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LIÇÃO 06 - OS PROFETAS ANTERIORES, ORAIS, NÃO-ESCRITORES OU NÃO-CLÁSSICOS

OS PROFETAS ANTERIORES, ORAIS, NÃO-ESCRITORES OU NÃO-CLÁSSICOS



A atividade profética, como a linguagem, desenvolveu-se oralmente, depois assumiu a forma escrita.

Texto áureo – “E todos os profetas, desde Samuel, todos quantos depois falaram, também anunciaram estes dias” (At.3:24).


INTRODUÇÃO

- Em complemento ao estudo deste trimestre, estudaremos os chamados “profetas anteriores”, também denominados de “profetas orais”, “profetas não-escritores” ou, ainda, “profetas não-clássicos”.

Dez razões para freqüentar a Escola Dominical

Dez razões para freqüentar a Escola Dominical

1. Porque você tem necessidade do genuíno e sadio alimento espiritual que só pode ser obtido pelo estudo claro, metódico, continuado e progressivo da palavra de Deus, ensinando na Escola Dominical;

2. Porque você cresce e desenvolve-se através do estudo da palavra de Deus;

3. Porque você cumpre os objetivos da Igreja do Senhor, pois os objetivos da Escola Dominical são os mesmos da Igreja;

4. Porque você adquire qualidade bíblica e espiritual permanente, pois é a Escola Dominical que determina a qualidade e o nível espiritual da igreja local, e não os outros departamentos como a união de mocidade e de mulheres, por mais excelentes que eles sejam;

5. Porque você (seja adulto, jovem, adolescente ou criança) adquire uma fé mais robusta e madura e, assim, estará pronto e mais apto para desempenhar as atividades da Obra de Deus;

6. Porque você desenvolve a sua espiritualidade e o seu caráter cristão;

7. Porque você aprende e realiza a evangelização na Escola Dominical e através dela; além disso, aprende a amar e a cooperar com a obra missionária;

8. Porque você tem oportunidades ilimitadas para servir ao Senhor, pois a Escola Dominical é o lugar da descoberta, movimentação e treinamento de novos talentos;

9. Porque você se reúne com a sua família, fortalecendo o relacionamento entre pais e filhos, as crianças crescem na disciplina do Senhor; e os casais aperfeiçoam a vida conjugal;

10. Porque a sua vida espiritual é avivada, pois a Escola Dominical é uma fonte de avivamento, porque onde a Palavra de Deus é ensinada e praticada e o avivamento acontece.

O MINISTÉRIO PROFÉTICO NO ANTIGO TESTAMENTO

O Ministério Profético na Bíblia – A Voz de Deus na Terra
Lição 01 O Ministério Profético no Antigo Testamento Por PR Manoel B. M. Júnior

Texto Áureo: “E falarei aos profetas e multiplicarei a visão; e, pelo ministério dos profetas, proporei símiles” (Oséias 12.10).

Verdade Prática: Os Profetas do Antigo Testamento serviram como canais de comunicação entre Deus e o seu povo, conscientizando-o acerca da vontade e do conhecimento divinos.

Leitura Bíblica em Classe: Números 11. 24-29 ARC.

INTRODUÇÃO

LIÇÃO Nº 13 - 27/06/2010 - "ESPERANÇA NA LAMENTAÇÃO"

LIÇÃO Nº 13 - DATA:27/06/2010
TÍTULO: “ESPERANÇA NA LAMENTAÇÃO”
TEXTO ÁUREO – Lm 3:22


I – INTRODUÇÃO:

• O Livro de Lamentações tem um tema principal: O sofrimento que sobreveio a Jerusalém quando Nabucodonosor capturou a cidade, em 586, a.C..

• É um Livro belo que fala a respeito da dor da injustiça e da perda humana. Está repleto de emoções avassaladoras: ira, desespero, medo, solidão, perda total da esperança. Numa série de lamentos, o autor expressa sua inconsolável tristeza por causa da agonia e da angústia da cidade de Jerusalém. Visto que este Livro trata do sofrimento como julgamento contra o pecado, o crente afligido pode encontrar na linguagem do Livro a sua própria confissão, auto-humilhação e invocação. Logo, se você sofreu uma grande perda, Lamentações foi escrito exatamente para você.

LIÇÃO 13 - ESPERANÇA NA LAMENTAÇÃO

LIÇÃO 13 - ESPERANÇA NA LAMENTAÇÃO

Este comentário adicional segue os tópicos e subtópicos da revista de Lições Bíblicas da CPAD (http://www.cpad.com.br). AUTORIZO a divulgação, desde que citada a fonte e o autor.




27 DE JUNHO DE 2010
TEXTO ÁUREO
“As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3.22).
- A misericórdia divina trouxe a esperança do profeta de volta. Em hebraico – hesed: concerto de amor ou amor imutável - está ligado à compaixão, verdade, bondade e fidelidade. A fidelidade é um compromisso do Senhor, sendo tão certa quanto o raiar de um novo dia (Sl 89.2, 5). A forma plural usada nesta passagem reforça muitos atos ou, talvez, as riquezas do amor divino. Podemos ser decepcionados por todos e talvez não respondam às nossas expectativas, porém, Deus será sempre fiel em seus propósitos.
VERDADE PRÁTICA
Por serem trabalhosos estes últimos dias, a presente hora é de contrição e súplicas diante do Senhor. Que Ele nos ouça o clamor e avive-nos espiritualmente, enquanto ainda há esperança.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lamentações 1.1-5,12
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Definir tema, local, data, importância e propósito das Lamentações de Jeremias;
- Comparar o lamento de Jeremias ao de Cristo, e
- Explicar o porquê da necessidade de se lamentar diante de Deus.
PALAVRA-CHAVE
Lamentação
1. Queixa dorida; 2. Canto triste; elegia.
Lamentar: - 1. Ter pena de (alguém); 2. Manifestar sentimento por; 3. Queixar-se, lastimar-se.
Queixa acompanhada de gemidos, gritos e choros.

