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Lição 01 - QUEM É O ESPÍRITO SANTO

Lição 01
QUEM É O ESPÍRITO SANTO
Texto áureo: Jo. 14.6 – Leitura Bíblica: Jo. 14.16,17,26; 6.13-15

Pb. José Roberto Alves Barbosa
Twitter: @subsidioEBD

Objetivo: Mostrar aos alunos que o Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Trindade Santíssima e, à semelhança do Pai e do Filho, é Deus.

INTRODUÇÃO
Este é um trimestre histórico para o movimento pentecostal no Brasil. A Igreja Evangélica Assembléia de Deus estará celebrando o seu Centenário. Por isso, os temas da revista, para este trimestre, farão alusão à doutrina do Espírito Santo. Na lição de hoje, estudaremos a respeito da pessoa e obra do Espírito Santo, com ênfase na Sua divindade.

LIÇÃO 06 - OS PROFETAS ANTERIORES, ORAIS, NÃO-ESCRITORES OU NÃO-CLÁSSICOS

OS PROFETAS ANTERIORES, ORAIS, NÃO-ESCRITORES OU NÃO-CLÁSSICOS



A atividade profética, como a linguagem, desenvolveu-se oralmente, depois assumiu a forma escrita.

Texto áureo – “E todos os profetas, desde Samuel, todos quantos depois falaram, também anunciaram estes dias” (At.3:24).


INTRODUÇÃO

- Em complemento ao estudo deste trimestre, estudaremos os chamados “profetas anteriores”, também denominados de “profetas orais”, “profetas não-escritores” ou, ainda, “profetas não-clássicos”.

Lição 6 - 08 de agosto de 2010 - Profetas Maiores e Menores

Lição 6 - 08 de agosto de 2010 - Profetas Maiores e Menores
TEXTO ÁUREO
"E, começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras"
(Lc 24.27).

VERDADE PRÁTICA
Embora sejam classificados em maiores e menores, os profetas do Antigo Testamento foram todos, de igual modo, inspirados verbal e plenariamente pelo Espírito Santo de Deus.

HINOS SUGERIDOS 259, 306, 499

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 3.3 - Citação de Isaías em o Novo Testamento
Terça - Mt 16.14 - Menção de Jeremias no Evangelho
Quarta - Mt 24.15 - Menção de Daniel pelo Senhor Jesus Cristo
Quinta -Mt 12.39-41 - Jonas é mencionado por Jesus
Sexta - At 2.16 - O profeta Joel é mencionado em Atos
Sábado - Lc 24.44 - Os Santos Escritos de todos os profetas formam um só corpo literário

A AUTENTICIDADE DA PROFECIA - DOZE PROFECIAS A RESPEITO DE JESUS CRISTO E O CUMPRIMENTO DELAS

A AUTENTICIDADE DA PROFECIA - DOZE PROFECIAS A RESPEITO DE JESUS CRISTO E O CUMPRIMENTO DELAS
A autencidade da profecia bíblica pode ser conferida através da sua precisão e seu cumprimento fiel e claro. As profecias bíblicas sobre Jesus Cristo se cumpriram durante o período de 1.400 anos, o tempo em que as Escrituras Sagradas foram escritas. Outras, ainda estão para se realizarem, como a vitória sobre a morte.
1º. Descendente de Davi

“Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e procederá sabiamente, executando o juízo e a justiça na terra” – Jeremias 23.5 (ver também Salmo 132.11; Isaías 11.10; Jeremias 23.5; Jeremias 33.15).
Cumprimento: “E a Jessé nasceu o rei Davi. A Davi nasceu Salomão da que fora mulher de Urias”; Mateus 1.6 (Lucas 1.32-33; Romanos 1.3; Atos 2.30).

Lição 5 – A Autenticidade da Profecia - 2

01 de agosto de 2010
TEXTO ÁUREO
"E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Mq 5.2).
- Belém significa ‘Casa do Pão’ e é o lugar onde surgiu a dinastia davídica (1Sm 16.1-13), e na ‘Casa do Pão’ o ‘Pão da Vida’ nasceu para o mundo. Muitos dos contemporâneos de Jesus entenderam isso como messiânico e creram que o Messias nasceria em Belém; Efrata poderia ser traduzido para o português como um lugar onde inclui uma cidade. Era algumas vezes chamada Efrata (Gn 35.19), e para distingui-la da Belém em Zebulom era chamada Belém de Judá e Belém Efrata (Jz 17.7) e a cidade de Davi (Lc 2.4); foi no poço da cidade que três de seus
guerreiros pegaram a água levada a ele, quando teve se esconder na caverna de Adulão. (Sm 23. 13-17). Mq 5.2 encerra uma das maiores profecias messiânicas proclamada 700 anos antes de Jesus nascer. Deixa transparecer, ainda, a eternidade do Messias: ‘...desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade’, as raízes do Messias ultrapassam o rei Davi, vão até a imensurável eternidade.
VERDADE PRÁTICA
A autenticidade da profecia bíblica pode ser averiguada através de sua precisão e cumprimento fiel e insofismável.

Lição 04 - Profecia e Misticismo

SUBSÍDIO ESCRITO PELA EQUIPE DE EDUCAÇÃO DA CPAD

Leitura Bíblica em Classe
Deuteronômio 13.1-5; 18.10-12

I. Avaliação da profecia
II. Práticas divinatórias
III. A necessidade da profecia bíblica
Conclusão


Prezado professor, na lição deste domingo o tema a ser tratado é “Profecia e Misticismo”. É um assunto bem atual que remonta o contexto de busca pela espiritualidade no Brasil. Porém, o que a mídia e outros setores de comunicação entendem por espiritualidade é uma rede de conceitos completamente frontal aos princípios estabelecidos pela Palavra de Deus. Gostaríamos de destacar alguns termos, os quais aparecem em Deuteronômio 18.10,11, que farão lembrar compreensão equivocada que a sociedade hodierna tem pelo termo espiritualidade. Os termos são:

Profecia e misticismo

Profecia e misticismo



“Cuidado com os falsos profetas”. (Mt 7.15. NVI). Esta é uma advertência clara e incisiva feita por Cristo no sermão do monte. Esta advertência nos ensina no mínimo duas verdades fundamentais para a maturidade cristã. Primeiro, os falsos profetas existem, e segundo, devemos ter cuidado. E eu afirmo, precisamos tomar muito cuidado, pois como acrescentou Cristo eles vêm a nos vestidos de pele de ovelha. Os falsos profetas são na verdade perigosos porque são místicos (na verdade são feiticeiros, discípulos de Balaão. Aqui usaremos o termo místico). Existe um misticismo extremo em seu ministério, um misticismo que atua a partir do erro e do engano. Este misticismo dos falsos profetas é um misticismo no poder e na eficácia de satanás cujo principal propósito é o engano doutrinário e teológico mudando a verdade do evangelho de Cristo em mentiras. Esta lição tem o propósito de ensinar o povo de Deus os procedimentos corretos para detectar e desmascarar estes profetas místicos que enganam e atrapalham a vida cristã do povo de Deus.

