, depois da morte de Moisés”, servo [‘ebed] do SENHOR, que o SENHOR falou a Josué, filho de Num, servo [shãrat] de Moisés.

Serviço. Diakonia do grego. Esse mesmo que ministério; é usado acerca de (a) deveres domésticos, (b) o “ministério” religioso e espiritual: (1) o “ministério” apostólico (por exemplo), (2) o “serviço” dos crentes (por exemplo, “administração”; “o ministério”, não no sentido de função eclesiástica; coletivamente, o “serviço” de uma igreja local; “socorro”; “serviço”); o “serviço” de Paulo em favor dos santos pobres ; (3) o “ministério” do Espírito Santo no evangelho; (4) o “ministério”dos anjos “servir”); (5) o trabalho do evangelho em geral (por exemplo,“da justiça”; “da reconciliação”); (6) o “ministério” geral de um servo do Senhor em pregar e ensinar.

Servir. Diakoneõ “ministrar, auxiliar”, “prestar qualquer tipo de serviço”,

“Servir”, Douleuõ “servir como doulos”.

Servo. Doulos Adjetivo que significa “em escravidão”.

I. QUEM ERA BARUQUE

A Bíblia não nos fornece muita informação sobre a vida deste escriba, porém, a história pode nos fornecer alguns detalhes da vida de Baruque o escriba de Jeremias.

1. Pertencia à nobreza de Judá.

Baruque, o seu nome significa (bendito). Ele era filho de Nerias (Jr 36.4), e irmão de Seraias, camareiro-mor de Zedequias (Jr 51.59). Era servente fiel do profeta Jeremias (Jr 36.10).

2. Era um jovem culto e bem educado.

Sua sabedoria era demonstrada Escrevendo as profecias do seu senhor (Jr 36.4,32) e lendo-as para o povo (Jr 36.14,15). Ele agiu como testemunha na compra feita pelo profeta aprisionado da propriedade da família, em Ananote (Jr 32). Após o saque de Jerusalém, é dito que ele residiu com Jeremias em Maspata (Mispa, Josefo, Antiguidades x. 9.1).

Josefo também escreve que Baruque era da família nobre (como diz Baruque i. 1). Sua associação com Jeremias resultou no fato de seu nome ser ligado a certo número de livros apócrifos, notavelmente O Apocalipse de Baruque, obra essa de provável origem hebraica ou aramaica, e da qual sobrevivem versões Grega (segundo séc. d.C.) e Síria; O livro de Baruque, um livro deutero-canônico encontrado na LXX entre Jeremias e Lamentações, conhecido por diversas versões (latinas e gnósticas); O Resto das Obras de Baruque. A tradição judaica refere-se a Baruque como mestre de Esdras (Mid. Rabba sobre Ct 5.5).


II. A CORAGEM E O ZELO DE BARUQUE
O cronista Baruque demonstra sua coragem e zelo pelo serviço fiel prestado à Deus e ao profeta Jeremias.

1. Cuidava dos negócios particulares de Jeremias.
Baruque foi um auxiliar de nível superior e em todo o momento se mostrou fiel a Deus e ao profeta Jeremias. Deus ordenou ao profeta que fizesse um registro mais permanente das suas mensagens públicas a fim de assegurar o arrependimento do coração do povo (Jr 36.1-3). Em resposta a esta ordem divina, Jeremias obteve os serviços do seu auxiliar Baruque, que registrou as palavras ditadas pelo profeta (4-8). Uma vez que Jeremias estava impedido de falar em público, ordenou a Baruque que agisse em seu lugar.

2. Registrava fielmente as palavras de Jeremias.
“Da minha boca” (Jr 36.6) equivale, portanto, a "como minha boca". Em tudo isto, pretendia-se que Judá abandonasse os seus maus caminhos antes que se abatesse o castigo sobre ele. Note-se uma vez mais a natureza condicional da profecia. Jr-36.9.

3. Lia as palavras de Jeremias.

Em certo dia de festa solene, Baruque leu o rolo ante grande ajuntamento de povo, e podemos imaginar a consternação que a mensagem causou (Jr 36.9-10). Miquéias, que estava presente e ouviu a leitura de Baruque, deu um resumo da natureza ameaçadora da profecia de Jeremias para os príncipes de Judá (11-13). Ao ser interrogado, Baruque, que fora convocado a comparecer perante os príncipes com o rolo, respondeu que escrevera nele o que Jeremias lhe ditara (14-19).

III. A EXPECTATIVA DE BARUQUE É FRUSTRADA
Todo jovem que sente pulsar em si a chamada ministerial sempre carrega expectativas, anseios, desejo de superação ministerial etc. Mais nunca se pensa na possibilidade de ver os sonhos frustrados ou interrompidos, o que na maioria das vezes acontece com quem não se prepara para suportar a oposição, assim aconteceu com Baruque.

1. A frustração de Baruque.

Depois de ser interrogado o assunto é levado ao conhecimento do rei (Jr 36.20-26). Assim, no mesmo dia, o rolo parece ter sido lido três vezes na presença do povo, na presença dos príncipes e na presença do rei. É de supor, portanto, que não fosse muito extenso. Quando o caso foi relatado ao rei, este deve ter sentido que se tratava de um assunto de estado. Lidas algumas colunas, a sua ira foi imediata e, agindo contrariamente à intercessão dos príncipes, lançou o rolo ao fogo. Em seguida, o rei ordenou que o profeta e o seu escrivão fossem detidos, mas em vão o fez, pois o Senhor tinha-os escondido (Jr 36.26). Como você se sentiria em ver o seu sermão, esboço ou estudo que lhe custou dias de jejum e oração, lágrimas e estudo bíblico ser lançado no fogo? Todo o esforço de Baruque em registrar as palavras de Jeremias se transformaram em cinzas em questão de segundos.

2. A destruição de Jerusalém.

No meio da tristeza de Baruque, Deus apresenta sua própria tristeza. “Eis que o que edifiquei eu derribo e o que plantei eu arranco, e isso em toda a esta terra” (Jr 45.4). Foi um tempo de sofrimento para o próprio Deus, porque precisou humilhar disciplinar e julgar sua própria nação.

3. O tratamento recebido por Jeremias.

Os príncipes prenderam Jeremias e o lançaram em um calabouço (talvez uma cisterna, porque havia muitas delas na palestina), descendo-o com cordas. Não havia água na cisterna, mas muito lodo, e Jeremias atolou-se na lama. Os príncipes tinham a firme convicção de essa era a última vez que estavam vendo esse incômodo profeta. Diante dessa situação não podia Baruque pensar em ser o sucessor de Jeremias recebendo honras e aplausos do povo pelo contrario, ele teve que enfrentar fortes acusações.

4. As acusações contra Baruque.
A busca deles por um bode expiatório foi ridícula, mas, mesmo assim, eles tentaram: “Baruque, filho de Nerias, é que te incita contra nós, para nos entregar nas mãos dos Caldeus” (Jr 43.3). Quando os homens insignificantes decidem alguma coisa, todas as pérolas de sabedoria são incapazes de mudar essa decisão. Não há qualquer indicação de que Jeremias ou Baruque tenham tentado persuadi-los.

IV. SUCESSO OU EXCELÊNCIA?

Infelizmente em nossos dias ainda temos pessoas com o espírito de Geazi, pessoas que estão dispostas a fazer de tudo para conquistar riquezas e glórias, os aplausos da massa, a fama e o sucesso, porém, quando menos percebem estão no chão, caídos moral e espiritualmente! Deus nos guarde.

1. A efemeridade do sucesso.
As conquistas favoráveis, o bom êxito, as honras pessoais, o reconhecimento pelas faculdades intelectuais do homem e a prosperidade material pode levar o ministro a pensar que Deus está aprovando o seu ministério (Isto pode acontecer temos casos na Bíblia assim, porém, não é uma regra) isto pode levar o ser humano ao orgulho pessoal e a queda. Se Deus se esforçava por endireitar as coisas, Baruque deveria esquecer suas ambições pessoais e simplesmente adaptar-se ao quadro da vida, na condição de amanuense de Jeremias. Talvez ele embalasse idéias de ser, algum dia, um profeta. Talvez pensasse ter o poder de reverter a maré da história no tocante a Judá. As coisas iriam ruins e ficariam ainda piores. Baruque teria de retirar-se do caminho, sem tentar ser um escudo para Judá. Nenhum dia glorioso haveria de raiar enquanto a nação de Judá não fosse punida pela sua apostasia. Surgiria um novo dia dentre as cinzas, e não por meio da reforma de um povo apostata Jr 43.3, Baruque teve abandonar o seu desejo de grandeza e teve que aceitar a repreensão Divina e contentar-se com a posição de servo de Jeremias. A prática pastoral perdeu o sentido em alguns lugares do Brasil. A falta de comprometimento de alguns lideres quanto ao preparo e a separação de obreiros tem proporcionado a vulgarização do ministério eclesiástico. Homens e mulheres que não conhecem suas funções. Esta inércia tem produzido no seio da igreja maus e infiéis obreiros. Que tipo de obreiros a sua igreja tem? Que tipo de obreiro você é?
Os obreiros necessitam repensar sobre seu ministério e sair do cunho profissional para o vocacional. Qual é o requisito básico que um ministro de Deus deve ter? As qualificações são encontradas nas Escrituras (1Tm 3.8-13; At 6.1-6; Tt 1.5-9). Interessante notar que o nome pastor aparece uma única vez em Ef 4.11 como sendo dom ministérial e os apóstolos eram apenas servos de Cristo. Não sejamos como Elias que pensava estar só (1Rs 19.18), existem obreiros hoje que são fiéis ao Senhor, cumpridores de suas obrigações. Graças a Deus por isso!

2. A glória da excelência.
Baruque teve que entender que a excelência é superior ao sucesso. Porque a excelência exalta o todo poderoso de maneira tão sublime que, quando o ministro uma entende o propósito de sua chamada logo se dedicará em exaltar o nome do Senhor e não a sua própria exaltação. A excelência do ministério não está nos degraus ministeriais e sim na verticalidade com Deus e na horizontalidade com nossos semelhantes (Mc 12.29-31). A vida consagrada e condizente com a palavra de Deus não é para honrar-nos e sim a Cristo.

O obreiro deve ter em mente que:

a) seu ministério não é uma profissão
b) a igreja não é sua
c) ele prestará contas a Deus
d) ele é um despenseiro de Deus na igreja
e) ele é um exemplo para o povo (1Pe 1.7;2.12)

CONCLUSÃO
Todas as indicações apontam para o fato de que a partir dessa experiência Baruque percebeu a verdade em relação a si mesmo e a Deus. Aconteceu algo que teve um profundo significado espiritual para o escriba. Ele reconheceu que a busca pelo alto-promoção pessoal. Aconteceu algo que teve um profundo significado espiritual para Baruque. Depois de tudo isso continuará a apresentar fraquezas humanas, mas, o curso de sua vida estará para sempre se movendo em direção a glória de Deus, pois reconheceu o propósito da excelência ministerial.

O PODER DA VERDADEIRA PROFECIA

Lição 08
O PODER DA VERDADEIRA PROFECIA
Texto Áureo: Is. 8.20 - Leitura Bíblica em Classe: Jr.28.5-12,16,17.

Pb. José Roberto A. Barbosa

Objetivo: Alertar aos cristãos quanto ao uso apropriado do dom de profecias, bem como a utilizar os critérios bíblicos para julgar as falsas profecias.

INTRODUÇÃO
Na aula de hoje, estudaremos a respeito do valor da verdadeira profecia. Para tanto, definiremos, no início do estudo, a profecia bíblica. Em seguida, contextualizaremos o texto bíblico em foco, que aponta Hananias como um falso profeta. Essa análise servirá na análise das falsas profecias. Ao final da lição, abordaremos o uso do dom espiritual da profecia na igreja.

1. DEFININDO A PROFECIA BÍBLICA
No Antigo Testamento, a palavra profecia é naba, cujo sentido primário é “anunciar” ou o de “ser chamado”. O fenômeno da profecia não se limitava a Israel, já que os profetas de Baal, no Carmelo, também profetizaram (I Rs. 19.29). Mas tais profecias não tinham o aval divino. O Deus de Israel chama seus profetas para denunciar os erros dos governantes, ainda que esses tenham o apoio de falsos profetas ( I Rs. 22.1-28). Os profetas Jeremias e Ezequiel também se posicionaram contra aqueles que profetizavam de acordo com os intentos pessoais (Jr. 14.14-16. Ez. 11.4; 13.2). Diferentemente dos falsos profetas, o verdadeiro profeta não fala de si mesmo, mas em nome do Senhor. Para evitar que o povo fosse conduzido pelo engano, fazia-se necessário testar as profecias, avaliar se as palavras provinham do Senhor (Dt. 18.21,22; 13.1-3) e se a vida do profeta condizia com o que proclamavam (Jr; 23.9-13). No Novo Testamento, a profecia, propheteia em grego, é uma predição a respeito do futuro, ainda que, em sentido amplo, se refira a todo e qualquer anúncio feito a partir de Deus (Ap. 19.10; 11.6). Há citações constantes, ao longo do Novo Testamento, às profecias do Antigo Testamento (Mt. 13.14; II Pe. 1.10,20; Jd. 14). João Batista (Lc. 1.76) e Jesus (Mt. 21.11; Jo. 4.44) são reconhecidos como profetas. Mas existem outras menções a profetas no Novo Testamento, tais como Judas e Silas, que encorajavam os irmãos (At. 15.32) e Ágabo que predizia o futuro (At. 21.10,11).

2. HANANIAS, UM FALSO PROFETA
Jeremias, por volta do ano 594 a C., teve um encontro com um falso profeta que estava animando e consolando o povo, com palavras de paz. Seu nome era Hananias e se destacava por não levar a sério a proclamação de juízo de Jeremias. O Profeta estava ciente da verdade em suas palavras, pois havia sido o próprio Senhor que havia falado. O cumprimento cabal da mensagem profética iria demonstrar, àquele falso profeta e a todo o povo descrente, que Deus velava pelas suas palavras para cumpri-las. A resposta de Jeremias, à incredulidade do falso profeta, foi sarcástica, disse ele: “Amém! Assim faça o Senhor; confirme o Senhor as tuas palavras, que profetizaste, e torne ele a trazer os utensílios da casa do Senhor, e todos os do cativeiro de Babilônia a este lugar” (v. 6). Dentro de poucos dias o povo de Judá estaria debaixo do jugo de Nabucodonozor, o rei da Babilônia. Aqueles que falam em nome do Senhor, em conformidade com a Sua Palavra, não precisam se exasperar, basta apenas esperar, pois passará os céus e a terra, mas não a Palavra que o Senhor falou (Mc. 13.31). No caso específico de Hananias, sua incredulidade resultou em ruína e sua morte foi iminente. O julgamento imediato de uma pessoa, com a morte imediata, como aconteceu com os seguidores de Coré (Nm. 16), Uzá (II Sm. 6), Hananias (Jr. 28.17), Pelatias (Ez. 11.13) e Ananias e Safira (At. 5.1-11) não pode ser generalizada, mas também não pode ser descartada, pois o Senhor, em Sua soberania, age como quer. Essa verdade deve motivar à obediência, afinal, “horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb. 10.31).

3. O DOM ESPIRITUAL DE PROFECIA
Em I Co. 14 Paulo elenca os dons espirituais que atuam na igreja, com vistas à edificação do Corpo de Cristo. Dentre eles o da profecia, o qual recebe certa singularidade, haja vista sua função espiritual, comparada a de falar línguas, uma vez que quem fala línguas edifica apenas a si mesmo, e quem profetiza edifica toda a igreja (I Co. 14.1-4). Ainda assim é necessário que o dom profético seja manifestado com decência e ordem. Entre os que profetizam apenas dois ou três podem falar, e devem saber que a profecia está sujeita a julgamento. Como os bereanos, os crentes, na igreja, devam julgar a profecia à luz da palavra de Deus (At. 17.11). Isso porque existem profecias que partem dos próprios sentimentos humanos (At. 21.4,12). Alguns princípios devam ser observados em relação ao dom de profecia: 1) qualquer crente que tenha experimentado o enchimento do Espírito pode profetizar (At. 2.16-18); 2) a igreja não deve ter o dom profético como infalível (I Jô. 4.1; I Ts. 5.20,21); 3) toda profecia precisa ser avaliada pela Palavra de Deus e contribuir para a santificação da igreja; e 4) a direção do Espírito, através da profecia, é dada à igreja (I Co. 12.11). Portanto, urge que a igreja valorize os dons espirituais, principalmente o da profecia. Nesses tempos materialistas, há igrejas que não mais se importam com os dons espirituais. A esse respeito é válida a recomendação de Paulo: “Não extingais o Espírito” (I Ts. 5.19). Mas é preciso também atentar para o fruto do Espírito, pois o amor é o caminho sobremodo excelente (I Co. 13) e o andar no Espírito uma instrução para todo crente (Gl. 5.22).

