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O cuidado com as ovelhas



por Francisco A. Barbosa

I. INTRODUÇÃO

No geral, é dever do pastor dirigir a Igreja Local e cuidar de suas necessidades espirituais. Em Atos 20.28-31, estão discriminadas algumas atribuições específicas do pastor, tais como: apascentar a Igreja, refutar heresias doutrinárias e exercer vigilância contra pretensos opositores.
A figura do pastor é primordial para que a Igreja alcance seus propósitos, devendo o mesmo ter como modelo o próprio Jesus Cristo, qualificado como ‘o Bom Pastor’, ‘o Grande Pastor’ e ‘o Sumo Pastor’ (Jo 10.11,14; 1Pe 2.25; 5.2-4). Quando o pastor negligencia seu chamado ou o exerce de maneira desleixada, acontece o mesmo que houve com os reis, profetas e sacerdotes, os quais deveriam apascentar o povo de Deus e guiá-los aos ‘pastos verdejantes’, negligentes e irresponsáveis, perverteram o ‘direito e a justiça’ e o povo afastou-se de Deus. Jeremias foi chamado para protestar contra esse descaso dos que deveriam pastoreá-los e ao invés disso, regalavam-se em suas riquezas e abastanças, menosprezando as necessidades do povo. Esta lição é mais um brado de Deus para nós, a fim de protestarmos contra o descaso com que alguns tratam o redil que Deus lhes confiou! O Sumo Pastor espera que nenhuma de suas ovelhas se perca (Am 3.12). “As palavras dos sábios são como aguilhões e como pregos bem fixados pelos mestres das congregações, que nos foram dadas pelo único Pastor.” Ec 12.11. REFLEXÃO  

II. DESENVOLVIMENTO)
I. O QUE É UM PASTOR
Pastor é o ministro religioso da Igreja Protestante ou Igreja Evangélica. Dependendo da posição e da denominação, ele pode ser chamado de pastor (na maioria das igrejas), presbítero, missionário, bispo (em Igrejas Luteranas, Anglicanas e Pentecostais). Paulo afirma que uma Igreja Local poderia ser dirigida por uma equipe de pastores (confira: At 20.28; Fp 1.1). Dependendo do ramo da Igreja, a função do pastor é desempenhada pelo presbítero ou bispo. Há situações no Novo Testamento onde esses termos parecem ser sinônimos (ver: At 20.17,28; 1Tm 3.1,5; e Tt 1.5,7).No Novo Testamento, o pastor é o administrador do redil de Cristo (1Pe 5.1-8). Sua função é conduzir os santos ao Senhor Jesus, dispensando a estes os meios da graça. O ministério pastoral tem sua origem no coração de Deus (Ef 4.11). É Ele quem vocaciona homens para exercerem tão nobre tarefa.
1. Obrigações do pastor. A função do pastor numa igreja é apascentar (cuidar), de acordo com o dom dado por Cristo (Ef 4.11), para que haja o aperfeiçoamento dos membros do Corpo de Cristo (Ef 1. 22, 23). Esse dom tem como principal manifestação o amor altruísta (Jo 21.17). É o responsável pela intercessão e instrução do povo (At 6.4). Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo, os mercenários geram ovelhas dependentes e seguidoras deles próprios. Pastores constroem vínculos de interdependência, mercenários aprisionam em vínculos de co-dependência. ‘Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos arrebatadores.’ (Mt 7.15, versão católica). O pastor deve apascentar e guardar cada uma das ovelhas que lhe confiou o Sumo Pastor. SINOPSE DO TÓPICO (1)