Dez razões para freqüentar a Escola Dominical

Dez razões para freqüentar a Escola Dominical

1. Porque você tem necessidade do genuíno e sadio alimento espiritual que só pode ser obtido pelo estudo claro, metódico, continuado e progressivo da palavra de Deus, ensinando na Escola Dominical;

2. Porque você cresce e desenvolve-se através do estudo da palavra de Deus;

3. Porque você cumpre os objetivos da Igreja do Senhor, pois os objetivos da Escola Dominical são os mesmos da Igreja;

4. Porque você adquire qualidade bíblica e espiritual permanente, pois é a Escola Dominical que determina a qualidade e o nível espiritual da igreja local, e não os outros departamentos como a união de mocidade e de mulheres, por mais excelentes que eles sejam;

5. Porque você (seja adulto, jovem, adolescente ou criança) adquire uma fé mais robusta e madura e, assim, estará pronto e mais apto para desempenhar as atividades da Obra de Deus;

6. Porque você desenvolve a sua espiritualidade e o seu caráter cristão;

7. Porque você aprende e realiza a evangelização na Escola Dominical e através dela; além disso, aprende a amar e a cooperar com a obra missionária;

8. Porque você tem oportunidades ilimitadas para servir ao Senhor, pois a Escola Dominical é o lugar da descoberta, movimentação e treinamento de novos talentos;

9. Porque você se reúne com a sua família, fortalecendo o relacionamento entre pais e filhos, as crianças crescem na disciplina do Senhor; e os casais aperfeiçoam a vida conjugal;

10. Porque a sua vida espiritual é avivada, pois a Escola Dominical é uma fonte de avivamento, porque onde a Palavra de Deus é ensinada e praticada e o avivamento acontece.

LIÇÃO 3 - As Funções Sociais e Políticas da Profecia 2

Objetivo: Explicitar a função precípua da profecia bíblica: levar o ser humano a amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, a fim de que haja ordem e bem-estar social.
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos a respeito das funções sociais e políticas da profecia. Conforme veremos nesta aula, esses foram temas recorrentes na profecia bíblica. A princípio, definiremos política e sociedade, em seguida, o papel político e social do profeta no Antigo Testamento, e, ao final, o papel político-social da igreja nos dias atuais.

O MINISTÉRIO PROFÉTICO NA BÍBLIA - NUDEZ - A INUSITADA PROFECIA TRANSMITIDA POR ATO SIMBÓLICO NO MINISTÉRIOS DE ISAÍAS




As formas de comunicação entre Deus e os profetas era o diálogo ou mensagem direta, ou visão e sonho. A comunicação entre os profetas e o povo era a mensagem oral direta, figuras, símbolos proféticos, encenação.



No livro de Isaías (20.1-4) lemos que Deus ordenou ao profeta viver um dramático e longo gesto profético por meio simbólico. Ele deveria andar por três anos nu e descalço, como um sinal e aviso de alerta do que viria a acontecer com o povo egípcio.


A atitude do profeta era um protesto contra o tratado político que se anunciava entre Judá com o Egito e Etiópia. A ilustração apontava à insensatez do rei de Judá, Ezequias, pensando em depender do Egito, porquanto o Egito, como qualquer outra nação, era vulnerável. O monarca não deveria confiar na amizade e poder das nações estrangeiras, apenas na proteção do Senhor.


Lição 02 - A NATUREZA DA ATIVIDADE PROFÉTICA

Lição 02
A NATUREZA DA ATIVIDADE PROFÉTICA
Texto Áureo: Hb. B. 1.1 - Leitura Bíblica em Classe: Jr. 1.4-6; 9.14

Pb. José Roberto A. Barbosa

Objetivo: Explicitar a freqüência e modalidade da comunicação profética ao povo de Deus.

INTRODUÇÃO
Na lição passada, estudamos a respeito do ministério profético no Antigo Testamento. Nesta lição atentaremos para a natureza da atividade profética. Para tanto, enfocaremos, especificamente, a realidade comunicativa de Deus, os modos da revelação profética, e, ao final, a linguagem profética.

1. PROFECIA: O DEUS QUE SE COMUNICA
O Deus da Bíblia, o de Abraão, Isaque e Jacó, é um Deus que se comunica. Ele se distingue do deus dos deistas, que apenas criou o ser humano e decidiu não se relacionar com este. Também não é o deus dos místicos que, por não ser conhecido, torna-se objeto da experiência meramente humana. Deus se revela, esse é um pressuposto bíblico, Ele é um Deus que fala (Hb. 1.1,2). O “assim diz o Senhor” demonstra um comprometimento revelacional de Deus com a humanidade. Por isso, o profeta é o instrumento e a Palavra de Deus o produto da revelação (II Sm. 23.2). As Escrituras revelam que a palavra profética se origina na boca de Deus (Mt. 4.4) e dali passa para a boca do profeta (Nm. 23.5). Por isso, toda Escritura é divinamente inspirada pelo Espírito Santo (II Tm. 3.16), haja vista essa não ser produto do entendimento humano, mas do impulso do Espírito de Cristo (I Pe. 1.11). O autor da Epístola aos Hebreus diz, portanto, que Deus falou, não apenas uma vez, mas muitas vezes, não apenas de um modo, mas de várias maneiras. Aos pais, pelos profetas, o que não pode ser descartado, todavia, a voz profética, carece, atualmente, de ser interpretada à luz dAquele por meio do qual falou nesses últimos dias, a saber, Jesus Cristo (Hb. 1.1,2). Ele é o Verbo que se fez carne, que habitou entre os homens, cheio de graça e de verdade, que revelou plenamente a Deus (Jo. 1.1,14; 14.6-11; Cl. 1.15).

2. OS MODOS DA REVELAÇÃO PROFÉTICA
A revelação profética de Deus, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, é mediada pela Palavra. Por isso, Ele se revela em linguagem humana, através de conceitos, metáforas e analogias humanas. Deus, em sua autocomunicação, utilizou-se de uma linguagem antropomórfica, por meio da qual é possível conhecê-LO. Isso inclui, entre outros elementos, as símiles, metáforas, parábolas, alegorias, símbolos e tipos. As analogias – isto é – dos pontos de convergência entre a linguagem humana e divina, Deus se torna conhecido. Mas essa analogia lingüística precisa ser respaldada pelo Espírito, que, na igreja, testemunha a veracidade da Palavra. Nas Escrituras existiram diversos modos de manifestação espiritual: as sortes (Pv. 16.33; At. 1.21-26); o Urim e o Tumim (I Sm. 25.6); o sono profundo (Jó. 4.13; 33.15); o sonho (Gn., 28.12; 37.9-11); a visão (Is. 1.1); a teofania (Ex. 33.22; Is. 6; Ez. 1; Dn. 7; Ap. 4) e os anjos (Hb. 1.14; Gn. 18.2; 19.1,10; Lc. 24.4; At. 1.10). Pelas passagens destacadas, fica evidenciada a variedade na freqüência e na modalidade profética nos tempos bíblicos. Nos dias atuais, as Escrituras servem como fundamento principal para a revelação profética. O falso profeta deva ser diferenciado do verdadeiro (Dt. 18.20), principalmente quando se trata de perversão do evangelho de Cristo (Gl. 1.6-9). As revelações da necromancias, das bruxarias e dos encantamentos, desde o Antigo Pacto, são terminantemente proibidas pelo Senhor, e, na Antiga Aliança, severamente punidos (Lv. 19.11; 20.6; Is. 8.19; Dt. 18.10).

