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Lições Bíblicas 3º - terceiro - trimestre de 2011 - Comentários: Pastor Wagner Tadeu dos Santos Gaby, acompanhe todos os títulos das lições.

Lições Bíblicas 3º - terceiro - trimestre de 2011 - Comentários: Pastor Wagner Tadeu dos Santos Gaby, acompanhe todos os títulos das lições.
          Essas lições trarão para este trimestre, após dois trimestres do falar da igreja primitiva e o movimento pentecostal, assuntos bem atualizados para a nossa prática contemporânea do evangelho, o tema central da lição será: A Missão Integral da Igreja - Porque o Reino de Deus está entre vós. As últimas lições, vem com certeza, embasar a igreja para combater atuais movimentos contrários a doutrina santa da Palavra de Deus.
Espero que os irmãos aproveitem e se preparem cada vez mais para dar um ensino de qualidade a seus alunos.


1. O Projeto Original do Reino de Deus
2. A Mensagem do Reino de Deus
3. A Vida do Novo Convertido
4. A Comissão Cultural e a Grande Comissão
5. O Reino de Deus Através da Igreja
6. A Eficácia do Testemunho Cristão
7. A Beleza do Serviço Cristão
8. Igreja - Agente Transformador da Sociedade
9. Preservando a Identidade da Igreja
10. A Atuação Social da Igreja
11. A Influência Cultural da Igreja
12. A Integridade da Doutrina Cristã
13. A Plenitude do Reino de Deus


         Acompanhe o transcorrer das lições do 3º Trimestre de 2011 à partir do final de junho. E que seja mais um trimestre de bençãos iniglaláveis. Para acessar as orientações é só clicar no tema das lições, Que Deus os abençoe!


Leia mais sobre o pastor Wagner Tadeu dos Santos Gaby em:

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Lição 01 - QUEM É O ESPÍRITO SANTO

Lição 01
QUEM É O ESPÍRITO SANTO
Texto áureo: Jo. 14.6 – Leitura Bíblica: Jo. 14.16,17,26; 6.13-15

Pb. José Roberto Alves Barbosa
Twitter: @subsidioEBD

Objetivo: Mostrar aos alunos que o Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Trindade Santíssima e, à semelhança do Pai e do Filho, é Deus.

INTRODUÇÃO
Este é um trimestre histórico para o movimento pentecostal no Brasil. A Igreja Evangélica Assembléia de Deus estará celebrando o seu Centenário. Por isso, os temas da revista, para este trimestre, farão alusão à doutrina do Espírito Santo. Na lição de hoje, estudaremos a respeito da pessoa e obra do Espírito Santo, com ênfase na Sua divindade.

Cuidado Falso profeta a solta
OS FALSOS PROFETAS

Lição 7 - 15/08/2010

Texto Bíblico: Dt 18.22 Quando o o tal profeta falar em nome do Senhor, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba o falou o tal profeta; não tenhas temor dele.

Leitura Bíblica em Classe: Jeremias 28.2-4, 12-15

PELOS FRUTOS SE CONHECE O FALSO E O VERDADEIRO PROFETA

1. DEUS É QUEM CREDENCIA TODOS OS SEUS PORTA-VOZES

* Ele não usa profetas para ser contador de ilusões - Jeremias 28.2 Assim fala o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Eu quebrei o jugo do rei de babilônia. 2 Pedro 2.14 Tendo os olhos cheios de adultério, e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição;

O FRUTO DO ESPÍRITO E OS FALSOS PROFETAS

Atentemos à questão de que as profecias nem sempre são a previsão de fatos que estão por acontecer. A pregação da Palavra, sem previsões, também é uma maneira de profetizar.

Embora no passado tenha existido muitos profetas que falaram como porta-vozes de Deus, também está registrado nas Escrituras Sagradas as ações de profetas falsos. Eles agiram por inspiração humana e/ou inspiração demoníaca. A mesma afirmação é válida para hoje.

No Antigo Testamento

“Disse-me o SENHOR: Os profetas profetizam mentiras em meu nome, nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, adivinhação, vaidade e o engano do seu íntimo são o que eles vos profetizam” - Jeremias 14.14.

LIÇÃO 06 - OS PROFETAS ANTERIORES, ORAIS, NÃO-ESCRITORES OU NÃO-CLÁSSICOS

OS PROFETAS ANTERIORES, ORAIS, NÃO-ESCRITORES OU NÃO-CLÁSSICOS



A atividade profética, como a linguagem, desenvolveu-se oralmente, depois assumiu a forma escrita.

Texto áureo – “E todos os profetas, desde Samuel, todos quantos depois falaram, também anunciaram estes dias” (At.3:24).


INTRODUÇÃO

- Em complemento ao estudo deste trimestre, estudaremos os chamados “profetas anteriores”, também denominados de “profetas orais”, “profetas não-escritores” ou, ainda, “profetas não-clássicos”.

LIÇÃO 06 - OS PROFETAS MAIORES E MENORES

LIÇÃO 06 - OS PROFETAS MAIORES E MENORES

OS PROFETAS MAIORES E MENORES
Texto Áureo = “E temos mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração” (2 Pe 1.19).
Verdade Pratica = A coleção dos livros dos profetas Menores já era conhecida, nessa forma, desde o Período Interbíblico.
Leitura Bíblica = 2 PEDRO 1.19-21, = AMOS 7.10-15


Lição 6 - 08 de agosto de 2010 - Profetas Maiores e Menores

Lição 6 - 08 de agosto de 2010 - Profetas Maiores e Menores
TEXTO ÁUREO
"E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras"
(Lc 24.27).

VERDADE PRÁTICA
Embora sejam classificados em maiores e menores, os profetas do Antigo Testamento foram todos, de igual modo, inspirados verbal e plenariamente pelo Espírito Santo de Deus.

HINOS SUGERIDOS 259, 306, 499

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 3.3 - Citação de Isaías em o Novo Testamento
Terça - Mt 16.14 - Menção de Jeremias no Evangelho
Quarta - Mt 24.15 - Menção de Daniel pelo Senhor Jesus Cristo
Quinta -Mt 12.39-41 - Jonas é mencionado por Jesus
Sexta - At 2.16 - O profeta Joel é mencionado em Atos
Sábado - Lc 24.44 - Os Santos Escritos de todos os profetas formam um só corpo literário

A AUTENTICIDADE DA PROFECIA - DOZE PROFECIAS A RESPEITO DE JESUS CRISTO E O CUMPRIMENTO DELAS

A AUTENTICIDADE DA PROFECIA - DOZE PROFECIAS A RESPEITO DE JESUS CRISTO E O CUMPRIMENTO DELAS
A autencidade da profecia bíblica pode ser conferida através da sua precisão e seu cumprimento fiel e claro. As profecias bíblicas sobre Jesus Cristo se cumpriram durante o período de 1.400 anos, o tempo em que as Escrituras Sagradas foram escritas. Outras, ainda estão para se realizarem, como a vitória sobre a morte.
1º. Descendente de Davi

“Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e procederá sabiamente, executando o juízo e a justiça na terra” – Jeremias 23.5 (ver também Salmo 132.11; Isaías 11.10; Jeremias 23.5; Jeremias 33.15).
Cumprimento: “E a Jessé nasceu o rei Davi. A Davi nasceu Salomão da que fora mulher de Urias”; Mateus 1.6 (Lucas 1.32-33; Romanos 1.3; Atos 2.30).

LIÇÃO 05 – A AUTENTICIDADE DA PROFECIA

Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Ailton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524

LIÇÃO 05 – A AUTENTICIDADE DA PROFECIA

INTRODUÇÃO

A autenticidade da profecia bíblica tem sido um assunto bastante contestado por diversos críticos que procuram relegar as Escrituras a um mero livro de mitologia judaica primitiva, desconsiderando sua autoria divina. Será que as profecias bíblicas são realmente autênticas? Podemos confiar nelas? Que critério utilizar para atestar sua autenticidade? É isso que vamos estudar nessa lição.

Lição 5 – A Autenticidade da Profecia - 2

01 de agosto de 2010
TEXTO ÁUREO
"E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Mq 5.2).
- Belém significa ‘Casa do Pão’ e é o lugar onde surgiu a dinastia davídica (1Sm 16.1-13), e na ‘Casa do Pão’ o ‘Pão da Vida’ nasceu para o mundo. Muitos dos contemporâneos de Jesus entenderam isso como messiânico e creram que o Messias nasceria em Belém; Efrata poderia ser traduzido para o português como um lugar onde inclui uma cidade. Era algumas vezes chamada Efrata (Gn 35.19), e para distingui-la da Belém em Zebulom era chamada Belém de Judá e Belém Efrata (Jz 17.7) e a cidade de Davi (Lc 2.4); foi no poço da cidade que três de seus
guerreiros pegaram a água levada a ele, quando teve se esconder na caverna de Adulão. (Sm 23. 13-17). Mq 5.2 encerra uma das maiores profecias messiânicas proclamada 700 anos antes de Jesus nascer. Deixa transparecer, ainda, a eternidade do Messias: ‘...desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade’, as raízes do Messias ultrapassam o rei Davi, vão até a imensurável eternidade.
VERDADE PRÁTICA
A autenticidade da profecia bíblica pode ser averiguada através de sua precisão e cumprimento fiel e insofismável.

Lição 04 - Profecia e Misticismo

SUBSÍDIO ESCRITO PELA EQUIPE DE EDUCAÇÃO DA CPAD

Leitura Bíblica em Classe
Deuteronômio 13.1-5; 18.10-12

I. Avaliação da profecia
II. Práticas divinatórias
III. A necessidade da profecia bíblica
Conclusão


Prezado professor, na lição deste domingo o tema a ser tratado é “Profecia e Misticismo”. É um assunto bem atual que remonta o contexto de busca pela espiritualidade no Brasil. Porém, o que a mídia e outros setores de comunicação entendem por espiritualidade é uma rede de conceitos completamente frontal aos princípios estabelecidos pela Palavra de Deus. Gostaríamos de destacar alguns termos, os quais aparecem em Deuteronômio 18.10,11, que farão lembrar compreensão equivocada que a sociedade hodierna tem pelo termo espiritualidade. Os termos são:

Profecia e misticismo

Profecia e misticismo



“Cuidado com os falsos profetas”. (Mt 7.15. NVI). Esta é uma advertência clara e incisiva feita por Cristo no sermão do monte. Esta advertência nos ensina no mínimo duas verdades fundamentais para a maturidade cristã. Primeiro, os falsos profetas existem, e segundo, devemos ter cuidado. E eu afirmo, precisamos tomar muito cuidado, pois como acrescentou Cristo eles vêm a nos vestidos de pele de ovelha. Os falsos profetas são na verdade perigosos porque são místicos (na verdade são feiticeiros, discípulos de Balaão. Aqui usaremos o termo místico). Existe um misticismo extremo em seu ministério, um misticismo que atua a partir do erro e do engano. Este misticismo dos falsos profetas é um misticismo no poder e na eficácia de satanás cujo principal propósito é o engano doutrinário e teológico mudando a verdade do evangelho de Cristo em mentiras. Esta lição tem o propósito de ensinar o povo de Deus os procedimentos corretos para detectar e desmascarar estes profetas místicos que enganam e atrapalham a vida cristã do povo de Deus.

LIÇÃO 3 - As Funções Sociais e Políticas da Profecia 2

Objetivo: Explicitar a função precípua da profecia bíblica: levar o ser humano a amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, a fim de que haja ordem e bem-estar social.
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos a respeito das funções sociais e políticas da profecia. Conforme veremos nesta aula, esses foram temas recorrentes na profecia bíblica. A princípio, definiremos política e sociedade, em seguida, o papel político e social do profeta no Antigo Testamento, e, ao final, o papel político-social da igreja nos dias atuais.

LIÇÃO 3 - As Funções Sociais e Políticas da Profecia

LIÇÃO 3 - As Funções Sociais e Políticas da Profecia

18 de julho de 2010
TEXTO ÁUREO
"Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei, esse é bem-aventurado" (Pv 29.18).
- à guisa de Rm 12.1,2, deve haver uma constante exposição doutrinária perante a congregação a fim de não permitir a conformação de muitos com o mundo. ‘Profecia’ aqui encerra o sentido de ‘visão’ e ‘revelação’ e afirma que a vontade revelada do Senhor e suas justas exigências conforme explícitas nas Escrituras, são o meio pelo qual o homem pode permanecer bem-aventurado. Deixa, ainda, uma solene advertência: Os que não permanecerem na Sua benignidade serão cortados.
VERDADE PRÁTICA
O objetivo principal da profecia bíblica é levar o homem a amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, a fim de que haja ordem e bem-estar social.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Jeremias 34.8-11,16,17
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Explicar o papel político e social da profecia;
- Conhecer a relação do profeta com a questão de ordem social da nação, e
- Conscientizar-se de que a Igreja tem o mesmo princípio profético de denunciar as injustiças, amparando os injustiçados.
COMENTÁRIO

(I. INTRODUÇÃO)
Um povo só se torna realmente justo quando conhece, de forma clara e objetiva, o real significado da palavra justiça. Na Língua Portuguesa, a palavra justiça também é utilizada para referir-se a órgãos do Setor Judiciário, (Justiça do Trabalho, Justiça Federal, Justiça Internacional, etc...). Esse emprego duplo na linguagem ajuda a confundir, e o princípio de justiça ainda não é compreendido pela maioria (Justiça é o caráter, qualidade do que está em conformidade com o que é direito com o que é justo; princípio moral em nome do qual o direito deve ser respeitado - Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Editora Objetivo, Rio de Janeiro, 2001). A palavra ‘justiça’ refere-se, antes de tudo, a um princípio de eqüidade, de igualdade proporcional. Em linhas gerais, ‘justiça’ é não oprimir nem privilegiar; é não menosprezar nem endeusar; é não subvalorizar e tampouco supervalorizar. O primeiro conceito de ‘justiça’ vem do mundo secular. O interesse na ‘justiça’, na Bíblia, tem sua origem nas exigências pela justiça social e política, bem como pelos direitos humanos. A justiça social está presente na Lei e nos Profetas, abrangendo o aspecto político e religioso. A Bíblia, como um todo, não nega a importância dessas demandas, porém reinterpreta os objetivos da ‘justiça’, para dar-lhe um novo significado. Nesse afã de dar uma nova roupagem ao conceito tradicional de ‘justiça’, é preciso refletir na seguinte questão: Qual é a base do Antigo Testamento para a reformulação do conceito de 'justiça'?

(II. DESENVOLVIMENTO)
I. O PAPEL POLÍTICO E SOCIAL DA PROFECIA NAS ESCRITURAS
1. O profeta e o povo. Os profetas foram homens de Deus vocacionados para um árduo trabalho e estavam acima dos demais homens em virtude desse chamado e o conseqüente relacionamento íntimo que gozavam com YAHWEH. Os demais representantes divinos (sacerdotes, juízes, reis) tinham o seu quinhão, mas nenhum destes alcançou a influencia dos profetas na história da nação judaica e na história da redenção. A figura do profeta está presente na história bíblica desde a época patriarcal (Gn 20.7). Ainda que haja menção de Abraão como profeta (Gn. 20.7), é Moisés o primeiro profeta nacional de Israel. Antes da instauração da monarquia em Israel, os profetas eram vistos como figuras centrais pela sociedade, pois eram os únicos canais humanos e legítimos de comunicação entre Deus e o povo. Em 1Sm 9.9, temos um esclarecimento que nos permite afirmar que, num primeiro momento, o profeta em Israel era o rõ’eh e/ou hõzeh (vidente). Com a monarquia, houve desenvolvimento do conceito e o profeta passou a ser chamado de nabi, e pela forma feminina nebiyah, (profetisa; como Miriã, Débora, Hulda (duas vezes), Noadias e a esposa de Isaías. - PC 1Sm 3.20, Bíblia de Estudo plenitude, p. 293), aquele que anuncia a vontade de Deus através da palavra. Já o ofício profético organizado em Israel remonta aos dias do profeta Samuel. Foi ele quem deu origem ao ofício de profeta como uma ordem ou classe organizada. Nesse sentido, ele é “o primeiro dos profetas” – distinção que as Escrituras neotestamentárias reconhecem perfeitamente: “E todos os profetas desde Samuel, todos quantos depois falaram, também anunciaram estes dias” (At 3.24 cf. 13.20; Hb 11.32). É Samuel quem elenca os critérios para se distinguir o verdadeiro profeta: ele é chamado por Deus (1Sm 3.4ss); tudo o que diz se cumpre (1Sm 3.19); anuncia a Palavra (1Sm 4.1); defende a justiça social (1Sm 8.11-18); intercede pelo povo (1Sm 9.6,8,10); é homem de YAHWEH (1Sm 9.9,11,18,19), seu instrumento (1Sm 10.1ss) e proclamador de oráculos (1Sm 22.23,28). Mas é, sobretudo, fiel à Lei (1Sm 12.1-5). Além desse elenco, o critério fundamental são as próprias palavras do homem que se apresenta como profeta: se aquilo que diz se verifica, então será considerado verdadeiro profeta: “Quando o profeta falar em nome do SENHOR, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele.” (18,22). Depois do exílio, nasce o judaísmo propriamente dito, com todas as suas leis. O profeta não perde seu valor e Samuel institucionaliza o ofício de profeta - nasce uma instituição, mais importante na vida de Israel do que a própria monarquia: “E quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes vos ensinarei o caminho bom e direito.” (1Sm 12.23). Foram líderes não apenas religiosos, mas também políticos, cujas atividades proféticas cumpriam importantes funções de ordem política e social. (Dt 34.10-12; 1 Sm 3.1,20,21; 7.15-17).
2. O profeta e o rei. A partir do reinado de Davi, os profetas passaram a fazer parte do grupo de conselheiros do rei. Natã e Gade são exemplos desse período (2 Sm 7.17; 24.18,19). A monarquia, ou qualquer outra forma de poder, não é intrinsecamente má, mas longe do princípio da justiça divina se absolutiza e torna-se veículo de opressão (1Sm 8.11ss). O perigo só se afasta se houver a acolhida dos conselhos corajosos dos enviados de YAHWEH. Suas profecias tinham não somente uma função política, mas também eram importantes para a manutenção da ordem social.
3. O profeta marginalizado. O movimento profético fora veementemente contra a imposição da monarquia sobre o povo, justamente porque ele fora estabelecido para favorecer uma minoria rica e abastada enquanto que o povo era tributado e oprimido pelo sistema real. Na monarquia, houve a necessidade de se centralizar o culto na cidade do rei, ou seja, na capital e com isso mostrar que o rei era representante de Deus na terra e suas decisões estavam de acordo com a vontade divina. O templo também serviu para calar a voz dos revoltosos e assim diminuir a intensidade dos conflitos, pois Israel passara a depositar cada vez mais suas esperanças no templo. O profeta Jeremias criticou essa postura de Israel, quando diz:
A palavra que da parte do SENHOR, veio a Jeremias, dizendo: Põe-te à porta da casa do SENHOR, e proclama ali esta palavra, e dize: Ouvi a palavra do SENHOR, todos de Judá, os que entrais por estas portas, para adorardes ao SENHOR. Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Melhorai os vossos caminhos e as vossas obras, e vos farei habitar neste lugar. Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do SENHOR, templo do SENHOR, templo do SENHOR é este. Mas, se deveras melhorardes os vossos caminhos e as vossas obras; se deveras praticardes o juízo entre um homem e o seu próximo; Se não oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramardes sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros deuses para vosso próprio mal, Eu vos farei habitar neste lugar, na terra que dei a vossos pais, desde os tempos antigos e para sempre. Eis que vós confiais em palavras falsas, que para nada vos aproveitam. Porventura furtareis, e matareis, e adulterareis, e jurareis falsamente, e queimareis incenso a Baal, e andareis após outros deuses que não conhecestes, E então vireis, e vos poreis diante de mim nesta casa, que se chama pelo meu nome, e direis: Fomos libertados para fazermos todas estas abominações? É pois esta casa, que se chama pelo meu nome, uma caverna de salteadores aos vossos olhos? Eis que eu, eu mesmo, vi isto, diz o SENHOR. Mas ide agora ao meu lugar, que estava em Siló, onde, ao princípio, fiz habitar o meu nome, e vede o que lhe fiz, por causa da maldade do meu povo Israel. Agora, pois, porquanto fazeis todas estas obras, diz o SENHOR, e eu vos falei, madrugando, e falando, e não ouvistes, e chamei-vos, e não respondestes, Farei também a esta casa, que se chama pelo meu nome, na qual confiais, e a este lugar, que vos dei a vós e a vossos pais, como fiz a Siló.” (Jr 7.1-14).
Com a decadência espiritual dos monarcas de Israel, os profetas desenvolveram seu ministério distante do culto central. Dessa forma, se empenharam em mudar a estrutura social tanto em Samaria como em Jerusalém, diante de tanta corrupção e injustiça generalizada.
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
A profecia exercia um papel fundamental na esfera política e social em Israel, haja vista os ministérios dos profetas Moisés, Samuel, Natã, Isaías e Jeremias.
II. O PROFETA É ENVIADO AO REI