II. OS PASTORES DE ISRAEL
O comentarista centraliza o papel de pastores no Antigo Testamento nos reis, profetas e sacerdotes, mas esse trabalho de apascentar era mister de todo pai de família, era ele o responsável para ensinar os filhos ‘para que guardem o caminho de YAWEH, para agirem com justiça e juízo’. Assim, o ensino da Palavra de Deus aos filhos deve ser uma tarefa prioritária dos pais, partir do lar, ensinando os filhos a temer ao Senhor, a andar em todos os seus caminhos, a amá-lo de todo coração. “Devemos manter nossos olhos em Cristo, nosso supremo Senhor que, ao contrário dos líderes humanos, nunca mudará.” Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal -
REFLEXÃO
1. Os reis.
Após a morte de Josué e dos anciãos, veio uma situação anárquica, em que não havia obediência aos mandamentos divinos (Jz 2.12-15). Para apascentar o povo e governar a nação como juízes ou libertadores, Deus levanta homens e mulheres que julgavam em conformidade com a lei de Moisés. É digno de nota o mais antigo ‘tribunal de pequenas causas’ estabelecido por anciãos da cidade, que constituíam um tribunal de justiça, com o poder de resolver pequenas causas da localidade (Dt 16.18). A monarquia, foi uma concessão de Deus (1Sm 8.7;12.12) em atenção ao desejo do povo. Quando a coroa era posta na cabeça do rei, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2Sm 5.3; 1Cr 11.3).
2. Os sacerdotes.

Oficiais escolhidos para se aproximar de Deus e ministrar em favor do povo. São os responsáveis para oferecer os sacrifícios divinamente ordenados por Deus, para executar os diferentes ritos e cerimônias referentes à adoração a Deus, e por ser um mediador entre Deus e o homem. Os seus deveres estavam divididos em funções – Serviço, Ensino, e Oração: a) o primeiro era ministrar no santuário, que nesta época era o tabernáculo, mas quando Israel se tornou uma nação povoada foi o templo; b) Em segundo, os sacerdotes eram responsáveis para ensinar ao povo a lei de Deus; c) Por fim, quando a nação buscava a Deus, eram os sacerdotes que oravam pedindo direção. “E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração. Mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.” (Mt 21.13). Em todas as épocas do Templo parece ter havido um desvio da função precípua: servir de casa de oração. Jesus cita parte da perícope de Jr 7.11 para expor os pecados dos líderes judaicos de seus dias. Hoje temos o púlpito sendo profanado como meio de autopromoção social, lucro financeiro, diversão ou show artístico. Jeremias foi ousado denunciando estas profanações e o padrão de vida ímpia e corrupta dos sacerdotes que ao invés de pastorearem o rebanho de Deus, puseram-se a apascentar a si próprios (Jr 2.8). (Leia Ezequiel 34).
3. Os profetas.
Durante o período da monarquia e da divisão dos reinos, Israel tornou-se cada vez mais idólatra e desobediente ao SENHOR. YAWEH, então, enviou profetas para que alertassem e exortassem o povo a guardar a aliança feita no Sinai. Os reis, sacerdotes e profetas eram negligentes e não apascentavam o povo de Deus. SINOPSE DO TÓPICO (2)

III. ISRAEL FOI DESTRUÍDO POR LHE FALTAR VERDADEIROS PASTORES
Ninguém gosta de admitir que está errado, é humilhante saber que por muito tempo creu-se em uma doutrina herética. Para a liderança judaica contemporânea de Jeremias assim como para as lideranças atuais que estão desvirtuados da pureza da doutrina do evangelho, não estavam trilhando por um caminho errado. Quando Jeremias colocou-se à entrada do Templo e denunciou os abusos, foi interpretado como herege e inclusive sentenciado. Esse desvio não aconteceu de repente, foi paulatino, aos poucos, veio as misturas, os modismos, o desvio dos dízimos e das ofertas, o comércio, etc, etc. Ao invés de anunciarem a Palavra de Deus com pureza e conduzir o povo de conformidade com os preceitos divinos, desviaram-no com suas mentiras e falsidades. Conforme inferimos da passagem do capítulo 6 e versículo 14, os profetas e sacerdotes tentaram consolar ou curar o povo, mas o fizeram superficialmente, prometendo paz quando não havia paz. “Lamentavelmente muitos púlpitos estão assim nos dias de hoje. Ao invés de se pregar a urgência de um avivamento e a necessidade de se ter uma vida santa diante de Deus, os falsos mestres e profetas apregoam uma paz que não é paz, uma prosperidade que nunca foi prosperidade. E o resultado não poderia ser mais desastroso para o povo de Deus.” (Revista). E os escândalos se sucedem. Um atrás do outro. É normal que aconteçam? Por que estão acontecendo tantos escândalos entre os cristãos de todas as confissões no mundo inteiro? As centenas de casos de abuso sexual praticados por padres católicos denunciados maciçamente pela imprensa? Perseguição? A imprensa não cria fatos, ela noticia fatos. Pode ser tendenciosa, mas não cria fatos. “É impossível que não haja pedras de tropeço, mas ai daquele, por quem elas vêm!” Lucas 17.1 Versão da Sociedade Bíblica Britânica. O Mestre afirma que eles serão inevitáveis. Embora rejeitemos os escândalos e nos revoltemos contra eles temos que entender que eles vão ocorrer, mesmo contra nossa vontade ou querer. “Ai do mundo por causa dos tropeços! porque é necessário que apareçam tropeços; mas ai do homem por quem vem o tropeço!” (Mt 18.7) Versão da Sociedade Bíblica Britânica. Quantos prejuízos estes escândalos de abuso sexual estão trazendo ao Vaticano? É difícil entender porque Cristo disse que seriam necessários. Paulo lança luz à essa questão: “Porque até mesmo importa que haja partidos entre vós, para que também os aprovados se tornem conhecidos em vosso meio.” (1Co 11.19) – ARA. Escândalos têm utilidades. O escândalo que aconteceu ou irá acontecer, soberanamente permitido pelo SENHOR, foi ou será “necessário”. Os pastores de Cristo devem conduzir o rebanho de acordo com as Sagradas Escrituras, levando a Igreja a uma vida de santificação e de pureza. SINOPSE DO TÓPICO (3)