3. A LINGUAGEM PROFÉTICA
O profeta bíblico utiliza diversos recursos literários para manifestar a revelação divina. Mas a Bíblia não é, prioritariamente, um livro de literatura, antes a Palavra Escrita, a fim de que o homem e a mulher de Deus seja perfeito(a) e perfeitamente instruído(a) para toda a boa obra (II Ts. 3.17). A mensagem profética, nesse contexto, não se pretende ser científica, não prima pela exatidão lógica, se associa muito mais ao texto poético. Deus não busca, através da revelação profética, manifestar seus conhecimentos sobre dados científicos, antes revelar a Sua vontade para que o ser humano O ouça e possa ter um encontro pessoal com Ele. Apesar da Torre de Babel (Gn. 11), o Senhor tornou possível o conhecimento dEle, não apenas intelectivo, também o relacional. A fim de que esse conhecimento se concretizasse, Ele lança mão, através da mensagem profética, da linguagem do ser humano no contexto da época. O Antigo Testamento foi escrito em Hebraico e o Novo Testamento em Grego, as línguas do contexto escriturístico. É, portanto, por meio da língua, e mais especificamente dos textos nessas línguas, que podemos ter um melhor conhecimento da verdade bíblica. Isso, porém, não descarta o papel das traduções, pois, através delas, principalmente as mais conceituadas, a Palavra de Deus é difundida, crida e obedecida. Louvemos, portanto, ao Senhor, por ter se revelado profeticamente através da Palavra Viva, Jesus Cristo, mas também pala Palavra Escrita, através dos profetas – em hebraico – e apóstolos – em grego, bem como aos tradutores que labutam na árdua tarefa da propagação – através dos diversos idiomas - da mensagem cristã.

CONCLUSÃO
O conhecimento da palavra profética é imprescindível para a igreja atual. A igreja, mesmo reconhecendo os dons sobrenaturais do Espírito, não pode desprezar as Sagradas Escrituras. E essas carecem de interpretação apropriada, em especial os textos mais complexos. Os cristãos devem buscar todos os recursos possíveis a fim de melhor conhecer ao Deus que se revela na Bíblia, em especial os dicionários e comentários bíblicos. Mas não podem desprezar, primordialmente, o testemunho do Espírito Santo, a fim de que Esse nos ilumine e traga à luz, o conhecimento necessário para que possamos crescer na intimidade com Deus.

BIBLIOGRAFIA
HESCHEL, A. The prophets. New York: Harper & Row, 1962.
RAMM, B. Revelação especial e a Palavra de Deus. São Paulo: Fonte Editorial, 2004.

Lições Bíblicas - 3º Trimestre de 2010


O MINISTÉRIO PROFÉTICO NA BÍBLIA
A voz de Deus na terra
Comentarista: Esequias Soares da Silva

01- O Ministério Profético no Antigo Testamento
02- A Natureza da Atividade Profética
03- As Funções Sociais e Políticas da Profecia
04- Profecia e Misticismo
05- A Autenticidade da Profecia
06- Profetas Maiores e Menores
07- Os falsos Profetas
08- João Batista – O Último Profeta do Antigo Pacto
09- Jesus – O Cumprimento Profético do Antigo Pacto
10- O Ministério Profético no Novo Testamento
11- O Dom Ministerial de Profeta e o Dom de Profecia
12- O Tríplice Propósito da Profecia
13- A Missão Profética da Igreja

LIÇÃO Nº 13 - 27/06/2010 - "ESPERANÇA NA LAMENTAÇÃO"

LIÇÃO Nº 13 - DATA:27/06/2010
TÍTULO: “ESPERANÇA NA LAMENTAÇÃO”
TEXTO ÁUREO – Lm 3:22


I – INTRODUÇÃO:

• O Livro de Lamentações tem um tema principal: O sofrimento que sobreveio a Jerusalém quando Nabucodonosor capturou a cidade, em 586, a.C..

• É um Livro belo que fala a respeito da dor da injustiça e da perda humana. Está repleto de emoções avassaladoras: ira, desespero, medo, solidão, perda total da esperança. Numa série de lamentos, o autor expressa sua inconsolável tristeza por causa da agonia e da angústia da cidade de Jerusalém. Visto que este Livro trata do sofrimento como julgamento contra o pecado, o crente afligido pode encontrar na linguagem do Livro a sua própria confissão, auto-humilhação e invocação. Logo, se você sofreu uma grande perda, Lamentações foi escrito exatamente para você.

LIÇÃO Nº 13 - 27/06/2010 - "ESPERANÇA NA LAMENTAÇÃO


LIÇÃO Nº 13 - DATA:27/06/2010
TÍTULO: “ESPERANÇA NA LAMENTAÇÃO”
TEXTO ÁUREO – Lm 3:22
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Lm 1:1-5, 12

I – INTRODUÇÃO:

• O Livro de Lamentações tem um tema principal: O sofrimento que sobreveio a Jerusalém quando Nabucodonosor capturou a cidade, em 586, a.C..

• É um Livro belo que fala a respeito da dor da injustiça e da perda humana. Está repleto de emoções avassaladoras: ira, desespero, medo, solidão, perda total da esperança. Numa série de lamentos, o autor expressa sua inconsolável tristeza por causa da agonia e da angústia da cidade de Jerusalém. Visto que este Livro trata do sofrimento como julgamento contra o pecado, o crente afligido pode encontrar na linguagem do Livro a sua própria confissão, auto-humilhação e invocação. Logo, se você sofreu uma grande perda, Lamentações foi escrito exatamente para você.

LIÇÃO 13 - ESPERANÇA NA LAMENTAÇÃO

LIÇÃO 13 - ESPERANÇA NA LAMENTAÇÃO

Este comentário adicional segue os tópicos e subtópicos da revista de Lições Bíblicas da CPAD (http://www.cpad.com.br). AUTORIZO a divulgação, desde que citada a fonte e o autor.




27 DE JUNHO DE 2010
TEXTO ÁUREO
“As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3.22).
- A misericórdia divina trouxe a esperança do profeta de volta. Em hebraico – hesed: concerto de amor ou amor imutável - está ligado à compaixão, verdade, bondade e fidelidade. A fidelidade é um compromisso do Senhor, sendo tão certa quanto o raiar de um novo dia (Sl 89.2, 5). A forma plural usada nesta passagem reforça muitos atos ou, talvez, as riquezas do amor divino. Podemos ser decepcionados por todos e talvez não respondam às nossas expectativas, porém, Deus será sempre fiel em seus propósitos.
VERDADE PRÁTICA
Por serem trabalhosos estes últimos dias, a presente hora é de contrição e súplicas diante do Senhor. Que Ele nos ouça o clamor e avive-nos espiritualmente, enquanto ainda há esperança.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lamentações 1.1-5,12
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Definir tema, local, data, importância e propósito das Lamentações de Jeremias;
- Comparar o lamento de Jeremias ao de Cristo, e
- Explicar o porquê da necessidade de se lamentar diante de Deus.
PALAVRA-CHAVE
Lamentação
1. Queixa dorida; 2. Canto triste; elegia.
Lamentar: - 1. Ter pena de (alguém); 2. Manifestar sentimento por; 3. Queixar-se, lastimar-se.
Queixa acompanhada de gemidos, gritos e choros.