1. O princípio do fim do reino de Judá. Reino Dividido: Judá e Israel - Após a morte de Salomão, as tribos do norte se separaram, criando o reino de Israel ou do Norte. Este reino possuía uma área geográfica maior e era mais rico que o reino do Sul ou de Judá. Porém, politicamente era instável, ao contrário do de Judá, que continuou governado pela dinastia de Davi. A separação pode ser estuda de um ponto de vista da ‘Justiça Social’: Em 931 a.C.; as dez tribos do norte se revoltaram contra o regime opressor decretado pelo o filho de Salomão, formando o reino de Israel. A dinastia davídica restringiu-se ao território de Judá, com a parte da antiga tribo de Benjamim, que lhe era vizinha. Esse reino, situado no sul, passou para história com o nome de Judá. O cisma político foi causado principalmente, por discordâncias do sistema de governo. As tribos do Norte, penalizadas com os tributos no regime de Salomão, reivindicavam um sistema igualitário e menos opressor. A falta de experiência política de Roboão, anunciando um governo ainda mais opressor, provocou a revolta e consolidou a dissidência entre as duas regiões. O Reino de Israel iniciou-se com o reinado de Jeroboão I, após a morte de Salomão, em 931 aC, e se prolongou até 722 aC, quando este reino foi conquistado pelos Assírios. Já o reino de Judá, também inaugurado após a morte de Salomão, teve como primeiro rei Roboão, seu filho, e prolongou-se até a conquista pelos babilônicos em 597 a.C. Motivo do castigo imposto à Judá - O ‘ponta-pé’ inicial da derrocada do reino do sul foi dado pelo ímpio rei Manassés, procedendo mau aos olhos de Deus, e por causa de suas obras, todo Judá estava condenado ao exílio e à escravidão, o que veio a suceder-se após o reinado de Ezequias. O declínio do Egito, da Fenícia e das nações vizinhas contribuiu para o isolamento de Judá e o quadro acelerou-se depois da queda do reino do Norte (Israel), quando os reis de Judá foram obrigados a reconhecer a supremacia Assíria. Deviam pagar-lhe pesados impostos, cuja carga recaía sobre o povo. No oriente próximo, a Assíria entra em rápido declínio, e em poucos anos seu território foi absorvido pela Babilônia. Nabucodonosor II, rei da Babilônia, empreendeu uma campanha militar contra Judá. Enfrentando pouca resistência, conseguiu entrar em Jerusalém, em 598 a.C., e levou consigo utensílios do Templo e o próprio rei Jeoaquim como prisioneiro. Em seu lugar, estabeleceu o filho de Jeoaquim, Joaquim, como rei de Judá. Joaquim, com oito anos de idade, teve o mesmo destino de seu pai 3 meses e 10 dias depois de sua coroação. Nabucodonosor então colocou sobre o trono o irmão de Joaquim, Zedequias. Governando como um títere da Babilônia, Zedequias manteve-se no poder por 11 anos, quando então rebelou-se contra Nabucodonosor, provavelmente ao recusar-se pagar os pesados tributos. Foi o suficiente para que o rei babilônico declarasse guerra a Judá, invadisse Jerusalém, matasse seus habitantes, despojasse o Templo de todos os seus bens de valor e ateasse fogo a ele. O Reino de Judá já não existia mais. No devastado Judá permaneceram apenas os mais pobres. Todo o restante do povo que sobreviveu ao ataque de Nabucodonosor foi levado às cidades do reino da Babilônia. A história de Judá após exílio na Babilônia passou a ser a mesma do próprio povo Judeu, até os dias de hoje.
2. Profecia dirigida ao rei. Enquanto a cidade de Jerusalém estava sob o cerco babilônico e a maioria das cidades fortificadas de Judá estavam assoladas, revela-se a Zedequias que ele será capturado pelos babilônios, mas que teria morte pacífica e funerais dignos. Um quadro bem mais sombrio é descrito no capítulo 21 e o tratamento de Zedequias é descrito no capítulo 52.8-11.
3. O destino do rei Zedequias é anunciado. Por qual motivo Jeremias não era benquisto em Judá? Sua mensagem era: “Se quisesse ter paz, o povo deveria se submeter ao rei da Babilônia”. Nabucodonozor nomeou para o trono a Zedequias, tio de Jeoaquim. Zedequias era o filho mais novo de Josias, e foi o ultimo rei de Judá. Foi um governante pífio, que procurava contrabalancear as facções adversárias que lutavam pelo poder em Judá. Ele começou a ouvir mais a Jeremias do que seus antecessores; porém era tarde demais para isso fazer qualquer diferença. Zedequias governou por dez anos, pagando tributos a Babilônia. Quando Zedequias deixou de pagar tributo e firmou um acordo com o Egito, Nabucodonozor perdeu a paciência e mandou um exercito para por fim à cidade de Jerusalém. Infelizmente, os contemporâneos de Jeremias acreditavam mais na mensagem do falso profeta Hananias, que incitava o povo a se levantar contra o rei de Babilônia, dizendo - mentirosamente - que em dois anos seria quebrado o jugo dos caldeus (28.11). Por isso, esse profeta era visto com desconfiança, como um espião em favor dos inimigos, e tido como traidor (37.13).
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
A questão social em Israel era tão relevante para o Senhor que, por ignorá-la, Zedequias e o povo foram severamente castigados.
III. A QUESTÃO DE ORDEM SOCIAL
1. A liberdade dos escravos hebreus. A Babilônia havia sitiado Jerusalém e a cidade estava prestes a ser destruída. Zedequias resolveu ouvir os conselhos de Jeremias e convoca a nação a libertar os escravos, esperando com isso o livramento divino. Pensou que poderia angariar os favores divinos por meio de um ‘ato de bondade’, mas o que Deus esperava dele e da nação era uma conversão sincera. Bastou os caldeus darem uma folga durante o cerco, o povo recuou da ‘ação bondosa’. A tentativa de libertar os escravos e de cumprir o que determinava Lv 25.54, foi incompleta.
2. A alforria dos escravos é cancelada. Os judeus tinham uma concepção acerca da escravidão diferente do mundo ocidental. Ela não tinha cunho racial, mas tratava-se de uma ‘política econômica’, cuja intenção era prevenir o total desamparos dos desvalidos. Haviam leis que protegiam os direitos dos escravos, e este, deveria ser liberto no Ano do Jubileu. Como muitos pontos da Lei, este também deixou de ser observado. No Templo, os judeus prometeram obedecer solenemente ao Senhor, mas de volta às suas casas, esqueceram do que haviam votado.
3. A indignação divina. O Senhor almeja que nossas promessas sejam reais e cumpridas cabalmente, não apenas nos momentos de adoração. O rei e o povo não observaram o que prometeram, um sinal de que não houve arrependimento e mudança de vida. Não foram os caldeus que deitaram a espada sobre Judá, mas foi o próprio Deus fazendo cumprir o que determinava a cerimônia do pacto:cortar um bezerro em duas partes e caminhar entre elas, era um modo habitual de ratificar um contrato; a parte que não cumprisse o acordado deveria perecer do mesmo modo como os animais (Gn 15.9,10).
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