IV. OS DEVERES DAS OVELHAS
“O pastor escolhe a trilha e prepara o pasto. A tarefa das ovelhas – a nossa tarefa – é observar e seguir o pastor.” Max Lucad – REFLEXÃO.
1. Honrar os pastores. Os pastores que são fiéis são exemplos dignos de fé perseverante para a igreja, que aprende a viver como Cristo viveu. Seu dever é disciplinar corrigir e treinar para o reino, com o objetivo de conduzir o povo à maturidade. Devemos honrar nossos pastores, acatar a disciplina e a correção recebida para que haja fruto de justiça. Haverá amadurecimento. Devemos honrar, considerar e imitar aqueles que Deus colocou à nossa frente para liderar-nos.

2. Obediência. Deve-se considerar a liderança da Igreja. Isso não significa uma obediência cega e inquestionável. O Novo Testamento enfatiza a necessidade de discernimento (1Jo 4.1), responsabilidade pessoal para com o SENHOR e submissão mútua (Rm 12.10 e 14.12). Deus não constituiu sobre a Igreja uma autoridade autocrática, dominadora, ainda que muitos tratem a Igreja como propriedade particular. Quando há fidelidade às Escrituras, devemos obedecer fielmente a cada instrução e cooperar para o desenvolvimento da Obra.
3. Contribuição à Obra de Deus. Hodiernamente vivemos dois contextos na Igreja Brasileira: a) Líderes que ultrapassam os limites das Escrituras e com astucia arrancam o último centavo dos fiéis, mercadejando o Evangelho oferecendo no balcão da fé a graça do Senhor; b) Crentes que amam mais o dinheiro do que a Deus e cerram o coração e o bolso, negligenciando a graça da contribuição, sendo infiéis na mordomia cristã. A contribuição à Obra de Deus deve ser pessoal, voluntária, generosa, sistemática e alegre. Embora não haja nenhum consenso na Igreja atual quanto à aplicabilidade dos princípios do Novo Testamento quanto ao dízimo – quanto à repreensão de Deus às coisas que devoram as finanças ou à provisão àqueles que dão fielmente – há uma concordância geral de que o Novo testamento nos ensina a cooperar financeiramente com a Obra do SENHOR. Ele é um Deus que se deleita em responder com graciosa provisão (Mt 6.25-34). As ovelhas têm deveres e compromissos para com os seus pastores. SINOPSE DO TÓPICO (4)


