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7 dicas para aulas melhores em EBD



Eis aqui um estudo de como preparar uma aula melhor para EBD, ele foi escrito por Júlio Clebsch e publicado no blog ensinodominical

São 7 dicas para dar aulas melhores: 1 - Incite, não informe, 2 - Conheça o ambiente, 3 - No final das contas (e no começo também), 4 - Simplifique, 5 - Ponha emoção, 6 - A pedra no sapato e 7 - Pratique. Clique no link abaixo e continue a ler.


por Júlio Clebsch



1 - Incite, não informe

Uma boa aula não termina em silêncio, ou com os alunos olhando para o relógio. Ela termina com ação concreta. Antes de preparar cada aula, pergunte-se o que você quer que seus alunos aprendam e façam e como você os convence disso?

Olhe em volta, descubra o que pessoas, nas mais diferentes profissões, fazem para conseguir a atenção dos outros. Por exemplo, ao fazer um resumo de uma matéria, não coloque um “título”; imagine-se um repórter e coloque uma manchete. Como aquela matéria seria colocada em um jornal ou revista? Use o espírito das manchetes, não seja literal, nem tente ser um professor do tipo:

Folha: Números Primos encontrados no congresso. 68% dos outros algarismos são contra.

IstoÉ: Denúncia: A conta secreta de Maurício de Nassau. Fernando Henrique poderia estar envolvido, se já fosse nascido.


Zero Hora: O Mar Morto não fica no Rio Grande do Sul. Apesar disso, você precisa conhecê-lo.

Caras: Ferro diz que relacionamento com oxigênio está corroído: “Gás Nobre coisa nenhuma”.

2 - Conheça o ambiente

Você nunca vai conseguir a atenção de uma sala sem a conhecer. Onde moram os alunos e como eles vivem - quem vem de um bairro humilde de periferia não tem nada a ver com um morador de condomínio fechado, apesar de, geograficamente, serem vizinhos. Quais informações eles tiveram em classes anteriores, quais seus interesses. Mesmo nas primeiras séries cada pessoa tem suas preferências e o grupo assume determinada personalidade.

3 - No final das contas (e no começo também)

As partes mais importantes de uma aula são os primeiros 30 e os últimos 15 segundos. Todo o resto, infelizmente, pode ser esquecido se você cometer um erro nesses momentos.

Os primeiros 30 segundos (principalmente das primeiras aulas do ano ou semestre) são um festival de conceituação e de cálculo dos discentes. Mesmo inconscientemente, eles respondem às seguintes questões:

- Quem é esse professor? Qual seu estilo?
- O que posso esperar dessa aula hoje e durante todo o ano?
- Quanto da minha atenção eu vou dedicar?

E isso, muitas vezes, sem que você tenha aberto a boca.

4 - Simplifique

Você certamente já presenciou esse fenômeno em algumas palestras: elas acabam meia hora antes do final. Ou seja, o apresentador fala o que tinha que falar, e passa o resto do tempo enrolando. Ou então, pior, gasta metade da apresentação com piadas, truques de mágica, histórias pessoais que levam às lágrimas, “compre meu livro” e aparentados, e o assunto, em si, é só apresentado no final - se isso.

Por isso, uma das regras de ouro de uma boa aula é - simplifique, tanto na linguagem como na escrita. Caso real: reunião de condomínio na praia, uma senhora reclamava que sua TV não funcionava direito.

Explicaram-lhe que era necessário sintonizar em UHF. Ela então perguntou para quê a diferença entre UHF e VHF. Um vizinho prestativo passou a discorrer sobre diferenças na recepção, como uma transmissão poderia interferir na outra, nas características geográficas… Ela continuava com aquela cara de quem não entendia nada. Até que um garoto resumiu a questão em cinco letras:

“AM e FM.”

“Ahhh, entendi.”

Escrever e falar da maneira mais simples possível não significa suavizar a matéria ou deixar de mencionar conceitos potencialmente “espinhosos”. Use e abuse de exemplos e analogias. Divida a informação em blocos curtos, para que seja melhor assimilada.

5 - Ponha emoção

Certo, você tem PhD naquela área, pesquisou o assunto por meses a fio, foi convidado para dar aulas em faculdades européias. Mesmo assim, seus alunos podem não prestar atenção em você. Segundo estudos, o impacto de uma aula é feito de:

- 55% estímulos visuais - como você se apresenta, anda e gesticula;

- 38% estímulos vocais - como você fala, sua entonação e timbre;

- e apenas 7% de conteúdo verbal - o assunto sobre o qual você fala.

Apoiar-se somente na matéria é uma forma garantida de falar para a parede, já que grande parte dos alunos estará prestando atenção em outra coisa. Treine seus gestos, conte histórias, movimente-se com naturalidade. Passe sua mensagem de forma intererssante.

Para o bem e para o mal, você dá aula para a geração videoclipe. Pessoas que foram criadas em frente aos mais criativos comerciais, em que videogames mostram realidades fantásticas. Entretanto, a tecnologia deve ser encarada como aliada, e não inimiga - apresentações multimídia, aparelhos de som, videocassetes - tudo isso pode ser usado como apoio à sua aula.

6 - A pedra no sapato

Pode ser a bagunça da turma do fundão. No ensino médio e superior, pode ser aquele aluno que duvida de tudo o que você diz pelo simples prazer de duvidar. Ou pode até ser um livro esquecido, ou computador que resolve não funcionar.


De qualquer maneira, grande parte do sucesso de sua aula depende de como você lida com esses inesperados. Responda a uma pergunta de maneira rude ou desinteressada, e você perderá qualquer simpatia que a classe poderia ter por você. Seja educado e solícito - a pior coisa que pode acontecer a um professor é perder a calma.

A razão é cultural e muito simples: tendemos sempre a torcer pelo mais fraco. Neste caso, seu aluno. A classe inteira tomará partido dele, não importa quem tenha a razão.

Se um discípulo fizer um comentário rude, repita o que ele disse e fique em silêncio por alguns instantes - são grandes as chances de ele se arrepender e pedir desculpas. Se for preciso, diga algo como “Estou pensando no que você disse. Podemos falar sobre isso após a aula?” Outra forma de se lidar com a situação é responder a questão na hora, ponderadamente - e para toda a classe, não apenas para quem perguntou. Termine sua exposição fazendo contato visual com outro aluno qualquer, por duas razões - a expressão dele vai lhe dizer o que a turma inteira achou do que você disse, ao mesmo tempo que desistimula outras participações inoportunas do aluno que o interrogou.

Não transforme sua aula em um debate entre você e um aluno - há pelo menos mais 20 e tantas pessoas presentes que merecem sua atenção.

7 - Pratique

Sua aula, como qualquer outra ação, melhora com o treino. Muitos professores se inteiram da matéria, e só treinam a aula uma vez - exatamente quando ela é dada, na frente dos alunos. Não é de se admirar que aconteçam tantos problemas com o ritmo - alguns tópicos são apresentados de maneira arrastada, outras vezes o professor termina o que tem a dizer 20 minutos antes do final da aula. Sem falar nos finais de semestre em que se “corre” com a matéria.

Só há uma maneira de evitar tais desastres. Treine antes. Dê uma aula em casa para seu cônjuge/filhos ou, na falta desses, para o espelho. Não use animais de estimação, são péssimos alunos - seu cachorro gosta de tudo o que você faz e os gatos têm suas próprias prioridades, indecifráveis para as outras espécies. E o que se busca com o treino é,principalmente, uma crítica construtiva.



Fonte: 7 dicas para das aulas melhores no blog ensinodominical

CARACTERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER

CARACTERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER
Texto Áureo: II Co. 11.2 - Leitura Bíblica em Classe: II Co. 10.12-16; 11.2,3,5,6.

Pb. José Roberto A. Barbosa

Objetivo: Mostrar que uma liderança cristã autêntica é aquela que tem por objetivo maior servir a Deus e à sua Igreja.

INTRODUÇÃO
Muitos querem ocupar posição de liderança, mas não se dispõem a permanecer sob a direção divina. Na lição de hoje, estudaremos a respeito do valor da liderança cristã autêntica. Os falsos apóstolos dos tempos de Paulo eram também falsos líderes. Veremos que Paulo, na demonstração do seu amor e dedicação à igreja, sem interesses financeiros, é um exemplo de líder autêntico. Ao final, denunciaremos, a partir da epístola em foco, os falsos líderes que se aproveitam, como aqueles, da igreja do Senhor.

1. AINDA SOBRE OS FALSOS APÓSTOLOS
O evangelho de Jesus Cristo, para aqueles dados à mera racionalidade, não passa de loucura. Os falsos apóstolos queriam transformar o evangelho numa espécie de filosofia, um sistema racional, que fizesse sentido para os intelectuais. Em oposição a esses, Paulo pede aos irmãos que suportem mais sua loucura (II Co. 11.1). É nessa loucura que o Apóstolo demonstra seu zelo, não dele mesmo, mas de Deus, que o capacita a desejar apresentar a igreja como virgem pura ao esposo, a saber, Jesus Cristo (II Co. 11.2). Mas é preciso ter cuidado para que a igreja não seja enganada, com as falácias humanas e satânicas, com as quais Eva fora ludibriada (II Co. 11.3; Gn. 3.1-7,13). A mente cristã precisa estar alicerçada no evangelho de Cristo, para não ouvir outro evangelho, diferente daquele que os apóstolos pregaram (II Co. 11.4; Gl. 1.6-9). Tais evangelhos estão bastante em voga no tempo presente, haja vista as pregações e ensinamentos que enfatizam apenas a glória, e deixam de lado a crucificação de Cristo. Algumas igrejas evangélicas parecem ter vergonha da mensagem da cruz, Paulo, ao contrário, não se glória de outra revelação, senão esta, a de que Jesus morreu pelos pecadores. A esse respeito, ele não tinha motivo de se considerar inferior aos falsos apóstolos que pregavam doutrinas enganadoras entre os coríntios (II Co. 11.5). Isso porque o conhecimento de Paulo não advinha do raciocínio humano, mas do mistério de Deus revelado em Cristo (Cl. 1.26,27; Ef. 1.9; 3.1-6), os adversários de Paulo não tinham essa compreensão (II Co. 11.6; I Co. 1.2.10-13; At. 20.27).

2. A LIDERANÇA APOSTÓLICA DE PAULO
Como líder, Paulo tomou a decisão de viver humildemente, fez questão de não se tornar fardo financeiro para os crentes de Corinto. Em At. 18.1-4 está escrito que o Apóstolo trabalhava como fazedor de tendas, a fim de prover seu sustento. Para os gregos, os trabalhos manuais eram tidos como desonrosos. Enquanto isso, preferiam pagar aos seus pensadores para expressarem sua falsa retórica. Mas Paulo optou por anunciar o evangelho de Cristo gratuitamente, em condição de humilhação, para a exaltação do coríntios, pois seu interesse não era financeiro (II Co. 11.7,8). O Apóstolo não quis ser pesado a ninguém, por isso, chegou mesmo a passar por privações. Isso não quer dizer que Paulo nunca tenha recebido sustento financeiro das igrejas, na verdade, os filipenses ajudaram-no, contribuindo com seu sustento (Fp. 1.5; 4.10,14-18). Quando escreveu aos filipenses, ele se encontrava preso, por isso, estava inviabilizado de trabalhar. O ensinamento claro, nessa passagem, é que Paulo evitava se transformar em peso para os irmãos. Contraditoriamente, líderes de algumas igrejas evangélicas, especialmente os da Teologia da Ganância, e adeptos dos movimentos pós-pentecostais (que nada têm de neo-pentecostais), exploram o rebanho de Deus, a fim de satisfazerem suas vaidades pessoais. Paulo pregava por obrigação, e, por opção pessoal, por essa razão, preferia não receber sustento financeiro das igrejas (I Co. 9.15-18; II Co. 11.10-12). Ainda que essa era uma possibilidade aceitável, haja vista que o próprio Paulo defendeu a legitimidade do obreiro receber sustento (I Co. 9.3-14). Diante do contexto coríntio, para não ser confundido com os falsos apóstolos, Paulo preferiu não agir como aqueles obreiros fraudulentos, os quais, aparentavam ser apóstolos de Cristo. Esses, como Satanás, se transforma em anjo de luz, e, tal como este, terão o mesmo fim (II Co. 11.13-15; Rm. 2.6,8,9).

3. DENÚNCIA CONTRA OS FALSOS LÍDERES
Em sua denúncia contra os falsos lideres, Paulo pede aos irmãos, ironicamente, que “um pouco mais” o suportem, ainda que, para alguns, ele seja considerado insensato, isto é, louco. Mas, se assim for, o Apóstolo não tem receios de ser tachado desse modo, pois, de fato, os seguidores de Cristo somente podem se gloriar dessa loucura (II Co. 11.16,17). Os oponentes de Paulo se gloriavam de suas credenciais, do seu poder e prestígio. Para ele, tudo isso não passava de insensatez, ainda que, para defender-se perante os coríntios, precisou faz-lo (II Co. 11.18). Com essa afirmação, Paulo esta preparando os crentes coríntios para ouvirem seus testemunhos pessoais a respeito das suas credenciais apostólicas (II Co. 11.19). Ele considera uma pena ter de tomar essa atitude, pois era assim que os falsos apóstolos faziam a fim de escravizarem os irmãos. Os crentes coríntios toleravam, de bom grado, a opressão de tais que, metaforicamente, devoravam e esbofeteavam os irmãos, e que, além de tudo, chamavam Paulo de fraco por não agir do mesmo modo (II Co. 11.20,21). Em resposta a tudo isso, Paulo inicia uma “conversa insensata”, a fim de continuar sua defesa. Apresenta, para seus opositores, algumas das suas credenciais: como eles, também era hebreu (Fp. 3.5), descendente de Abraão Rm. 9.4,5; Gl. 3.6-18) e ministro de Cristo (At. 9.16), e reconhece que, para fazer essas declarações, está agindo como louco (II Co. 11.21-23; I Co. 1.11-16; 3.4-9, 21-22; 4.1). Nessa mesma linha, destaca: seus muitos trabalhos, prisões, açoites, perigos de mortes (II Co. 11.24,25; At. 16.19-40; At. 14.19), passando por inúmeras tribulações, especialmente as perseguições dos falsos irmãos, que se opunham ao evangelho (II Co. 11.26,27; Gl. 2.4). Além dessas circunstâncias adversas, pesava ainda sobre o Paulo a preocupação com todas as igrejas, isto é, o Apóstolo, em contraponto com os falsos líderes, se dispõe a sofrer pelos irmãos, e, a esse respeito, fala a verdade (II Co. 11.28-33), detalhando, historicamente, o que aconteceu em At. 9.23-25.

CONCLUSÃO
Para se defender das acusações dos falsos mestres, Paulo, como líder sincero do Senhor, apresenta suas credenciais. Ele considera que esse tipo de argumento, necessário nesse momento, não passa de insensatez, por essa razão, revela insatisfação no detalhamento de suas experiências apostólicas. Isso, porém, não deva ser tomado como regra, pois, para o Apóstolo, o orgulho e a auto-exaltação para nada servem, senão para a exposição da vaidade pessoal. O líder comprometido com o evangelho de Cristo se porta com amor perante as ovelhas, sabe que não é um mero administrador de uma empresa, mas um pastor do rebanho, do qual prestará contas ao Senhor (At. 20.17-38).

BIBLIOGRAFIA
HORTON, S. I e II Coríntios. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
KRUSE, C. II Coríntios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1999.

LIÇÃO Nº 10 - 07/03/2010 - "A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO"

LIÇÃO 10 - DIA 07/03/2010
TÍTULO: “A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO”
TEXTO ÁUREO – II Cor 1:1
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Cor 10:1-8, 17-18
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e.mail: geluew@yahoo.com.br

I – INTRODUÇÃO:

· Jo 8:44; Apc 12:10 cf At 17:5-6 - Satanás não respeita qualquer princípio ético; não tem escrúpulos em mentir; acusar é um de seus papéis. O que ele precisa é de instrumentos humanos que se deixem usar, pois isto facilita o trabalho dele contra os servos do Senhor.


· Para um Homem de Deus os atentados contra sua honra podem representar uma dor mais doída do que o ser espancado com vara numa praça pública. A vara fere o corpo; a ofensa à honra, fere a alma. Não é sem razão que a honra de um homem de Deus, de um homem decente, honesto, correto tem sido um dos alvos prediletos de Satanás. Na maioria das vezes é de difícil defesa e espalha-se como fogo em palha seca. Mesmo diante de tal quadro O HOMEM DE DEUS PRECISA ESTAR PREPARADO PARA SUPORTAR CALÚNIAS, INJÚRIAS e DIFAMAÇÕES

II - SIGNIFICADOS DA PALAVRA “AUTORIDADE”:

· A maneira como a palavra “autoridade” é empregada na Bíblia normalmente significa o direito conferido a uma pessoa para fazer determinadas coisas, em função do cargo ou da posição que ocupa; significa PODER OU DIREITO DE AGIR, PARTICULARMENTE DE DAR ORDENS E DE SE FAZER OBEDECER.


· TIPOS DE AUTORIDADE: Há duas formas básicas de autoridade:

· (1) – AUTORIDADE INTRÍNSECA – Aquela inerente à natureza ou à essência de algo. Por exemplo: A autoridade de Deus, que é absoluta e incondicional – Sl 19:10; Is 40; e
· (2) – AUTORIDADE DELEGADA – Aquela concedida, derivada ou outorgada a alguém, proveniente de outra fonte de autoridade. Por exemplo: dos governos civis (Rm 13:1-7); dos pais (Ef 6:1-4); dos pastores e líderes (Hb 13:7, 17).

III – AUTORIDADE APOSTÓLICA:

· A autoridade apostólica é a AUTORIDADE DELEGADA por Jesus, pois os apóstolos:
· (A) – Eram testemunhas comissionadas por Cristo e Seus representantes – Mt 10:40; Jo 17:18; 20:21; At 1:8; II Cor 5:20);
· (B) – Receberam autoridade para fundar, edificar e regular Sua Igreja Universal – II Cor 10:8; 13:10;


· (C) – Deram ordens e prescreveram disciplina em nome de Cristo, demonstrando serem porta-vozes de Deus e possuírem autoridade divina – I Cor 5:4; II Ts 3:6
· (D) – Apontavam diáconos e presbíteros – At 6:3, 6; 14:23;
· (E) – Apresentavam ensinamentos como as verdades de Cristo, tanto quanto ao conteúdo como quanto à forma de expressão (I Cor 2:9-13 cf I Ts 2:13), a norma da fé (II Ts 2:15 cf Gl 1:8) e do comportamento (II Ts 3:4-6, 14); e
· (F) – Esperavam que suas regulamentações fossem recebidas como “mandamentos do Senhor” – I Cor 14:37.
· Assim, a autoridade que Cristo conferiu aos apóstolos era única. Não poderia ser transmitida a outros. Os apóstolos poderiam investir pessoas nas funções de presbíteros, líderes ou mestres nas Igrejas, dando-lhes autoridade para assumir determinadas responsabilidades. No entanto, a autoridade apostólica não chegou até nós através de seus sucessores, mas, sim, por seus escritos encontrados no Novo Testamento.

· Por isso, transcrevemos aqui as palavras do filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard: “NÃO SOU OBRIGADO A OBEDECER A PAULO PORQUE ELE ERA EXEPCIONALMENTE INTELIGENTE; DEVO SUBMETER-ME A PAULO PORQUE ELE TEM AUTORIDADE DIVINA.”

IV – A PALAVRA “APÓSTOLO”:

· Algumas vezes a palavra APÓSTOLO é usada no N.T. em uma acepção genérica, com o significado de MENSAGEIRO. Exemplo: Jo 13:16 (enviado = apóstolo); II Cor 8:23 (mensageiros = apóstolos das Igrejas). O próprio Jesus é chamado O APÓSTOLO, em uma alusão Sua função como enviado especial de Deus ao mundo – Hb 3:1

· No entanto, a palavra APÓSTOLO assume um sentido mais amplo nas Epístolas Paulinas. Abrange as pessoas que, assim como Paulo, não estavam entre os doze apóstolos, mas que haviam visto o Cristo ressurreto e foram especialmente enviadas por Ele.

· Isto exposto, APÓSTOLO significa enviado especial de Jesus Cristo; uma pessoa a quem Jesus conferiu autoridade para realizar determinadas tarefas (Mc 3:14; 6:30).

V – A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA:

· Paulo tinha opositores: eram os falsos mestres, tanto internos como externos, legalistas judeus e, por isso, chamados de judaizantes; viviam como judeus, de acordo com as normas religiosas dos judeus (II Cor 11:26; Gl 2:14); agora ingressos no Cristianismo, queriam que os gentios observassem a lei de Moisés (At 15:1). Esses homens saíram de Jerusalém por sua própria conta; Tiago disse que nãos os enviara, portanto não podiam representar a Igreja de Jerusalém (At 15:24).
· A alegação de Paulo de que era um apóstolo foi contestada pelos opositores. Entretanto, Paulo considerava que as bases para a sua condição de apóstolo eram:
· (1) - O chamado direto do Senhor glorificado, que havia lhe aparecido na estrada para Damasco; e
· (2) - A graça de Deus sobre o seu ministério de alcançar pessoas para o Evangelho e plantar Igrejas – I Cor 15:10.
· Havendo Paulo sido um perseguidor da Igreja antes de sua conversão, os opositores tentavam excluí-lo da lista dos apóstolos! Os opositores pareciam levar vantagem, por não ser Paulo um dos doze que conviveram com Jesus. Eles sabiam dos requisitos apresentados pelo apóstolo Pedro! – At 1:21-25 - mas ignoravam o que está escrito na Palavra do Senhor acerca dos apóstolos que Deus constitui sobre a Sua Igreja – I Cor 12:18; Ef 4:11. Desta forma a Igreja de Corinto estava correndo o perigo de ser persuadida pelos opositores de Paulo.