COMENTÁRIO
(I. INTRODUÇÃO)
Chegamos ao fim de mais um trimestre abençoado, reavivando leituras que muitas vezes relegamos a segundo plano. Aprendemos com Jeremias como deve portar-se um(a) homem/mulher de Deus. Finalizamos com o estudo das Lamentações (Os judeus o chamavam איכה: Eikha, que significa “Como!”, a primeira palavra do livro. Essa palavra era comumente usada para significar “Ai!”. Alguns se referiram ao livro como “Qinot” ou “Lamentações”). Era originalmente parte do Livro de Jeremias. Foi separado porque era lido em uma das festas de Israel e incluído nos Cinco Megilloth (os outros eram Cânticos, Rute, Eclesiastes e Ester). Lamentações é uma elegia(1) de cinco poemas escrita no antigo ritmo e estilo das canções fúnebres israelitas, onde o profeta derrama-se em dor, agonia e em angústia. É lido cada ano na Tisha B’av (2), um jejum que relembra a destruição do Templo de Jerusalém em 586 a.C. Num dos textos bíblicos de Lamentações, o profeta menciona que o fato de lembrar-se das misericórdias do Senhor lhe trazia esperança (Lm 3.21-23). O livro de Lamentações expressa a completa confiança de Jeremias em Deus. Na mais extrema angústia e esmagadora derrota, sem haver absolutamente esperança de conforto de alguma fonte humana, o profeta aguarda a salvação da mão daquele que criou todas as coisas. Lamentações deve inspirar em todos os verdadeiros adoradores a obediência e integridade, dando ao mesmo tempo aviso temível concernente àqueles que desconsideram o maior dos nomes e o que este representa. Não há registro na história de outra cidade arruinada que tenha sido lamentada em tal linguagem patética e comovente. É, certamente, proveitoso em descrever a severidade de Deus para com os que continuam a ser rebeldes, obstinados e impenitentes. Com este tema, o comentarista da lição nos convida a refletirmos acerca das inúmeras bênçãos (reflexo da misericórdia divina) que o Senhor tem-nos concedido ao longo de nossa caminhada com Cristo! Não somos incólumes às desgraças que sobrevêm à humanidade, mas não obstante isso, temos uma âncora firme: as promessas de Deus que nos garantem esperança contra toda a esperança!
“Somente Deus pode nos libertar do pecado. Sem o Senhor, não há conforto ou esperança para o futuro. Por causa da morte de Cristo em nosso lugar e de sua promessa de retorno, temos a esperança viva de um maravilhoso amanhã”. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal REFLEXÃO
(II. DESENVOLVIMENTO)
I. O QUE SÃO AS LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS
1. As Lamentações na Bíblia Hebraica. Originalmente o livro não tinha título, sendo que a Bíblia Hebraica coloca a primeira linha do livro no Título, o lamento característico “Oh ,como!” (ekah), como título. Mais tarde os rabinos mudaram o título para Qinoth, uma palavra que aparece em Jeremias 7.29 com o significado de “alto choro”. Na Septuaginta os tradutores deram ao livro o título grego de Threnoi, significando Lamentos sendo que na Vulgata (tradução em Latim) isso foi expandido para “São as Lamentações do profeta Jeremias”. Tradicionalmente o livro é colocado nas nossas Bíblias seguindo o título da Septuaginta muitas vezes com o acréscimo: “de Jeremias”. A Bíblia hebraica é dividida em três partes: A Lei (Torah), Os profetas (Neviim), e Os Escritos/Hagiographia (Kethubim). O livro de Lamentações é colocado nessa terceira divisão, depois de Rute e antes de Eclesiastes. A sua posição deriva-se do fato dele estar entre os livros que eram lidos nas festas dos judeus. Em grego, este é o título das Lamentações: threnoi, que carrega este significado: chorar em alta voz. Ao traduzir a porção sagrada ao latim, Jerônimo deu-lhe este título: Liber Threnorum - Livro das Lamentações. O livro de Lamentações, nas nossas Bíblias em português, poderia ser considerado um “estranho no ninho”, pois apesar de estar incluído entre os livros proféticos, Lamentações é na realidade um livro poético. Estruturalmente o livro consiste de 5 lamentações equivalentes aos capítulos nas nossas Bíblias.
2. Tema e Data. Como toda a poesia bíblica o livro de Lamentações não busca ser apenas uma obra artística, mas ser uma forma do poeta expressar a sua mensagem. O tema básico do livro é a destruição da cidade de Jerusalém pelo exército babilônico. Tal fato é evidenciado pelo começo do livro: “Como está abandonada Jerusalém, a cidade que antes vivia cheia de gente!” (Lm1.1) e pelo início da segunda lamentação: “Quando ficou irado, O Senhor cobriu Jerusalém de escuridão. Ele transformou num monte de ruínas a cidade de Jerusalém, que parecia um céu e que era o orgulho do povo de Israel. No dia da sua ira, Deus abandonou até o seu próprio Templo” (Lm 2.1). Tais passagens mostram que a base do trabalho do poeta estava na sua observação da destruição de Jerusalém. Mas a análise do poeta não está centralizada no império humano que promoveu a destruição, nem mesmo citando os nomes de Nabucodonozor ou dos babilônios na sua obra, mas sim na soberania de Deus manifestada na queda da nação. Para o poeta a destruição da nação veio por obra das mãos de Deus como mostram os seguintes versículos: “Lá de cima Deus enviou um fogo que queima dentro de mim, Ele me armou uma armadilha e me jogou no chão. Depois me abandonou num sofrimento que não tem mais fim” (Lm 1.13); “O Deus Eterno descarregou o seu furor, derramou o ardor da sua ira. Ele pôs fogo em Jerusalém e a arrasou até o chão” (Lm 4.12). Tanto conservadores quanto liberais concordam que Lamentações fora escrito logo depois da destruição de Jerusalém. A razão básica para isso é que o conteúdo do livro, descrevendo a destruição de Jerusalém e a trágica situação do povo, exigindo que ele tenha sido escrito, e completo, antes da conquista da Babilônia pelo Império Persa e o édito de Ciro permitindo a volta dos exilados em aproximadamente 538 a.C. Portanto a data de composição do livro de Lamentações seria entre 587 a.C e 538 a.C.
3. O propósito das Lamentações. O objetivo primordial é deixar claro para Israel as conseqüências do pecado e da apostasia; revelar-lhes o seu próprio futuro no plano de Deus para o homem e enfatizar o fato de que o destino de cada homem está determinado por sua conformidade ou falta de conformidade com Deus e com o plano divino. (Bíblia de Estudo DAKE, CPAD, p. 1215).
4. A importância das Lamentações. As Lamentações de Jeremias era lido em público no nono dia do mês Abe (quinto mês do calendário hebraico equivalente ao nosso mês de julho) durante as comemorações da destruição do Templo de Jerusalém.
5. As Lamentações no Novo Testamento. Este livro mostra quão fracas as pessoas se tornam quando estão sob a Lei e quão incapazes elas são de servir a Deus com suas próprias forças. Isso as leva até Cristo (Rm 8.3). Até mesmo nestes poemas, porém, lampejos de Cristo brilham. Ele é a nossa esperança (3.21, 24 e 29); é a manifestação da misericórdia e da compaixão de Deus (3.22, 23, 32); é a nossa redenção e justificação (3. 58, 59). As lamentações de Jeremias refletem a tristeza do profeta em relação à situação espiritual, moral e física do povo de Israel SINOPSE DO TÓPICO (1)
II. O HOMEM QUE VIU TODAS AS DORES DE JERUSALÉM
Nebuzaradam seguindo ordens expressas de Nabucodonosor, ao encontrar o profeta, oferece-lhe a regalia de poder escolher para onde ir: para a Babilônia onde desfrutaria de poder, honrarias e conforto; ou permanecer em Judá, onde só acharia sofrimento e continuaria pobre e rejeitado. Certamente temeu ser tido pelos exilados judeus como traidor. Em Judá ele permaneceria pobre e rejeitado mas o remanescente do povo saberia que ele não era um traidor: “Escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado; tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.” (Hb 11.25,26).
1. Homem de dores. Ao lado de Israel, Jeremias vê-se como enfermo e ferido, morto e enterrado, um prisioneiro, torturado, um viajante fazendo progresso vagaroso, atacado por animais selvagens, um alvo para flechas, um objeto de escárnio, tendo de comer alimento amargo e contaminado: “Eu sou o homem que viu a aflição pela vara do seu furor” (Lm 3.1).
2. A lamentação das lamentações. O terceiro poema, de 66 versículos, frisa a esperança de Sião na misericórdia de Deus. Mediante muitas metáforas, o profeta mostra que foi Deus quem trouxe o cativeiro e a desolação. Na amargura da situação, o escritor pede a Deus que se lembre de sua aflição, e expressa fé na benevolência e nas misericórdias de YAHWEH. Três versículos sucessivos usam no início o termo “bom”, e mostram que é apropriado esperar a salvação da parte do Senhor (3.25-27). O profeta ancorou sua esperança em: Deus causou o pesar, mas mostrará também misericórdia. Mas não houve arrependimento do seu povo; foram feitos em “mero rebotalho e refugo” (3.45). Em lágrimas amargas, o profeta relembra que seus inimigos estavam à caça dele como atrás de um pássaro. Entretanto, Deus aproximou-se dele no poço e lhe disse: “Não tenhas medo.” O profeta invoca a Deus para que responda ao vitupério do inimigo: “Perseguirás em ira e os aniquilarás de debaixo dos céus do Senor Deus.” (3.57, 66). “Como fica fosco o ouro reluzente, o ouro bom!” (4.1) “Desviou os meus caminhos e fez-me em pedaços; deixou-me assolado. Armou o seu arco, e me pôs como alvo à flecha” (Lm 3.11,12). Mas, apesar de tudo, sabia ele que as misericórdias do Senhor são infinitas. Se Deus nos fere, nos ungirá também as feridas. O profeta Jeremias é considerado um homem de dores, que se compadece do sofrimento de seu povo. SINOPSE DO TÓPICO (2)
III. POR QUE É PRECISO LAMENTAR
O que lhe sustentou à noite? O que lhe fará passar por este dia? O que lhe capacitará a atingir alvos e até mesmo ser bem sucedido nos dias à frente? As misericórdias do SENHOR. Jeremias confiava na misericórdia divina: “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade” (Lm 3.22,23); “Converte-nos, SENHOR, a ti, e nós nos converteremos; renova os nossos dias como dantes. Por que nos rejeitarias totalmente? Por que te enfurecerias contra nós em tão grande maneira?” (Lm 5.20,21). Muitos personagens bíblicos optaram por sacrificar suas próprias vontades, conforto e até mesmo a vida em prol do povo de Deus. SINOPSE DO TÓPICO (2)
(III. CONCLUSÃO)
Deus é sempre misericordioso para com os que O buscam, põem nEle a sua esperança e nEle aguardam. Nós não somos consumidos porque a compaixão (termo que sugere uma profunda emoção) do Senhor não se esgota. No auge de sua dor, Jeremias inesperadamente transforma a rejeição em confiança, com base no conhecimento do caráter de Deus e em suas misericórdias passadas, e agora, aquelas lembranças que antes desencorajavam, passam a encorajá-lo. O livro de Lamentações conserva a angústia sentida pelos judeus do cativeiro babilônico, enquanto recordavam seu passado irrecuperável. Jerusalém fora destruída. Essa destruição foi tão intensa que nenhum traço do Templo original de Salomão, ou das poderosas muralhas da cidade real, têm sido encontrados por arqueólogos modernos. Lendo o livro, experimentamos uma sensação esmagadora de desespero que pode envolver pessoas e até mesmo comunidades inteiras. “O sofrimento extenuante do povo de Jerusalém, durante o estado de sítio, levou algumas das 'mulheres outrora compassivas' a devorarem seus próprios filhos em práticas canibalescas! Como a capacidade medonha de cada ser humano para pecar foi revelada nos últimos momentos dessa cidade!” (RICHARDS, LAWRENCE O. Guia do Leitor da Bíblia. 1.ed. RJ: CPAD, 2005, p. 482). “É de fato terrível se cedermos nossa natureza ao pecado. Pode acontecer de olharmos para trás, para as oportunidades perdidas, e compreendermos que a aflição que suportamos agora é conseqüência de nosso próprio anseio crônico pelo pecado. Como se não bastasse, a leitura do livro de Lamentações nos faz lembrar que os prazeres do pecado são o que há de mais vantajoso momentaneamente, porém, suas conseqüências dolorosas são permanentes e profundas” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.479).
(1). Elegia: - (latim elegia); s. f. Poema sobre assunto triste ou lutuoso; Poema constituído por hexâmetros e pentâmetros alternados. Fig. Jeremiada, lamentação.
(2). Tisha BeAv'' é o jejum e dia de luto que comemora dois dos mais trágicos eventos da História Judaica que ocorreram no dia 9 do mês de Av — a destruição pelos babilónicos, no ano 586 antes daEra Comum, do Templo de Salomão, ou Primeiro Templo de Jerusalém, e a destruição do Segundo Templo, no ano 70 da nossa era, pelos Romanos. Outras calamidades na História Judaica também tiveram lugar em Tisha BeAv, incluindo o édito do rei Eduardo I, que forçava os judeus a deixar a Inglaterra em 1290, e o Decreto de Alhambra, ou Édito de Expulsão dos Judeus de Espanha, pelos Reis Católicos, Fernando de Aragão e Isabel de Castela, em 1492. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Tishá_BeAv)
APLICAÇÃO PESSOAL
Apenas um amontoado improdutivo marcava o local que fora a última visão daqueles arrastados em cadeias para uma terra estranha... Os cinco acrósticos das elegias revelam profundo sentimento de remorso. O povo entende que perdera sua terra natal em decorrência do pecado de Judá. A angústia é acompanhada do fato de que até agora os cativos têm sido incapazes de recobrar a visão perdida de um futuro brilhante para sua raça. Deus tem um compromisso com uma moralidade que não pode ser abandonada pelo seu povo. Lamentações desvenda as profundezas da desgraça humana, não sob o ponto de vista pessoal, mas, na perspectiva de uma nação que caiu e chorou de remorso. Temos nessa pequena jóia uma grande lição para nós hoje: o melhor caminho para sobreviver à dor e aflição é colocá-las aos cuidados do Senhor. O Calvário e a ressurreição nos redimiu, não estamos sujeitos à punição retributiva por pecados cometidos: Cristo nos resgatou sofrendo em nosso lugar. Mas Deus freqüentemente permite que passemos por momentos difíceis para nos disciplinar (Hb 12.3-17). Através do sofrimento aprendemos a obediência e nos tornamos mais fortes em nossa fé. Viver por fé é a chamada para nós. A fé escolhe crer na Palavra de Deus acima da evidencia dos sentidos, sabendo que as circunstancias naturais devem ser mantidas sujeitas à Palavra de Deus. A fé não está negando as circunstancias; pelo contrário, está crendo no testemunho de Deus e vivendo em concordância com o mesmo. Dependemos inteiramente do Senhor para caminharmos bem a carreira nos foi proposta. Carecemos de experiência com Deus, que nos dê força e coragem para suportarmos as dificuldades da caminhada, mas precisamos acima de tudo, aprendermos a depender unicamente da graça e poder divinos.
O homem é um ser que pensa cuja principal característica é a racionalidade. É o uso da razão – ou a possibilidade – que nos distingue dos demais seres viventes – ou que deveria distinguir. Essa possibilidade que nos coloca diante da realidade do mundo, enfrentando-o, transformando-o, vivendo-o, enquanto que os demais seres estão apenas imersos nesse mesmo mundo, sem, no entanto, interagir com ele. O uso da razão nos leva a refletir, a pensar – por na balança para avaliar o peso de alguma coisa – a avaliar para descobrir o peso dos fatos, da realidade. No uso dessa característica, muitos pensadores chegaram a conclusões impressionantes acerca das maiores indagações da humanidade. Pesando os fatos, a realidade das coisas, os pré-socráticos chegaram à brilhante conclusão de que a ‘arché’ (princípio) de todas as coisas é o Logos. A existência do homem é radicalmente diferente da dos animais. Os animais são levados pela vida, pelo instinto, e não lhes é problema viver, já que nascem plenamente constituídos, isto é, eles não podem ser melhores do que já são – evolucionistas me perdoem. O homem não nasce assim, pronto, pleno. É dada a oportunidade da evolução, do aperfeiçoamento de suas potencialidades. O homem é um ser que nasce projeto! Projeto pessoal, intransferível, de aperfeiçoamento das capacidades e potencialidades, num processo de construção da própria vida, que deve ser assumido, alimentado, repensado, desenvolvido até o nível de varão perfeito, à medida da estatura do Logos. Se isto não ocorrer, o homem deixa de viver e passa a estar imerso no mundo, vegetando, como aqueles seres coadjuvantes. No dizer de Paulo, ‘conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude – pleroma: número completo, complemento total, medida completa, abundancia, plenitude, o que foi completado - de Deus’ (Ef 3.19). Conhecer o amor de Deus é a essência da maior plenitude e a chave para o crescimento maduro, estável e íntegro.
N’Ele, para que a prova da nossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo (1Pe 1.7),
Francisco A Barbosa
BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
- Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD;
- Bíblia de Estudo Plenitude, SBB, PC Hb 11.26; p. 1293
- Bíblia de Estudo de Genebra, ECC/SBB;

LIÇÃO 12 - A OPÇÃO PELO POVO DE DEUS

LIÇÃO 12 - A OPÇÃO PELO POVO DE DEUS
Este comentário adicional segue os tópicos e subtópicos da revista de Lições Bíblicas da CPAD (http://www.cpad.com.br). AUTORIZO a divulgação, desde que citada a fonte e o autor.



20 DE JUNHO DE 2010
TEXTO ÁUREO
“Escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado; tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo” (Hb 11.25,26).
- A decisão de Moisés de abdicar ‘os tesouros do Egito’ e sofrer o ‘opróbrio de Cristo’ deve encorajar aqueles que sofreram perdas e opróbrio por causa de sua fé (Hb 10. 33-34). A ARC traz: “porque tinha em vista”, apoblepo; Strong 578: Uma palavra descritiva combinando apo, ‘longe de’ e blepo, ‘ver’. A palavra literalmente significa ‘desviar o olhar de tudo a fim de olhar atentamente para um objeto(Bíblia de Estudo Plenitude, SBB, PC Hb 11.26; p. 1293). Moisés desviou o olhar da riqueza dos sistemas mundiais para um futuro messiânico; sua escolha exemplifica certeza quanto à sua esperança porque contemplava a ‘recompensa’ (Hb 10.35; 11.6,13). Somente a fé pode influenciar uma decisão desse porte, que transcende a realidade presente! Todo crente é chamado à essa decisão diariamente: fazer a escolha de/ou desfrutar os prazeres mundanos ou viver em obediência à Palavra; vale salientar o conflito travado internamente em cada um de nós – o Espírito contra a carne; esse conflito pode levar o crente à uma completa submissão à carne e ao domínio do pecado ou então à plena submissão ao Espírito Santo. À exemplo de Moisés, nossa escolha deve ser em razão da fé: “desviar o olhar de tudo a fim de olhar atentamente para Cristo!”
VERDADE PRÁTICA

Lição 12 A OPÇÃO PELO POVO DE DEUS

Lição 12
A OPÇÃO PELO POVO DE DEUS
Texto Áureo: Sl. 40.1-6 - Leitura Bíblica em Classe: Hb. 11.25,26.

Pb. José Roberto A. Barbosa

Objetivo: Destacar a importância dos homens e mulheres de Deus permanecerem do lado do povo de Deus, ainda que isto custe sacrifícios, perdas e até a própria vida.

INTRODUÇÃO
A vida do cristão implica em escolhas, decisões e opções. Jesus ressaltou, em seu chamado ao discipulado, que quem quisesse segui-lo deveria negar a si mesmo (Mt. 16.24). Partindo desse pressuposto, estudaremos, na lição de hoje, a opção de Jeremias, de ficar ao lado do povo de Deus. Em seguida, destacaremos o exemplo dos heróis da fé, em Hb. 11 que também fizeram a sua escolha por Deus e o Seu povo. Ao final, destacaremos a necessidade de, nesses últimos dias, optamos pela igreja do Senhor.

EXCELENCIA DO MINISTÉRIO

EXCELENCIA DO MINISTÉRIO


JEREMIAS – Esperança em Tempos de CriseLição 11 A Excelência do MinistérioPor PR Manoel B. M. Júnior

Texto Áureo: “Senhor, o meu coração não se elevou, nem os meus olhos se levantaram; não me exercito em grandes assuntos, nem em coisas muito elevadas para mim” (Sl 131.1).
Verdade Prática: Que a nossa única preocupação seja buscar a glória de Deus para a Sua Glória, porque Ele é o Senhor da glória!
Leitura Bíblica em casse: Jeremias 45.1 – 5 ARC.

INTRODUÇÃO

O ministério Bíblico é um dos mais excelentes dons que um cristão pode receber. A essência do ministério Bíblico é o serviço “diakonia”, este ministério nos leva obrigatoriamente a termos um espírito humilde e abnegado com relação à igreja, o próximo como também os perdidos. Ministrar na igreja constitui-se o maior dos privilégios. Nada poderia ser mais honroso ou ter maior significado eterno que servir ao nosso Senhor Jesus Cristo em sua igreja. Esse privilégio é também a responsabilidade mais pesada que alguém pode assumir. O cumprimento desse privilégio e o desencargo dessa responsabilidade exigem que a compreensão da igreja e de seus ministérios seja correta e de acordo com a palavra de Deus. Portanto, se alguém pensa que o ministério é um caminho de sucesso pessoal está completamente equivocado, pois o próprio termo já diz tudo “ministério, ministro, servo, servente.

Excelência, Ministério – analisando os termos etimologicamente.
Excelência: Sumo grau de bondade ou perfeição.

“Desde Sião, excelência de formosura, resplandece Deus”(Sl 50.2); “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2 Co 4.7). Subtende-se por estas passagens que a excelência não é do servo e sim do Senhor. O Senhor é aquele que dirige, levanta, vocaciona, unge e envia, o ministro é apenas o canal por onde a excelência de Deus é manifesta.

Excelente: Que é de qualidade superior.

“Porquanto espírito excelente, conhecimento e inteligência, interpretação de sonhos, declaração de enigmas e solução de casos difíceis se acharam neste Daniel, a quem o rei pusera o nome de Beltessazar; chame-se, pois, a Daniel, e ele dará a interpretação” (Dn 5.12). “Então, o mesmo Daniel se distinguiu destes presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em estabelecê-lo sobre todo o reino” (Dn 6.3). Aqui observamos que Deus nos capacita com um espírito excelente de qualidade superior para desempenharmos a sua obra de maneira sublime que glorifique ao Senhor Criador dos Céus e da terra.

Verbos Shãrat: “servir, ministrar”. B. Substantivos ‘ãbôdãh: “obra, obreiros, trabalho, serviço”. ‘ãbad: “servir, cultivar, escravizar, trabalhar”. C. paticípio Shãrat: “servo, servidor, ministro”. Josué 1.1 é um exemplo da ocorrência da palavra shãrat: “e sucedeu, depois da morte de Moisés”, servo [‘ebed] do SENHOR, que o SENHOR falou a Josué, filho de Num, servo [shãrat] de Moisés.

Serviço. Diakonia do grego. Esse mesmo que ministério; é usado acerca de (a) deveres domésticos, (b) o “ministério” religioso e espiritual: (1) o “ministério” apostólico (por exemplo), (2) o “serviço” dos crentes (por exemplo, “administração”; “o ministério”, não no sentido de função eclesiástica; coletivamente, o “serviço” de uma igreja local; “socorro”; “serviço”); o “serviço” de Paulo em favor dos santos pobres ; (3) o “ministério” do Espírito Santo no evangelho; (4) o “ministério”dos anjos “servir”); (5) o trabalho do evangelho em geral (por exemplo,“da justiça”; “da reconciliação”); (6) o “ministério” geral de um servo do Senhor em pregar e ensinar.

Servir. Diakoneõ “ministrar, auxiliar”, “prestar qualquer tipo de serviço”,

“Servir”, Douleuõ “servir como doulos”.

Servo. Doulos Adjetivo que significa “em escravidão”.

I. QUEM ERA BARUQUE

A Bíblia não nos fornece muita informação sobre a vida deste escriba, porém, a história pode nos fornecer alguns detalhes da vida de Baruque o escriba de Jeremias.

1. Pertencia à nobreza de Judá.

Baruque, o seu nome significa (bendito). Ele era filho de Nerias (Jr 36.4), e irmão de Seraias, camareiro-mor de Zedequias (Jr 51.59). Era servente fiel do profeta Jeremias (Jr 36.10).

2. Era um jovem culto e bem educado.

Sua sabedoria era demonstrada Escrevendo as profecias do seu senhor (Jr 36.4,32) e lendo-as para o povo (Jr 36.14,15). Ele agiu como testemunha na compra feita pelo profeta aprisionado da propriedade da família, em Ananote (Jr 32). Após o saque de Jerusalém, é dito que ele residiu com Jeremias em Maspata (Mispa, Josefo, Antiguidades x. 9.1).

Josefo também escreve que Baruque era da família nobre (como diz Baruque i. 1). Sua associação com Jeremias resultou no fato de seu nome ser ligado a certo número de livros apócrifos, notavelmente O Apocalipse de Baruque, obra essa de provável origem hebraica ou aramaica, e da qual sobrevivem versões Grega (segundo séc. d.C.) e Síria; O livro de Baruque, um livro deutero-canônico encontrado na LXX entre Jeremias e Lamentações, conhecido por diversas versões (latinas e gnósticas); O Resto das Obras de Baruque. A tradição judaica refere-se a Baruque como mestre de Esdras (Mid. Rabba sobre Ct 5.5).


II. A CORAGEM E O ZELO DE BARUQUE
O cronista Baruque demonstra sua coragem e zelo pelo serviço fiel prestado à Deus e ao profeta Jeremias.

1. Cuidava dos negócios particulares de Jeremias.
Baruque foi um auxiliar de nível superior e em todo o momento se mostrou fiel a Deus e ao profeta Jeremias. Deus ordenou ao profeta que fizesse um registro mais permanente das suas mensagens públicas a fim de assegurar o arrependimento do coração do povo (Jr 36.1-3). Em resposta a esta ordem divina, Jeremias obteve os serviços do seu auxiliar Baruque, que registrou as palavras ditadas pelo profeta (4-8). Uma vez que Jeremias estava impedido de falar em público, ordenou a Baruque que agisse em seu lugar.

2. Registrava fielmente as palavras de Jeremias.
“Da minha boca” (Jr 36.6) equivale, portanto, a "como minha boca". Em tudo isto, pretendia-se que Judá abandonasse os seus maus caminhos antes que se abatesse o castigo sobre ele. Note-se uma vez mais a natureza condicional da profecia. Jr-36.9.