III. CONCLUSÃO)
Nesta lição, entendemos que Jesus é nosso modelo de pastor. Declarando-se o ‘Bom Pastor’, Jesus faz uma reivindicação messiânica. Como pastor, faz mais do que arriscar sua vida, suportando a morte no lugar dos pecadores. Nossos líderes devem ser um reflexo daquilo que Jesus representa como Sumo-Pastor: sacrifica-se por suas ovelhas demonstrando seu amor e cuidado que Ele tem por seu povo; é vigilante, cuidadoso e amoroso. Muitos têm ‘construído’ seu ministério, ocupam posição de liderança não por vocação, mas por apadrinhamento. Não poucos têm comportado-se como mercenários, que pensam apenas em si mesmos e em como manter sua posição social em detrimento do cuidado com as ovelhas. Ser pastor é ser um administrador do rebanho de Cristo; quando o rebanho não tem pastor, o povo é destruído. O líder precisa cuidar das ovelhas de Cristo, de acordo com o que prescreve o Sumo Pastor. Sua função é conduzir os santos ao Senhor Jesus, dispensando a estes os meios da graça. O ministério pastoral tem sua origem no coração de Deus (Ef 4.11). É Ele quem vocaciona homens para exercerem tão nobre tarefa. Não é desejo de Deus um governo autoritário, dominador, autocrático, como muitos se apresentam, tratando o Corpo de Cristo como propriedade particular. Cabe a nós, a fidelidade aos nossos pastores, não cegamente , mas com discernimento (1Jo 4.1), responsabilidade pessoal para com o SENHOR e submissão mútua (Rm 12.10 e 14.12).


APLICAÇÃO PESSOAL
Devemos voltar à Bíblia para redescobrirmos o que significa ser pastor. Escrevendo aos pastores do primeiro século, o apóstolo Pedro disse: ‘Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas antes, tornando-vos modelo do rebanho’ (1 Pe 5.2,3). Esta lição é útil tanto para a liderança quando para os fiéis, afinal, todos – pastores e fiéis – são ovelhas do mesmo Pastor. Paulo usa uma expressão perturbadora que deve inquietar nossa mente (Líderes e fiéis): “Sede meus imitadores como eu também sou de Cristo.” (1Co 11.1 – ARA) Parece presunção e arrogância alguém declarar isso. Se vindo de Paulo, é fácil, ele tem credenciais para isso. Mas, o desafio é diferençar como alguém, com minhas credenciais, consegue fazer tal afirmação? Seria presunção nossa fazer uma afirmação destas? Mas se não tenho coragem de afirmar que sou imitador de Cristo, a quem imito então? O Salmo 115 diz que aqueles que fazem, confiam e adoram ídolos tornam-se semelhantes a eles. Refletimos aquilo que adoramos! O problema maior da idolatria não são os ídolos, mas a descaracterização daquilo para o que fomos criados: refletir a glória de Deus. O problema de Judá desvencilhar-se de YAWEH e seguir outros deuses não era a idolatria ou as falsas divindades em si, mas o fato de rejeitarem refletir a glória de YAWEH! Paulo escrevendo a carta aos Romanos descreve com clareza alarmante o estado deplorável dos homens que trocaram a glória de Deus e passaram a adorar outros deuses, ídolos e a si mesmos. Esses homens, assevera Paulo, perderam o juízo, a sanidade, tornaram-se loucos, insensatos, desumanos, depravados e perversos, isto é, passaram a refletir aquilo que adoravam. “É triste constatar que há muitos tirando proveito do rebanho de Deus. Usam da credulidade do povo para alcançar seus fins, nem sempre louváveis. Fazem promessas mirabolantes, que jamais poderão cumprir. Loteiam o céu, e vendem o que jamais podem entregar. Pedro denuncia os tais que prometem “liberdade, sendo eles mesmos escravos da corrupção; porque de quem um homem é vencido, do mesmo é feito escravo” (2 Pe.2:19). Infelizmente, o povo de Deus tem sido massa de manobra nas mãos desses homens inescrupulosos. O que nos consola é saber que um dia eles terão que prestar contas a Deus.” Hermes C. Fernandes.