COMENTÁRIO
(I. INTRODUÇÃO)
Chegamos ao fim de mais um trimestre abençoado, reavivando leituras que muitas vezes relegamos a segundo plano. Aprendemos com Jeremias como deve portar-se um(a) homem/mulher de Deus. Finalizamos com o estudo das Lamentações (Os judeus o chamavam איכה: Eikha, que significa “Como!”, a primeira palavra do livro. Essa palavra era comumente usada para significar “Ai!”. Alguns se referiram ao livro como “Qinot” ou “Lamentações”). Era originalmente parte do Livro de Jeremias. Foi separado porque era lido em uma das festas de Israel e incluído nos Cinco Megilloth (os outros eram Cânticos, Rute, Eclesiastes e Ester). Lamentações é uma elegia(1) de cinco poemas escrita no antigo ritmo e estilo das canções fúnebres israelitas, onde o profeta derrama-se em dor, agonia e em angústia. É lido cada ano na Tisha B’av (2), um jejum que relembra a destruição do Templo de Jerusalém em 586 a.C. Num dos textos bíblicos de Lamentações, o profeta menciona que o fato de lembrar-se das misericórdias do Senhor lhe trazia esperança (Lm 3.21-23). O livro de Lamentações expressa a completa confiança de Jeremias em Deus. Na mais extrema angústia e esmagadora derrota, sem haver absolutamente esperança de conforto de alguma fonte humana, o profeta aguarda a salvação da mão daquele que criou todas as coisas. Lamentações deve inspirar em todos os verdadeiros adoradores a obediência e integridade, dando ao mesmo tempo aviso temível concernente àqueles que desconsideram o maior dos nomes e o que este representa. Não há registro na história de outra cidade arruinada que tenha sido lamentada em tal linguagem patética e comovente. É, certamente, proveitoso em descrever a severidade de Deus para com os que continuam a ser rebeldes, obstinados e impenitentes. Com este tema, o comentarista da lição nos convida a refletirmos acerca das inúmeras bênçãos (reflexo da misericórdia divina) que o Senhor tem-nos concedido ao longo de nossa caminhada com Cristo! Não somos incólumes às desgraças que sobrevêm à humanidade, mas não obstante isso, temos uma âncora firme: as promessas de Deus que nos garantem esperança contra toda a esperança!
“Somente Deus pode nos libertar do pecado. Sem o Senhor, não há conforto ou esperança para o futuro. Por causa da morte de Cristo em nosso lugar e de sua promessa de retorno, temos a esperança viva de um maravilhoso amanhã”. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal REFLEXÃO
(II. DESENVOLVIMENTO)
I. O QUE SÃO AS LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS
1. As Lamentações na Bíblia Hebraica. Originalmente o livro não tinha título, sendo que a Bíblia Hebraica coloca a primeira linha do livro no Título, o lamento característico “Oh ,como!” (ekah), como título. Mais tarde os rabinos mudaram o título para Qinoth, uma palavra que aparece em Jeremias 7.29 com o significado de “alto choro”. Na Septuaginta os tradutores deram ao livro o título grego de Threnoi, significando Lamentos sendo que na Vulgata (tradução em Latim) isso foi expandido para “São as Lamentações do profeta Jeremias”. Tradicionalmente o livro é colocado nas nossas Bíblias seguindo o título da Septuaginta muitas vezes com o acréscimo: “de Jeremias”. A Bíblia hebraica é dividida em três partes: A Lei (Torah), Os profetas (Neviim), e Os Escritos/Hagiographia (Kethubim). O livro de Lamentações é colocado nessa terceira divisão, depois de Rute e antes de Eclesiastes. A sua posição deriva-se do fato dele estar entre os livros que eram lidos nas festas dos judeus. Em grego, este é o título das Lamentações: threnoi, que carrega este significado: chorar em alta voz. Ao traduzir a porção sagrada ao latim, Jerônimo deu-lhe este título: Liber Threnorum - Livro das Lamentações. O livro de Lamentações, nas nossas Bíblias em português, poderia ser considerado um “estranho no ninho”, pois apesar de estar incluído entre os livros proféticos, Lamentações é na realidade um livro poético. Estruturalmente o livro consiste de 5 lamentações equivalentes aos capítulos nas nossas Bíblias.
2. Tema e Data. Como toda a poesia bíblica o livro de Lamentações não busca ser apenas uma obra artística, mas ser uma forma do poeta expressar a sua mensagem. O tema básico do livro é a destruição da cidade de Jerusalém pelo exército babilônico. Tal fato é evidenciado pelo começo do livro: “Como está abandonada Jerusalém, a cidade que antes vivia cheia de gente!” (Lm1.1) e pelo início da segunda lamentação: “Quando ficou irado, O Senhor cobriu Jerusalém de escuridão. Ele transformou num monte de ruínas a cidade de Jerusalém, que parecia um céu e que era o orgulho do povo de Israel. No dia da sua ira, Deus abandonou até o seu próprio Templo” (Lm 2.1). Tais passagens mostram que a base do trabalho do poeta estava na sua observação da destruição de Jerusalém. Mas a análise do poeta não está centralizada no império humano que promoveu a destruição, nem mesmo citando os nomes de Nabucodonozor ou dos babilônios na sua obra, mas sim na soberania de Deus manifestada na queda da nação. Para o poeta a destruição da nação veio por obra das mãos de Deus como mostram os seguintes versículos: “Lá de cima Deus enviou um fogo que queima dentro de mim, Ele me armou uma armadilha e me jogou no chão. Depois me abandonou num sofrimento que não tem mais fim” (Lm 1.13); “O Deus Eterno descarregou o seu furor, derramou o ardor da sua ira. Ele pôs fogo em Jerusalém e a arrasou até o chão” (Lm 4.12). Tanto conservadores quanto liberais concordam que Lamentações fora escrito logo depois da destruição de Jerusalém. A razão básica para isso é que o conteúdo do livro, descrevendo a destruição de Jerusalém e a trágica situação do povo, exigindo que ele tenha sido escrito, e completo, antes da conquista da Babilônia pelo Império Persa e o édito de Ciro permitindo a volta dos exilados em aproximadamente 538 a.C. Portanto a data de composição do livro de Lamentações seria entre 587 a.C e 538 a.C.
3. O propósito das Lamentações. O objetivo primordial é deixar claro para Israel as conseqüências do pecado e da apostasia; revelar-lhes o seu próprio futuro no plano de Deus para o homem e enfatizar o fato de que o destino de cada homem está determinado por sua conformidade ou falta de conformidade com Deus e com o plano divino. (Bíblia de Estudo DAKE, CPAD, p. 1215).
4. A importância das Lamentações. As Lamentações de Jeremias era lido em público no nono dia do mês Abe (quinto mês do calendário hebraico equivalente ao nosso mês de julho) durante as comemorações da destruição do Templo de Jerusalém.
5. As Lamentações no Novo Testamento. Este livro mostra quão fracas as pessoas se tornam quando estão sob a Lei e quão incapazes elas são de servir a Deus com suas próprias forças. Isso as leva até Cristo (Rm 8.3). Até mesmo nestes poemas, porém, lampejos de Cristo brilham. Ele é a nossa esperança (3.21, 24 e 29); é a manifestação da misericórdia e da compaixão de Deus (3.22, 23, 32); é a nossa redenção e justificação (3. 58, 59). As lamentações de Jeremias refletem a tristeza do profeta em relação à situação espiritual, moral e física do povo de Israel SINOPSE DO TÓPICO (1)
II. O HOMEM QUE VIU TODAS AS DORES DE JERUSALÉM
Nebuzaradam seguindo ordens expressas de Nabucodonosor, ao encontrar o profeta, oferece-lhe a regalia de poder escolher para onde ir: para a Babilônia onde desfrutaria de poder, honrarias e conforto; ou permanecer em Judá, onde só acharia sofrimento e continuaria pobre e rejeitado. Certamente temeu ser tido pelos exilados judeus como traidor. Em Judá ele permaneceria pobre e rejeitado mas o remanescente do povo saberia que ele não era um traidor: “Escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado; tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.” (Hb 11.25,26).
1. Homem de dores. Ao lado de Israel, Jeremias vê-se como enfermo e ferido, morto e enterrado, um prisioneiro, torturado, um viajante fazendo progresso vagaroso, atacado por animais selvagens, um alvo para flechas, um objeto de escárnio, tendo de comer alimento amargo e contaminado: “Eu sou o homem que viu a aflição pela vara do seu furor” (Lm 3.1).
2. A lamentação das lamentações. O terceiro poema, de 66 versículos, frisa a esperança de Sião na misericórdia de Deus. Mediante muitas metáforas, o profeta mostra que foi Deus quem trouxe o cativeiro e a desolação. Na amargura da situação, o escritor pede a Deus que se lembre de sua aflição, e expressa fé na benevolência e nas misericórdias de YAHWEH. Três versículos sucessivos usam no início o termo “bom”, e mostram que é apropriado esperar a salvação da parte do Senhor (3.25-27). O profeta ancorou sua esperança em: Deus causou o pesar, mas mostrará também misericórdia. Mas não houve arrependimento do seu povo; foram feitos em “mero rebotalho e refugo” (3.45). Em lágrimas amargas, o profeta relembra que seus inimigos estavam à caça dele como atrás de um pássaro. Entretanto, Deus aproximou-se dele no poço e lhe disse: “Não tenhas medo.” O profeta invoca a Deus para que responda ao vitupério do inimigo: “Perseguirás em ira e os aniquilarás de debaixo dos céus do Senor Deus.” (3.57, 66). “Como fica fosco o ouro reluzente, o ouro bom!” (4.1) “Desviou os meus caminhos e fez-me em pedaços; deixou-me assolado. Armou o seu arco, e me pôs como alvo à flecha” (Lm 3.11,12). Mas, apesar de tudo, sabia ele que as misericórdias do Senhor são infinitas. Se Deus nos fere, nos ungirá também as feridas. O profeta Jeremias é considerado um homem de dores, que se compadece do sofrimento de seu povo. SINOPSE DO TÓPICO (2)
III. POR QUE É PRECISO LAMENTAR
O que lhe sustentou à noite? O que lhe fará passar por este dia? O que lhe capacitará a atingir alvos e até mesmo ser bem sucedido nos dias à frente? As misericórdias do SENHOR. Jeremias confiava na misericórdia divina: “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade” (Lm 3.22,23); “Converte-nos, SENHOR, a ti, e nós nos converteremos; renova os nossos dias como dantes. Por que nos rejeitarias totalmente? Por que te enfurecerias contra nós em tão grande maneira?” (Lm 5.20,21). Muitos personagens bíblicos optaram por sacrificar suas próprias vontades, conforto e até mesmo a vida em prol do povo de Deus. SINOPSE DO TÓPICO (2)
(III. CONCLUSÃO)
Deus é sempre misericordioso para com os que O buscam, põem nEle a sua esperança e nEle aguardam. Nós não somos consumidos porque a compaixão (termo que sugere uma profunda emoção) do Senhor não se esgota. No auge de sua dor, Jeremias inesperadamente transforma a rejeição em confiança, com base no conhecimento do caráter de Deus e em suas misericórdias passadas, e agora, aquelas lembranças que antes desencorajavam, passam a encorajá-lo. O livro de Lamentações conserva a angústia sentida pelos judeus do cativeiro babilônico, enquanto recordavam seu passado irrecuperável. Jerusalém fora destruída. Essa destruição foi tão intensa que nenhum traço do Templo original de Salomão, ou das poderosas muralhas da cidade real, têm sido encontrados por arqueólogos modernos. Lendo o livro, experimentamos uma sensação esmagadora de desespero que pode envolver pessoas e até mesmo comunidades inteiras. “O sofrimento extenuante do povo de Jerusalém, durante o estado de sítio, levou algumas das 'mulheres outrora compassivas' a devorarem seus próprios filhos em práticas canibalescas! Como a capacidade medonha de cada ser humano para pecar foi revelada nos últimos momentos dessa cidade!” (RICHARDS, LAWRENCE O. Guia do Leitor da Bíblia. 1.ed. RJ: CPAD, 2005, p. 482). “É de fato terrível se cedermos nossa natureza ao pecado. Pode acontecer de olharmos para trás, para as oportunidades perdidas, e compreendermos que a aflição que suportamos agora é conseqüência de nosso próprio anseio crônico pelo pecado. Como se não bastasse, a leitura do livro de Lamentações nos faz lembrar que os prazeres do pecado são o que há de mais vantajoso momentaneamente, porém, suas conseqüências dolorosas são permanentes e profundas” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.479).
(1). Elegia: - (latim elegia); s. f. Poema sobre assunto triste ou lutuoso; Poema constituído por hexâmetros e pentâmetros alternados. Fig. Jeremiada, lamentação.
(2). Tisha BeAv'' é o jejum e dia de luto que comemora dois dos mais trágicos eventos da História Judaica que ocorreram no dia 9 do mês de Av — a destruição pelos babilónicos, no ano 586 antes daEra Comum, do Templo de Salomão, ou Primeiro Templo de Jerusalém, e a destruição do Segundo Templo, no ano 70 da nossa era, pelos Romanos. Outras calamidades na História Judaica também tiveram lugar em Tisha BeAv, incluindo o édito do rei Eduardo I, que forçava os judeus a deixar a Inglaterra em 1290, e o Decreto de Alhambra, ou Édito de Expulsão dos Judeus de Espanha, pelos Reis Católicos, Fernando de Aragão e Isabel de Castela, em 1492. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Tishá_BeAv)
APLICAÇÃO PESSOAL
Apenas um amontoado improdutivo marcava o local que fora a última visão daqueles arrastados em cadeias para uma terra estranha... Os cinco acrósticos das elegias revelam profundo sentimento de remorso. O povo entende que perdera sua terra natal em decorrência do pecado de Judá. A angústia é acompanhada do fato de que até agora os cativos têm sido incapazes de recobrar a visão perdida de um futuro brilhante para sua raça. Deus tem um compromisso com uma moralidade que não pode ser abandonada pelo seu povo. Lamentações desvenda as profundezas da desgraça humana, não sob o ponto de vista pessoal, mas, na perspectiva de uma nação que caiu e chorou de remorso. Temos nessa pequena jóia uma grande lição para nós hoje: o melhor caminho para sobreviver à dor e aflição é colocá-las aos cuidados do Senhor. O Calvário e a ressurreição nos redimiu, não estamos sujeitos à punição retributiva por pecados cometidos: Cristo nos resgatou sofrendo em nosso lugar. Mas Deus freqüentemente permite que passemos por momentos difíceis para nos disciplinar (Hb 12.3-17). Através do sofrimento aprendemos a obediência e nos tornamos mais fortes em nossa fé. Viver por fé é a chamada para nós. A fé escolhe crer na Palavra de Deus acima da evidencia dos sentidos, sabendo que as circunstancias naturais devem ser mantidas sujeitas à Palavra de Deus. A fé não está negando as circunstancias; pelo contrário, está crendo no testemunho de Deus e vivendo em concordância com o mesmo. Dependemos inteiramente do Senhor para caminharmos bem a carreira nos foi proposta. Carecemos de experiência com Deus, que nos dê força e coragem para suportarmos as dificuldades da caminhada, mas precisamos acima de tudo, aprendermos a depender unicamente da graça e poder divinos.
O homem é um ser que pensa cuja principal característica é a racionalidade. É o uso da razão – ou a possibilidade – que nos distingue dos demais seres viventes – ou que deveria distinguir. Essa possibilidade que nos coloca diante da realidade do mundo, enfrentando-o, transformando-o, vivendo-o, enquanto que os demais seres estão apenas imersos nesse mesmo mundo, sem, no entanto, interagir com ele. O uso da razão nos leva a refletir, a pensar – por na balança para avaliar o peso de alguma coisa – a avaliar para descobrir o peso dos fatos, da realidade. No uso dessa característica, muitos pensadores chegaram a conclusões impressionantes acerca das maiores indagações da humanidade. Pesando os fatos, a realidade das coisas, os pré-socráticos chegaram à brilhante conclusão de que a ‘arché’ (princípio) de todas as coisas é o Logos. A existência do homem é radicalmente diferente da dos animais. Os animais são levados pela vida, pelo instinto, e não lhes é problema viver, já que nascem plenamente constituídos, isto é, eles não podem ser melhores do que já são – evolucionistas me perdoem. O homem não nasce assim, pronto, pleno. É dada a oportunidade da evolução, do aperfeiçoamento de suas potencialidades. O homem é um ser que nasce projeto! Projeto pessoal, intransferível, de aperfeiçoamento das capacidades e potencialidades, num processo de construção da própria vida, que deve ser assumido, alimentado, repensado, desenvolvido até o nível de varão perfeito, à medida da estatura do Logos. Se isto não ocorrer, o homem deixa de viver e passa a estar imerso no mundo, vegetando, como aqueles seres coadjuvantes. No dizer de Paulo, ‘conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude – pleroma: número completo, complemento total, medida completa, abundancia, plenitude, o que foi completado - de Deus’ (Ef 3.19). Conhecer o amor de Deus é a essência da maior plenitude e a chave para o crescimento maduro, estável e íntegro.
N’Ele, para que a prova da nossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo (1Pe 1.7),
Francisco A Barbosa
BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
- Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD;
- Bíblia de Estudo Plenitude, SBB, PC Hb 11.26; p. 1293
- Bíblia de Estudo de Genebra, ECC/SBB;