· Paulo rebateu veementemente as acusações sofridas. A ênfase que ele dá à origem de seu apostolado mostra que o único que tem autoridade de constituir apóstolos é o Senhor Jesus. Além disso, ele afirma quatro vezes ter visto o Senhor (I Cor 9:1; 15:8; II Cor 4:6; Gl 1:15-16); o Livro de Atos dos Apóstolos apresenta Paulo como apóstolo (At 14:14).

· Paulo venceu seus opositores, não com armas carnais, tais como, eloqüência, organização, propaganda e coisas semelhantes, que são por si mesmas neutras, mas que podem ser usadas para o mal, por serem subservientes ao egoísmo, artimanhas e violência caracteristicamente humanas; Paulo os venceu com as armas espirituais, que são poderosas em Deus para destruição ou demolição de fortalezas – II Cor 10:4-5.

VI - A DEFESA DA AUTORIDADE MINISTERIAL:

· Parece que é tendência ainda hoje ser mais fácil induzir alguém ao erro do que levá-lo à verdade. Tais pessoas conhecem o seu pastor, sua história, sua origem, sua família, seu trabalho, sua dedicação à Igreja e seu cuidado com o rebanho. Porém, trocam esse homem de Deus por estranhos que sequer conhecem sua origem!
· A melhor defesa para um homem de Deus contra qualquer tipo de acusação feita ao Seu Ministério está no fato de ter uma consciência tranqüila diante do povo e diante do seu Deus.
· Paulo tinha - I Ts 2:1-8 - Um homem de Deus que prega e ensina a Palavra do Senhor, não procura induzir o povo ao erro, a fim de tirar proveito pessoal; tem sua consciência tranqüila diante de Deus. Paulo podia dizer – “...não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros, ainda que podíamos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados” - Um homem de Deus que não busca sua própria glória, que não faz a Obra de Deus para ser louvado pelos homens, que abre mão até mesmo de direitos que lhe são conferidos em virtudes do cargo que ocupa, tem sua consciência tranqüila diante de Deus (II Ts 3:6-10; At 20:17-21, 36-38)
· Moisés tinha – Nm 16:1-3 - Quando seu Ministério foi contestado, ele pode declarar sua integridade moral. Moisés era um homem que tinha as mãos limpas. Não era uma simples, mas uma rebelião de “peso”. Os Ministérios de Moisés e de Arão estavam sendo postos em dúvidas! (Nm 16:12-13). Contudo, não houve troca de acusações, escândalo, brigas! Moisés tinha sua consciência tranqüila diante de Deus; ele tinha consciência de que não havia dado causa àquela rebelião. Ele era um homem íntegro diante de Deus (Nm 16:15). Quando o homem de Deus tem sua consciência tranqüila e a certeza de estar com suas mãos limpas, ele pode entregar a Defesa de Seu Ministério nas mãos de seu Deus! Moisés fez isto e Deus tomou as providências necessárias, sem prejuízo para a integridade do povo, consumindo os rebeldes (Nm 16:32-33) - A melhor defesa para um homem de Deus contra qualquer tipo de acusação feita ao Seu Ministério está no fato de ter uma consciência tranqüila diante do povo e diante de Deus.
· Samuel tinha - No final de Seu Ministério ele desafiou a qualquer do povo para que apresentasse uma só mancha em seu Ministério (I Sm 12:1-5).
· Paulo – Moisés – Samuel - Três homens de Deus! Três Ministérios diferentes! Três homens que tinham suas consciências tranqüilas diante do povo e diante de Deus! Três homens de “mãos limpas”! Três exemplos para todos os Obreiros de hoje! Aconteceu no passado! Acontece hoje! Qualquer homem de Deus, mesmo sem causa, poderá ter Seu Ministério contestado e até colocado em dúvidas. Mas, nos três exemplos citados, aqueles homens não vacilaram em invocar o testemunho de Deus sobre seus Ministérios e não tiveram medo de desafiar o povo a apontar qualquer mancha em suas vidas e desempenho Ministerial.
· Daí voltamos a afirmar que a melhor defesa para um homem de Deus contra qualquer tipo de acusação feita ao Seu Ministério está no fato de ter uma consciência tranqüila diante do povo e diante de Deus (I Pe 3:16-17; 4:15-16).

VII - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

· Lc 22:26-27 - O uso mais nobre da autoridade envolve a atitude de servir ao próximo. O cristão que procura seguir o exemplo de Cristo aprenderá a usar sua autoridade com as pessoas e não sobre elas. No mais, o cristão, que deve ser sábio, não se esquece de que toda forma delegada de autoridade irá um dia retornar a Deus, que a concedeu (I Cor 15:24-28). No entanto, as recompensas pela fidelidade irão durar por toda a eternidade (I Jo 2:17).

FONTES DE CONSULTA:


· Comentário Bíblico Broadman - JUERP
· Lições Bíblicas CPAD – 2º Trimestre de 1999 – Comentarista: Esequias Soares
· Lições Bíblicas CPAD – 3º Trimestre de 1993 – Comentarista: Eurico Bergstén
· Enciclopédia da Bíblia – Editora Cultura Cristã
· Dicionário Ilustrado da Bíblia – Edições Vida Nova
· O Novo Dicionário da Bíblia – Edições Vida Nova

EXORTAÇÃO A SANTIFICAÇÃO



2 Coríntios – “Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei
gastar pelas vossas almas”
Lição 08 EXORTAÇÃO A SANTIFICAÇÃO
Por PR Manoel B. M. Júnior.

Texto Áureo: “Ora, amados, pois que temos tais promessas,
purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito,
aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2 Co 7.1).


Verdade Prática: Através de uma vida de Santificação e pureza,
o crente separa-se das paixões mundanas, dedicando-se
sacrificalmente ao serviço de nosso Senhor Jesus Cristo.

Leitura Bíblica em classe: 2 Coríntios 6.14-18; 7.1,8-10 ARC.

INTRODUÇÃO

Nesta lição abordaremos um tema que é e deve ser a essência de todo o cristão: SANTIFICAÇÃO. Paulo roga aos Coríntios que apresentem sua vidas santas e puras diante de Deus. Diante de tantas infiltrações do paganismo no seio da igreja que visava afastar os cristãos dos ensinamentos que receberam de Paulo a respeito do jugo desigual com os incrédulos (pagãos). O apostolo ainda recomenda a seus discípulos que valorizem a promessa do céu e se limpem de toda imundicia afim de que possam testemunhar da sua fé ante o paganismo que ameaçava e ainda ameaça a igreja de Cristo.

PAULO APELA À RECONCILIAÇÃO E COMUNHÃO (6.11-13).

1. Paulo apela ao sentimento fraterno dos coríntios (v. 11).

O apóstolo, de um modo pessoal, volta-se agora para os coríntios e lhes faz um apelo ardente para que entre eles haja afeição e sinceridade mútuas. Paulo interrompe o relato de sofrimento apostólico com um apelo veemente aos coríntios para abertura e o afeto mútuo (v. 11-13). Como seu pai na fé 1 Co 4.15), ele deseja ardentemente uma intimidade com seus filhos espirituais.

2. Paulo dá exemplo de reconciliação.

Paulo sabe que o verdadeiro afeto é dado livremente, e então procura persuadi-los, porém não lhes dá ordens. Ao longo de sua correspondência, sempre lhes falou (implicitamente no tempo verbal perfeito) abertamente; seu amor e afeto nunca foram escondidos. Agora ele os exorta a retribuírem seu afeto, “dilatando” seus corações como ele (Paulo) fez.

3. Paulo demonstra seu afeto e espera ser correspondido (VV. 12,13).

“Não tendes limites em nós” (12); isto é, "Não vos damos um lugar limitado em nossa afeição; vós é que limitais a afeição que podíeis gozar de nossa parte". Retribuição (13); isto é, "dai-me, assim como eu vos dou". Paulo deseja tocar em assunto que pode magoá-los, mas reafirma que lhes tem amor.

II. PAULO EXORTA OS CORÍNTIOS A UMA VIDA SANTIFICADA (6.14-7.1).

Termos Bíblicos Para Santificação e Santidade.

1. TERMOS DO VELHO TESTAMENTO.

A palavra veterotestamentária para o termo santificação: do Heb: qãdash “santificar, ser santo, ser santificado”. No radical primário, o verbo significa um ato por meio do qual - ou um estado no qual – pessoas ou coisas são reparadas para uso na adoração de Deus: “eles são consagrados ou tornados sagrados”. “santificar” é qadash, verbo empregado nas formas niphal, do hiphil e do hithpa’el. O substantivo correspondente é qodesh, enquanto que o adjetivo é qadosh. As formas verbais são derivadas das formas nominal e adjetiva.
2. TERMOS DO NOVO TESTAMENTO
a. O verbo hagiazo e seus vários sentidos. O verbo hagiazo é derivado de hagios, que, como a palavra hebraica qadosh, expressa primariamente a idéia de separação. Todavia, é empregado em vários sentidos diferentes no Novo Testamento. Podemos distinguir os seguintes: (1) È empregado num sentido mental, com referência a pessoas ou coisas, Mt 6.9; Lc 11.2; 1 Pe 3.15. Em casos como esses, significa “considerar um objeto como santo”; “atribuir santidade a”, ou “reconhecer sua santidade por palavra ou ato”. (2) Também é empregado, ocasionalmente, num sentido ritual, isto é, no sentido de “separar do ordinário para propósitos sagrados”, ou de “por de lado para certo ofício”, Mt 23.17, 19; Jo 10.36; 2 Tm 2.21. (3) É empregado ainda para denotar a operação de Deus pela qual Ele, especialmente por intermédio do Seu Espírito, produz no homem a qualidade subjetiva da santidade, Jo 17.17; At 20.32; 26.18; 1 Co 1.2; 1 Ts 5.23. (4) Finalmente, na Epístola aos Hebreus, é, ao que parece, empregado num sentido expiatório, e também no sentido correlato do dikaioo paulino, Hb 9.13; 10.10, 29; 13.12.
b. Os adjetivos que expressam a idéia de santidade. (1) Hieros. A palavra menos empregada, e também menos expressiva, é hieros. Acha-se unicamente em 1 Co 9.13; 2 Tm 3.15, e, aí, não se referindo a pessoas, mas a coisas. Não expressa excelência moral, mas o caráter inviolável da coisa referida, resultante da sua relação com Deus. Sua melhor versão para o vernáculo é com a palavra “sagrado”. (2) Hosios. A palavra hosios ocorre com maior freqüência. Acha-se em At 2.27; 13.34, 35; 1 Tm 2.8; Tt 1.8; Hb 7.26; Ap 15.4; 16.5, e se aplica não somente a coisas, mas também a Deus e a Cristo. Descreve uma pessoa ou coisa como livre de profanação ou de iniqüidade, ou mais ativamente (quanto a pessoas), como cumprindo religiosamente toda obrigação moral. (3) Hagnos. A palavra hagnos ocorre em 2 Co 7.11; 11.2; Fp 4.8; 1 Tm 5.22; Tg 3.17; 1 Pe 3.2; 1 Jo 3.3. Ao que parece, a idéia fundamental da palavra é a de liberdade da impureza e corrupção, num sentido ético. (4) Hagios. A palavra realmente característica do Novo Testamento é, porém, hagios. Seu significado primário é o de separação na consagração e dedicação ao serviço de Deus. Com isto se relaciona a idéia de que aquilo que é posto à dedicação ao serviço de Deus. Com isto se relaciona a idéia de que aquilo que é posto à parte do mundo para Deus, também deve separar-se da corrupção do mundo e compartir a pureza de Deus. Isto explica por que hagios depressa adquiriu uma significação ética. Nem sempre a palavra tem o mesmo sentido no Novo Testamento. (a) É empregada para indicar uma relação oficial externa, uma separação dos propósitos comuns para o serviço de Deus, como por exemplo, quando lemos sobre os “santos profetas”, Lc 1.70, os “santos apóstolos”, Ef 3.5, e os “homens santos”, 2 Pe 1.21. (b) Mais freqüentemente, porém, é empregada num sentido ético para descrever a qualidade necessária para manter-se uma estreita relação com Deus e para servi-lo aceitavelmente, Ef 1.4; 5.27; Cl 1.22; 1 Pe 1.15, 16. Deve-se ter em mente que, ao tratarmos da santificação, utilizamos a palavra primordialmente neste último sentido. Quando falamos da santidade em conexão com a santificação, temos em mente tanto uma relação externa como uma qualidade subjetiva interior.
c. Os substantivos que denotam santificação e santidade. O vocábulo neotestamentário para santificação é hagiasmos. Ocorre dez vezes, a saber, em Rm 6.19, 22; 1 Co 1.30; 1 Ts 4.3, 4, 7; 2 Ts 2.13; 1 Tm 2.15; Hb 12.14; 1 Pe 1.2. Embora denote purificação ética, inclui a idéia de separação, isto é, “a separação do espírito de tudo que é impuro e corruptor, e uma renúncia dos pecados para as quais os desejos da carne e da mente nos levam”. Enquanto hagiasmos denota a obra da santificação, há outras duas palavras que descrevem o resultado do processo, quais sejam, hagiotes e hagiosyne. Aquela se acha em 1 Co 1.30 e Hb 12.10; e esta em Rm 1.4; 2 Co 7.1 e 1 Ts 3.13. Estas passagens mostram a qualidade da santidade ou de estar livre da corrupção e da impureza é essencial para Deus, foi demonstrada por Jesus Cristo, e é dada ao cristão.
O apostolo Paulo era um homem cuja vida transmitia amor pelos seus discípulos na fé porém não podia deixar que seu amor fosse um empecilho no desempenho e aperfeiçoamento da santificação dos Coríntios.

2. O perigo que ameaça a fé: o jugo desigual.

Esta seção parece um tanto isolada, visto como o assunto pessoal volta a ser tratado em 2 Co 7.2 e segs., que reatam o pensamento de 2 Co 6.13. O tema, aqui, é casamento com incrédulos, tópico que também foi discutido em 1 Co 7.10 e segs. O apóstolo exorta vigorosamente os crentes a que não se misturem com incrédulos no sentido de participarem do seu modo de vida. O casamento, naturalmente, é a maneira suprema de se partilhar da vida de outrem; mas o apóstolo parece ampliar o escopo de sua exortação à medida que vai escrevendo. Belial, o Maligno (15); isto é, Satanás. Vós sois o templo do Deus vivente (16). Esta é uma das grandes frases da Escritura, revelação maravilhosa em poucas palavras tão cheias de sentido. Deus habita nos corações e mora na vida dos crentes; Ele nenhuma comunhão tem com Satanás. Por conseguinte, os crentes não podem tolerar a companhia dos incrédulos, naquelas atividades que os distinguem como tais. Retirai-vos (17). É citação de Is 52.11, onde o profeta se dirigiu aos sacerdotes. Como os sacerdotes de Israel deviam ser rigorosamente "limpos", assim agora todos os cristãos devem sê-lo, visto como todos são "sacerdotes". O apóstolo amplia o pensamento da passagem de Isaías por meio de uma referência também a Ez 37.27.

3. O correto relacionamento do cristão com os não crentes.

Paulo afirmou num principio geral, que nós podemos parafrasear. Não entre em nenhum relacionamento com os infiéis que possa envolver um comprometimento dos padrões ou testemunhos cristãos. Sejam quais forem esses relacionamentos – sociais, de negócios, ou outros – Paulo sabe que cada um de nó precisa confiar na orientação do Espírito, que nos ajudará a decidir. Mais tarde, Paulo nos dá uma palavra adicional de orientação. Devemos nos lembrar de que Deus nos chama para uma vida de pureza, eliminando de nossa vida qualquer coisa que contamine a carne e o espírito.

III. PAULO REGOZIJA-SE COM AS NOTICIAS DA IGREJA DE CORINTO (7. 2-16)

1. Paulo reitera seu amor para com os coríntios (VV. 2-4)

Paulo retorna a seu antigo apelo por uma abertura e afeto mútuos (Veja 6.13). Desta vez justifica seu apelo lembrando-lhes de sua conduta perfeita entre eles. É provável que as negações listadas aqui reflitam as acusações de seus adversários contra ele. Paulo, porém, é rapido em assegurar novamente aos córintios que ao mencionar estas acusações, não os está incluindo no grupo daqueles que ele condena – “eu não digo isto para vos condenar” (v.3). Antes, lembra-lhes de sentimentos previamente expressos (6.11); seu amor e compromisso em ralação a eles os tem permanentemente assegurado em seu coração. Nada na vida, nem mesmo a própria morte, pode cortar os laços de seu amor para com eles. Além disso, apesar de suas tribulações presentes, paulo tem motivos para ser encorajado.

2. Paulo alegra-se com as noticias trazidas por Tito (vv. 5-7).

Paulo agora retoma o relato de suas viagens que havia descotinuado em 2.13. recordando a experiência deste momento, entendemos porque paulo diz que ao entrar na macedônia estava fisicamente exausto, ansioso e deprimido (v.5,6). Antigos problemas levaram-no a fazer uma visita apressada a Corinto, em esforço de resolver a situação ali. Mas a visita só tornou as coisas piores e foi profundamente e pessoalmente dolorosa para ele. Logo depois de retornar a Éfeso, ainda magoado por sua experiência, escreveu uma carta áspera e comovente de repreenção para a igreja (2.4,5) e enviou-a por Tito. Viajando para o norte em direção a Troas, Paulo se ocupou com o ministério e esperou ansiosamente por noticias dos corintios em resposta a sua carta. Pode-se imaginar o alívio que a chegada de Tito não era nada menos que o conforto misericordioso de Deus. Seus medos e preocupações se transformaram em alegria quando Tito falou sobre a dor genuína dos coríntios pelos pecados cometidos contra Paulo, e sobre seu afeto e terna preocupação para com ele.

3. A tristeza segundo Deus (vv. 8-16).

A tristeza que causada neles não era tristeza terrena, que abate e destroi por meio do pecado, mas uma dor Divina que traz arrependimento, que não deixa nenhum remorço e que leva a Salvação.
“Não me arrependo, embora já me tenha arrependido” (8). Transbordou de alegria quando soube, por meio de Tito, que eles haviam recebido a carta num espírito de vero arrependimento (ver os vers. 4,6,9,13). Da qual ninguém se arrepende (10); o arrependimento que conduz à salvação não é nunca para se lamentar. A tristeza do mundo produz morte (10). Quando os prazeres do mundo falham, como acontece inevitavelmente, o fim é desespero e morte. Por causa do que fez o mal (12); a natureza exata do malfeito não está declarada. Não se tem certeza se foi o mesmo caso narrado em 1 Co 5.1. Vossa solicitude a nosso favor (12). O apóstolo continua regozijando-se na "desavença, que tanto mais granjeou estima", tendo isto revelado aos coríntios quanto cuidavam dele. Neste ponto, eles deram um exemplo de justa correspondência ao evangelho, de como a graça de Deus opera na restauração dos laços de amor.

CONCLUSÃO

A santificação é o único meio pelo qual os cristãos verão a Deus, sendo assim precisamos desenvolver uma comunhão baseada nas escrituras clamando a Deus por sua misericordiosa graça e perdão para que possamos alcançar do Senhor forças por meio da ação continua do Espírito Santo em nossas vidas. A santificação é o passaporte que nos concederá a oportunidade de viajar-mos para as mansões celestiais.
Publicado na http://ebdweb.com.br

EXORTAÇÃO A SANTIFICAÇÃO - Escola Dominical - Esboços da EBD

EXORTAÇÃO A SANTIFICAÇÃO

Lição 8 - 21/02/2010
Leitura Bíblica - 2 Coríntios 6.14-18; 7.1,8-10

Texto Áureo: 2 Coríntios 7.1 Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.

PROMESSAS CONDICIONADAS A SANTIFICAÇÃO

1. COM SANTIFICAÇÃO TEMOS A PROMESSA DA PRESENÇA DIVINA
* Evitando associações com os incrédulos - 2 Co 6.14 Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? Tg 3.11 Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?

* Evitando concordância com os incrédulos - 2 Co 6.15 E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? Is 59.2 Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.

* Evitando compartilhar com os idólatras - 2 Co 6.16 E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. I Co 10.14 Portanto, meus amados, fugi da idolatria.

2. COM SANTIFICAÇÃO TEMOS A PROMESSA DA FILIAÇÃO DIVINA


* É preciso obediência para fazer parte da família divina - 2 Co 6.17a Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; I Pe 1.14 Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância;

* É preciso santidade para fazer parte da família divina - 2 Co 6.17b E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; 2 Co 7.1 Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.

* É preciso dedicação para fazer parte da família divina - 2 Co 6.18 E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso. Ef 2.19 Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus;

3. COM SANTIFICAÇÃO TEMOS A PROMESSA DA COMUNHÃO DIVINA

* A comunhão envolve um coração receptivo a exortação - 2 Co 7.8 Porquanto, ainda que vos contristei com a minha carta, não me arrependo, embora já me tivesse arrependido por ver que aquela carta vos contristou, ainda que por pouco tempo. Hb 12.5 E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, E não desmaies quando por ele fores repreendido;

* A comunhão envolve um coração acessível a contrição - 2 Co 7.9 Agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma. I Pe 1.6 Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações,

* A comunhão envolve um coração inclinado a salvação - 2 Co 7.10 Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte. I Ts 5.8 Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios,

Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel

Lição 07 - PAULO, UM MODELO DE LÍDER-SERVIDOR

PAULO, UM MODELO DE LÍDER-SERVIDOR
Texto Áureo: II Co. 6.1 - Leitura Bíblica em Classe: II Co. 6.1-10.
Pb. José Roberto A. Barbosa
http://www.subsidioebd.blogspot.com/

Objetivo: Mostrar que o ministério consiste, fundamentalmente, na proclamação da obra expiatória do Senhor Jesus Cristo.

INTRODUÇÃO
Alguns líderes precisam aprender a lição de Jesus quando lavou os pés dos seus discípulos (Jo. 13.5-14). Paulo também nos dá o exemplo de líder-servidor, que se dispõe ao sacrifício pelos irmãos da igreja e não se assenhora sobre eles. Na aula de hoje aprenderemos a respeito do exercício da liderança para servir. No início da aula reforçaremos a importância do exercício da reconciliação dentro da igreja. Em seguida, atentaremos para o perfil do líder-servidor. Por fim, destacaremos algumas instruções de Paulo aos crentes de Corinto, necessárias à igreja atual.

1. AINDA SOBRE A RECONCILIAÇÃO
Por causa da reconciliação efetuada por intermédio do sacrifício vicário de Cristo, os obreiros são, agora, cooperadores com Ele (II Co. 5.20), podem exortar os cristãos para que não recebam a graça de Deus em vão. Os leitores coríntios de Paulo, bem como a igreja do Senhor hoje, não podem se afastar da mensagem da graça divina, abraçando falsos ensinamentos, doutrinas contrárias à salvação bíblica (Ef. 2,8-10; II Co. 6.1; Gl. 2.21). A mensagem da salvação divina é oportuna, e sobrepõe-se a todo e qualquer pensamento humano (II Co. 6.2; Hb. 3.12-15). O apóstolo, conforme já defendera anteriormente, tem a consciência tranqüila perante Deus e os homens, pois não deu motivo de escândalo aos crentes de Corinto. Portou-se com paciência, mesmo em meio às aflições, privações, angústias, açoites, prisões e tumultos (II Co. 6.3,4). Paulo ressalta sua sinceridade, longanimidade e bondade no Espírito (II Co. 6.5), destacando o caráter sofredor do ministro de Deus (Mt. 10.24; At. 20.19).

2. AS ADVERSIDADES DO LÍDER-SERVO
Uma das marcas do ministério de Paulo é a sinceridade, demonstrada em longanimidade e bondade, no Espírito Santo. Ele não fazia uso de máscaras, pois seu amor não era fingido, estava fundamentado na palavra da verdade e no poder de Deus (I Co. 2.5; II Co. 6.6,7). As armas de Paulo, isto é, seus argumentos, não eram humanos, não estavam alicerçados em sofismas (II Co. 10.3-5), pois o Apóstolo levava cativo todo pensamento a Cristo (II Co. 10.5). O evangelho de Cristo é loucura para aqueles que se baseiam nos argumentos racionais, e não na obediência por meio da fé (At. 19.8,9). A armadura de Deus, e não os artifício mundanos, deva ser a indumentária do cristão, que serve tanto para o ataque quanto para a defesa (Ef. 6.10-20). Com tais armas, o cristão, diante dos acusadores, pode agir com firmeza, e dar bom testemunho de sua sinceridade na fé em Cristo. Mesmo diante das adversidades, o servo de Deus não se abate, pois é capaz de alegrar-se, mesmo em meio a tristeza, de ser enriquecido, mesmo na pobreza (II Co. 6.8,10). Diante das ameaças de morte, Paulo continuava vivo, e mais, trabalhava incessantemente para não dar lugar aos falatórios torpes, não tirava vantagem financeira dos irmãos de coríntios, não demonstrava interesse em enriquecimento material, pois já fora enriquecido em Cristo (Ef. 1.3). Ele alegrava-se tanto nas tristezas quanto nos sofrimentos, pois, apesar de tudo, e em todas as coisas, era mais que vencedor (Rm. 8.37). Como líder-servidor, Paulo agia com amor, e não tinha vergonha de verbalizar esse amor pelos coríntios (II Co. 6.11). Mais do que dizer, o Apóstolo também demonstrava esse amor, expressando sua disposição de perdoar (II Co. 6.12) e orienta os coríntios para que façam o mesmo em amor (II Co. 6.13). O líder que está disposto a servir não guarda mágua dos seus liderando, tem plena disposição para perdoar, submete-se em amor. O líder que se fundamenta apenas na autoridade não pode demonstrar amor. Quando o poder se sobrepõe à liderança, não há oportunidade para a manifestação do amor.

3. EXORTAÇÕES DE UM LÍDER-SERVIDOR
O coração de Paulo está aberto para viver em plena reconciliação com os crentes coríntios. O Apóstolo dos Gentios não impõe limites para receber o perdão dos crentes, mas esses, como alguns crentes das igrejas atuais, preferem construir muros ao invés de pontes (II Co. 6.11,12). Ele apela para que os crentes, denominados de filhos em II Co. 6.13, para que abram seus corações, deixem de ficar carrancudos, entreguem-se ao afeto já experimentado pelo Apóstolo. Em seguida, passa a dar algumas instruções para a santificação da igreja, dentre elas destacamos: que não se ponham em jugo desigual com os incrédulos (II Co. 6.14-16), seja através de casamentos mistos (I Co. 7.39) ou de práticas religiosas pagãs (I Co. 10.14-22). Os crentes devem lembrar que são santuários do Deus Vivo, portanto, devem glorificar a Deus no corpo (I Co. 6.19,20; II Co. 6.16) que é a habitação de Deus (II Co. 7.17,18). A igreja, como templo do Deus vivo, deva manifestar a Sua presença (Ef. 2.22). Essa revelação motiva os crentes a viverem como filhos de Deus, em obediência. Para tanto, a separação é condição necessária, a fim de que não haja contaminação com as coisas impuras. A igreja de Cristo está no mundo, mas não é do mundo. No dia-a-dia, o crente pode, e deve, conviver com as pessoas descrentes, mas não pode ter participação em suas práticas pecaminosas (Jo. 17.14-17).

CONCLUSÃO
Nas próximas lições estudaremos um pouco mais sobre a santificação do crente. Esse tópico final é apenas uma preparação para o que vem em seguida. Adiantamos que, para viver em santificação, é preciso investir no relacionamento com Deus. O hino 77 da Harpa Cristo nos lembra dessa verdade: “Queres, neste mundo, ser um vencedor? Queres tu cantar nas lutas e na dor? Queres ser alegre, qual bom lutador? Guarda o contato com teu Salvador!”

BIBLIOGRAFIA
KRUSE, C. II Coríntios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1999.
HORTON, S. I e II Coríntios. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

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LIÇÃO Nº 07 - 14/02/2010 - "PAULO, UM MODELO DE LÍDER-SERVIDOR"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICALDA -  LIÇÃO 07 - DIA 14/02/2010
TÍTULO: “PAULO, UM MODELO DE LÍDER-SERVIDOR”
TEXTO ÁUREO – II Cor 6:1
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Cor 6:1-10
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO

I - INTRODUÇÃO:

. ANTES DE FAZÊ-LO LÍDER E FUNDADOR DE IGREJAS, DEUS FEZ DE PAULO UM SERVO!

II - SERVO VERSUS APÓSTOLO:

· Rm 1:1 – Aqui há um claro paradoxo: “... Paulo, SERVO de Jesus Cristo, chamado
para ser APÓSTOLO...”.
· SERVO = Escravo. Significa pertencer a alguém, a um senhor. Paulo pertencia à classe de escravo cujas orelhas eram furadas e cuja liberdade estava em ser cativo – Dt 15:16-17.
· APÓSTOLO = Alguém especialmente comissionado com plenos poderes de seu superior. Enviado, mensageiro.
· APÓSTOLO era um dos títulos mais alto e mais reconhecido na Igreja Primitiva! Era considerado um cargo de liderança! Porém, Paulo se apresenta como “SERVO, ESCRAVO”!

III - O PREPARO DO LÍDER-SERVIDOR:

· De perseguidor, Paulo transforma-se em perseguido, tendo uma visão de Jesus na estrada de Damasco (At 9:1-17).
· Após conhecer quem era JESUS, Paulo pensou estar preparado para pregar o Evangelho. Mas não estava! Prega em Damasco, no entanto é perseguido e foge (At 9:18-25).
· Vai para Jerusalém, onde estavam os apóstolos. Lá, pensou que seria aceito, mas não foi. Duvidaram dele e foi rejeitado (At 9:26)
· É quando Barnabé aparece em sua vida. Abraça este homem, investe na sua vida. E então Paulo se anima e faz um projeto para evangelizar Jerusalém. Seus sonhos são grandiosos, mas DEUS não aprova seu projeto, aparece a ele e dispensa a sua obra. Manda que arrume as malas e parta dali (At 9:27-30).
· Paulo vai então para Tarso onde permanece no anonimato por, aproximadamente, dez anos. Dez anos de molho: longe dos acontecimentos, sem ministério. Ali, DEUS retira a sua vaidade, o seu orgulho, a sua intemperança.
· Em seguida começa a acontecer um grande avivamento na cidade de Antioquia e Barnabé (aquele que investiu na vida de Paulo) o chama para lá. Barnabé encontra Paulo; agora não é mais um homem parcial, radicalizado em suas idéias e tradições, mas um servo, um escravo!!! ..... e de lá PAULO é enviado para os gentios e se revela o abençoado LÍDER-SERVIDOR na vida dos cristãos (At 13:1-5).
· Leiamos At 20:4; 26:5 - Antes de ser líder-servidor, Paulo teve um encontro com Jesus! Sua vida foi transformada e o próprio Deus chamou o Seu servo para ser missionário – At 26:12-18
· Diante de tal quadro, podemos considerar que É POSSÍVEL SER SERVO E NÃO SER LÍDER, MAS NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE SER LÍDER SEM SER SERVO OU ESCRAVO. Todos nós somos servos – I Pe 4:10.

IV - UM CURSO PARA QUEM DESEJA SER LÍDER-SERVIDOR:

· Leiamos Mc 10:32-45 - Jesus está pacientemente treinando os seus discípulos para a missão que deviam cumprir. Observemos o modelo de liderança de Jesus:
· (1) – Mc 10:32 – JESUS LIDERA COM CORAGEM, INDO ADIANTE DE SEUS DISCÍPULOS - O líder-servidor vai sempre na frente dos seus liderados. Sabe onde quer chegar e aglutina pessoas para que o acompanhem! - Jo 10.2-4.
· (2) – Mc 10:33-34; Lc 9:51-53 – JESUS CAMINHAVA RESOLUTAMENTE PARA JERUSALÉM, SABENDO QUE SOFRIMENTOS INDESCRITÍVEIS O ESPERAVAM - O verdadeiro líder-servidor é aquele que não recua diante das dificuldades e do alto preço que tem de pagar para cumprir completamente a sua missão! Precisamos de líderes-servidores corajosos como Jesus, que não desistem até a vitória completa sobre as hostes espirituais da maldade, para a libertação de vidas para o Reino de Deus!
· (3) – Mc 10:32, 35-37; Mt 20:20-21 - JESUS SEGUE O CAMINHO DA CRUZ – O pedido de posições honrosas no Reino de Cristo foi feito por dois apóstolos e pela mãe de ambos, depois de Jesus ter falado aos doze sobre a cruz! Os discípulos queriam a glória sem a cruz. Porém, para Jesus, o caminho da glória passava pelo Calvário, pela cruz.
· O diabo tentou desviar Jesus do caminho da cruz, oferecendo-lhe a glória e o poder dos reinos deste mundo (Mt 4.8-10). Ele continua tentando hoje àqueles que estão sendo preparados para liderança. Por isso, somos exortados a ter a mesma atitude de Cristo que foi obediente até ao sacrifício, para que fosse glorificado pelo Pai (Fp 2.5-11). A carne (natureza humana pecaminosa) não serve a Deus (Rm 8.6-7); precisa ser crucificada (Gl 5.24; 6.14).
· Precisamos de líderes que estejam mortos para a carne, para o mundo, para as ambições terrenas, a fim de que possam conduzir o povo de Deus para uma genuína espiritualidade e a vida de Jesus se manifestar – II Cor 4:10-11.
· (4) – Mc 9:33-35; 10:41-45 - JESUS EXERCE AUTORIDADE PARA SERVIR - Houve uma crise no colégio apostólico por questão de poder! Manifestou-se outra vez a tendência de discutir quem dentre eles era o maior. Os discípulos ambicionavam poder para dominar! Teria acontecido uma divisão no Colégio Apostólico, não fosse a intervenção rápida de Jesus!