CONCLUSÃOExistem profecias que são falsas e verdadeiras. O Espírito Santo, porém, não é Deus de confusão. Por essa razão, não precisamos fugir das profecias dadas pelo Senhor. Antes devemos buscar com zelo os dons espirituais, dentre eles o de profetizar. Em relação às falsas profecias, como Jeremias, precisamos estar atentos à voz de Deus. Quando conhecemos a revelação de Deus, as profecias falsas são facilmente identificadas. As profecias verdadeiras, por sua vez, atuam poderosamente sobre a igreja, exortando, consolando e edificando os crentes (I Co. 14.3).

BIBLIOGRAFIAHARRISON, R. K. Jeremias e Lamentações. São Paulo: Vida Nova, 1980.
LONGMAN III, T. Jeremiah & Lamentations. Peabody, Mass: Hendrickson, 2008.

O cuidado com as ovelhas



por Francisco A. Barbosa

I. INTRODUÇÃO

No geral, é dever do pastor dirigir a Igreja Local e cuidar de suas necessidades espirituais. Em Atos 20.28-31, estão discriminadas algumas atribuições específicas do pastor, tais como: apascentar a Igreja, refutar heresias doutrinárias e exercer vigilância contra pretensos opositores.
A figura do pastor é primordial para que a Igreja alcance seus propósitos, devendo o mesmo ter como modelo o próprio Jesus Cristo, qualificado como ‘o Bom Pastor’, ‘o Grande Pastor’ e ‘o Sumo Pastor’ (Jo 10.11,14; 1Pe 2.25; 5.2-4). Quando o pastor negligencia seu chamado ou o exerce de maneira desleixada, acontece o mesmo que houve com os reis, profetas e sacerdotes, os quais deveriam apascentar o povo de Deus e guiá-los aos ‘pastos verdejantes’, negligentes e irresponsáveis, perverteram o ‘direito e a justiça’ e o povo afastou-se de Deus. Jeremias foi chamado para protestar contra esse descaso dos que deveriam pastoreá-los e ao invés disso, regalavam-se em suas riquezas e abastanças, menosprezando as necessidades do povo. Esta lição é mais um brado de Deus para nós, a fim de protestarmos contra o descaso com que alguns tratam o redil que Deus lhes confiou! O Sumo Pastor espera que nenhuma de suas ovelhas se perca (Am 3.12). “As palavras dos sábios são como aguilhões e como pregos bem fixados pelos mestres das congregações, que nos foram dadas pelo único Pastor.” Ec 12.11. REFLEXÃO  

II. DESENVOLVIMENTO)
I. O QUE É UM PASTOR
Pastor é o ministro religioso da Igreja Protestante ou Igreja Evangélica. Dependendo da posição e da denominação, ele pode ser chamado de pastor (na maioria das igrejas), presbítero, missionário, bispo (em Igrejas Luteranas, Anglicanas e Pentecostais). Paulo afirma que uma Igreja Local poderia ser dirigida por uma equipe de pastores (confira: At 20.28; Fp 1.1). Dependendo do ramo da Igreja, a função do pastor é desempenhada pelo presbítero ou bispo. Há situações no Novo Testamento onde esses termos parecem ser sinônimos (ver: At 20.17,28; 1Tm 3.1,5; e Tt 1.5,7).No Novo Testamento, o pastor é o administrador do redil de Cristo (1Pe 5.1-8). Sua função é conduzir os santos ao Senhor Jesus, dispensando a estes os meios da graça. O ministério pastoral tem sua origem no coração de Deus (Ef 4.11). É Ele quem vocaciona homens para exercerem tão nobre tarefa.
1. Obrigações do pastor. A função do pastor numa igreja é apascentar (cuidar), de acordo com o dom dado por Cristo (Ef 4.11), para que haja o aperfeiçoamento dos membros do Corpo de Cristo (Ef 1. 22, 23). Esse dom tem como principal manifestação o amor altruísta (Jo 21.17). É o responsável pela intercessão e instrução do povo (At 6.4). Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo, os mercenários geram ovelhas dependentes e seguidoras deles próprios. Pastores constroem vínculos de interdependência, mercenários aprisionam em vínculos de co-dependência. ‘Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos arrebatadores.’ (Mt 7.15, versão católica). O pastor deve apascentar e guardar cada uma das ovelhas que lhe confiou o Sumo Pastor. SINOPSE DO TÓPICO (1)

II. OS PASTORES DE ISRAEL
O comentarista centraliza o papel de pastores no Antigo Testamento nos reis, profetas e sacerdotes, mas esse trabalho de apascentar era mister de todo pai de família, era ele o responsável para ensinar os filhos ‘para que guardem o caminho de YAWEH, para agirem com justiça e juízo’. Assim, o ensino da Palavra de Deus aos filhos deve ser uma tarefa prioritária dos pais, partir do lar, ensinando os filhos a temer ao Senhor, a andar em todos os seus caminhos, a amá-lo de todo coração. “Devemos manter nossos olhos em Cristo, nosso supremo Senhor que, ao contrário dos líderes humanos, nunca mudará.” Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal -
REFLEXÃO
1. Os reis.
Após a morte de Josué e dos anciãos, veio uma situação anárquica, em que não havia obediência aos mandamentos divinos (Jz 2.12-15). Para apascentar o povo e governar a nação como juízes ou libertadores, Deus levanta homens e mulheres que julgavam em conformidade com a lei de Moisés. É digno de nota o mais antigo ‘tribunal de pequenas causas’ estabelecido por anciãos da cidade, que constituíam um tribunal de justiça, com o poder de resolver pequenas causas da localidade (Dt 16.18). A monarquia, foi uma concessão de Deus (1Sm 8.7;12.12) em atenção ao desejo do povo. Quando a coroa era posta na cabeça do rei, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2Sm 5.3; 1Cr 11.3).
2. Os sacerdotes.

Oficiais escolhidos para se aproximar de Deus e ministrar em favor do povo. São os responsáveis para oferecer os sacrifícios divinamente ordenados por Deus, para executar os diferentes ritos e cerimônias referentes à adoração a Deus, e por ser um mediador entre Deus e o homem. Os seus deveres estavam divididos em funções – Serviço, Ensino, e Oração: a) o primeiro era ministrar no santuário, que nesta época era o tabernáculo, mas quando Israel se tornou uma nação povoada foi o templo; b) Em segundo, os sacerdotes eram responsáveis para ensinar ao povo a lei de Deus; c) Por fim, quando a nação buscava a Deus, eram os sacerdotes que oravam pedindo direção. “E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração. Mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.” (Mt 21.13). Em todas as épocas do Templo parece ter havido um desvio da função precípua: servir de casa de oração. Jesus cita parte da perícope de Jr 7.11 para expor os pecados dos líderes judaicos de seus dias. Hoje temos o púlpito sendo profanado como meio de autopromoção social, lucro financeiro, diversão ou show artístico. Jeremias foi ousado denunciando estas profanações e o padrão de vida ímpia e corrupta dos sacerdotes que ao invés de pastorearem o rebanho de Deus, puseram-se a apascentar a si próprios (Jr 2.8). (Leia Ezequiel 34).
3. Os profetas.
Durante o período da monarquia e da divisão dos reinos, Israel tornou-se cada vez mais idólatra e desobediente ao SENHOR. YAWEH, então, enviou profetas para que alertassem e exortassem o povo a guardar a aliança feita no Sinai. Os reis, sacerdotes e profetas eram negligentes e não apascentavam o povo de Deus. SINOPSE DO TÓPICO (2)