Lição 12 A OPÇÃO PELO POVO DE DEUS

Lição 12
A OPÇÃO PELO POVO DE DEUS
Texto Áureo: Sl. 40.1-6 - Leitura Bíblica em Classe: Hb. 11.25,26.

Pb. José Roberto A. Barbosa

Objetivo: Destacar a importância dos homens e mulheres de Deus permanecerem do lado do povo de Deus, ainda que isto custe sacrifícios, perdas e até a própria vida.

INTRODUÇÃO
A vida do cristão implica em escolhas, decisões e opções. Jesus ressaltou, em seu chamado ao discipulado, que quem quisesse segui-lo deveria negar a si mesmo (Mt. 16.24). Partindo desse pressuposto, estudaremos, na lição de hoje, a opção de Jeremias, de ficar ao lado do povo de Deus. Em seguida, destacaremos o exemplo dos heróis da fé, em Hb. 11 que também fizeram a sua escolha por Deus e o Seu povo. Ao final, destacaremos a necessidade de, nesses últimos dias, optamos pela igreja do Senhor.

EXCELENCIA DO MINISTÉRIO

EXCELENCIA DO MINISTÉRIO


JEREMIAS – Esperança em Tempos de CriseLição 11 A Excelência do MinistérioPor PR Manoel B. M. Júnior

Texto Áureo: “Senhor, o meu coração não se elevou, nem os meus olhos se levantaram; não me exercito em grandes assuntos, nem em coisas muito elevadas para mim” (Sl 131.1).
Verdade Prática: Que a nossa única preocupação seja buscar a glória de Deus para a Sua Glória, porque Ele é o Senhor da glória!
Leitura Bíblica em casse: Jeremias 45.1 – 5 ARC.

INTRODUÇÃO

O ministério Bíblico é um dos mais excelentes dons que um cristão pode receber. A essência do ministério Bíblico é o serviço “diakonia”, este ministério nos leva obrigatoriamente a termos um espírito humilde e abnegado com relação à igreja, o próximo como também os perdidos. Ministrar na igreja constitui-se o maior dos privilégios. Nada poderia ser mais honroso ou ter maior significado eterno que servir ao nosso Senhor Jesus Cristo em sua igreja. Esse privilégio é também a responsabilidade mais pesada que alguém pode assumir. O cumprimento desse privilégio e o desencargo dessa responsabilidade exigem que a compreensão da igreja e de seus ministérios seja correta e de acordo com a palavra de Deus. Portanto, se alguém pensa que o ministério é um caminho de sucesso pessoal está completamente equivocado, pois o próprio termo já diz tudo “ministério, ministro, servo, servente.

Excelência, Ministério – analisando os termos etimologicamente.
Excelência: Sumo grau de bondade ou perfeição.

“Desde Sião, excelência de formosura, resplandece Deus”(Sl 50.2); “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2 Co 4.7). Subtende-se por estas passagens que a excelência não é do servo e sim do Senhor. O Senhor é aquele que dirige, levanta, vocaciona, unge e envia, o ministro é apenas o canal por onde a excelência de Deus é manifesta.

Excelente: Que é de qualidade superior.

“Porquanto espírito excelente, conhecimento e inteligência, interpretação de sonhos, declaração de enigmas e solução de casos difíceis se acharam neste Daniel, a quem o rei pusera o nome de Beltessazar; chame-se, pois, a Daniel, e ele dará a interpretação” (Dn 5.12). “Então, o mesmo Daniel se distinguiu destes presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em estabelecê-lo sobre todo o reino” (Dn 6.3). Aqui observamos que Deus nos capacita com um espírito excelente de qualidade superior para desempenharmos a sua obra de maneira sublime que glorifique ao Senhor Criador dos Céus e da terra.

Verbos Shãrat: “servir, ministrar”. B. Substantivos ‘ãbôdãh: “obra, obreiros, trabalho, serviço”. ‘ãbad: “servir, cultivar, escravizar, trabalhar”. C. paticípio Shãrat: “servo, servidor, ministro”. Josué 1.1 é um exemplo da ocorrência da palavra shãrat: “e sucedeu, depois da morte de Moisés”, servo [‘ebed] do SENHOR, que o SENHOR falou a Josué, filho de Num, servo [shãrat] de Moisés.

Serviço. Diakonia do grego. Esse mesmo que ministério; é usado acerca de (a) deveres domésticos, (b) o “ministério” religioso e espiritual: (1) o “ministério” apostólico (por exemplo), (2) o “serviço” dos crentes (por exemplo, “administração”; “o ministério”, não no sentido de função eclesiástica; coletivamente, o “serviço” de uma igreja local; “socorro”; “serviço”); o “serviço” de Paulo em favor dos santos pobres ; (3) o “ministério” do Espírito Santo no evangelho; (4) o “ministério”dos anjos “servir”); (5) o trabalho do evangelho em geral (por exemplo,“da justiça”; “da reconciliação”); (6) o “ministério” geral de um servo do Senhor em pregar e ensinar.

Servir. Diakoneõ “ministrar, auxiliar”, “prestar qualquer tipo de serviço”,

“Servir”, Douleuõ “servir como doulos”.

Servo. Doulos Adjetivo que significa “em escravidão”.

I. QUEM ERA BARUQUE

A Bíblia não nos fornece muita informação sobre a vida deste escriba, porém, a história pode nos fornecer alguns detalhes da vida de Baruque o escriba de Jeremias.

1. Pertencia à nobreza de Judá.

Baruque, o seu nome significa (bendito). Ele era filho de Nerias (Jr 36.4), e irmão de Seraias, camareiro-mor de Zedequias (Jr 51.59). Era servente fiel do profeta Jeremias (Jr 36.10).