A questão social em Israel era tão relevante para o Senhor que, por ignorá-la, Zedequias e o povo foram severamente castigados.
(III. CONCLUSÂO)
Em Jr 23.6 há uma promessa de renovo , Deus promete recolher o resto, fazê-lo voltar e levantar um Renovo Justo, que será um verdadeiro rei davídico. O oráculo faz um jogo com o nome de Zedequias (O Senhor é minha justiça), com o Renovo justo (O Senhor, Justiça Nossa), Jesus, que foi justiça em tudo o que realizou. Deus ensinou a base para reconstruir a nação: observar a justiça; abandonar o mal e fazer o bem. Fazer o que é certo é mais que crer em todas as doutrinas a respeito de Deus. Significa viver em obediência a Ele. As boas ações não nos salvam, porém têm um peso na demonstração da fé que possuímos.
APLICAÇÃO PESSOAL
“(...) será governado da melhor maneira e de modo mais equânime aquele Estado em que aquele que deve governar não tenha a ânsia de fazê-lo, enquanto o contrário ocorre se os governantes têm ambição pelo poder” Platão. O verdadeiro político, no pensamento Platônico, não ama o poder, mas dele se utiliza como instrumento para a produção de serviços destinados à realização do bem. Esta lição é oportuna, em época de decisão política, nos convida à reflexão sobre os aspectos de justiça conforme as Escrituras, nosso guia de conduta. É preocupação do Senhor também o nosso bem-estar, não da forma como pensam os defensores da Prosperidade, mas quero fazer uso de outro pensamento Platônico para definir o bem-estar social conforme as Escrituras: “A idéia do bem (...) quando compreendida, se impõe à razão como a causa universal de tudo o que é bom e belo” Platão, ou como traz o Texto de Ouro desta lição: “ O objetivo principal da profecia bíblica é levar o homem a amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, a fim de que haja ordem e bem-estar social”. Há um ditado latino que espelha bem a justiça secular: "Dura Lex sed Lex” (Dura é a lei, mas é a lei). Nota-se nesse ditado a inflexibilidade e dureza da lei e sua aplicação. A Bíblia não define assim sua justiça. A tradução do termo hebraico torah por "lei" é indevida. Torah (do hebraico תּוֹרָה, significando instrução, apontamento, deleal) é o nome dado aos cinco primeiros livros do Tanakh (também chamados de Hamisha Humshei Torah, חמשה חומשי תורה - as cinco partes da Torá) e que constituem o texto central do judaísmo. O substantivo torah vem da raiz verbal yarah que quer dizer lançar, ensinar, instruir. O Salmo 19.7-9 lança mais luzes sobre o significado de Torah:
“A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os olhos. O temor do SENHOR é limpo, e permanece eternamente; os juízos do SENHOR são verdadeiros e justos juntamente.”
A lei do Senhor não é dura e inflexível. Pelo contrário, é tão perfeita que faz a vida voltar; é firme e torna o sábio simples, alegra o coração, ilumina os olhos. Por quê? A resposta está no critério do julgamento divino: amor, bondade etc. Assim se desvenda o mistério nas palavras de Jesus para João Batista: “[...]Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça...” (Mt 3.15). Deus fez o homem um ser espiritual, físico e social, portanto, a obrigação de amar o nosso próximo nunca pode ser reduzida para somente uma parte dele. Devemos amar nosso próximo como Deus o criou (o que é mandamento para nós), então, inevitavelmente, estaremos preocupados com o seu bem-estar total. A igreja recebeu um importante papel social. As questões políticas e sociais foram assuntos defendidos pelos profetas em sua época. Como coluna e firmeza da verdade a Igreja deve, através de suas ações, denunciar injustiças sociais e também amparar os injustiçados (Mt 25.35-46). Muito antes de aparecer a expressão moderna justiça social, a Bíblia já preceituava: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo". Embora esse princípio bíblico fosse um excelente slogan para uma das tantas campanhas sociais que se vê por aí, ele vai muito, mas muito além do que isso. Quem tem esse amor altruísta, independente das pressões da justiça social, é solidário filantropicamente com seu semelhante, seja ele irmão na fé, patrão, empregado, vizinho, e mesmo um oponente. O valor humano não pode ser igualado à raça, riqueza, classe social ou nível educacional. Todos são significativos e valiosos para o Senhor (Mt 25.40). A atividade da Igreja se direciona em dois sentidos: vertical – adoração, atividades espirituais; horizontal – servir ao próximo, atividades filantrópicas e sociais. Por isso Deus estabeleceu ministérios na Igreja. Ministério significa serviço. Deus incluiu entre os ministérios dados a Igreja, o serviço social (Rm 12.8). Em Tiago 2.15, 16, vemos que a fé, da qual Jesus é o autor e consumador, opera por amor, voltado para o nosso semelhante. Veja Efésios 6.23 e Gálatas 5.6. Fé sem esse amor, bem como amor sem fé, ambos são inoperantes. Esta é a base não apenas do Antigo Testamento, mas das Escrituras como um todo, para a reformulação do conceito de 'justiça'. Muitos têm aptidão para a política, os que lá estão têm a incumbência de falar o que é pertinente à justiça social, ao bem-estar comum, construir estratégias de ação social que vá de encontro ao que preconiza as Escrituras. O bem-estar físico e material do ser humano deve ser também uma preocupação da Igreja enquanto ela estiver aqui na Terra.
Vamos aproveitar esse momento para refletir e decidir bem o destino do nosso voto.
N’Ele, que nos diz: "Deixa por agora, porque assim nos convêm cumprir toda a justiça" (Mt 3.15),
Francisco A Barbosa
BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
- RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1.ed. RJ, CPAD, 2005, p.469;
- A Política, Aristóteles, tradução Nestor Silveira Chaves, Escala;
- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD;
- Bíblia de Estudo Plenitude, SBB;
- STOTT. John R. W. Cristianismo Equilibrado. Rio de Janeiro, CPAD, pp.60-1
- Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Editora Objetivo, Rio de Janeiro, 2001
- http://www.slideshare.net/gotchalk/profetismo;
- Imagem: (Ana e Simeão no Templo_Rembrant).
EXERCÍCIOS
1. Quem eram as figuras centrais em Israel no período que antecedeu a monarquia?
R. Os profetas.
2. Por que o profeta Jeremias era visto com desconfiança, como traidor da nação?
R. Porque os contemporâneos de Jeremias acreditavam mais no falso profeta chamado Hananias.
3. O que esperava o rei Zedequias com a libertação dos escravos?
R. O livramento divino.
4. Por que Zedequias revogou a libertação dos escravos?
R. Porque ele e os seus príncipes pensavam estar salvos do perigo.
5. Quem é o único que pode trazer a paz entre as nações?
R. Jesus Cristo.
Boa Aula!

O MINISTÉRIO PROFÉTICO NA BÍBLIA - NUDEZ - A INUSITADA PROFECIA TRANSMITIDA POR ATO SIMBÓLICO NO MINISTÉRIOS DE ISAÍAS




As formas de comunicação entre Deus e os profetas era o diálogo ou mensagem direta, ou visão e sonho. A comunicação entre os profetas e o povo era a mensagem oral direta, figuras, símbolos proféticos, encenação.



No livro de Isaías (20.1-4) lemos que Deus ordenou ao profeta viver um dramático e longo gesto profético por meio simbólico. Ele deveria andar por três anos nu e descalço, como um sinal e aviso de alerta do que viria a acontecer com o povo egípcio.


A atitude do profeta era um protesto contra o tratado político que se anunciava entre Judá com o Egito e Etiópia. A ilustração apontava à insensatez do rei de Judá, Ezequias, pensando em depender do Egito, porquanto o Egito, como qualquer outra nação, era vulnerável. O monarca não deveria confiar na amizade e poder das nações estrangeiras, apenas na proteção do Senhor.


Lição 02 - A NATUREZA DA ATIVIDADE PROFÉTICA

Lição 02
A NATUREZA DA ATIVIDADE PROFÉTICA
Texto Áureo: Hb. B. 1.1 - Leitura Bíblica em Classe: Jr. 1.4-6; 9.14

Pb. José Roberto A. Barbosa

Objetivo: Explicitar a freqüência e modalidade da comunicação profética ao povo de Deus.

INTRODUÇÃO
Na lição passada, estudamos a respeito do ministério profético no Antigo Testamento. Nesta lição atentaremos para a natureza da atividade profética. Para tanto, enfocaremos, especificamente, a realidade comunicativa de Deus, os modos da revelação profética, e, ao final, a linguagem profética.

1. PROFECIA: O DEUS QUE SE COMUNICA
O Deus da Bíblia, o de Abraão, Isaque e Jacó, é um Deus que se comunica. Ele se distingue do deus dos deistas, que apenas criou o ser humano e decidiu não se relacionar com este. Também não é o deus dos místicos que, por não ser conhecido, torna-se objeto da experiência meramente humana. Deus se revela, esse é um pressuposto bíblico, Ele é um Deus que fala (Hb. 1.1,2). O “assim diz o Senhor” demonstra um comprometimento revelacional de Deus com a humanidade. Por isso, o profeta é o instrumento e a Palavra de Deus o produto da revelação (II Sm. 23.2). As Escrituras revelam que a palavra profética se origina na boca de Deus (Mt. 4.4) e dali passa para a boca do profeta (Nm. 23.5). Por isso, toda Escritura é divinamente inspirada pelo Espírito Santo (II Tm. 3.16), haja vista essa não ser produto do entendimento humano, mas do impulso do Espírito de Cristo (I Pe. 1.11). O autor da Epístola aos Hebreus diz, portanto, que Deus falou, não apenas uma vez, mas muitas vezes, não apenas de um modo, mas de várias maneiras. Aos pais, pelos profetas, o que não pode ser descartado, todavia, a voz profética, carece, atualmente, de ser interpretada à luz dAquele por meio do qual falou nesses últimos dias, a saber, Jesus Cristo (Hb. 1.1,2). Ele é o Verbo que se fez carne, que habitou entre os homens, cheio de graça e de verdade, que revelou plenamente a Deus (Jo. 1.1,14; 14.6-11; Cl. 1.15).