III. ISRAEL FOI DESTRUÍDO POR LHE FALTAR VERDADEIROS PASTORES
Ninguém gosta de admitir que está errado, é humilhante saber que por muito tempo creu-se em uma doutrina herética. Para a liderança judaica contemporânea de Jeremias assim como para as lideranças atuais que estão desvirtuados da pureza da doutrina do evangelho, não estavam trilhando por um caminho errado. Quando Jeremias colocou-se à entrada do Templo e denunciou os abusos, foi interpretado como herege e inclusive sentenciado. Esse desvio não aconteceu de repente, foi paulatino, aos poucos, veio as misturas, os modismos, o desvio dos dízimos e das ofertas, o comércio, etc, etc. Ao invés de anunciarem a Palavra de Deus com pureza e conduzir o povo de conformidade com os preceitos divinos, desviaram-no com suas mentiras e falsidades. Conforme inferimos da passagem do capítulo 6 e versículo 14, os profetas e sacerdotes tentaram consolar ou curar o povo, mas o fizeram superficialmente, prometendo paz quando não havia paz. “Lamentavelmente muitos púlpitos estão assim nos dias de hoje. Ao invés de se pregar a urgência de um avivamento e a necessidade de se ter uma vida santa diante de Deus, os falsos mestres e profetas apregoam uma paz que não é paz, uma prosperidade que nunca foi prosperidade. E o resultado não poderia ser mais desastroso para o povo de Deus.” (Revista). E os escândalos se sucedem. Um atrás do outro. É normal que aconteçam? Por que estão acontecendo tantos escândalos entre os cristãos de todas as confissões no mundo inteiro? As centenas de casos de abuso sexual praticados por padres católicos denunciados maciçamente pela imprensa? Perseguição? A imprensa não cria fatos, ela noticia fatos. Pode ser tendenciosa, mas não cria fatos. “É impossível que não haja pedras de tropeço, mas ai daquele, por quem elas vêm!” Lucas 17.1 Versão da Sociedade Bíblica Britânica. O Mestre afirma que eles serão inevitáveis. Embora rejeitemos os escândalos e nos revoltemos contra eles temos que entender que eles vão ocorrer, mesmo contra nossa vontade ou querer. “Ai do mundo por causa dos tropeços! porque é necessário que apareçam tropeços; mas ai do homem por quem vem o tropeço!” (Mt 18.7) Versão da Sociedade Bíblica Britânica. Quantos prejuízos estes escândalos de abuso sexual estão trazendo ao Vaticano? É difícil entender porque Cristo disse que seriam necessários. Paulo lança luz à essa questão: “Porque até mesmo importa que haja partidos entre vós, para que também os aprovados se tornem conhecidos em vosso meio.” (1Co 11.19) – ARA. Escândalos têm utilidades. O escândalo que aconteceu ou irá acontecer, soberanamente permitido pelo SENHOR, foi ou será “necessário”. Os pastores de Cristo devem conduzir o rebanho de acordo com as Sagradas Escrituras, levando a Igreja a uma vida de santificação e de pureza. SINOPSE DO TÓPICO (3)


IV. OS DEVERES DAS OVELHAS
“O pastor escolhe a trilha e prepara o pasto. A tarefa das ovelhas – a nossa tarefa – é observar e seguir o pastor.” Max Lucad – REFLEXÃO.
1. Honrar os pastores. Os pastores que são fiéis são exemplos dignos de fé perseverante para a igreja, que aprende a viver como Cristo viveu. Seu dever é disciplinar corrigir e treinar para o reino, com o objetivo de conduzir o povo à maturidade. Devemos honrar nossos pastores, acatar a disciplina e a correção recebida para que haja fruto de justiça. Haverá amadurecimento. Devemos honrar, considerar e imitar aqueles que Deus colocou à nossa frente para liderar-nos.

2. Obediência. Deve-se considerar a liderança da Igreja. Isso não significa uma obediência cega e inquestionável. O Novo Testamento enfatiza a necessidade de discernimento (1Jo 4.1), responsabilidade pessoal para com o SENHOR e submissão mútua (Rm 12.10 e 14.12). Deus não constituiu sobre a Igreja uma autoridade autocrática, dominadora, ainda que muitos tratem a Igreja como propriedade particular. Quando há fidelidade às Escrituras, devemos obedecer fielmente a cada instrução e cooperar para o desenvolvimento da Obra.
3. Contribuição à Obra de Deus. Hodiernamente vivemos dois contextos na Igreja Brasileira: a) Líderes que ultrapassam os limites das Escrituras e com astucia arrancam o último centavo dos fiéis, mercadejando o Evangelho oferecendo no balcão da fé a graça do Senhor; b) Crentes que amam mais o dinheiro do que a Deus e cerram o coração e o bolso, negligenciando a graça da contribuição, sendo infiéis na mordomia cristã. A contribuição à Obra de Deus deve ser pessoal, voluntária, generosa, sistemática e alegre. Embora não haja nenhum consenso na Igreja atual quanto à aplicabilidade dos princípios do Novo Testamento quanto ao dízimo – quanto à repreensão de Deus às coisas que devoram as finanças ou à provisão àqueles que dão fielmente – há uma concordância geral de que o Novo testamento nos ensina a cooperar financeiramente com a Obra do SENHOR. Ele é um Deus que se deleita em responder com graciosa provisão (Mt 6.25-34). As ovelhas têm deveres e compromissos para com os seus pastores. SINOPSE DO TÓPICO (4)


III. CONCLUSÃO)
Nesta lição, entendemos que Jesus é nosso modelo de pastor. Declarando-se o ‘Bom Pastor’, Jesus faz uma reivindicação messiânica. Como pastor, faz mais do que arriscar sua vida, suportando a morte no lugar dos pecadores. Nossos líderes devem ser um reflexo daquilo que Jesus representa como Sumo-Pastor: sacrifica-se por suas ovelhas demonstrando seu amor e cuidado que Ele tem por seu povo; é vigilante, cuidadoso e amoroso. Muitos têm ‘construído’ seu ministério, ocupam posição de liderança não por vocação, mas por apadrinhamento. Não poucos têm comportado-se como mercenários, que pensam apenas em si mesmos e em como manter sua posição social em detrimento do cuidado com as ovelhas. Ser pastor é ser um administrador do rebanho de Cristo; quando o rebanho não tem pastor, o povo é destruído. O líder precisa cuidar das ovelhas de Cristo, de acordo com o que prescreve o Sumo Pastor. Sua função é conduzir os santos ao Senhor Jesus, dispensando a estes os meios da graça. O ministério pastoral tem sua origem no coração de Deus (Ef 4.11). É Ele quem vocaciona homens para exercerem tão nobre tarefa. Não é desejo de Deus um governo autoritário, dominador, autocrático, como muitos se apresentam, tratando o Corpo de Cristo como propriedade particular. Cabe a nós, a fidelidade aos nossos pastores, não cegamente , mas com discernimento (1Jo 4.1), responsabilidade pessoal para com o SENHOR e submissão mútua (Rm 12.10 e 14.12).


APLICAÇÃO PESSOAL
Devemos voltar à Bíblia para redescobrirmos o que significa ser pastor. Escrevendo aos pastores do primeiro século, o apóstolo Pedro disse: ‘Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas antes, tornando-vos modelo do rebanho’ (1 Pe 5.2,3). Esta lição é útil tanto para a liderança quando para os fiéis, afinal, todos – pastores e fiéis – são ovelhas do mesmo Pastor. Paulo usa uma expressão perturbadora que deve inquietar nossa mente (Líderes e fiéis): “Sede meus imitadores como eu também sou de Cristo.” (1Co 11.1 – ARA) Parece presunção e arrogância alguém declarar isso. Se vindo de Paulo, é fácil, ele tem credenciais para isso. Mas, o desafio é diferençar como alguém, com minhas credenciais, consegue fazer tal afirmação? Seria presunção nossa fazer uma afirmação destas? Mas se não tenho coragem de afirmar que sou imitador de Cristo, a quem imito então? O Salmo 115 diz que aqueles que fazem, confiam e adoram ídolos tornam-se semelhantes a eles. Refletimos aquilo que adoramos! O problema maior da idolatria não são os ídolos, mas a descaracterização daquilo para o que fomos criados: refletir a glória de Deus. O problema de Judá desvencilhar-se de YAWEH e seguir outros deuses não era a idolatria ou as falsas divindades em si, mas o fato de rejeitarem refletir a glória de YAWEH! Paulo escrevendo a carta aos Romanos descreve com clareza alarmante o estado deplorável dos homens que trocaram a glória de Deus e passaram a adorar outros deuses, ídolos e a si mesmos. Esses homens, assevera Paulo, perderam o juízo, a sanidade, tornaram-se loucos, insensatos, desumanos, depravados e perversos, isto é, passaram a refletir aquilo que adoravam. “É triste constatar que há muitos tirando proveito do rebanho de Deus. Usam da credulidade do povo para alcançar seus fins, nem sempre louváveis. Fazem promessas mirabolantes, que jamais poderão cumprir. Loteiam o céu, e vendem o que jamais podem entregar. Pedro denuncia os tais que prometem “liberdade, sendo eles mesmos escravos da corrupção; porque de quem um homem é vencido, do mesmo é feito escravo” (2 Pe.2:19). Infelizmente, o povo de Deus tem sido massa de manobra nas mãos desses homens inescrupulosos. O que nos consola é saber que um dia eles terão que prestar contas a Deus.” Hermes C. Fernandes.