2. Era um jovem culto e bem educado.

Sua sabedoria era demonstrada Escrevendo as profecias do seu senhor (Jr 36.4,32) e lendo-as para o povo (Jr 36.14,15). Ele agiu como testemunha na compra feita pelo profeta aprisionado da propriedade da família, em Ananote (Jr 32). Após o saque de Jerusalém, é dito que ele residiu com Jeremias em Maspata (Mispa, Josefo, Antiguidades x. 9.1).

Josefo também escreve que Baruque era da família nobre (como diz Baruque i. 1). Sua associação com Jeremias resultou no fato de seu nome ser ligado a certo número de livros apócrifos, notavelmente O Apocalipse de Baruque, obra essa de provável origem hebraica ou aramaica, e da qual sobrevivem versões Grega (segundo séc. d.C.) e Síria; O livro de Baruque, um livro deutero-canônico encontrado na LXX entre Jeremias e Lamentações, conhecido por diversas versões (latinas e gnósticas); O Resto das Obras de Baruque. A tradição judaica refere-se a Baruque como mestre de Esdras (Mid. Rabba sobre Ct 5.5).


II. A CORAGEM E O ZELO DE BARUQUE
O cronista Baruque demonstra sua coragem e zelo pelo serviço fiel prestado à Deus e ao profeta Jeremias.

1. Cuidava dos negócios particulares de Jeremias.
Baruque foi um auxiliar de nível superior e em todo o momento se mostrou fiel a Deus e ao profeta Jeremias. Deus ordenou ao profeta que fizesse um registro mais permanente das suas mensagens públicas a fim de assegurar o arrependimento do coração do povo (Jr 36.1-3). Em resposta a esta ordem divina, Jeremias obteve os serviços do seu auxiliar Baruque, que registrou as palavras ditadas pelo profeta (4-8). Uma vez que Jeremias estava impedido de falar em público, ordenou a Baruque que agisse em seu lugar.

2. Registrava fielmente as palavras de Jeremias.
“Da minha boca” (Jr 36.6) equivale, portanto, a "como minha boca". Em tudo isto, pretendia-se que Judá abandonasse os seus maus caminhos antes que se abatesse o castigo sobre ele. Note-se uma vez mais a natureza condicional da profecia. Jr-36.9.

3. Lia as palavras de Jeremias.

Em certo dia de festa solene, Baruque leu o rolo ante grande ajuntamento de povo, e podemos imaginar a consternação que a mensagem causou (Jr 36.9-10). Miquéias, que estava presente e ouviu a leitura de Baruque, deu um resumo da natureza ameaçadora da profecia de Jeremias para os príncipes de Judá (11-13). Ao ser interrogado, Baruque, que fora convocado a comparecer perante os príncipes com o rolo, respondeu que escrevera nele o que Jeremias lhe ditara (14-19).

III. A EXPECTATIVA DE BARUQUE É FRUSTRADA
Todo jovem que sente pulsar em si a chamada ministerial sempre carrega expectativas, anseios, desejo de superação ministerial etc. Mais nunca se pensa na possibilidade de ver os sonhos frustrados ou interrompidos, o que na maioria das vezes acontece com quem não se prepara para suportar a oposição, assim aconteceu com Baruque.

1. A frustração de Baruque.

Depois de ser interrogado o assunto é levado ao conhecimento do rei (Jr 36.20-26). Assim, no mesmo dia, o rolo parece ter sido lido três vezes na presença do povo, na presença dos príncipes e na presença do rei. É de supor, portanto, que não fosse muito extenso. Quando o caso foi relatado ao rei, este deve ter sentido que se tratava de um assunto de estado. Lidas algumas colunas, a sua ira foi imediata e, agindo contrariamente à intercessão dos príncipes, lançou o rolo ao fogo. Em seguida, o rei ordenou que o profeta e o seu escrivão fossem detidos, mas em vão o fez, pois o Senhor tinha-os escondido (Jr 36.26). Como você se sentiria em ver o seu sermão, esboço ou estudo que lhe custou dias de jejum e oração, lágrimas e estudo bíblico ser lançado no fogo? Todo o esforço de Baruque em registrar as palavras de Jeremias se transformaram em cinzas em questão de segundos.

2. A destruição de Jerusalém.

No meio da tristeza de Baruque, Deus apresenta sua própria tristeza. “Eis que o que edifiquei eu derribo e o que plantei eu arranco, e isso em toda a esta terra” (Jr 45.4). Foi um tempo de sofrimento para o próprio Deus, porque precisou humilhar disciplinar e julgar sua própria nação.

3. O tratamento recebido por Jeremias.

Os príncipes prenderam Jeremias e o lançaram em um calabouço (talvez uma cisterna, porque havia muitas delas na palestina), descendo-o com cordas. Não havia água na cisterna, mas muito lodo, e Jeremias atolou-se na lama. Os príncipes tinham a firme convicção de essa era a última vez que estavam vendo esse incômodo profeta. Diante dessa situação não podia Baruque pensar em ser o sucessor de Jeremias recebendo honras e aplausos do povo pelo contrario, ele teve que enfrentar fortes acusações.

4. As acusações contra Baruque.
A busca deles por um bode expiatório foi ridícula, mas, mesmo assim, eles tentaram: “Baruque, filho de Nerias, é que te incita contra nós, para nos entregar nas mãos dos Caldeus” (Jr 43.3). Quando os homens insignificantes decidem alguma coisa, todas as pérolas de sabedoria são incapazes de mudar essa decisão. Não há qualquer indicação de que Jeremias ou Baruque tenham tentado persuadi-los.

IV. SUCESSO OU EXCELÊNCIA?

Infelizmente em nossos dias ainda temos pessoas com o espírito de Geazi, pessoas que estão dispostas a fazer de tudo para conquistar riquezas e glórias, os aplausos da massa, a fama e o sucesso, porém, quando menos percebem estão no chão, caídos moral e espiritualmente! Deus nos guarde.

1. A efemeridade do sucesso.
As conquistas favoráveis, o bom êxito, as honras pessoais, o reconhecimento pelas faculdades intelectuais do homem e a prosperidade material pode levar o ministro a pensar que Deus está aprovando o seu ministério (Isto pode acontecer temos casos na Bíblia assim, porém, não é uma regra) isto pode levar o ser humano ao orgulho pessoal e a queda. Se Deus se esforçava por endireitar as coisas, Baruque deveria esquecer suas ambições pessoais e simplesmente adaptar-se ao quadro da vida, na condição de amanuense de Jeremias. Talvez ele embalasse idéias de ser, algum dia, um profeta. Talvez pensasse ter o poder de reverter a maré da história no tocante a Judá. As coisas iriam ruins e ficariam ainda piores. Baruque teria de retirar-se do caminho, sem tentar ser um escudo para Judá. Nenhum dia glorioso haveria de raiar enquanto a nação de Judá não fosse punida pela sua apostasia. Surgiria um novo dia dentre as cinzas, e não por meio da reforma de um povo apostata Jr 43.3, Baruque teve abandonar o seu desejo de grandeza e teve que aceitar a repreensão Divina e contentar-se com a posição de servo de Jeremias. A prática pastoral perdeu o sentido em alguns lugares do Brasil. A falta de comprometimento de alguns lideres quanto ao preparo e a separação de obreiros tem proporcionado a vulgarização do ministério eclesiástico. Homens e mulheres que não conhecem suas funções. Esta inércia tem produzido no seio da igreja maus e infiéis obreiros. Que tipo de obreiros a sua igreja tem? Que tipo de obreiro você é?
Os obreiros necessitam repensar sobre seu ministério e sair do cunho profissional para o vocacional. Qual é o requisito básico que um ministro de Deus deve ter? As qualificações são encontradas nas Escrituras (1Tm 3.8-13; At 6.1-6; Tt 1.5-9). Interessante notar que o nome pastor aparece uma única vez em Ef 4.11 como sendo dom ministérial e os apóstolos eram apenas servos de Cristo. Não sejamos como Elias que pensava estar só (1Rs 19.18), existem obreiros hoje que são fiéis ao Senhor, cumpridores de suas obrigações. Graças a Deus por isso!

2. A glória da excelência.
Baruque teve que entender que a excelência é superior ao sucesso. Porque a excelência exalta o todo poderoso de maneira tão sublime que, quando o ministro uma entende o propósito de sua chamada logo se dedicará em exaltar o nome do Senhor e não a sua própria exaltação. A excelência do ministério não está nos degraus ministeriais e sim na verticalidade com Deus e na horizontalidade com nossos semelhantes (Mc 12.29-31). A vida consagrada e condizente com a palavra de Deus não é para honrar-nos e sim a Cristo.

O obreiro deve ter em mente que:

a) seu ministério não é uma profissão
b) a igreja não é sua
c) ele prestará contas a Deus
d) ele é um despenseiro de Deus na igreja
e) ele é um exemplo para o povo (1Pe 1.7;2.12)

CONCLUSÃO
Todas as indicações apontam para o fato de que a partir dessa experiência Baruque percebeu a verdade em relação a si mesmo e a Deus. Aconteceu algo que teve um profundo significado espiritual para o escriba. Ele reconheceu que a busca pelo alto-promoção pessoal. Aconteceu algo que teve um profundo significado espiritual para Baruque. Depois de tudo isso continuará a apresentar fraquezas humanas, mas, o curso de sua vida estará para sempre se movendo em direção a glória de Deus, pois reconheceu o propósito da excelência ministerial.

ESPERANDO CONTRA A ESPERANÇA

ESPERANDO CONTRA A ESPERANÇA
Texto Áureo: Jó 14.7 - Leitura Bíblica em Classe: Jr.30.7-11.
Pb. José Roberto A. Barbosa

Objetivo: Mostrar aos crentes que aqueles que esperam nos Senhor terão suas forças renovadas, e, mesmo como uma árvore cortada, poderá, ao seu tempo, frutificar.

INTRODUÇÃO
O julgamento sobre Judá seria inevitável. Diante da calamidade, o profeta teria motivos para desesperar-se. Mas, conforme estudaremos na lição de hoje, ele adotou uma atitude de esperança. Nos dias atuais, veremos, nesta aula, que, do mesmo modo, temos fundamentos, em Cristo, para esperar um futuro promissor.

1. O DESESPERO JUDAICO
O capítulo 30 de Jeremias, de acordo com alguns estudiosos, destaca o período próximo ao exílio, por volta do ano 587 a. C. A calamidade já havia se instaurado sobre a nação e o povo havia perdido a esperança. O profeta que até então havia vaticinado o julgamento, passa, nesse momento, a mostrar que ainda há esperança. Ele destaca que o cativeiro servirá de lição para aqueles que se distanciaram do Senhor (Jr. 30.1-3). O tempo de angústia, na condição profética, nunca é o fim, mas um prelúdio para dias melhores que virão no futuro (Am. 5.19,20; Sf. 1.14-18). O Israel de hoje já começa a desfrutar das promessas que alcançarão sua plenitude durante o Milênio, no qual Cristo estará reinando com Sua igreja (Ap. 20.2-7). Por esse tempo, todas as profecias elencadas no Antigo Testamento, que dizem respeito a Israel, se cumprirão. Já temos atualmente um Estado de Israel, criado, maravilhosamente, em um só dia (Is. 66.8). No dia 14 de maio de 1948 a criação desse Estado foi proclamada. O povo judeu passou por muitos sofrimentos ao longo da sua história. Um dos mais marcantes foi o da perseguição durante o período da Segunda Guerra Mundial. Hitler exterminou mais de 6 milhões de judeus. Mas esse povo não foi esquecido de Deus, há promessas que se cumprirão no futuro (Rm. 11). Haverá o dia no qual eles reconhecerão que Jesus é o Rei dos reis e Senhor dos senhores, e, então, a redenção judaica será plena, essa é a esperança do povo judeu.

2. O DESESPERO HUMANO
O desespero, entretanto, não é uma especificidade dos judeus. A sociedade moderna está toldada por esse sentimento. As pessoas não sabem mais em quem ou em que esperar. Os sonhos da humanidade, de certo modo decorrentes do período pós-guerra, esmaeceram. As expectativas de progresso se dissiparam com a explosão das bombas atômicas da Guerra. O ser humano perdeu a esperança no próprio homem, e o mais triste, no próprio Deus. A voz do desespero humano pode muito bem ser ecoada a partir das reflexões do filósofo Nietzsche. Ele entendeu que estávamos diante de uma geração anticristã. Ele mesmo constatou a morte de Deus, isto é, que a humanidade não mais vivia a partir dos pressupostos cristãos. Testemunhamos, como resultado do desespero humano, a angústia e mais uma série de mazelas que acompanham a sociedade. Não há mais absolutos, por esse motivo, todos vivem a partir de um relativismo extremado. Cada um faz o que pensa e o que acha que é melhor para as suas vidas. Como Deus está “morto”, cada um tenta dar sentido à sua vida a partir da esfera material. Nunca o ser humano valorizou tanto o material em detrimento do espiritual. O dinheiro – Mamon – está entronizado no coração das pessoas. A depressão tornou-se uma mal recorrente que se alastra em todas as camadas sociais. A morte tornou-se um fim em si mesmo, a existência humana está reduzida ao corpo físico, que, neste contexto, se transformou em objeto de culto. A eternidade dura apenas enquanto o corpo consegue se manter saudável e com boa aparência. Alguns filósofos recentes retrataram com maestria essa condição, dentre eles destacamos Jean Paul Sartre e Albert Camus. Entre eles, um cristão, Soren Kierkegaard, lançou, no absurdo da fé, o escape contra o desespero.

3. A ESPERANÇA CRISTÃ
A esperança cristã, no entanto, não se fundamenta no absurdo, mas na confiança no Senhor (Mt. 12.21; Rm. 15.12). Seguindo a instrução de Paulo, nós, os cristãos, diferentemente da sociedade moderna, não devemos pôr nossa esperança na riqueza (I Tm. 6.17). Antes na ressurreição do Senhor Jesus, por meio do qual podemos enfrentar o futuro com confiança (Rm. 8.24,25; I Co. 15.19). Tal expectativa (Hb. 11.1) fundamenta-se em Deus (I Tm. 4.10) e no Senhor Jesus Cristo (I Pe. 1.13). A esperança do Cristo é a alegria da glória (Rm. 5.2), pois essa jamais nos desapontará (Rm. 5.5). A esperança cristã está direcionada para o futuro, para o que não se vê, pois quando já vemos, a esperança perde sua razão de ser (Rm. 8.24). A grande esperança da igreja é a volta de Cristo (Tt. 2.13), a ressurreição dos mortos (At. 23.6), a salvação eterna (Rm. 8.20,21; Gl. 5.5; Ef. 1.18; Tt. 1.2; 3.7). Quando isso acontecer, estaremos com o Senhor, a esperança da glória (Cl. 1.27; I Tm. 1.1). A esperança cristã está alicerçada nas Escrituras (Rm. 15.4), por meio do sacrifício de Jesus (I Pe. 1.3,21) e pela presença do Espírito Santo (Rm. 5.5). Deus requer, dos cristãos, que se revistam da esperança (I Ts. 5.8) e, ao mesmo tempo, que estejam prontos a partilhá-la com os outros (I Pe. 3.15).

CONCLUSÃO
Aqueles que se distanciam do Senhor, de fato, não têm motivos para ter esperança (Ef. 2.12). A igreja, porém, mesmo diante do desespero, tem fundamento para esperar. Isso porque antes de partir, disse Jesus aos seus discípulos: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (Jô. 14.1-3). Eis o fundamento da esperança cristã.

BIBLIOGRAFIA
HARRISON, R. K. Jeremias e Lamentações. São Paulo: Vida Nova, 1980.
LONGMAN III, T. Jeremiah & Lamentations. Peabody, Mass: Hendrickson, 2008.

LIÇÃO 07 - O CUIDADO COM AS OVELHAS - Rede Brasil de Comunicação

Igreja Evangélica Assembléia de Deus - Recife / PESuperintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Ailton José Alves

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LIÇÃO 07 - O CUIDADO COM AS OVELHAS

INTRODUÇÃO

O profeta Jeremias chamou os líderes de Israel de “pastores” em virtude dos mesmos terem a função de guiar e cuidar do povo Deus, que é chamado de rebanho do Senhor. Infelizmente, a liderança em Israel estava vivendo em grande corrupção; por isso, o povo não foi conduzido “às águas calmas e tranqüilas” como diz o rei Davi no Salmo 23; mas foram levados à idolatria e a outros graves pecados que acarretaram terríveis conseqüências. É por isso que o Senhor Deus, o Verdadeiro Pastor de Israel, repreende veementemente através de Jeremias os líderes daquela época que encaminharam o povo a toda sorte de pecado.

I - O QUE É UM PASTOR

O termo vem da palavra hebraica, raah que figura por setenta e sete vezes no Antigo Testamento, onde tem o sentido de “pastor” (Gn 49:24; Êx. 2:17,17; Nm 27:17; Sl 23:1; Is 13:20; 31:4; 40:11; Jr 6:3; Ez 34:2-10;Am 1:2; Zc 10:2,3). No Novo Testamento, a palavra grega para pastor é “poimén” vocábulo que ocorre dezoito vezes: Mt. 9:36; 25:32; Mc 6:34; 14:27; Lc 2:8,15,18,20; Jo 10:2,11,12,14,16; Ef. 4:11; Hb 13:20; 1 Pe 2:25). No sentido literal, um “pastor” é alguém que cuida do rebanho de ovelhas. Juntamente com a profissão de agricultor, é a mais antiga profissão do mundo. Os pastores eram conhecidos como profissionais que alimentavam e protegiam os rebanhos (Jr 31:10; Ez 34:2), que procuravam as ovelhas perdidas (Ez 34:12) e que livravam de animais ferozes as ovelhas que estivessem sendo atacadas (Am 3:12). No Antigo Testamento a figura do pastor é bem presente, pois boa parte dos principais líderes de Israel eram pastores:Abraão, Isaque, Jacó (Gn 13:7; 26:20; 30:36; 37:22); Moisés (Ex 3:1), Davi (1 Sm 16:11). Parece que a profissão de pastor era uma excelente preparação para ser um dos líderes de Israel (Am 1:1). Com base nessa idéia de que o pastor é o líder do rebanho, surgiu o conceito de Deus como o Pastor de Israel. Jacó se dirigiu a Deus dessa forma nos dias que antecederam sua morte (Gn 48:15). Davi chamou a Deus de seu Pastor (Sl 23) e Asafe também o fez (Sl 80:1).