3. Lia as palavras de Jeremias.

Em certo dia de festa solene, Baruque leu o rolo ante grande ajuntamento de povo, e podemos imaginar a consternação que a mensagem causou (Jr 36.9-10). Miquéias, que estava presente e ouviu a leitura de Baruque, deu um resumo da natureza ameaçadora da profecia de Jeremias para os príncipes de Judá (11-13). Ao ser interrogado, Baruque, que fora convocado a comparecer perante os príncipes com o rolo, respondeu que escrevera nele o que Jeremias lhe ditara (14-19).

III. A EXPECTATIVA DE BARUQUE É FRUSTRADA
Todo jovem que sente pulsar em si a chamada ministerial sempre carrega expectativas, anseios, desejo de superação ministerial etc. Mais nunca se pensa na possibilidade de ver os sonhos frustrados ou interrompidos, o que na maioria das vezes acontece com quem não se prepara para suportar a oposição, assim aconteceu com Baruque.

1. A frustração de Baruque.

Depois de ser interrogado o assunto é levado ao conhecimento do rei (Jr 36.20-26). Assim, no mesmo dia, o rolo parece ter sido lido três vezes na presença do povo, na presença dos príncipes e na presença do rei. É de supor, portanto, que não fosse muito extenso. Quando o caso foi relatado ao rei, este deve ter sentido que se tratava de um assunto de estado. Lidas algumas colunas, a sua ira foi imediata e, agindo contrariamente à intercessão dos príncipes, lançou o rolo ao fogo. Em seguida, o rei ordenou que o profeta e o seu escrivão fossem detidos, mas em vão o fez, pois o Senhor tinha-os escondido (Jr 36.26). Como você se sentiria em ver o seu sermão, esboço ou estudo que lhe custou dias de jejum e oração, lágrimas e estudo bíblico ser lançado no fogo? Todo o esforço de Baruque em registrar as palavras de Jeremias se transformaram em cinzas em questão de segundos.

2. A destruição de Jerusalém.

No meio da tristeza de Baruque, Deus apresenta sua própria tristeza. “Eis que o que edifiquei eu derribo e o que plantei eu arranco, e isso em toda a esta terra” (Jr 45.4). Foi um tempo de sofrimento para o próprio Deus, porque precisou humilhar disciplinar e julgar sua própria nação.

3. O tratamento recebido por Jeremias.

Os príncipes prenderam Jeremias e o lançaram em um calabouço (talvez uma cisterna, porque havia muitas delas na palestina), descendo-o com cordas. Não havia água na cisterna, mas muito lodo, e Jeremias atolou-se na lama. Os príncipes tinham a firme convicção de essa era a última vez que estavam vendo esse incômodo profeta. Diante dessa situação não podia Baruque pensar em ser o sucessor de Jeremias recebendo honras e aplausos do povo pelo contrario, ele teve que enfrentar fortes acusações.

4. As acusações contra Baruque.
A busca deles por um bode expiatório foi ridícula, mas, mesmo assim, eles tentaram: “Baruque, filho de Nerias, é que te incita contra nós, para nos entregar nas mãos dos Caldeus” (Jr 43.3). Quando os homens insignificantes decidem alguma coisa, todas as pérolas de sabedoria são incapazes de mudar essa decisão. Não há qualquer indicação de que Jeremias ou Baruque tenham tentado persuadi-los.

IV. SUCESSO OU EXCELÊNCIA?

Infelizmente em nossos dias ainda temos pessoas com o espírito de Geazi, pessoas que estão dispostas a fazer de tudo para conquistar riquezas e glórias, os aplausos da massa, a fama e o sucesso, porém, quando menos percebem estão no chão, caídos moral e espiritualmente! Deus nos guarde.

1. A efemeridade do sucesso.
As conquistas favoráveis, o bom êxito, as honras pessoais, o reconhecimento pelas faculdades intelectuais do homem e a prosperidade material pode levar o ministro a pensar que Deus está aprovando o seu ministério (Isto pode acontecer temos casos na Bíblia assim, porém, não é uma regra) isto pode levar o ser humano ao orgulho pessoal e a queda. Se Deus se esforçava por endireitar as coisas, Baruque deveria esquecer suas ambições pessoais e simplesmente adaptar-se ao quadro da vida, na condição de amanuense de Jeremias. Talvez ele embalasse idéias de ser, algum dia, um profeta. Talvez pensasse ter o poder de reverter a maré da história no tocante a Judá. As coisas iriam ruins e ficariam ainda piores. Baruque teria de retirar-se do caminho, sem tentar ser um escudo para Judá. Nenhum dia glorioso haveria de raiar enquanto a nação de Judá não fosse punida pela sua apostasia. Surgiria um novo dia dentre as cinzas, e não por meio da reforma de um povo apostata Jr 43.3, Baruque teve abandonar o seu desejo de grandeza e teve que aceitar a repreensão Divina e contentar-se com a posição de servo de Jeremias. A prática pastoral perdeu o sentido em alguns lugares do Brasil. A falta de comprometimento de alguns lideres quanto ao preparo e a separação de obreiros tem proporcionado a vulgarização do ministério eclesiástico. Homens e mulheres que não conhecem suas funções. Esta inércia tem produzido no seio da igreja maus e infiéis obreiros. Que tipo de obreiros a sua igreja tem? Que tipo de obreiro você é?
Os obreiros necessitam repensar sobre seu ministério e sair do cunho profissional para o vocacional. Qual é o requisito básico que um ministro de Deus deve ter? As qualificações são encontradas nas Escrituras (1Tm 3.8-13; At 6.1-6; Tt 1.5-9). Interessante notar que o nome pastor aparece uma única vez em Ef 4.11 como sendo dom ministérial e os apóstolos eram apenas servos de Cristo. Não sejamos como Elias que pensava estar só (1Rs 19.18), existem obreiros hoje que são fiéis ao Senhor, cumpridores de suas obrigações. Graças a Deus por isso!

2. A glória da excelência.
Baruque teve que entender que a excelência é superior ao sucesso. Porque a excelência exalta o todo poderoso de maneira tão sublime que, quando o ministro uma entende o propósito de sua chamada logo se dedicará em exaltar o nome do Senhor e não a sua própria exaltação. A excelência do ministério não está nos degraus ministeriais e sim na verticalidade com Deus e na horizontalidade com nossos semelhantes (Mc 12.29-31). A vida consagrada e condizente com a palavra de Deus não é para honrar-nos e sim a Cristo.

O obreiro deve ter em mente que:

a) seu ministério não é uma profissão
b) a igreja não é sua
c) ele prestará contas a Deus
d) ele é um despenseiro de Deus na igreja
e) ele é um exemplo para o povo (1Pe 1.7;2.12)

CONCLUSÃO
Todas as indicações apontam para o fato de que a partir dessa experiência Baruque percebeu a verdade em relação a si mesmo e a Deus. Aconteceu algo que teve um profundo significado espiritual para o escriba. Ele reconheceu que a busca pelo alto-promoção pessoal. Aconteceu algo que teve um profundo significado espiritual para Baruque. Depois de tudo isso continuará a apresentar fraquezas humanas, mas, o curso de sua vida estará para sempre se movendo em direção a glória de Deus, pois reconheceu o propósito da excelência ministerial.

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