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HISTÓRIA DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL NO BRASIL

HISTÓRIA DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL NO BRASIL

Os missionários escoceses Robert e Sara Kalley são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil. Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana. Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio. Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

HISTÓRIA DA ESCOLA DOMINICAL NO MUNDO

As origens da Escola Dominical remontam aos tempos bíblicos quando o Senhor ordenou ao seu povo Israel que ensinasse a Lei de geração a geração. Dessa forma a história do ensino bíblico descortina-se a partir dos dias de Moisés, passando pelos tempos dos reis, dos sacerdotes e dos profetas, de Esdras, do ministério terreno do Senhor Jesus e da Primitiva Igreja. Não fossem esses inícios tão longínquos, não teríamos hoje a Escola Dominical. Porém, antes de sumariarmos a história da Escola Dominical em sua fase moderna, faz-se mister evocar os grandes vultos do Cristianismo que muito contribuíram para o ensino e divulgação da Palavra de Deus. Como esquecer os chamados pais da Igreja e lhes seguiram o exemplo? Lembremo-nos de Orígenes, Clemente de Alexandria, Justino o Mártir, Gregório Nazianzeno, Agostinho e outros doutores igualmente ilustres. Todos eles magnos discipuladores. E o que dizer do Dr. Lutero? O grande reformador do século XVI, apesar de seus grandes e inadiáveis compromissos, