Dose Diária de Inspiração: ADORAÇÃO

  ### ✨ * Dose Diária de Inspiração: ADORAÇÃO * 📖 * *Versículo do Dia: * * * "Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão." * — Isaías 40:31 💡 * *Reflexão: * * Esperar em Deus não significa ficar parado, mas sim confiar Nele enquanto Ele nos fortalece. Assim como a águia renova suas forças para voar mais alto, aqueles que depositam sua fé no Senhor encontram novo ânimo para seguir adiante, independente dos desafios. Deus nunca nos deixa sem resposta—no tempo certo, Ele nos impulsiona além dos nossos próprios limites! 📍 * *Somos família! Somos a AD Adoração Limoeiro - PE, Brasil! * * 💒 * *Venha nos visitar! * * 📍 Como chegar ao nosso templo em Limoeiro - PE: 🔗 [Clique aqui]( https://cutt.ly/pexYC0eK ) 📲 * *Fale conosco pelo WhatsApp: * * 📞 [ wa.me/5581981573745](wa.me/5581981573745) 📞 [ wa.me/5581998040007](wa.me/5581998040007) 🙌 * *AD ADORAÇÃO -...

Essa prosperidade é pobre demais! .

Por Ezequias A. Martins

Recentemente veio o pr. Silas Malafaia novamente pleitear de seus fiéis mais um desafio de sua megalomaníaca visão: ter mil templos espalhados no mundo e mais um canal de televisão para a sua nova denominação: "Assembléia de Deus Vitória em Cristo".

Embora Jesus nunca tenha pedido dinheiro para sua missão, é “favas contadas” que a igreja dele sempre precisou de recursos dos mais diversos para manter seus projetos de serviço, sustento e solidificação da obra de Deus! De maneira alguma venho dizer que a igreja não pode dispor e nem ao menos solicitar o que é legitimado pelas Escrituras para o sustento da obra: os dízimos e as ofertas.




Textos bíblicos podem ser citados com exagero para afirmar o valor bíblico das contribuições de santos. Fico apenas com II Coríntios oito, onde encontramos o apóstolo Paulo enaltecendo a generosidade das igrejas da Macedônia que haviam descoberto a graça de poder participar com as suas posses para a ajuda aos irmãos de Jerusalém que passavam por revezes financeiros. No texto temos até a expressão: “o privilégio de participarem deste serviço a favor dos santos” (v. 4).

É sabido que a igreja desde o primeiro século sobreviveu por doações de fiéis, e até mesmo a igreja do Velho Testamento tinha como princípio o recolhimento dos dízimos e das ofertas para a manutenção do culto e o sustento dos seus ofícios (no caso, os sacerdotes), como vemos em Leviticos 27.30: “Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, pertencem ao Senhor; santos são ao Senhor”.

Mas o que temos visto já há muito no programa do Silas Malafaia e de outros famosos tele evangelistas é um descalabro, um verdadeiro assalto à mão armada, usando a Bíblia obviamente como arma letal para capturar dividendos dos incautos membros das nossas igrejas, sobretudo dos que já vivem endividados pelos cartões de crédito e empréstimos bancários e que, no afã de se tornarem de um dia para outro prósperos acabam contribuindo para ministérios em troca de orações e bíblias de estudo!

Desde ontem, quando expus em nossa igreja a porção bíblica de I Coríntios 3.9-15, estou refletindo sobre alguns pontos que não me sae de minha mente e vem incendiando o meu coração:

Há uma urgente necessidade de fazermos um auto-exame constante para verificação de atitudes, posturas e inclinações acerca da natureza do nosso trabalho na Obra do Senhor. E eu lhe desafio a fazer isso a partir do momento em que você coloca os seus olhos neste artigo.

Isso se torna imperioso quando pensamos sobre os materiais com que o "edifício de Deus", a igreja pode ser ornamentada sobre o fundamento que já está posto, a saber, o próprio Cristo. Esses materiais que podem ser ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha constituem a nossa contribuição para o desenvolvimento da obra de Deus em nossa vida aqui na terra. Schrader coloca essa questão assim: "Alguns homens edificam com o ouro da fé, com a prata da santidade e com as imperecíveis pedras preciosas do amor; mas outros edificam com a madeira morte de esterilidade nas boas obras, com a palha vazia da falta de espiritualidade, com a ostentação do conhecimento, e com a cana quebradiça do espírito continuamente em dúvida".

Quando eu li isso pela primeira vez foi inevitável fazer um contraponto entre o evangelho do Senhor Jesus e esse pseudo-cristianismo denominado "evangelho da prosperidade!". Não se trata obviamente de me colocar como referência de qualquer consideração sobre a bíblica doutrina dos "galardões", mas sim de levar em consideração que, a despeito do nosso fundamento ser Cristo, e isso é verdade também para tantos neo e pseudo-pentecostais que andam diluíndo a Palavra de Deus, chegará um tempo em que todos os disfarces caírão e todos nós vamos estar diante de um fogo que revelará a resistência do material com que adornamos a igreja do Senhor Jesus, e fico então diante de duas (únicas) situações.

Trata-se da primeira, aquela onde aqueles que receberão o galardão de acordo com as suas obras, não em consideração ao "sucesso" de suas empreitadas, pois Deus não analisa a performance, mas à fidelidade, em conformidade com o seguinte texto:

(I Coríntios 3:14) - Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.

E, a segunda consideração, será relacionada à esterilidade de frutos que permanecerão para a vida eterna, com muito show e pouca unção, muito dinheiro envolvido e pouca lisura ética, enfim, muita badalação na carne e pouca piedade no espírito. E o verso para essa situação está em:

(I Coríntios 3:15) - Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.

Meu coração se rasga diante dessa verdade, e fico a pensar de que o resultado não será nada animador para aqueles que, a despeito da salvação já estar adquirida por graça e méritos de Cristo, tiverem de amargar uma eternidade sem o brilho de ricas experiências espirituais onde Cristo constituíria verdadeiramente "tudo em todos"!

Uma lástima! Eu quero o meu galardão no céu e não a prosperidade aqui na terra, pois ela, sem a benção de Deus, é pobre demais!

É o que eu penso!

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