· Deixemo-nos moldar pelo divino Mestre para que sejamos líderes-servidores. Não esqueçamos: Ser líder e servo de Deus é algo de que devemos nos gloriar. Humilhante, pejorativo, depreciativo, desonroso, vergonhoso, é ser líder e servo do pecado, servo de Satanás.

V - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

· Segundo o modelo de Cristo, o líder-servidor adota o princípio dos quatro “esses”: Submissão ao Superior; e Serviço ao Subordinado.
· A grandeza e o espírito de nobreza manifestam-se na disposição de servir. O maior é quem serve. Este é o modelo de um líder-servidor formado no “Curso de Formação de Líderes-Servidores ministrado pelo Professor, Mestre e Servo Jesus de Nazaré”.


FONTES DE CONSULTAS:

Estudo Bíblico “Servo x Apóstolo” - Ely Xavier de Barros
Estudo Bíblico "O Modelo de Liderança Cristã" - Autor desconhecido
Anotações Pessoais

LIÇÃO Nº 05 - 31/01/2010 - "TESOURO EM VASOS DE BARRO"

LIÇÃO Nº 05 - 31/01/2010 - "TESOURO EM VASOS DE BARRO"
LIÇÃO 05 - DIA 31/01/2010
TÍTULO: “TESOURO EM VASOS DE BARRO”
TEXTO ÁUREO – II Cor 4:7
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Cor 4:7-12

I – INTRODUÇÃO:

• II Cor 4:7 - A obra do Senhor é cansativa, exaustiva, algumas vezes difícil e perigosa, até ao ponto da morte. Mas, há vitória: O PODER, A VIDA E A MENSAGEM DE CRISTO se manifestam. Pela graça divina, já possuímos esta preciosidade, porquanto o apóstolo Paulo diz: "TEMOS... ESTE TESOURO...". No entanto, devemos estar conscientes de que "ESTE TESOURO" está guardado em receptáculos de quem nada se espera: VASOS DE BARRO: não tem valor, são frágeis e não tem querer.

• Assim, pois, "... PARA QUE A EXCELÊNCIA DO PODER SEJA DE DEUS, E NÃO DA NOSSA PARTE", para a glória de Deus, exclamemos:
• - "ESTOU CRUCIFICADO COM CRISTO; LOGO, NÃO SOU EU QUEM VIVE, MAS CRISTO VIVE EM MIM..." - Gl 2:20;
• - "PORQUANTO, PARA MIM, O VIVER É CRISTO..." - Fp 1:21.

II – O BARRO NAS MÃOS DO OLEIRO:

• "MAS, AGORA, Ó SENHOR, TU ÉS O NOSSO PAI; NÓS O BARRO, E TU, O NOSSO OLEIRO; E TODOS NÓS, OBRA DAS TUAS MÃOS" - Is 64:8
• Na definição de Isaías, somos barro nas mãos do Senhor (nosso Pai e Oleiro). Vejamos algumas lições extraídas dessa bela metáfora:
• PRIMEIRA LIÇÃO: - "O BARRO NÃO TEM VALOR":
• Destituído de importância, o barro não é objeto de disputas. Não há guerras entre as nações por causa do barro. Por causa do petróleo e do ouro, sim. Mas barro? Barro não é raridade, é comum.
• Alguns pensam que foram feitos de porcelana. Por isso, a obra de Deus muito sofre por causa de nossas vaidades pessoais, quando achamos que somos muita coisa. Mas Deus a todos fez do pó da terra! Somos de barro! Meditemos em alguns versículos da santa Palavra de Deus:

• - "PEÇO-TE QUE TE LEMBRES DE QUE, COMO BARRO, ME FORMASTE, E DE QUE AO PÓ ME FARÁS TORNAR" - Jó 10:9;
• - "EIS QUE VIM DE DEUS, COMO TU; DO LODO TAMBÉM EU FUI FORMADO" - Jó 33:6.
• Vamos ao exemplo de um vaso de barro que ninguém dava valor: - O PROFETA MICAÍAS – I Rs 22:

• (A) - Um profeta em tempos difíceis, mas familiarizado com os pensamentos de Deus (8)
• (B) - Um homem corajoso (17-23)
• (C) - Odiado por causa de seu testemunho (8, 18)
• (D) - Um mensageiro desprezado e perseguido (24)
• (E) - Um servo sofredor (26-27)
• (F) - Comprometido com a Palavra de Deus (28)
• (G) - Um profeta da verdade: Sua profecia se cumpriu (34-40)
• Por isso, diz a Santa Palavra a todos nós, vasos de barro:

• - "AQUELE, PORÉM, QUE SE GLORIA, GLORIE-SE NO SENHOR. PORQUE NÃO É APROVADO QUEM A SI MESMO SE LOUVA, MAS, SIM, AQUELE A QUEM O SENHOR LOUVA" - II Cor 10:17-18.

• SEGUNDA LIÇÃO: - "O BARRO É FRÁGIL"
• Diferente do ferro ou do bronze, o barro se espatifa à toa. Facilmente os nossos projetos se desmoronam. Basta pequena pressão da vida para que os nossos sonhos se despedacem. Nossa fragilidade, entretanto, é a oportunidade de Deus:
• - "DE UM ASSIM ME GLORIAREI EU, MAS DE MIM MESMO NÃO ME GLORIAREI, SENÃO NAS MINHAS FRAQUEZAS" - II Cor 12:5
• - "... A MINHA GRAÇA TE BASTA, PORQUE O MEU PODER SE APERFEIÇOA NA FRAQUEZA. DE BOA VONTADE, POIS, ME GLORIAREI NAS MINHAS FRAQUEZAS, PARA QUE EM MIM HABITE O PODER DE CRISTO" - II Cor 12:9.

• Exemplo de um vaso de barro que se considerou frágil: - GIDEÃO - Jz 6.

• (A) - Foi animado pelo Senhor – (11, 12);
• (B) – Foi chamado por Deus, porque se preocupava com a situação espiritual do povo – (13);
• (C) – Deus o encontrou, o chamou e o capacitou – (14);
• (D) – Quando o tesouro (o Espírito do Senhor) o encheu, o vaso de barro se animou - (35);
• (E) – As armas utilizadas pelo vaso de barro cheio do Espírito – (Jz 7:16-28);
• (F) – Sob a dependência do Oleiro, o vaso destruiu completamente o seu inimigo – (Jz 7:23-25);
• (G) – O vaso de barro só foi vitorioso quando:

• - (1) – Ouviu-se um claro testemunho através das buzinas (nas batalhas, o vaso louva);
• - (2) – Os cântaros foram quebrados (o vaso é frágil; por isso, se submete nas mãos do Oleiro); e
• - (3) - As tochas permaneceram acesas e forneceram sua clara luz (o vaso deve estar cheio do Espírito de Deus e da Palavra do Senhor).

• - "... E DIANTE DO TRONO ARDIAM SETE TOCHAS, AS QUAIS SÃO OS SETE ESPÍRITOS DE DEUS" - Apc 4:5

• - "LÂMPADA PARA OS MEUS PÉS É A TUA PALAVRA E LUZ PARA O MEU CAMINHO" - Sl 119:105

• TERCEIRA LIÇÃO: - "O BARRO NÃO TEM QUERER":
• - "AI DAQUELE QUE CONTENDE COM O SEU CRIADOR, CACO ENTRE OUTROS CACOS DE BARRO! PORVENTURA, DIRÁ O BARRO AO QUE O FORMOU: O QUE FAZES? OU A TUA OBRA: NÃO TENS MÃOS?" – Is 45:9

• - "VÓS TUDO PERVERTEIS, COMO SE O OLEIRO FOSSE AO BARRO, E A OBRA DISSESSE DO SEU ARTÍFICE: NÃO ME FEZ; E O VASO FORMADO DISSESSE DO SEU OLEIRO: NADA SABE" - Is 29:16

• Realmente, seria absurdo admitir um oleiro consultando o barro sobre a forma que este deveria receber. Mas ao barro não resta opção, senão render-se à vontade soberana do Artista que o manipula.

• Barro não faz birra; barro não dá berro; o barro fica em silêncio, submete-se, deixando-se ser trabalhado pelas mãos do Oleiro.
• Exemplo de vasos que não tinham querer: – DANIEL E SEUS COMPANHEIROS - Dn 3

• (A) – Foram corajosos e testemunhas fiéis;
• (B) – Tinham uma fé, como de criança, em Deus;
• (C) – Foram lançados na fornalha ardente;
• (D) – Suas amarras caíram dentro da fornalha;
• (E) – Passearam com o Oleiro dentro da fornalha;
• (D) – Alcançaram a liberdade dentro da fornalha;
• (E) – Receberam grande recompensa de Deus, o nosso Oleiro - Jr 18:6.

III - O QUE TEMOS EM CASA?:

• II Rs 4:1-7 - Quando Eliseu ouviu a queixa daquela mulher, ele perguntou: "O que tens em casa?". A mulher respondeu que tinha apenas um vaso com óleo.

• Nós também temos um vaso: o nosso coração, que podemos abri-lo ao Senhor, para que Ele possa enchê-lo com óleo: O ESPIRITO SANTO!!. Sem ele, não passamos de um clube ou uma associação; sem Ele, não passamos de um aglomerado de gente!! O que faz a Igreja ser um corpo vivo do Espírito do Senhor é um vaso (coração) cheio do óleo da presença de Deus!!!

• Quando o ambiente está azeitado pelo Espírito Santo, sentimos a presença da Glória do Senhor trazendo alegria ao ambiente. Transbordemos, pois, este óleo aonde quer que andemos: no colégio, no emprego, no trânsito, entre amigos.... precisamos do óleo do Senhor; precisamos de azeite para vivermos cheios da graça de Deus. E QUAL É O SEGREDO PARA ISSO??...

. ... SEPARARMO-NOS DO MUNDO! - Fechemos a porta para as novelas, para a promiscuidade sexual, para os jogos da loteria, para a mentira, para desonestidade, para a língua que difama e que fala da vida alheia.

