Comentário Bíblico Segundo a Visão Pentecostal na Vida Cristã

Comentário Bíblico Segundo a Visão Pentecostal na Vida Cristã A visão pentecostal da vida cristã enfatiza a centralidade do Espírito Santo em todos os aspectos da jornada com Deus. Desde o novo nascimento até a busca pela santificação, os pentecostais acreditam na capacitação espiritual para viver uma vida de vitória, evidenciada pelo fruto do Espírito, dons espirituais, e pelo compromisso com a evangelização e a santidade. --- Introdução O movimento pentecostal baseia-se em uma interpretação literal e vivencial da Bíblia, com foco especial na experiência do Espírito Santo. A visão pentecostal da vida cristã se alinha à doutrina evangélica, mas destaca a plenitude do Espírito, o batismo no Espírito Santo e a capacitação para ministérios poderosos. Versículo base: "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra." (Atos 1:8) Comentário: Este versículo é fundamen

JESUS VALORIZOU A ORAÇÃO


Jesus não precisava orar, mesmo assim dedicou grande parte de seu ministério à oração, Lc. 22: 41; não precisava jejuar, mas absteve-se de alimentos por quarenta dias no deserto, Mt. 4: 2. Não precisava ler a Lei, pois Ele mesmo era a Palavra viva, mas leu-a na sinagoga, Jo. 5: 24. Com isso, o Senhor estava ensinando-nos os mais altos valores e caminhos da vida devocional, através dos quais alcançamos nossa comunhão e relacionamento com Deus.




Jesus pontilhou seu ministério com muita oração, a mais pura e genuína intercessão que jamais se viu. Vemos Jesus enfatizando a validade da oração em várias circunstâncias:

a) Em Lucas 11: 5-8, Ele cita uma curiosa parábola, conhecida como a do amigo importuno, onde o tema central é a oração. Uma pessoa vai à casa do amigo, à meia-noite, pedir três pães emprestados. Jesus está querendo ensinar dois fatores. Primeiro, acreditar que o amigo era o meio para a solução do problema, que tinha os pães e que iria atendê-lo; segundo, ser persistente, perseverante, fazendo constranger o coração do benfeitor, como conclui o verso 8: se o amigo não se levantar para atender, levando em conta a amizade, o fará por causa da importunação, atendendo prontamente.

b) Em João 11: 41-42, no episódio da ressurreição de Lázaro, temos outro relevante seguimento da oração. Jesus exalta a necessidade de convicção que se deve ter ao fazer a petição. Note que Ele afirma “Pai, graças te dou porque me ouviste”.
Ao orar, estamos acreditando sinceramente que estamos sendo ouvidos. Jesus se torna mais enfático quando enriquece seu diálogo com o Pai, ao dizer: “Eu sabia que sempre me ouves”, referindo-se à certeza inabalável de que se traduz a oração.

c) Deus deseja atender-nos. Isaías, o profeta messiânico, se mostrou um habilidoso ministro na oração, quando afirmou que “a mão do Senhor não está encolhida para que não possa salvar, e nem surdo o seu ouvido para que não possa ouvir”, Is. 59: 1. Assim, ele termina por se mostrar conhecedor do Deus que servia, e da presteza dEle em ouvir nossos rogos.

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