II - OS PASTORES DE ISRAEL

2.1. No A.T. - Os líderes de Israel no Antigo Testamento (composto por Reis, Sacerdotes e Profetas), especificamente nos dias do Profeta Jeremias, foram chamados de pastores. “…contra os pastores que apascentam o meu povo…” (Jr 23.2). Observe que o termo “apascentam” usado neste versículo mostra claramente que eles estavam em pleno exercício de suas funções a eles delegadas.
Só que a prática de cada um deles eram totalmente contrárias a vontade de Deus em relação ao rebanho. Vejamos a atuação de cada um desses grupos que foram denominados pastores:
Os Reis - A justiça não era mais prática da monarquia; em seu lugar estava a violência, a injustiça, a extorsão e a opressão; isso fica nítido quando Deus declara através de Jeremias: “Assim diz o Senhor: Exercei o juízo e a justiça, e livrai o espoliado da mão do opressor; e não oprimais ao estrangeiro, nem ao órfão, nem à viúva; não façais violência, nem derrameis sangue inocente neste lugar” (Jr. 22.3). Logo após, impõe uma condição ao Rei de Judá: “…se deveras cumprirdes esta palavra..” (Jr.22.3). Caso ele não ouvisse a voz do Senhor o palácio real se tornaria uma assolação. “… que esta casa se tornará em assolação” (Jr.22.4).
Os Sacerdotes - foram coniventes com as práticas idólatras do povo, não ensinaram a lei de Deus, antes usaram de falsidade vivendo de forma dúbia. “Porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade.” (Jr 6.13). O exercício das ministrações dos sacrifícios e ofertas tornaram-se meros rituais vazios e sem significado espiritual para o povo.
Os profetas - Estes que tinham por função primeira ser porta-voz de Deus tornaram-se adeptos de Baal: “…e os profetas profetizavam por Baal, e andaram após o que é de nenhum proveito…” (Jr 2.8). Ludibriam o rebanho do Senhor com a falsa promessa de que o Templo os protegeriam independentes de suas ações. A situação deles era tão pecaminosa que Deus os chamou de moradores de Sodoma e Gomorra (Jr 23.14).

Os Pastores de Israel que Deus levantou para guiar e apascentar o seu povo deveriam fazer parte do governo teocrático (Deus liderando por meio dos seus escolhidos). No entanto, rebelaram-se contra o Senhor da pior forma, além de pecar, induziram ao erro e destruíram o rebanho do Senhor. “Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor” (Jr 23.1). Nos versículos posteriores, o verdadeiro Pastor, se apresenta para trazer de volta as suas ovelhas que foram dispersas por aqueles que deveriam zelar pelo rebanho.
Não obstante a omissão e desleixo dos líderes de Israel, o profeta se refere ao Senhor como o pastor que protege seu rebanho (Jr 31:10), o profeta Isaías o descreve como o pastor que alimenta o povo de Israel ( Is 40:11) e Ezequiel descreve-o como o pastor que busca pelas ovelhas de seu rebanho (Ez 34:12).
2.2.No N.T. - Seguindo o contexto judaico, os escritores do Novo Testamento descrevem como o Senhor Jesus como um Pastor. Assim, Jesus é bom pastor porque deu sua vida por suas ovelhas (Jo 10:2,11,14,16), e como todo bom pastor Ele separa as suas ovelhas dos bodes, assim como faz o pastor (Mt 25:32); e ele sofreu por suas ovelhas como faz um bom pastor (Mt 26:31).
Entretanto em termos eclesiásticos, o pastor é o supervisor do rebanho. Sua principal função é administrar a Igreja de Cristo (1 Pe 5:1-8), cuidando do rebanho (Hb 13:7), sendo o principal exemplo para as ovelhas que recebeu do Senhor, nosso Sumo Pastor (Hb 13:17). Deve ser irrepreensível, governar bem a sua casa, um homem que vive uma vida de santidade e que dá sua vida pelas ovelhas ( Ver epístolas pastorais I e II Tm e Tito).

III - ISRAEL FOI DESTRUÍDO POR LHE FALTAR VEDADEIROS PASTORES

Os Pastores tinham um papel vital para guiar a nação em direção a Deus; caso contrário, os desvios e erros dos sacerdotes seriam copiados pelo povo. Por essa razão é que o Senhor se importava tanto com a liderança do seu povo. A cobrança e as exigências para com os líderes do povo eram muito grandes.

Como os pastores da época do profeta Jeremias se desviaram e cometeram várias levianidades, o povo seguiu seus seus maus exemplos: “Os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam pelas mãos deles, e o meu povo assim o deseja; mas que fareis ao fim disto?” (Jr 5.31). Todas as classes designadas por Deus em Israel para estarem à frente do povo haviam se desviados. A responsabilidade maior eram desses pastores, o juízo para esses eram certos. Assim, Israel foi destruído porque lhes faltou os verdadeiros pastores que ouvissem a voz de Deus e ensinassem a justiça aos filhos de Israel.
A misericórdia de Deus é tão grande que ele promete resgatar as ovelhas que foram dispersas: “E eu mesmo recolherei o restante das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão, e se multiplicarão.” (Jr. 23.3). Aqui está o verdadeiro Pastor de Israel, mostrando que ele não desiste de suas ovelhas, pois o verdadeiro pastor :
a - Instrui as suas ovelhas com a sua palavra e o seu exemplo, e as guia (Jo 10:7);

b - Vive bem familiarizado com as suas ovelhas, e elas o conhecem bem , o que indica comunhão e comunicação (Jo 10:3,4);
c - Guia o rebanho tanto nesta vida como em direção a vida eterna (Jo 10:4,10,17 e 28).
d - É o exemplo moral das ovelhas e vai adiante dela (Jo 10:4).
e - É inteiramente devotado ao seu rebanho e dá a própria vida pelas suas ovelhas (Jo 10:11).
f - Garante a segurança do rebanho, tanto agora como para toda eternidade, mediante a autoridade que lhe foi conferida pelo Pai com quem Cristo tem perfeita união, tanto no tocante à sua natureza quanto no que diz respeito aos seus desígnios (Jo 10:27-30).

IV - OS DEVERES DAS OVELHAS.

As ovelhas possuem características que nos servem de exemplo: são mansas e vivem em grupos. Isso nos fala de paz com Deus e consigo mesmo e de união entre os irmãos. Também tem privilégios, como por exemplo: elas não constroem o próprio aprisco, esta função cabe ao pastor; o rumo certo ao local com pastagens e águas e a proteção contra os perigos diurno como noturno é de responsabilidade de seu dono. O Senhor Deus, o nosso Sumo Pastor, é quem criou a igreja, nos dá a direção certa para uma vida consagrada a Ele e é Ele quem nos guarda de todos os males. Todavia, as ovelhas também tem deveres com o seu Pastor e são justamente esses deveres que identificam se a natureza é de ovelha.
Uma verdade marcante é que a ovelha conhece a voz de seu Pastor. Jesus disse: “…e elas ouvirão a minha voz…” (Jo 10.16).
A palavra “ouvir”, neste texto, não quer dizer um simples escutar, mas obediência naquilo que a voz do pastor transmite. Assim, fica evidente que o primeiro dever da legítima ovelha é: obedecer. A Bíblia nos declara: “Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas…” (Hb 13.17). O sentido da palavra obediência, desprendido desses textos, mostra se a nossa natureza é mesmo de ovelha e se pertencemos ao aprisco do Sumo Pastor. (1Pe 5. 1 - 4).

Outro dever é honrar os Pastores: “Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver.” (Hb 13.7). Honrar é considerar em alta estima os fiéis servos do Senhor a quem Deus confiou esta tão grande responsabilidade. Quando se honra os pastores está também honrando a Deus que os chamou para essa função.

CONCLUSÃO

Os Pastores da época do profeta Jeremias, falharam porque não se deixaram apascentar pelo Verdadeiro Pastor de Israel. Antes, apascentaram a si mesmo, e dessa forma dispersaram as ovelhas do Senhor e destruíram o rebanho que não lhes pertenciam. A conseqüência disso foi o castigo decretado sobre a nação Israelense. Diante do juízo iminente sobre o povo, o amor do Sumo Pastor é revelado quando ele promete resgatar as ovelhas dispersas e levantar pastores comprometidos com Deus e o rebanho. “E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará, diz o Senhor” (Jr.23.4).

REFERÊNCIAS

Bíblia de Aplicação Pessoal - C.P.A.D
Jeremias e Lamentações - Introdução e comentário - R.K.Harrison Editora Vida Nova
Dicionário Teológico - Claudinor Correia de Andrade - CPAD.
Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, Champlin, Vol. 5 - Hagnos
Antigo Testamento comentado e interpretado, Champlin,vol. 7 - Hagnos


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O cuidado com as ovelhas



por Francisco A. Barbosa

I. INTRODUÇÃO

No geral, é dever do pastor dirigir a Igreja Local e cuidar de suas necessidades espirituais. Em Atos 20.28-31, estão discriminadas algumas atribuições específicas do pastor, tais como: apascentar a Igreja, refutar heresias doutrinárias e exercer vigilância contra pretensos opositores.
A figura do pastor é primordial para que a Igreja alcance seus propósitos, devendo o mesmo ter como modelo o próprio Jesus Cristo, qualificado como ‘o Bom Pastor’, ‘o Grande Pastor’ e ‘o Sumo Pastor’ (Jo 10.11,14; 1Pe 2.25; 5.2-4). Quando o pastor negligencia seu chamado ou o exerce de maneira desleixada, acontece o mesmo que houve com os reis, profetas e sacerdotes, os quais deveriam apascentar o povo de Deus e guiá-los aos ‘pastos verdejantes’, negligentes e irresponsáveis, perverteram o ‘direito e a justiça’ e o povo afastou-se de Deus. Jeremias foi chamado para protestar contra esse descaso dos que deveriam pastoreá-los e ao invés disso, regalavam-se em suas riquezas e abastanças, menosprezando as necessidades do povo. Esta lição é mais um brado de Deus para nós, a fim de protestarmos contra o descaso com que alguns tratam o redil que Deus lhes confiou! O Sumo Pastor espera que nenhuma de suas ovelhas se perca (Am 3.12). “As palavras dos sábios são como aguilhões e como pregos bem fixados pelos mestres das congregações, que nos foram dadas pelo único Pastor.” Ec 12.11. REFLEXÃO  