“Sede meus imitadores como também eu sou de Cristo” é a declaração daqueles que amam a Cristo, que seguem no caminho do discipulado, que não se interessam por nenhuma outra coisa que não seja ‘ter a mente de Cristo’, que não desejam nada a não ser a comunhão com a Videira Verdadeira. É chegado o momento de imitarmos o Sumo Pastor.
“SOBRE PASTORES E LOBOS – COMO DIFERENCIÁ-LOS?
Pastores e lobos têm algo em comum: ambos se interessam e gostam de ovelhas, e vivem perto delas. Assim, muitas vezes, pastores e lobos nos deixam confusos para saber quem é quem. Isso porque lobos desenvolveram uma astuta técnica de se disfarçar em ovelhas interessadas no cuidado de outras ovelhas. Parecem ovelhas, mas são lobos.
No entanto, não é difícil distinguir entre pastores e lobos. Urge a cada um de nós exercitar o discernimento para descobrir quem é quem.
  • Pastores gostam de convívio, lobos gostam de reuniões.
  • Pastores vivem à sombra da cruz, lobos vivem à sombra de holofotes.
  • Pastores choram pelas suas ovelhas, lobos fazem suas ovelhas chorar.
  • Pastores têm autoridade espiritual, lobos são autoritários e dominadores.
  • Pastores têm esposas, lobos têm coadjuvantes.
  • Pastores têm fraquezas, lobos são poderosos.
  • Pastores olham nos olhos, lobos contam cabeças.
  • Pastores apaziguam as ovelhas, lobos intrigam as ovelhas.
  • Pastores têm senso de humor, lobos se levam a sério.
  • Pastores são ensináveis, lobos são donos da verdade.
  • Pastores têm amigos, lobos têm admiradores.
  • Pastores se extasiam com o mistério, lobos aplicam técnicas religiosas.
  • Pastores vivem o que pregam, lobos pregam o que não vivem.
  • Pastores vivem de salários, lobos enriquecem.
  • Pastores ensinam com a vida, lobos pretendem ensinar com discursos.
  • Pastores sabem orar no secreto, lobos só oram em público.
  • Pastores vivem para suas ovelhas, lobos se abastecem das ovelhas.
  • Pastores são pessoas humanas reais, lobos são personagens religiosos caricatos.
  • Pastores vão para o púlpito, lobos vão para o palco.
  • Pastores são apascentadores, lobos são marqueteiros.
  • Pastores são servos humildes, lobos são chefes orgulhosos.
  • Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas, lobos se interessam pelo crescimento das ofertas.
  • Pastores apontam para Cristo, lobos apontam para si mesmos e para a instituição.
  • Pastores são usados por Deus, lobos usam as ovelhas em nome de Deus.
  • Pastores falam da vida cotidiana, lobos discutem o sexo dos anjos.
  • Pastores se deixam conhecer, lobos se distanciam e ninguém chega perto.
  • Pastores sujam os pés nas estradas, lobos vivem em palácios e templos.
  • Pastores alimentam as ovelhas, lobos se alimentam das ovelhas.
  • Pastores buscam a discrição, lobos se autopromovem.
  • Pastores conhecem, vivem e pregam a graça, lobos vivem sem a lei e pregam a lei.
  • Pastores usam as Escrituras como texto, lobos usam as Escrituras como pretexto.
  • Pastores se comprometem com o projeto do Reino, lobos têm projetos pessoais.
  • Pastores vivem uma fé encarnada, lobos vivem uma fé espiritualizada.
  • Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas, lobos perpetuam a infantilização das ovelhas.
  • Pastores lidam com a complexidade da vida sem respostas prontas, lobos lidam com técnicas pragmáticas com jargão religioso.
  • Pastores confessam seus pecados, lobos expõem o pecado dos outros.
  • Pastores pregam o Evangelho, lobos fazem propaganda do Evangelho.
  • Pastores são simples e comuns, lobos são vaidosos e especiais.
  • Pastores tem dons e talentos, lobos tem cargos e títulos.
  • Pastores são transparentes, lobos têm agendas secretas.
  • Pastores dirigem igrejas-comunidades, lobos dirigem igrejas-empresas.
  • Pastores pastoreiam as ovelhas, lobos seduzem as ovelhas.
  • Pastores trabalham em equipe, lobos são prima-donas.
  • Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo, lobos geram ovelhas dependentes e seguidoras deles.
  • Pastores constroem vínculos de interdependência, lobos aprisionam em vínculos de co-dependência.
Os lobos estão entre nós e é oportuno lembrar-nos do aviso de Jesus Cristo: “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são devoradores (Mateus 7:15).” (Copyright © 2006 Osmar Ludovico da Silva, publicado pela revista Enfoque Gospel, edição 54, 2006, www.revistaenfoque.com.br).

N’Ele,
Francisco A Barbosa
BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
- Bíblia de Estudo

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