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Profecia e misticismo

Profecia e misticismo



“Cuidado com os falsos profetas”. (Mt 7.15. NVI). Esta é uma advertência clara e incisiva feita por Cristo no sermão do monte. Esta advertência nos ensina no mínimo duas verdades fundamentais para a maturidade cristã. Primeiro, os falsos profetas existem, e segundo, devemos ter cuidado. E eu afirmo, precisamos tomar muito cuidado, pois como acrescentou Cristo eles vêm a nos vestidos de pele de ovelha. Os falsos profetas são na verdade perigosos porque são místicos (na verdade são feiticeiros, discípulos de Balaão. Aqui usaremos o termo místico). Existe um misticismo extremo em seu ministério, um misticismo que atua a partir do erro e do engano. Este misticismo dos falsos profetas é um misticismo no poder e na eficácia de satanás cujo principal propósito é o engano doutrinário e teológico mudando a verdade do evangelho de Cristo em mentiras. Esta lição tem o propósito de ensinar o povo de Deus os procedimentos corretos para detectar e desmascarar estes profetas místicos que enganam e atrapalham a vida cristã do povo de Deus.


Definição
Antes de mais nada é importante ressaltar que temos uma doutrina bíblica comumente chamada de “união mística”. Ela é a união intima, vital e espiritual entre Cristo e seu povo. Esta é uma união; orgânico, vital, recíproca, pessoal, transformadora, e mediada pelo Espírito Santo. Existe um misticismo verdadeiro que envolve Cristo e sua igreja. Místico é uma coisa relativa à vida espiritual e sobrenatural do grego mystikos e misticismo é uma crença religiosa e filosófica que admite a comunicação e a comunhão oculta entre o ser humano e a divindade. Portanto existe dois tipos de misticismo um falso e um verdadeiro. Esta lição trata do misticismo falso dos profetas falsos.

1- dois tipos de profetas místicos

a) a primeira classe de profetas místicos são aqueles que fazem predições que não se cumprem. Eles são profetas dotados de conhecimento bíblico, e também conhecimentos seculares. Ou seja, são mestres, conhecem o comportamento humano, atuam no intelecto e nos aspectos emocionais do humano, andam por ai levando os incautos ao erro. Porem comete seu grande erro, predizem coisas que jamais se cumprem. Vejamos o que Deus diz sobre tais profetas;
“Mas talvez vocês perguntem a si mesmos: como saberemos se uma mensagem não vem do senhor? Se o que o profeta proclamar em nome do senhor não acontecer e nem se cumprir, essa mensagem não vem do senhor. Aquele profeta falou com presunção. Não tenham medo dele”. (Dt 18.21-22. NVI).
Este principio que é ensinado no antigo testamento também se aplica aos profetas do novo testamento. Qualquer profecia em qualquer tempo proferida por inspiração do Espírito Santo terá seu pleno cumprimento. Portanto, a falsa predição é uma característica do profeta místico.

b) a segunda classe de profetas místicos são aqueles que predizem o futuro e profetizam com precisão, e também fazem milagres. Porem produz falsas doutrinas. Ou seja, são hereges.
Vejamos o que Deus diz sobre tais profetas;
“Se aparecer entre vocês um profeta ou alguém que faz predições por meio de sonhos e lhes anunciar um sinal miraculoso ou um prodígio, e se o sinal ou prodígio de que ele falou acontecer, e ele disser: vamos seguir outros deuses que vocês não conhecem e vamos adorá-los, não dêem ouvidos as palavras daquele profeta ou sonhador. O senhor, o seu Deus, esta pondo vocês a prova para ver se o amam de todo o coração e de toda alma”. (Dt 13. 1-3. NVI).
Cristo faz eco à teologia de Deuteronômio 13 ao afirmar que nem todo que lhe diz senhor, que profetiza que expulsa demônio, e que principalmente realizaram muitos milagres não entraram em seu reino, inclusive Cristo lhes dirá nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês que praticam o mal. (Mt 7 15-23. NVI). Milagres não é credencial de um homem de Deus. A igreja tem passado por dificuldades por causa destes profetas místicos que fazem milagres. Mas, perguntamos; se são hereges, se Deus não esta com eles com que poder e em nome de quem eles realizam tais sinais e prodígios? A resposta a esta pergunta deve ser dupla. Primeiro estes profetas místicos são hereges falam mentiras e estão a serviço do pai da mentira, como Deus diz em deuteronômio levam o povo a adorar outros deuses. Portanto eles atuam segundo o poder e a eficácia de satanás. E Paulo confirma este fato; “isto não é de admirar, pois o próprio satanás se disfarça de anjo de luz. Portanto, não é surpresa que os seus servos finjam que são servos de justiça”. (2 Co 11.14,15. NVI). Segundo, esta é sem sombra de duvida a vontade permissiva de Deus. Ele afirma em deuteronômio que estas coisas acontecem para que possamos ser provados e em seguida aprovados e nunca o contrario.
A única maneira que conheço de detectar um erro teológico e doutrinário é uma que traz consigo dois aspectos; em primeiro lugar a igreja precisa contar com pessoas realmente capacitadas. Ou seja, pessoas que de fato conheçam a palavra de Deus, teólogos realmente capacitados que possam detectar heresias sutis. Em seguida que tenham comunhão com o senhor, intimidade com Deus. Somente um homem intimo de Deus pode ter discernimento correto do bem e do mal. Em segundo lugar esta herança precisa ser passada. Ou seja, a igreja precisa ser ensinada. O povo precisa urgentemente conhecer a palavra de Deus, e esta é uma tarefa dada aos ministros como esta registrado em efesios 4. 11, ss. Alem disso esta é a prioridade de Cristo conforme sua grande comissão. (Mt 28. 19,20. NVI).

Balaão, o místico da mesopotâmia. (Nm 22-24).
Balaão era o famoso profeta das bênçãos e das maldições. Ele, um profeta pagão foi contratado por um rei pagão para amaldiçoar o povo de Deus. O rei lhe ofereceu muito dinheiro, (os profetas místicos gostam de muito dinheiro) e ele ficou muito contente em atender ao pedido. Ele tentou varias vezes amaldiçoar Israel, mas só saia bênçãos de seus lábios. Sabe por que Balaão era considerado um homem de Deus? Porque suas predições aconteciam de verdade. Mas não se iluda Balaão não era profeta e nem tampouco homem de Deus. Balaão é condenado no novo testamento como o protótipo de todos os falsos profetas. Veja o que diz o apostolo Pedro;
“Tendo os olhos cheios de adultério, nunca param de pecar, iludem os instáveis e tem o coração exercitado na ganância. Malditos! Eles abandonaram o caminho reto e se desviaram, seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o salário da injustiça. Mas em sua transgressão foi repreendido por uma jumenta...” (2 Pe 2. 14-16 NVI). Balaão era ganancioso, podia ser comprado (Nm 22.17). Ele bolou um plano para agradar o rei e receber o dinheiro, ele persuadiu Israel a praticar a imoralidade sexual com as moabitas e adorar a Baal (Nm 31.16; 25 1-3). Portanto, para se ter absoluta certeza da autenticidade de um profeta ou homem de Deus, precisamos conhecer seu estilo de vida, sua conduta, seu caráter, e em seguida conhecer acima de tudo sua doutrina, seu ensino, sua teologia.


A necessidade da profecia bíblica
No antigo testamento temos variadas formas de revelação (Hb 1. 1, ...muitas vezes e de muitas maneiras...). Contudo o padrão único decisivo é a palavra profética. Deus se revela no antigo testamento por meio da palavra pela linguagem. Se fizermos a pergunta o que há na bíblia? A resposta obvia seria, profecia. A bíblia é na verdade um livro profético. Existe - e aqui precisa ser reconhecido e atestado por todos - uma diferença gigantesca entre a palavra profética do antigo testamento e a palavra profética do novo testamento. O valor extraordinário e sublime da palavra profética do antigo testamento consiste no fato de que a palavra de Deus é comunicada por meio da palavra do profeta, e que ao mesmo tempo é uma ação de Deus na historia, é um ato de Deus. A historia de Israel é uma historia marcada pela ação de Deus na e fazendo a historia.
Entre o antigo testamento e nós mantem-se uma nova forma de revelação, o Senhor Jesus Cristo. Aquilo que os profetas podem apenas dizer, que as suas palavras podem apenas apontar como algo que ainda estava por vir uma perfeição ainda a ser realizada no futuro, agora aconteceu: Deus conosco. O próprio Deus esta aqui. Esta é a grande necessidade da profecia bíblica; preparar israel, preparar o mundo, anunciar o novo tempo, a restauração de todas as coisas. Anunciar não o ir do homem ao encontro de Deus, mas sim a vinda de Deus ao homem. “o verbo se fez carne”. Aquele que foi profetizado em linguagem humana por meio de palavras proféticas, agora esta presente em pessoa. “ele se fez carne e habita entre nos ... e vimos a sua gloria”...(Jo 1. 14). Só agora fica claro para nos o prólogo de hebreus : “a nos falou nestes últimos dias pelo filho” (Hb 1.2). Nisto consiste a necessidade da profecia do antigo testamento bem como sua real diferença com o novo testamento. Não precisamos mais de profetas tais como Jeremias, Moises ou Elias. Agora temos o Deus filho com seu novo testamento ministrando à igreja por meio do Deus Espírito Santo que ele próprio enviou depois de ser assunto aos céus.

Pb. Juliano da Silva

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