II. DESENVOLVIMENTO)
I. O QUE É UM PASTOR
Pastor é o ministro religioso da Igreja Protestante ou Igreja Evangélica. Dependendo da posição e da denominação, ele pode ser chamado de pastor (na maioria das igrejas), presbítero, missionário, bispo (em Igrejas Luteranas, Anglicanas e Pentecostais). Paulo afirma que uma Igreja Local poderia ser dirigida por uma equipe de pastores (confira: At 20.28; Fp 1.1). Dependendo do ramo da Igreja, a função do pastor é desempenhada pelo presbítero ou bispo. Há situações no Novo Testamento onde esses termos parecem ser sinônimos (ver: At 20.17,28; 1Tm 3.1,5; e Tt 1.5,7).No Novo Testamento, o pastor é o administrador do redil de Cristo (1Pe 5.1-8). Sua função é conduzir os santos ao Senhor Jesus, dispensando a estes os meios da graça. O ministério pastoral tem sua origem no coração de Deus (Ef 4.11). É Ele quem vocaciona homens para exercerem tão nobre tarefa.
1. Obrigações do pastor. A função do pastor numa igreja é apascentar (cuidar), de acordo com o dom dado por Cristo (Ef 4.11), para que haja o aperfeiçoamento dos membros do Corpo de Cristo (Ef 1. 22, 23). Esse dom tem como principal manifestação o amor altruísta (Jo 21.17). É o responsável pela intercessão e instrução do povo (At 6.4). Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo, os mercenários geram ovelhas dependentes e seguidoras deles próprios. Pastores constroem vínculos de interdependência, mercenários aprisionam em vínculos de co-dependência. ‘Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos arrebatadores.’ (Mt 7.15, versão católica). O pastor deve apascentar e guardar cada uma das ovelhas que lhe confiou o Sumo Pastor. SINOPSE DO TÓPICO (1)

II. OS PASTORES DE ISRAEL
O comentarista centraliza o papel de pastores no Antigo Testamento nos reis, profetas e sacerdotes, mas esse trabalho de apascentar era mister de todo pai de família, era ele o responsável para ensinar os filhos ‘para que guardem o caminho de YAWEH, para agirem com justiça e juízo’. Assim, o ensino da Palavra de Deus aos filhos deve ser uma tarefa prioritária dos pais, partir do lar, ensinando os filhos a temer ao Senhor, a andar em todos os seus caminhos, a amá-lo de todo coração. “Devemos manter nossos olhos em Cristo, nosso supremo Senhor que, ao contrário dos líderes humanos, nunca mudará.” Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal -
REFLEXÃO
1. Os reis.
Após a morte de Josué e dos anciãos, veio uma situação anárquica, em que não havia obediência aos mandamentos divinos (Jz 2.12-15). Para apascentar o povo e governar a nação como juízes ou libertadores, Deus levanta homens e mulheres que julgavam em conformidade com a lei de Moisés. É digno de nota o mais antigo ‘tribunal de pequenas causas’ estabelecido por anciãos da cidade, que constituíam um tribunal de justiça, com o poder de resolver pequenas causas da localidade (Dt 16.18). A monarquia, foi uma concessão de Deus (1Sm 8.7;12.12) em atenção ao desejo do povo. Quando a coroa era posta na cabeça do rei, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2Sm 5.3; 1Cr 11.3).
2. Os sacerdotes.

Oficiais escolhidos para se aproximar de Deus e ministrar em favor do povo. São os responsáveis para oferecer os sacrifícios divinamente ordenados por Deus, para executar os diferentes ritos e cerimônias referentes à adoração a Deus, e por ser um mediador entre Deus e o homem. Os seus deveres estavam divididos em funções – Serviço, Ensino, e Oração: a) o primeiro era ministrar no santuário, que nesta época era o tabernáculo, mas quando Israel se tornou uma nação povoada foi o templo; b) Em segundo, os sacerdotes eram responsáveis para ensinar ao povo a lei de Deus; c) Por fim, quando a nação buscava a Deus, eram os sacerdotes que oravam pedindo direção. “E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração. Mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.” (Mt 21.13). Em todas as épocas do Templo parece ter havido um desvio da função precípua: servir de casa de oração. Jesus cita parte da perícope de Jr 7.11 para expor os pecados dos líderes judaicos de seus dias. Hoje temos o púlpito sendo profanado como meio de autopromoção social, lucro financeiro, diversão ou show artístico. Jeremias foi ousado denunciando estas profanações e o padrão de vida ímpia e corrupta dos sacerdotes que ao invés de pastorearem o rebanho de Deus, puseram-se a apascentar a si próprios (Jr 2.8). (Leia Ezequiel 34).
3. Os profetas.
Durante o período da monarquia e da divisão dos reinos, Israel tornou-se cada vez mais idólatra e desobediente ao SENHOR. YAWEH, então, enviou profetas para que alertassem e exortassem o povo a guardar a aliança feita no Sinai. Os reis, sacerdotes e profetas eram negligentes e não apascentavam o povo de Deus. SINOPSE DO TÓPICO (2)

III. ISRAEL FOI DESTRUÍDO POR LHE FALTAR VERDADEIROS PASTORES
Ninguém gosta de admitir que está errado, é humilhante saber que por muito tempo creu-se em uma doutrina herética. Para a liderança judaica contemporânea de Jeremias assim como para as lideranças atuais que estão desvirtuados da pureza da doutrina do evangelho, não estavam trilhando por um caminho errado. Quando Jeremias colocou-se à entrada do Templo e denunciou os abusos, foi interpretado como herege e inclusive sentenciado. Esse desvio não aconteceu de repente, foi paulatino, aos poucos, veio as misturas, os modismos, o desvio dos dízimos e das ofertas, o comércio, etc, etc. Ao invés de anunciarem a Palavra de Deus com pureza e conduzir o povo de conformidade com os preceitos divinos, desviaram-no com suas mentiras e falsidades. Conforme inferimos da passagem do capítulo 6 e versículo 14, os profetas e sacerdotes tentaram consolar ou curar o povo, mas o fizeram superficialmente, prometendo paz quando não havia paz. “Lamentavelmente muitos púlpitos estão assim nos dias de hoje. Ao invés de se pregar a urgência de um avivamento e a necessidade de se ter uma vida santa diante de Deus, os falsos mestres e profetas apregoam uma paz que não é paz, uma prosperidade que nunca foi prosperidade. E o resultado não poderia ser mais desastroso para o povo de Deus.” (Revista). E os escândalos se sucedem. Um atrás do outro. É normal que aconteçam? Por que estão acontecendo tantos escândalos entre os cristãos de todas as confissões no mundo inteiro? As centenas de casos de abuso sexual praticados por padres católicos denunciados maciçamente pela imprensa? Perseguição? A imprensa não cria fatos, ela noticia fatos. Pode ser tendenciosa, mas não cria fatos. “É impossível que não haja pedras de tropeço, mas ai daquele, por quem elas vêm!” Lucas 17.1 Versão da Sociedade Bíblica Britânica. O Mestre afirma que eles serão inevitáveis. Embora rejeitemos os escândalos e nos revoltemos contra eles temos que entender que eles vão ocorrer, mesmo contra nossa vontade ou querer. “Ai do mundo por causa dos tropeços! porque é necessário que apareçam tropeços; mas ai do homem por quem vem o tropeço!” (Mt 18.7) Versão da Sociedade Bíblica Britânica. Quantos prejuízos estes escândalos de abuso sexual estão trazendo ao Vaticano? É difícil entender porque Cristo disse que seriam necessários. Paulo lança luz à essa questão: “Porque até mesmo importa que haja partidos entre vós, para que também os aprovados se tornem conhecidos em vosso meio.” (1Co 11.19) – ARA. Escândalos têm utilidades. O escândalo que aconteceu ou irá acontecer, soberanamente permitido pelo SENHOR, foi ou será “necessário”. Os pastores de Cristo devem conduzir o rebanho de acordo com as Sagradas Escrituras, levando a Igreja a uma vida de santificação e de pureza. SINOPSE DO TÓPICO (3)


IV. OS DEVERES DAS OVELHAS
“O pastor escolhe a trilha e prepara o pasto. A tarefa das ovelhas – a nossa tarefa – é observar e seguir o pastor.” Max Lucad – REFLEXÃO.
1. Honrar os pastores. Os pastores que são fiéis são exemplos dignos de fé perseverante para a igreja, que aprende a viver como Cristo viveu. Seu dever é disciplinar corrigir e treinar para o reino, com o objetivo de conduzir o povo à maturidade. Devemos honrar nossos pastores, acatar a disciplina e a correção recebida para que haja fruto de justiça. Haverá amadurecimento. Devemos honrar, considerar e imitar aqueles que Deus colocou à nossa frente para liderar-nos.