2. OS MODOS DA REVELAÇÃO PROFÉTICA
A revelação profética de Deus, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, é mediada pela Palavra. Por isso, Ele se revela em linguagem humana, através de conceitos, metáforas e analogias humanas. Deus, em sua autocomunicação, utilizou-se de uma linguagem antropomórfica, por meio da qual é possível conhecê-LO. Isso inclui, entre outros elementos, as símiles, metáforas, parábolas, alegorias, símbolos e tipos. As analogias – isto é – dos pontos de convergência entre a linguagem humana e divina, Deus se torna conhecido. Mas essa analogia lingüística precisa ser respaldada pelo Espírito, que, na igreja, testemunha a veracidade da Palavra. Nas Escrituras existiram diversos modos de manifestação espiritual: as sortes (Pv. 16.33; At. 1.21-26); o Urim e o Tumim (I Sm. 25.6); o sono profundo (Jó. 4.13; 33.15); o sonho (Gn., 28.12; 37.9-11); a visão (Is. 1.1); a teofania (Ex. 33.22; Is. 6; Ez. 1; Dn. 7; Ap. 4) e os anjos (Hb. 1.14; Gn. 18.2; 19.1,10; Lc. 24.4; At. 1.10). Pelas passagens destacadas, fica evidenciada a variedade na freqüência e na modalidade profética nos tempos bíblicos. Nos dias atuais, as Escrituras servem como fundamento principal para a revelação profética. O falso profeta deva ser diferenciado do verdadeiro (Dt. 18.20), principalmente quando se trata de perversão do evangelho de Cristo (Gl. 1.6-9). As revelações da necromancias, das bruxarias e dos encantamentos, desde o Antigo Pacto, são terminantemente proibidas pelo Senhor, e, na Antiga Aliança, severamente punidos (Lv. 19.11; 20.6; Is. 8.19; Dt. 18.10).

3. A LINGUAGEM PROFÉTICA
O profeta bíblico utiliza diversos recursos literários para manifestar a revelação divina. Mas a Bíblia não é, prioritariamente, um livro de literatura, antes a Palavra Escrita, a fim de que o homem e a mulher de Deus seja perfeito(a) e perfeitamente instruído(a) para toda a boa obra (II Ts. 3.17). A mensagem profética, nesse contexto, não se pretende ser científica, não prima pela exatidão lógica, se associa muito mais ao texto poético. Deus não busca, através da revelação profética, manifestar seus conhecimentos sobre dados científicos, antes revelar a Sua vontade para que o ser humano O ouça e possa ter um encontro pessoal com Ele. Apesar da Torre de Babel (Gn. 11), o Senhor tornou possível o conhecimento dEle, não apenas intelectivo, também o relacional. A fim de que esse conhecimento se concretizasse, Ele lança mão, através da mensagem profética, da linguagem do ser humano no contexto da época. O Antigo Testamento foi escrito em Hebraico e o Novo Testamento em Grego, as línguas do contexto escriturístico. É, portanto, por meio da língua, e mais especificamente dos textos nessas línguas, que podemos ter um melhor conhecimento da verdade bíblica. Isso, porém, não descarta o papel das traduções, pois, através delas, principalmente as mais conceituadas, a Palavra de Deus é difundida, crida e obedecida. Louvemos, portanto, ao Senhor, por ter se revelado profeticamente através da Palavra Viva, Jesus Cristo, mas também pala Palavra Escrita, através dos profetas – em hebraico – e apóstolos – em grego, bem como aos tradutores que labutam na árdua tarefa da propagação – através dos diversos idiomas - da mensagem cristã.

CONCLUSÃO
O conhecimento da palavra profética é imprescindível para a igreja atual. A igreja, mesmo reconhecendo os dons sobrenaturais do Espírito, não pode desprezar as Sagradas Escrituras. E essas carecem de interpretação apropriada, em especial os textos mais complexos. Os cristãos devem buscar todos os recursos possíveis a fim de melhor conhecer ao Deus que se revela na Bíblia, em especial os dicionários e comentários bíblicos. Mas não podem desprezar, primordialmente, o testemunho do Espírito Santo, a fim de que Esse nos ilumine e traga à luz, o conhecimento necessário para que possamos crescer na intimidade com Deus.

BIBLIOGRAFIA
HESCHEL, A. The prophets. New York: Harper & Row, 1962.
RAMM, B. Revelação especial e a Palavra de Deus. São Paulo: Fonte Editorial, 2004.

O MINISTÉRIO PROFÉTICO NO ANTIGO TESTAMENTO

O Ministério Profético na Bíblia – A Voz de Deus na Terra
Lição 01 O Ministério Profético no Antigo Testamento Por PR Manoel B. M. Júnior

Texto Áureo: “E falarei aos profetas e multiplicarei a visão; e, pelo ministério dos profetas, proporei símiles” (Oséias 12.10).

Verdade Prática: Os Profetas do Antigo Testamento serviram como canais de comunicação entre Deus e o seu povo, conscientizando-o acerca da vontade e do conhecimento divinos.

Leitura Bíblica em Classe: Números 11. 24-29 ARC.

INTRODUÇÃO

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