“Sede meus imitadores como também eu sou de Cristo” é a declaração daqueles que amam a Cristo, que seguem no caminho do discipulado, que não se interessam por nenhuma outra coisa que não seja ‘ter a mente de Cristo’, que não desejam nada a não ser a comunhão com a Videira Verdadeira. É chegado o momento de imitarmos o Sumo Pastor.
“SOBRE PASTORES E LOBOS – COMO DIFERENCIÁ-LOS?
Pastores e lobos têm algo em comum: ambos se interessam e gostam de ovelhas, e vivem perto delas. Assim, muitas vezes, pastores e lobos nos deixam confusos para saber quem é quem. Isso porque lobos desenvolveram uma astuta técnica de se disfarçar em ovelhas interessadas no cuidado de outras ovelhas. Parecem ovelhas, mas são lobos.
No entanto, não é difícil distinguir entre pastores e lobos. Urge a cada um de nós exercitar o discernimento para descobrir quem é quem.
  • Pastores gostam de convívio, lobos gostam de reuniões.
  • Pastores vivem à sombra da cruz, lobos vivem à sombra de holofotes.
  • Pastores choram pelas suas ovelhas, lobos fazem suas ovelhas chorar.
  • Pastores têm autoridade espiritual, lobos são autoritários e dominadores.
  • Pastores têm esposas, lobos têm coadjuvantes.
  • Pastores têm fraquezas, lobos são poderosos.
  • Pastores olham nos olhos, lobos contam cabeças.
  • Pastores apaziguam as ovelhas, lobos intrigam as ovelhas.
  • Pastores têm senso de humor, lobos se levam a sério.
  • Pastores são ensináveis, lobos são donos da verdade.
  • Pastores têm amigos, lobos têm admiradores.
  • Pastores se extasiam com o mistério, lobos aplicam técnicas religiosas.
  • Pastores vivem o que pregam, lobos pregam o que não vivem.
  • Pastores vivem de salários, lobos enriquecem.
  • Pastores ensinam com a vida, lobos pretendem ensinar com discursos.
  • Pastores sabem orar no secreto, lobos só oram em público.
  • Pastores vivem para suas ovelhas, lobos se abastecem das ovelhas.
  • Pastores são pessoas humanas reais, lobos são personagens religiosos caricatos.
  • Pastores vão para o púlpito, lobos vão para o palco.
  • Pastores são apascentadores, lobos são marqueteiros.
  • Pastores são servos humildes, lobos são chefes orgulhosos.
  • Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas, lobos se interessam pelo crescimento das ofertas.
  • Pastores apontam para Cristo, lobos apontam para si mesmos e para a instituição.
  • Pastores são usados por Deus, lobos usam as ovelhas em nome de Deus.
  • Pastores falam da vida cotidiana, lobos discutem o sexo dos anjos.
  • Pastores se deixam conhecer, lobos se distanciam e ninguém chega perto.
  • Pastores sujam os pés nas estradas, lobos vivem em palácios e templos.
  • Pastores alimentam as ovelhas, lobos se alimentam das ovelhas.
  • Pastores buscam a discrição, lobos se autopromovem.
  • Pastores conhecem, vivem e pregam a graça, lobos vivem sem a lei e pregam a lei.
  • Pastores usam as Escrituras como texto, lobos usam as Escrituras como pretexto.
  • Pastores se comprometem com o projeto do Reino, lobos têm projetos pessoais.
  • Pastores vivem uma fé encarnada, lobos vivem uma fé espiritualizada.
  • Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas, lobos perpetuam a infantilização das ovelhas.
  • Pastores lidam com a complexidade da vida sem respostas prontas, lobos lidam com técnicas pragmáticas com jargão religioso.
  • Pastores confessam seus pecados, lobos expõem o pecado dos outros.
  • Pastores pregam o Evangelho, lobos fazem propaganda do Evangelho.
  • Pastores são simples e comuns, lobos são vaidosos e especiais.
  • Pastores tem dons e talentos, lobos tem cargos e títulos.
  • Pastores são transparentes, lobos têm agendas secretas.
  • Pastores dirigem igrejas-comunidades, lobos dirigem igrejas-empresas.
  • Pastores pastoreiam as ovelhas, lobos seduzem as ovelhas.
  • Pastores trabalham em equipe, lobos são prima-donas.
  • Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo, lobos geram ovelhas dependentes e seguidoras deles.
  • Pastores constroem vínculos de interdependência, lobos aprisionam em vínculos de co-dependência.
Os lobos estão entre nós e é oportuno lembrar-nos do aviso de Jesus Cristo: “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são devoradores (Mateus 7:15).” (Copyright © 2006 Osmar Ludovico da Silva, publicado pela revista Enfoque Gospel, edição 54, 2006, www.revistaenfoque.com.br).

N’Ele,
Francisco A Barbosa
BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
- Bíblia de Estudo

Lição 04 - Chorando aos pés do Senhor


Professoras e professores, para a lição 04 faço as seguintes recomendações:
1 - Cumprimentem os alunos, perguntem com o passaram a semana e observem se há alguém que precisa de uma oração especial, uma conversa, uma visita etc.

2 - Comecem a trabalhar o tema, perguntando o que é lamentar.

3 - Escrevam as respostas dos alunos num quadro ou cartolina e apresentem o significado do vocábulo lamentar contido na palavra-chave da lição. Certamente, esta informação vai deferir do que costumeiramente entendemos o que seja lamentar e dessa forma ampliamos o significado da palavra em estudo.

4 - Em seguida, dividam a turma em 4 grupos e orientem os alunos para a seguinte atividade:

Para o grupo 1:
O que ocasionou o lamento de Jeremias?
Citar pelo menos 01 referência bíblica sobre o lamento de Jeremias.

Para o grupo 2:
O que ocasionou o lamento de Samuel?
Citar pelo menos 01 referência bíblica sobre o lamento de Samuel.

Para o grupo 3:
O que ocasionou o lamento de Oséias?
Citar pelo menos 01 referência bíblica sobre o lamento de Oséias.

Para o grupo 4:
O que ocasionou o lamento de Paulo?
Citar pelo menos 01 referência bíblica sobre o lamento de Paulo.

Observações:
-Vocês podem acrescentar outros lamentos além destes 4 apontados na lição, como por exemplo: o de Jesus, o de Moisés etc.
-Determinem o tempo para a atividade: 15 minutos no máximo.
-Cada grupo deverá apresentar o trabalho para a turma em apenas 3 minutos.
-Observem atentamente a apresentação de cada grupo e permaneçam ao lado deles para dar mais segurança e “socorrê-los” em caso de nervosismo. Se for necessário corrijam alguma informação e acrescentem outras.

5 - Agora, utilizem a dinâmica: Qual é o seu lamento?

6 - Para finalizar a aula, leiam o texto: O Pássaro e a Oração.


Dinâmica: Qual é o seu lamento?

Objetivo: Concluir o estudo de um tema de forma prática, orando uns pelos outros.