• O filosofo dinamarquês, Soren Kierkegaard, disse: "NO DIA EM QUE A IGREJA E O MUNDO SE TORNAREM AMIGOS, A IGREJA DEIXARÁ DE EXISTIR" - Tg 4:4

• Deus não faz milagres em vasos cheios! Ele demonstra o Seu poder por meio de vasos vazios! Esvaziemo-nos, pois, da arrogância, do egoísmo, da vaidade, do amor ao dinheiro, da auto-justiça e entreguemo-nos nas mãos do Artista Perfeito. Enchamo-nos da Sua Palavra e do Seu Santo Espírito! O nosso Deus transformará o barro da nossa vida numa obra de arte valiosa, para Sua honra e glória - Ef 5:18-19; Cl 3:16.

IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

• APESAR DE NÃO TER VALOR, DE SER FRÁGIL E NÃO TER QUERER, O BARRO CONTINUA SENDO A MATÉRIA-PRIMA DO ARTISTA - É somente Deus quem nos resgata da mediocridade; é somente nas mãos do Oleiro que:

• (A) - somos analisados;
• (B) - somos admirados;
• (C) - somos trabalhados;
• (D) - viramos obras de arte;
• (E) - somos exibidos na galeria dos "Heróis da Fé"; e
• (F) - ficamos valendo uma fortuna.
• Hoje, o nosso Oleiro continua a nos dizer:
• - "VASO DE BARRO, PRECISO DA TUA FRAQUEZA, PORQUE É POR MEIO DELA QUE O MEU PODER SE APERFEIÇOARÁ”.

• O que, de pronto e com reverência, devemos responder:
• - "Ó Deus, muito obrigado por habitar em nós o Teu grande poder. Mas reconhecemos, ó Senhor Jeová, que temos esse TESOURO EM VASOS DE BARRO, PARA QUE A EXCELÊNCIA DO PODER SEJA TUA, SOMENTE TUA, E NÃO DA NOSSA PARTE. Amém".

FONTES DE CONSULTA:
• Mil Esboços Bíblicos – Editora Evangélica Esperança – Georg Brinke
• Estudo Bíblico: “A Casa do Oleiro” – Pr. Jorge Valle
• Estudo Bíblico: “A visão do Oleiro” - Denílson Rodrigues
• Estudo Bíblico: “Como um vaso nas mãos do oleiro” - Davi Liepkan
• Estudo Bíblico: “O barro e o oleiro” – Pr. João Soares da Fonseca
• Estudo Bíblico: “Vasos cheios do Espírito” - Antonio Marcio

A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO

Lição 03
A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO
Texto Áureo: II Co. 2.14 - Leitura Bíblica em Classe: II Co. 1.12-14,21,22; 2.4,14-17.


Objetivo: Mostrar que a glória do ministério cristão está na simplicidade e sinceridade com que se prega o evangelho e na salvação e edificação dos fiéis.

INTRODUÇÃO
Apesar dos descalabros evangélicos que tentam ofuscar o brilho do ministério cristão, esse, uma vez desenvolvido em conformidade com a Palavra de Deus, continua sendo glorioso. Paulo escreveu a Timóteo, jovem pastor de Éfeso, ressaltando a sublimidade do ministério (I Tm. 3.1). O Apóstolo dos gentios é um grande exemplo de alguém que desenvolveu o ministério cristão com a dignidade e a sinceridade que lhe é devida. Na lição de hoje refletiremos a respeito do seu ministério apostólico, suas atitudes perante a igreja, bem como sua resposta aos falsificadores da mensagem evangélica.

1. O MINISTÉRIO APÓSTÓLICO DE PAULO
Paulo ressalta a glória do seu ministério apostólico apelando para o testemunho da sua consciência (II Co. 1.12). O Apóstolo dos gentios é cônscio do desenvolvimento das tarefas para as quais o Senhor lhe capacitou (Rm. 15.17-19). É evidente que a consciência de Paulo estava tranqüila porque esse conhecia e observava a Palavra de Deus. A consciência humana não é infalível como defendiam os gregos e romanos, pois essa precisa estar respaldada pela Palavra de Deus (I Co. 4.2-5). Mas deixar de atentar para a consciência significa incorrer no risco de perder-se espiritualmente (I Tm. 1.19). Os obreiros de Deus que atuam com a consciência fundamentada na Palavra são motivos de glória (II Tm. 2.16,16). Os que seguem as diretrizes da Palavra se alegrarão na eternidade ao verem o fruto do seu trabalho (Fp. 4.1; I Ts. 2.19). Como Paulo, podemos nos gloriar na obra do Senhor, contanto que isso não seja feito com orgulho ou auto-exaltação, mas com o coração comprometido com a igreja e com a causa do evangelho de Cristo (II Co. 10.17; I Co. 15.10). Paulo, diferentemente de alguns obreiros dos dias atuais, fundamentou seu ministério não em palavras de persuasão humana, mas na simplicidade, no escândalo e loucura da mensagem da cruz de Cristo (I Co. 2.1-5). Por esse motivo, sua consciência sossegava na certeza de estar cumprindo a meta para a qual o Senhor o separara. A meta de Paulo não era obter a aprovação dos outros, antes viver em sinceridade – eilikrineia em grego – termo que, literalmente, diz respeito a algo que é capaz de suportar a luz do sol e pode ser mirado com o sol brilhando através dele. O objetivo primordial do obreiro de Deus não é alcançar popularidade, mas pregar e viver a Palavra de Deus (II Tm. 2.15; 4.12).

2. A ATITUDE DE PAULO PERANTE A IGREJA
Os acusadores de Paulo diziam que ele não agia com leviandade e que não eram íntegros em suas palavras (II Co. 1.17,18). Essa acusação deu-se por causa da mudança de planos do apóstolo em relação à viagem pretendida. Eles pretendiam denegrir a imagem do Apóstolo, criticando-o por seguir a sabedoria humana, agindo segundo a carne (II Co. 1.12) e por ignorar a vontade de Deus (II Co. 1.17). Paulo responde aos críticos afirmando que resolveu mudar os planos da viagem – de Corinto para a Macedônia para da Macedônia para Corinto – por reconhecer uma necessidade premente naquela igreja. Com essa atitude ele pretende mostrar-se sensível às carências das igrejas e que a mudança de percurso revelava diligência na resolução de uma causa urgente. Com essa viagem os coríntios seriam beneficiados, esse seria um segundo benefício (II Co. 1.15), haja vista que o primeiro teria sido o período de dezoito meses em que esteve entre eles (At. 18.11) e os havia ganhado para o Senhor, tornando-se pai espiritual deles (I Co. 4.15). Ainda no intuito de defender-se da acusação de leviandade, Paulo faz referência à fidelidade de Deus. E, do mesmo modo, diz que suas palavras são verdadeiras, sinceras e coerentes (Mt. 5.37). Com essas palavras o Apóstolo argumenta em favor da sua sinceridade, e principalmente, das motivações corretas, fundamentadas no amor a Cristo e a Igreja para a glória de Deus (II Co. 1.19,20).

3. CONTRA OS FALSIFICADORES DA PALAVRA
Os falsificadores da Palavra eram aqueles que transformavam o evangelho de Cristo numa mercadoria a ser vendida. Em nossos dias nos deparamos com exemplos dessa mesma natureza, falsos obreiros que pregam um evangelho adulterado, descompromissado com a Palavra de Deus. Como não há compromisso com a Verdade, pregam aquilo que as pessoas desejam ouvir, não o que precisam ouvir (II Tm. 4.3). Tais profissionais utilizam estratégias de marketing com vistas à autopromoção. Igrejas incautas, por não se voltarem à Palavra, são fontes de lucro fácil para esses negociantes do evangelho de Cristo (II Co. 4.2; 11.20). Há até os que vendem pacotes para eventos evangélicos e têm a audácia de cobrar de acordo com a quantidade dos “milagres” que serão realizados. Cobram quantias vultosas para ir às igrejas, exploram os irmãos pobres a fim de satisfazer suas vaidades e para suplantar seus complexos de inferioridade. Investem exageradamente na aparência pessoal, usam gravatas importadas com custos vultosos, ternos luxuosos e sapatos com preços exorbitantes, tudo isso para causar impacto nos ouvintes. Paulo, diferentemente de tais falsificadores, não estava mercadejando a Palavra de Deus, não pretendia transformar o evangelho em um produto (II Co. 2.17a). O Apóstolo estava comprometido com a mensagem do evangelho, sabendo que essa procedia não de homens, mas de Deus (II Co. 2.17b). Também não fazia uso de malabarismos e subterfúgios para ludibriar as pessoas. Como Pedro, sabia que não importava agradar os homens e não agradar a Deus (At. 5.29). Por esse motivo pautava seu ministério na sinceridade, falava com honestidade aos seus ouvintes, fundamentava seu ensinamento não na ganância, mas na sinceridade a Deus.

CONCLUSÃO
Duas palavras resumem o ministério de Paulo e servem de critério para os obreiros de Deus: simplicidade e sinceridade. O Apóstolo não vivia de ostentações, não buscava glória própria, não camuflava a Palavra a fim de obter lucro e aprovação humana. A expansão do evangelho era a sua motivação central, mas sabia que essa somente seria alcançada caso estivesse de acordo com os parâmetros divinos. Quando o obreiro se encontra no centro da vontade de Deus, ele pode dormir com a consciência tranqüila. Mais que isso, tem autoridade espiritual para se opor aos falsificadores da Palavra que distorcem o evangelho de Cristo a fim de ludibriar o povo de Deus (II Co. 4.2).

BIBLIOGRAFIA
KRUSE, C. II Coríntios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1999.
LOPES, H. D. II Coríntios. São Paulo: Hagnos, 2008.

Pb. José Roberto A. Barbosa
www.subsidioebd.blogspot.com

LIÇÃO 13 – SOLENES ADVERTÊNCIAS PASTORAIS





LIÇÃO 13 – SOLENES ADVERTÊNCIAS PASTORAIS



INTRODUÇÃO:

O ministério pastoral é a chamada vocacional mais sublime do mundo. Minhas responsabilidades pastorais têm precedência sobre quaisquer atividades que envolvam recreação ou não façam parte do ministério. Tudo o que está envolvido no pastorear o rebanho de Deus (e a Bíblia o descreve de maneira bastante compreensiva) constitui o meu dever.

Deus me chamou para o seu Reino e também para ser um pastor. Esta é a minha chamada vocacional e ocupa a maior parte do meu tempo. Constantemente, eu me admiro do fato de que Deus me deu o privilégio de servi-Lo desta maneira.

No entanto, não posso ser um ministro fiel, se negligenciar as prioridades de minha esposa e minhas filhas. Na verdade, de acordo com 1 Timóteo 3.4-5, estou desqualificado para o ministério, se tal negligência qualificar minha vida.

Também não poderei ser um pai fiel se falho em relação à minha esposa. Pelo contrário, uma das melhores coisas que posso fazer por minhas filhas é amar a mãe delas. E não posso ser um esposo fiel, se negligenciar meu relacionamento com Cristo.