2. Obediência. Deve-se considerar a liderança da Igreja. Isso não significa uma obediência cega e inquestionável. O Novo Testamento enfatiza a necessidade de discernimento (1Jo 4.1), responsabilidade pessoal para com o SENHOR e submissão mútua (Rm 12.10 e 14.12). Deus não constituiu sobre a Igreja uma autoridade autocrática, dominadora, ainda que muitos tratem a Igreja como propriedade particular. Quando há fidelidade às Escrituras, devemos obedecer fielmente a cada instrução e cooperar para o desenvolvimento da Obra.
3. Contribuição à Obra de Deus. Hodiernamente vivemos dois contextos na Igreja Brasileira: a) Líderes que ultrapassam os limites das Escrituras e com astucia arrancam o último centavo dos fiéis, mercadejando o Evangelho oferecendo no balcão da fé a graça do Senhor; b) Crentes que amam mais o dinheiro do que a Deus e cerram o coração e o bolso, negligenciando a graça da contribuição, sendo infiéis na mordomia cristã. A contribuição à Obra de Deus deve ser pessoal, voluntária, generosa, sistemática e alegre. Embora não haja nenhum consenso na Igreja atual quanto à aplicabilidade dos princípios do Novo Testamento quanto ao dízimo – quanto à repreensão de Deus às coisas que devoram as finanças ou à provisão àqueles que dão fielmente – há uma concordância geral de que o Novo testamento nos ensina a cooperar financeiramente com a Obra do SENHOR. Ele é um Deus que se deleita em responder com graciosa provisão (Mt 6.25-34). As ovelhas têm deveres e compromissos para com os seus pastores. SINOPSE DO TÓPICO (4)


III. CONCLUSÃO)
Nesta lição, entendemos que Jesus é nosso modelo de pastor. Declarando-se o ‘Bom Pastor’, Jesus faz uma reivindicação messiânica. Como pastor, faz mais do que arriscar sua vida, suportando a morte no lugar dos pecadores. Nossos líderes devem ser um reflexo daquilo que Jesus representa como Sumo-Pastor: sacrifica-se por suas ovelhas demonstrando seu amor e cuidado que Ele tem por seu povo; é vigilante, cuidadoso e amoroso. Muitos têm ‘construído’ seu ministério, ocupam posição de liderança não por vocação, mas por apadrinhamento. Não poucos têm comportado-se como mercenários, que pensam apenas em si mesmos e em como manter sua posição social em detrimento do cuidado com as ovelhas. Ser pastor é ser um administrador do rebanho de Cristo; quando o rebanho não tem pastor, o povo é destruído. O líder precisa cuidar das ovelhas de Cristo, de acordo com o que prescreve o Sumo Pastor. Sua função é conduzir os santos ao Senhor Jesus, dispensando a estes os meios da graça. O ministério pastoral tem sua origem no coração de Deus (Ef 4.11). É Ele quem vocaciona homens para exercerem tão nobre tarefa. Não é desejo de Deus um governo autoritário, dominador, autocrático, como muitos se apresentam, tratando o Corpo de Cristo como propriedade particular. Cabe a nós, a fidelidade aos nossos pastores, não cegamente , mas com discernimento (1Jo 4.1), responsabilidade pessoal para com o SENHOR e submissão mútua (Rm 12.10 e 14.12).


APLICAÇÃO PESSOAL
Devemos voltar à Bíblia para redescobrirmos o que significa ser pastor. Escrevendo aos pastores do primeiro século, o apóstolo Pedro disse: ‘Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas antes, tornando-vos modelo do rebanho’ (1 Pe 5.2,3). Esta lição é útil tanto para a liderança quando para os fiéis, afinal, todos – pastores e fiéis – são ovelhas do mesmo Pastor. Paulo usa uma expressão perturbadora que deve inquietar nossa mente (Líderes e fiéis): “Sede meus imitadores como eu também sou de Cristo.” (1Co 11.1 – ARA) Parece presunção e arrogância alguém declarar isso. Se vindo de Paulo, é fácil, ele tem credenciais para isso. Mas, o desafio é diferençar como alguém, com minhas credenciais, consegue fazer tal afirmação? Seria presunção nossa fazer uma afirmação destas? Mas se não tenho coragem de afirmar que sou imitador de Cristo, a quem imito então? O Salmo 115 diz que aqueles que fazem, confiam e adoram ídolos tornam-se semelhantes a eles. Refletimos aquilo que adoramos! O problema maior da idolatria não são os ídolos, mas a descaracterização daquilo para o que fomos criados: refletir a glória de Deus. O problema de Judá desvencilhar-se de YAWEH e seguir outros deuses não era a idolatria ou as falsas divindades em si, mas o fato de rejeitarem refletir a glória de YAWEH! Paulo escrevendo a carta aos Romanos descreve com clareza alarmante o estado deplorável dos homens que trocaram a glória de Deus e passaram a adorar outros deuses, ídolos e a si mesmos. Esses homens, assevera Paulo, perderam o juízo, a sanidade, tornaram-se loucos, insensatos, desumanos, depravados e perversos, isto é, passaram a refletir aquilo que adoravam. “É triste constatar que há muitos tirando proveito do rebanho de Deus. Usam da credulidade do povo para alcançar seus fins, nem sempre louváveis. Fazem promessas mirabolantes, que jamais poderão cumprir. Loteiam o céu, e vendem o que jamais podem entregar. Pedro denuncia os tais que prometem “liberdade, sendo eles mesmos escravos da corrupção; porque de quem um homem é vencido, do mesmo é feito escravo” (2 Pe.2:19). Infelizmente, o povo de Deus tem sido massa de manobra nas mãos desses homens inescrupulosos. O que nos consola é saber que um dia eles terão que prestar contas a Deus.” Hermes C. Fernandes.

“Sede meus imitadores como também eu sou de Cristo” é a declaração daqueles que amam a Cristo, que seguem no caminho do discipulado, que não se interessam por nenhuma outra coisa que não seja ‘ter a mente de Cristo’, que não desejam nada a não ser a comunhão com a Videira Verdadeira. É chegado o momento de imitarmos o Sumo Pastor.
“SOBRE PASTORES E LOBOS – COMO DIFERENCIÁ-LOS?
Pastores e lobos têm algo em comum: ambos se interessam e gostam de ovelhas, e vivem perto delas. Assim, muitas vezes, pastores e lobos nos deixam confusos para saber quem é quem. Isso porque lobos desenvolveram uma astuta técnica de se disfarçar em ovelhas interessadas no cuidado de outras ovelhas. Parecem ovelhas, mas são lobos.
No entanto, não é difícil distinguir entre pastores e lobos. Urge a cada um de nós exercitar o discernimento para descobrir quem é quem.
  • Pastores gostam de convívio, lobos gostam de reuniões.
  • Pastores vivem à sombra da cruz, lobos vivem à sombra de holofotes.
  • Pastores choram pelas suas ovelhas, lobos fazem suas ovelhas chorar.
  • Pastores têm autoridade espiritual, lobos são autoritários e dominadores.
  • Pastores têm esposas, lobos têm coadjuvantes.
  • Pastores têm fraquezas, lobos são poderosos.
  • Pastores olham nos olhos, lobos contam cabeças.
  • Pastores apaziguam as ovelhas, lobos intrigam as ovelhas.
  • Pastores têm senso de humor, lobos se levam a sério.
  • Pastores são ensináveis, lobos são donos da verdade.
  • Pastores têm amigos, lobos têm admiradores.
  • Pastores se extasiam com o mistério, lobos aplicam técnicas religiosas.
  • Pastores vivem o que pregam, lobos pregam o que não vivem.
  • Pastores vivem de salários, lobos enriquecem.
  • Pastores ensinam com a vida, lobos pretendem ensinar com discursos.
  • Pastores sabem orar no secreto, lobos só oram em público.
  • Pastores vivem para suas ovelhas, lobos se abastecem das ovelhas.
  • Pastores são pessoas humanas reais, lobos são personagens religiosos caricatos.
  • Pastores vão para o púlpito, lobos vão para o palco.
  • Pastores são apascentadores, lobos são marqueteiros.
  • Pastores são servos humildes, lobos são chefes orgulhosos.
  • Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas, lobos se interessam pelo crescimento das ofertas.
  • Pastores apontam para Cristo, lobos apontam para si mesmos e para a instituição.
  • Pastores são usados por Deus, lobos usam as ovelhas em nome de Deus.
  • Pastores falam da vida cotidiana, lobos discutem o sexo dos anjos.
  • Pastores se deixam conhecer, lobos se distanciam e ninguém chega perto.
  • Pastores sujam os pés nas estradas, lobos vivem em palácios e templos.
  • Pastores alimentam as ovelhas, lobos se alimentam das ovelhas.
  • Pastores buscam a discrição, lobos se autopromovem.
  • Pastores conhecem, vivem e pregam a graça, lobos vivem sem a lei e pregam a lei.
  • Pastores usam as Escrituras como texto, lobos usam as Escrituras como pretexto.
  • Pastores se comprometem com o projeto do Reino, lobos têm projetos pessoais.
  • Pastores vivem uma fé encarnada, lobos vivem uma fé espiritualizada.
  • Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas, lobos perpetuam a infantilização das ovelhas.
  • Pastores lidam com a complexidade da vida sem respostas prontas, lobos lidam com técnicas pragmáticas com jargão religioso.
  • Pastores confessam seus pecados, lobos expõem o pecado dos outros.
  • Pastores pregam o Evangelho, lobos fazem propaganda do Evangelho.
  • Pastores são simples e comuns, lobos são vaidosos e especiais.
  • Pastores tem dons e talentos, lobos tem cargos e títulos.
  • Pastores são transparentes, lobos têm agendas secretas.
  • Pastores dirigem igrejas-comunidades, lobos dirigem igrejas-empresas.
  • Pastores pastoreiam as ovelhas, lobos seduzem as ovelhas.
  • Pastores trabalham em equipe, lobos são prima-donas.
  • Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo, lobos geram ovelhas dependentes e seguidoras deles.
  • Pastores constroem vínculos de interdependência, lobos aprisionam em vínculos de co-dependência.
Os lobos estão entre nós e é oportuno lembrar-nos do aviso de Jesus Cristo: “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são devoradores (Mateus 7:15).” (Copyright © 2006 Osmar Ludovico da Silva, publicado pela revista Enfoque Gospel, edição 54, 2006, www.revistaenfoque.com.br).

N’Ele,
Francisco A Barbosa
BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
- Bíblia de Estudo

Ministério Ad Adoração

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Pr. Severino Ramo & Miss. Eliene Silva

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