Material: ¼ de folha de papel ofício e caneta

Procedimento:
- Após trabalhar os quatro itens da lição, falem para os alunos:
“Acabamos de estudar sobre o lamento de Jeremias, o lamento de Samuel, o lamento de Oséias, o lamento de Paulo, mas qual é o seu lamento?”
- Então, distribuam para os alunos ¼ de folha de papel ofício para que escrevam um lamento, orientando para que identifiquem colocando o nome do aluno.
- Recolham todos os papéis já escritos com o lamento e tornem a distribuir entre os alunos, tomando cuidado para o aluno receber um lamento que não aquele escrito por ele.
- Agora, orientem-os para que passem a semana orando pelo lamento do colega.
- Para finalizar, leiam:
“...Orai uns pelos... A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos”. Tg 5.16
“E rogo-vos irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor de Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus”. Rm 15.30


Texto de Reflexão: O Pássaro e a Oração

Você já viu um passarinho dormindo num galho ou num fio, sem cair? Como é que ele consegue isso? Se nós tentássemos dormir assim, iríamos cair e quebrar o pescoço!
O segredo está nos tendões das pernas do passarinho. Eles são construídos de forma que, quando o joelho está dobrado, o pezinho segura firmemente qualquer coisa. Os pés não irão soltar o galho até que ele desdobre o joelho para voar.
O joelho dobrado é o que dá ao passarinho a força para segurar qualquer coisa. É uma maravilha, não é?Que desenho incrível que o Criador fez para segurar o passarinho!
Mas, não é tão diferente em nós. Quando nosso "galho" na vida fica precário, quando tudo está ameaçado de cair, a maior segurança, a maior estabilidade nos vem de um joelho dobrado, dobrado em oração.
Se você algumas vezes, se vê num emaranhado de problemas que o fazem perder a fé, desanimar de caminhar; não caminhe mais sozinho, Jesus quer fortalecê-lo e caminhar consigo por toda sua vida! É Ele quem renova suas forças e sua fé, e se cuida de um passarinho, imagina o que não fará por você Seu filho amado, basta você CRER!

"Lançai sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós" 1 Pe 5:7
Autor desconhecido.

Chorando aos Pés do Senhor - Rede Brasil de Comunicação


Igreja Evangélica Assembléia de Deus - Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Ailton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 - Santo Amaro - CEP. 50040 - 000 Fone: 3084 1524

LIÇÃO 04 AOS PÉS DO SENHOR

INTRODUÇÃO

O povo de Judá havia cometido pecados gravíssimos e a justiça de Deus exigia que uma correção fosse aplicada naquele povo. O profeta Jeremias não se regozijou; pelo contrário, chorou e lamentou profundamente a situação moral e espirital que acarretava tão grande castigo. Vemos nesta atitude do profeta o reflexo do amor de Deus que não se alegra com a morte do pecador, mas no retorno do mesmo ao Deus vivo e santo (Ez 33.11). Outroshomens de Deus em momentos semelhantes aos de Jeremias como: Samuel, Oséias e Paulo também choraram. Assim como o profeta, devemos chorar e lamentar diante do Senhor pela nossa nação, que a cada dia afasta-se de Deus.

I - O LAMENTO DE JEREMIAS

Vamos fazer uma breve análise da situação espiritual do povo judeu e vejamos a que grau de rebeldia e desvio da verdade eles chegam. Foi exatamente isto que motivou a lamentação do profeta Jeremias. Um lamento de um profundo pesar que mostrava um homem que amava sua nação, mas entendia que o castigo era necessário por causa dos gravíssimos pecados do povo judeu.
Idolatria: “E edificaram os altos de Tofete, que está no Vale do Filho de Hinom, para queimarem no fogo a seus filhos e a suas filhas, o que nunca ordenei, nem me subiu ao coração.” (Jr. 7.31).
Injustiça social: “Se não oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramardes sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros deuses para vosso próprio mal.” (Jr.7.6).
Guiados por falsos profetas: “Os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam pelas mãos deles, e o meu povo assim o deseja; mas que fareis ao fim disto?” (Jr.5.31).

1.1 - As Lágrimas do profeta Jeremias
“…Oh! se a minha cabeça se tornasse em águas, e os meus olhos numa fonte de lágrimas!.” (Jr 9.1). A tristeza era tão profunda que o profeta desejou que seus olhos se transformassem em uma fonte de água. Esta expressão é uma hipérbole1, que demonstra a grande angústia revelada por Jeremias ao estar ciente da terrível calamidade que abateria seu povo: Jerusalém seria transformada em um montão de ruínas (Jr 9.11); o povo judeu seria espalhado entre as nações (Jr 9.16); os campos de Judá teriam novos possuidores (Jr 6.11-13) e muitos seriam exterminados nas praças da cidade (Jr 9.21).
“Oh! se tivesse no deserto uma estalagem de caminhantes …” (Jr 9.2). Embora Jerusalém fosse uma cidade próspera, rica e cheia de atrativos para se viver, ela tornou-se um lugar insuportável para o profeta Jeremias, em virtude do alto grau de corrupção espiritual. Melhor seria, desejava o profeta, estar em uma estalagem no deserto do que contemplar esta situação. No entanto, Deus permitiu que ele não só profetizasse, mas vivesse neste ambiente.
Jesus em oração pediu ao Pai: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.” (Jo 17.15). Deus tem permitido estarmos num contexto semelhante ao do profeta Jeremias, para podermos chorar aos pés do Senhor pela nossa nação e por um avivamento verdadeiramente pentecostal, afim de sermos um referencial neste mundo tenebroso.

II - O LAMENTO DE SAMUEL

Na época de Samuel, o governo era teocrático, isto é, Deus liderava o povo por intermédio de juízes e sacerdotes. Samuel foi um deles; mas, quando estava velho, o povo exigiu um Rei. “E disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações”(1Sm.8.5) .O povo rejeitou não somente Samuel, mas também rejeitou a Deus como seu Rei “… antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar sobre eles.” (1 Sm 8.7). Pediram um governo semelhante ao das outras nações - nações estas que Deus havia falado que não andassem em seus caminhos (Js 23.7-8).
Samuel lamentou profundamente diante do Senhor; pois o povo que vivenciou grandes experiências com Deus como a vitória diante dos filisteus: “E sucedeu que, estando Samuel sacrificando o holocausto, os filisteus chegaram à peleja contra Israel; e trovejou o Senhor aquele dia com grande estrondo sobre os filisteus, e os confundiu de tal modo que foram derrotados diante dos filhos de Israel .” (1Sm.7.10). Agora, rejeita o Senhor que é a causa primeira de sua existência.

As nossas conseqüências são resultados das nossas escolhas: Trocar Deus pelo mundo é tornar-se inimigo d’Ele (;trocar o mundo por Deus é tornar-se Seu amigo (Tg 4.4). O sacerdote Samuel viu a terrível conseqüência da escolha feita por Israel, por isso lamentou e chorou diante do Deus vivo.

III - O LAMENTO DE OSÉIAS

O profeta Oséias exerceu o seu ministério profético no reino do norte (Os 1.1) - Chama-se reino do norte as dez tribos de Israel que se dividiram do restante da nação no reinado de Roboão, filho de Salomão (1Rs.12.20 - 25). Ele foi a última voz profética antes de Israel ser levado cativo para a Assíria no ano 722 a.C. Os momentos vividos pelo profeta foram os dias de maior anarquia nacional e apostasia nunca antes vista em Israel (Os 4.12-13). O mundo que viveu Oséias pode ser definido em três palavra: corrupção, idolatria e violência. Bem semelhante aos nossos dias.
Assim como Jeremias, o profeta Oséias amava seu povo e sentiu um profundo pesar ao ver a nação rejeitar ao Senhor, de forma consciente: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento …” (Os 4.6). O profeta sabia que a pecaminosidade de Israel não ficaria sem uma resposta do Deus santo.
Em virtude do alto grau de desvio, a sentença foi pronunciada: “Na terra do Senhor, não permanecerão; mas Efraim tornará ao Egito, e na Assíria comerão comida imunda.” (Os 9.3). O lamento de Oséias nos revela não somente a indignação contra o pecado, mas também revela o grande amor de Deus para resgatar os perdidos.

IV - O LAMENTO DE PAULO ( pelos gálatas)

A Galácia ficava localizada na Ásia menor; hoje este território pertence a Turquia. Estas igrejas foram fundadas pelo apóstolo Paulo “E vós sabeis que primeiro vos anunciei o evangelho estando em fraqueza da carne.” (Gl 4:13), e a grande maioria dos membros dessas Igrejas eram gentios (não-judeus) “Mas, quando não conhecíeis a Deus, servíeis aos que por natureza não são deuses.” (Gl 4:8) - nesta época os judeus não mais participavam dos rituais idólatras dos gentios.
Os irmãos na Galácia receberam o evangelho de bom grado e Paulo acrescentou que seu apostolado foi dado por Jesus Cristo: “ Paulo apóstolo não da parte a dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos” (Gl 1:1). Os Gálatas sabiam que Paulo era um homem enviado por Deus.