Neste ministério, a minha tarefa mais importante é trabalhar fielmente na pregação da Palavra e na oração. Todavia, essas duas atividades não devem ser realizadas simplesmente em um nível de profissionalismo. Pelo contrário, elas devem ser praticadas em meio à minha busca por santidade.

  • PREOCUPAÇÕES PASTORAIS.
Defender seu ministério em Cristo

  1. Assim como que Paulo não se defendeu para seu benefício, mas sim para benefício da igreja; não para defender sua honra, mas para edificar e fortalecer a Fé da igreja.


  2. A atitude do correto ministro precisa estar extremamente além de ser egocêntrico ou auto-suficiente, mas deve ser totalmente cristocêntrica. Ele fala exclusivamente de Cristo (2 Co 2.17; 2.12 cf 5.17).


  3. Deus é o nosso Juiz e conhecedor de nossas atitude e finalidades. O verbo desculpar de 2 Co 12.19 seria melhor compreendido como "defender".


  4. O obreiro deve perceber que há uma enorme diferença entre defender a legitimidade do seu ministério, e defender-se pessoalmente contra as acusações difamatórias.


  5. O Obreiro unido totalmente a Cristo ficará livre de completo exibicionismo e de enganar com astúcia maléfica.


  6. Não buscar se desculpar diante de pessoas desaprovadas, pois estas pessoas são naturais e sem afeto, sempre serão problemáticas e confusas.


  7. Necessitamos sim proteger o nosso ministério na presença do Senhor, pois foi Ele quem nos chamou para amar a sua igreja. 


A Preocupação do pastor em relação à Igreja.

  1. Preocupação de uma igreja não desejar receber as recomendações e princípios doutrinários, mas prosseguir a ouvir e a defender falsos mestres como a igreja de Coríntios ( 2 Co 11.13-15).

  2. O pastor deve ter o cuidado com o prejuízo espiritual que seus antagonistas podem ocasionar a igreja na forma de discussão, conflito, e desunião (2 co 12.20 b).
  3. Orgulhos: sentimentos de soberba (1 Co 4.6)
  4. Porfias: Contendas (Ro 2.8) veja também Gl 5.20..
  5. Mexericos: Murmurações (1 Co 10.10; Ro 1.29).

  6. Suportar afronta por causa de determinados irmãos que pecam e não se arrependem, devendo utilizar de sua autoridade pastoral para julgar os tais. (2 Co 12.2; 10.8-10; 13.10; 1 Co 4.18-20).

  7. A preocupação do pastor de parecer que tem falhado em fazer com que certos membros se arrependam de seus pecados, o que parece ser uma derrota; para o pastor que ama o rebanho do Senhor.

    (2 Co 12:15 Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado.)

3. A decadência moral e espiritual de Hoje.

  1. A ridícula indecência que há no círculo das denominações recentes é também o que houve na igreja de Corinto e é exposta por Paulo em três vocábulos bem claros.



  • Imundícia (akatharsia) é um termo genérico para impureza e vida desregrada.

  • Prostituição (ou fornicação; porneia) refere-se á promiscuidade no relacionamento sexual.
  • Desonestidade (ou lascívia; aselgia) indica o desacato deliberado da decência em público.
                  2.   O comportamento imoral de alguns membros não pode ser permanentemente tolerado. O único remédio para esta ausência de arrependimento será, sem duvida, a exclusão da igreja (2 Co 13.2; cf, 1 Co 5.1-5).

II. O PROPÓSITO DA DISCIPLINA.


  1. OS MOTIVOS DA DISCIPLINA.

    1. A Glória de Cristo. Uma igreja deve disciplinar-se para a glória do Senhor Jesus Cristo. Uma igreja é um corpo de Cristo aqui no mundo, e tem que deixar o corpo dele limpo, puro, e santo para a sua glorificação. Assim sendo, tem que disciplinar as pessoas culpadas de ofensas meritórias (dignas) de disciplina. Não fazer isto desonra Jesus Cristo.


    2. O Bem da Igreja. O Apóstolo Paulo disse que "um pouco de fermento faz levedar a massa toda," (I Coríntios 5:6). A disciplina certa é para não deixar o mal infectar a igreja toda.


    3. O exemplo negativo de uma pessoa pode perverter e infectar a igreja toda. É como o corpo humano que não pode ignorar uma parte dele doente, mas, tem que cuidá-la bem, tratá-la com remédio, tentar curá-la, e se for necessário cortá-la (amputar) para salvar o corpo, (I Coríntios 12). Portanto, uma igreja tem que proteger o resto do seu corpo do malfeitor.


    4. O Bem da Pessoa Disciplinada. A igreja que não corrige (disciplina) seus membros, não ama seus membros, (Provérbios 13:24).

      1. A igreja que não disciplina um membro desordenado está mostrando seu descuido, egoísmo, e desamor para com seus irmãos em Cristo.


      2. A disciplina do homem incestuoso em Corinto (I Coríntios 5:1-15, II Coríntios 2:6-8) realizou o fim desejado, o homem arrependeu-se e reconciliou-se com a igreja.


      3. Outro propósito de disciplina é para que o disciplinado se envergonhe por causa da sua ofensa, (I Tessalonicenses 3:14). Uma igreja está tentando incitar o disciplinado arrepender-se, reconciliar-se, e andar com Cristo corretamente novamente.




  1. AS OFENSAS DIGNAS DA DISCIPLINA EXCLUSIVA


  1. As Ofensas Particulares. Jesus falou destas agravos em Mateus 18:15-18, e deu a maneira certa para resolvê-las. Uma igreja não deve ouvir um caso assim antes de cumprir os primeiros passos prescritos por Jesus Cristo em Mateus 18.


  2. As Ofensas Morais. Estas são as seguintes ofensas públicas: imoralidade (prostituição, fornicação, adultério, homossexualismo), avareza, idolatria (ofensa religiosa como relíquias, ídolos, imagens, ou heresia religiosa), maldizer, bebedice (inclusive abuso de drogas), e roubo; (1 Coríntios 5:1-11, 2 Tessalonicenses 3:6, 14).


  3. Nem um pastor, nem igreja têm direito de esconder estas ofensas, mas tem que tratá-las publicamente na igreja e disciplinar os desordenados.


  4. As Ofensas Doutrinárias. O fermento da heresia pode contaminar a igreja toda, 1 Coríntios 5:6-8, 15:33). Por isso, uma igreja tem que disciplinar (excluir, cortar ou afastar) o herege da sua comunidade (Efésios 5:11, 1 Timóteo 1:18-20, 6:3-5, Tito 3:10, Romanos 16:17). Unicamente praticando a disciplina bíblica podemos conservar um testemunho próprio neste mundo como uma igreja de Cristo.

III - ALGUMAS RECOMENDAÇÕES

  1. Examinai-vos a vós mesmos. (1 Co 13.5).




    1. Em 2 Co 13:5 Paulo questiona "examinai-vos a vós mesmos... estais salvos... por intermédio da pregação de quem fostes salvos?". Evidentemente eles teriam que admitir que haviam sido salvos por intermédio da pregação de Paulo, por isso ele diz, "esta é vossa prova de que Cristo tem falado por meu intermédio".


    2. Os coríntios tinham persistido em pôr Paulo à prova, exatamente àquele que antes de tudo, lhes havia oferecido o Evangelho da salvação. Agora que Paulo tinha suportado a sua investigação, ele pediu aos coríntios que examinassem a si mesmos, para provar se a sua
      era genuína. Se eles não conseguissem encontrar evidência de Jesus Cristo neles, então teriam fracassado no teste.


    3. Os verdadeiros filhos de Deus não temem a autoavaliação, pois eles sabem que estão firmes na fé em Jesus o seu Senhor. (Jo 17.3; Gl 2.20; Ef 3.17).



  1. E o que desejamos é a vossa perfeição (2 co 13.7-9).

    1. Como podemos ser perfeitos? "Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial". (Mateus 5.48).

      1. Em termos de caráter – Nesta vida, não podemos atingir a perfeição, mas podemos aspirar ser como Cristo, tanto quanto seja possível.


      2. Em termos de santidade – Devemos separar-nos dos valores pecaminosos do mundo, como fizeram os fariseus, mas, diferentemente deles, devemos dedicar-nos a fazer a vontade de Deus, ao invés de estabelecer a nossa, e devemos demonstrar o amor e a misericórdia de Deus ao mundo. Santidade é o clamor do coração de Deus para o seu povo desde a Antiguidade até os dias de hoje. "... Sede santos, porque sou santo!" (I Pedro 1.16)


      3. Em termos de maturidade – Não podemos alcançar um caráter semelhante ao de Cristo e uma vida santa de uma só vez, mas devemos crescer em direção à maturidade cristã, para sermos completos. Efésios 4.13.


      4. Em termos de amor – Podemos procurar amar aos outros tanto quanto Deus nos ama. Podemos ser aperfeiçoados se nosso comportamento for apropriado ao nosso nível de maturidade; caminhamos em direção à perfeição, cientes de que ainda temos muito a aprender e a crescer.


      5. Aqueles que se esforçarem para atingir a perfeição - Um dia serão semelhantes a Cristo. "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o veremos. E todo o que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro". (1 João 3.2,3.)





  2. E o Deus de Amor e Paz estará com vocês. Onde há prontidão para uma comunhão harmoniosa sucessivamente existirá a revelação da presença de Deus.

    1. A expressão sede consolados.
      2 Co 13:11 Paulo não achou simples escrever as duas cartas aos corintos. Ele amava muito aqueles crentes, e foi doloroso para ele ter que adverti-los e corrigi-los. Agora que tinha terminado, ele fala de modo tão gentil, "Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos". Se pertencemos a nosso Senhor Jesus somos verdadeiramente "irmãos" e podemos saudar alegremente uns aos outros deste modo. "Sede perfeitos" - ele não desejava nada menos para eles do que um seguir ao Senhor de modo sincero e fiel.


    2. "Sede consolados" - Ele sabia o que era ser consolado na tribulação, e ele queria que eles soubessem disso também. "Sede de um mesmo parecer, vivei em paz". Desejamos isto?

      CONCLUSÃO:


Constituiria um engano conceber que o conteúdo dessa epístola é relevante apenas para a circunstância especial da Igreja de Corinto no primeiro século, pois, embora quanto às circunstâncias e à forma externa, os problemas da Igreja modifiquem de época para época, quanto à sua essência, todavia, permanecem os mesmos, e os princípios que o apóstolo Paulo apresentou são aplicáveis aos nossos próprios dias e situações, não menos que aos seus dias e suas circunstâncias.


REFERÊNCIAS:

  • Bíblia de Estudo Pentecostal. Donald C. Stamps. - C.P.A.D.


  • Dicionário VINE


  • Comentário Bíblico Pentecostal - CPAD


  • A vida e os Tempos do Apóstolo Paulo Charles Ferguson Ball. - C.P.A.D.


  • Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal Vol. 2- C.P.A.D.


  • Comentário do Novo Testamento Simon Kistemaker - E.C.C


  • Comentário Bíblico Beacom – C.P.A.D







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É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrina

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