Foi uma surpresa o que o apóstolo Paulo teve ao ver seus filhos na fé passando para outro evangelho tão rápido “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho” (Gl 1:6). A admiração de Paulo chega ao seu clímax quando ele exclama: “Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou a para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado?” (Gl 3:1). O lamento do apóstolo Paulo é motivado por ver os gálatas trocarem o evangelho da graça de Deus, que liberta o homem, por uma mensagem dos cristãos judaizantes, que sustentavam, entre outras coisas, que os ritos cerimonias da lei mosaica eram obrigatórios (Gl 4.9,10). O apóstolo mostra o seu lamento quando ele diz que sente de novo “as dores de partos” pelos gálatas (Gl 4.19).

CONCLUSÃO

Jeremias lamentou por ver a decadência moral dos judeus; Samuel, em ver os Israelitas rejeitarem o Senhor dos Exércitos por um governo humano; o profeta Oséias, por presenciar uma grande apostasia entre o povo israelita; e o apóstolo Paulo lamentou ao saber quer um falso evangelho havia fascinado os irmãos na Galácia. Em todos estes casos, o lamento e choro desse homens de Deus foram motivos por  um sentimento de repulsa ao pecado e suas consequências, mas também por uma esperança que, se houvesse arrependimento, o Senhor perdoaria o seu povo.
Hipérbole. Figura que engrandece ou diminui exageradamente a verdade das coisas,exagero, etc.

REFERÊNCIAS
  • Bíblia de Estudo Pentecostal - Edição C.P.A.D.
  • O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. R. N. Champlin - HAGNOS.
  • O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. R N Champlim - HAGNOS.
  • Jeremias e Lamentações - Introdução e comentário - R.K.Harrison Editora Vida Nova.
Ouça o Programa “ESCOLA BÍBLICA NO AR” que vai ao ar, todos os sábados, das 22:00 às 23:00h, pela RÁDIO BOAS NOVAS. Você pode também acessar o site: www.redebrasildecomunicacao.com.br

EXORTAÇÃO A SANTIFICAÇÃO



2 Coríntios – “Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei
gastar pelas vossas almas”
Lição 08 EXORTAÇÃO A SANTIFICAÇÃO
Por PR Manoel B. M. Júnior.

Texto Áureo: “Ora, amados, pois que temos tais promessas,
purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito,
aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2 Co 7.1).


Verdade Prática: Através de uma vida de Santificação e pureza,
o crente separa-se das paixões mundanas, dedicando-se
sacrificalmente ao serviço de nosso Senhor Jesus Cristo.

Leitura Bíblica em classe: 2 Coríntios 6.14-18; 7.1,8-10 ARC.

INTRODUÇÃO

Nesta lição abordaremos um tema que é e deve ser a essência de todo o cristão: SANTIFICAÇÃO. Paulo roga aos Coríntios que apresentem sua vidas santas e puras diante de Deus. Diante de tantas infiltrações do paganismo no seio da igreja que visava afastar os cristãos dos ensinamentos que receberam de Paulo a respeito do jugo desigual com os incrédulos (pagãos). O apostolo ainda recomenda a seus discípulos que valorizem a promessa do céu e se limpem de toda imundicia afim de que possam testemunhar da sua fé ante o paganismo que ameaçava e ainda ameaça a igreja de Cristo.

PAULO APELA À RECONCILIAÇÃO E COMUNHÃO (6.11-13).

1. Paulo apela ao sentimento fraterno dos coríntios (v. 11).

O apóstolo, de um modo pessoal, volta-se agora para os coríntios e lhes faz um apelo ardente para que entre eles haja afeição e sinceridade mútuas. Paulo interrompe o relato de sofrimento apostólico com um apelo veemente aos coríntios para abertura e o afeto mútuo (v. 11-13). Como seu pai na fé 1 Co 4.15), ele deseja ardentemente uma intimidade com seus filhos espirituais.

2. Paulo dá exemplo de reconciliação.

Paulo sabe que o verdadeiro afeto é dado livremente, e então procura persuadi-los, porém não lhes dá ordens. Ao longo de sua correspondência, sempre lhes falou (implicitamente no tempo verbal perfeito) abertamente; seu amor e afeto nunca foram escondidos. Agora ele os exorta a retribuírem seu afeto, “dilatando” seus corações como ele (Paulo) fez.

3. Paulo demonstra seu afeto e espera ser correspondido (VV. 12,13).

“Não tendes limites em nós” (12); isto é, "Não vos damos um lugar limitado em nossa afeição; vós é que limitais a afeição que podíeis gozar de nossa parte". Retribuição (13); isto é, "dai-me, assim como eu vos dou". Paulo deseja tocar em assunto que pode magoá-los, mas reafirma que lhes tem amor.

II. PAULO EXORTA OS CORÍNTIOS A UMA VIDA SANTIFICADA (6.14-7.1).

Termos Bíblicos Para Santificação e Santidade.

1. TERMOS DO VELHO TESTAMENTO.

A palavra veterotestamentária para o termo santificação: do Heb: qãdash “santificar, ser santo, ser santificado”. No radical primário, o verbo significa um ato por meio do qual - ou um estado no qual – pessoas ou coisas são reparadas para uso na adoração de Deus: “eles são consagrados ou tornados sagrados”. “santificar” é qadash, verbo empregado nas formas niphal, do hiphil e do hithpa’el. O substantivo correspondente é qodesh, enquanto que o adjetivo é qadosh. As formas verbais são derivadas das formas nominal e adjetiva.
2. TERMOS DO NOVO TESTAMENTO
a. O verbo hagiazo e seus vários sentidos. O verbo hagiazo é derivado de hagios, que, como a palavra hebraica qadosh, expressa primariamente a idéia de separação. Todavia, é empregado em vários sentidos diferentes no Novo Testamento. Podemos distinguir os seguintes: (1) È empregado num sentido mental, com referência a pessoas ou coisas, Mt 6.9; Lc 11.2; 1 Pe 3.15. Em casos como esses, significa “considerar um objeto como santo”; “atribuir santidade a”, ou “reconhecer sua santidade por palavra ou ato”. (2) Também é empregado, ocasionalmente, num sentido ritual, isto é, no sentido de “separar do ordinário para propósitos sagrados”, ou de “por de lado para certo ofício”, Mt 23.17, 19; Jo 10.36; 2 Tm 2.21. (3) É empregado ainda para denotar a operação de Deus pela qual Ele, especialmente por intermédio do Seu Espírito, produz no homem a qualidade subjetiva da santidade, Jo 17.17; At 20.32; 26.18; 1 Co 1.2; 1 Ts 5.23. (4) Finalmente, na Epístola aos Hebreus, é, ao que parece, empregado num sentido expiatório, e também no sentido correlato do dikaioo paulino, Hb 9.13; 10.10, 29; 13.12.
b. Os adjetivos que expressam a idéia de santidade. (1) Hieros. A palavra menos empregada, e também menos expressiva, é hieros. Acha-se unicamente em 1 Co 9.13; 2 Tm 3.15, e, aí, não se referindo a pessoas, mas a coisas. Não expressa excelência moral, mas o caráter inviolável da coisa referida, resultante da sua relação com Deus. Sua melhor versão para o vernáculo é com a palavra “sagrado”. (2) Hosios. A palavra hosios ocorre com maior freqüência. Acha-se em At 2.27; 13.34, 35; 1 Tm 2.8; Tt 1.8; Hb 7.26; Ap 15.4; 16.5, e se aplica não somente a coisas, mas também a Deus e a Cristo. Descreve uma pessoa ou coisa como livre de profanação ou de iniqüidade, ou mais ativamente (quanto a pessoas), como cumprindo religiosamente toda obrigação moral. (3) Hagnos. A palavra hagnos ocorre em 2 Co 7.11; 11.2; Fp 4.8; 1 Tm 5.22; Tg 3.17; 1 Pe 3.2; 1 Jo 3.3. Ao que parece, a idéia fundamental da palavra é a de liberdade da impureza e corrupção, num sentido ético. (4) Hagios. A palavra realmente característica do Novo Testamento é, porém, hagios. Seu significado primário é o de separação na consagração e dedicação ao serviço de Deus. Com isto se relaciona a idéia de que aquilo que é posto à dedicação ao serviço de Deus. Com isto se relaciona a idéia de que aquilo que é posto à parte do mundo para Deus, também deve separar-se da corrupção do mundo e compartir a pureza de Deus. Isto explica por que hagios depressa adquiriu uma significação ética. Nem sempre a palavra tem o mesmo sentido no Novo Testamento. (a) É empregada para indicar uma relação oficial externa, uma separação dos propósitos comuns para o serviço de Deus, como por exemplo, quando lemos sobre os “santos profetas”, Lc 1.70, os “santos apóstolos”, Ef 3.5, e os “homens santos”, 2 Pe 1.21. (b) Mais freqüentemente, porém, é empregada num sentido ético para descrever a qualidade necessária para manter-se uma estreita relação com Deus e para servi-lo aceitavelmente, Ef 1.4; 5.27; Cl 1.22; 1 Pe 1.15, 16. Deve-se ter em mente que, ao tratarmos da santificação, utilizamos a palavra primordialmente neste último sentido. Quando falamos da santidade em conexão com a santificação, temos em mente tanto uma relação externa como uma qualidade subjetiva interior.
c. Os substantivos que denotam santificação e santidade. O vocábulo neotestamentário para santificação é hagiasmos. Ocorre dez vezes, a saber, em Rm 6.19, 22; 1 Co 1.30; 1 Ts 4.3, 4, 7; 2 Ts 2.13; 1 Tm 2.15; Hb 12.14; 1 Pe 1.2. Embora denote purificação ética, inclui a idéia de separação, isto é, “a separação do espírito de tudo que é impuro e corruptor, e uma renúncia dos pecados para as quais os desejos da carne e da mente nos levam”. Enquanto hagiasmos denota a obra da santificação, há outras duas palavras que descrevem o resultado do processo, quais sejam, hagiotes e hagiosyne. Aquela se acha em 1 Co 1.30 e Hb 12.10; e esta em Rm 1.4; 2 Co 7.1 e 1 Ts 3.13. Estas passagens mostram a qualidade da santidade ou de estar livre da corrupção e da impureza é essencial para Deus, foi demonstrada por Jesus Cristo, e é dada ao cristão.
O apostolo Paulo era um homem cuja vida transmitia amor pelos seus discípulos na fé porém não podia deixar que seu amor fosse um empecilho no desempenho e aperfeiçoamento da santificação dos Coríntios.

2. O perigo que ameaça a fé: o jugo desigual.

Esta seção parece um tanto isolada, visto como o assunto pessoal volta a ser tratado em 2 Co 7.2 e segs., que reatam o pensamento de 2 Co 6.13. O tema, aqui, é casamento com incrédulos, tópico que também foi discutido em 1 Co 7.10 e segs. O apóstolo exorta vigorosamente os crentes a que não se misturem com incrédulos no sentido de participarem do seu modo de vida. O casamento, naturalmente, é a maneira suprema de se partilhar da vida de outrem; mas o apóstolo parece ampliar o escopo de sua exortação à medida que vai escrevendo. Belial, o Maligno (15); isto é, Satanás. Vós sois o templo do Deus vivente (16). Esta é uma das grandes frases da Escritura, revelação maravilhosa em poucas palavras tão cheias de sentido. Deus habita nos corações e mora na vida dos crentes; Ele nenhuma comunhão tem com Satanás. Por conseguinte, os crentes não podem tolerar a companhia dos incrédulos, naquelas atividades que os distinguem como tais. Retirai-vos (17). É citação de Is 52.11, onde o profeta se dirigiu aos sacerdotes. Como os sacerdotes de Israel deviam ser rigorosamente "limpos", assim agora todos os cristãos devem sê-lo, visto como todos são "sacerdotes". O apóstolo amplia o pensamento da passagem de Isaías por meio de uma referência também a Ez 37.27.

3. O correto relacionamento do cristão com os não crentes.

Paulo afirmou num principio geral, que nós podemos parafrasear. Não entre em nenhum relacionamento com os infiéis que possa envolver um comprometimento dos padrões ou testemunhos cristãos. Sejam quais forem esses relacionamentos – sociais, de negócios, ou outros – Paulo sabe que cada um de nó precisa confiar na orientação do Espírito, que nos ajudará a decidir. Mais tarde, Paulo nos dá uma palavra adicional de orientação. Devemos nos lembrar de que Deus nos chama para uma vida de pureza, eliminando de nossa vida qualquer coisa que contamine a carne e o espírito.

III. PAULO REGOZIJA-SE COM AS NOTICIAS DA IGREJA DE CORINTO (7. 2-16)

1. Paulo reitera seu amor para com os coríntios (VV. 2-4)

Paulo retorna a seu antigo apelo por uma abertura e afeto mútuos (Veja 6.13). Desta vez justifica seu apelo lembrando-lhes de sua conduta perfeita entre eles. É provável que as negações listadas aqui reflitam as acusações de seus adversários contra ele. Paulo, porém, é rapido em assegurar novamente aos córintios que ao mencionar estas acusações, não os está incluindo no grupo daqueles que ele condena – “eu não digo isto para vos condenar” (v.3). Antes, lembra-lhes de sentimentos previamente expressos (6.11); seu amor e compromisso em ralação a eles os tem permanentemente assegurado em seu coração. Nada na vida, nem mesmo a própria morte, pode cortar os laços de seu amor para com eles. Além disso, apesar de suas tribulações presentes, paulo tem motivos para ser encorajado.

2. Paulo alegra-se com as noticias trazidas por Tito (vv. 5-7).

Paulo agora retoma o relato de suas viagens que havia descotinuado em 2.13. recordando a experiência deste momento, entendemos porque paulo diz que ao entrar na macedônia estava fisicamente exausto, ansioso e deprimido (v.5,6). Antigos problemas levaram-no a fazer uma visita apressada a Corinto, em esforço de resolver a situação ali. Mas a visita só tornou as coisas piores e foi profundamente e pessoalmente dolorosa para ele. Logo depois de retornar a Éfeso, ainda magoado por sua experiência, escreveu uma carta áspera e comovente de repreenção para a igreja (2.4,5) e enviou-a por Tito. Viajando para o norte em direção a Troas, Paulo se ocupou com o ministério e esperou ansiosamente por noticias dos corintios em resposta a sua carta. Pode-se imaginar o alívio que a chegada de Tito não era nada menos que o conforto misericordioso de Deus. Seus medos e preocupações se transformaram em alegria quando Tito falou sobre a dor genuína dos coríntios pelos pecados cometidos contra Paulo, e sobre seu afeto e terna preocupação para com ele.

3. A tristeza segundo Deus (vv. 8-16).

A tristeza que causada neles não era tristeza terrena, que abate e destroi por meio do pecado, mas uma dor Divina que traz arrependimento, que não deixa nenhum remorço e que leva a Salvação.
“Não me arrependo, embora já me tenha arrependido” (8). Transbordou de alegria quando soube, por meio de Tito, que eles haviam recebido a carta num espírito de vero arrependimento (ver os vers. 4,6,9,13). Da qual ninguém se arrepende (10); o arrependimento que conduz à salvação não é nunca para se lamentar. A tristeza do mundo produz morte (10). Quando os prazeres do mundo falham, como acontece inevitavelmente, o fim é desespero e morte. Por causa do que fez o mal (12); a natureza exata do malfeito não está declarada. Não se tem certeza se foi o mesmo caso narrado em 1 Co 5.1. Vossa solicitude a nosso favor (12). O apóstolo continua regozijando-se na "desavença, que tanto mais granjeou estima", tendo isto revelado aos coríntios quanto cuidavam dele. Neste ponto, eles deram um exemplo de justa correspondência ao evangelho, de como a graça de Deus opera na restauração dos laços de amor.

CONCLUSÃO

A santificação é o único meio pelo qual os cristãos verão a Deus, sendo assim precisamos desenvolver uma comunhão baseada nas escrituras clamando a Deus por sua misericordiosa graça e perdão para que possamos alcançar do Senhor forças por meio da ação continua do Espírito Santo em nossas vidas. A santificação é o passaporte que nos concederá a oportunidade de viajar-mos para as mansões celestiais.
Publicado na http://ebdweb.com.br

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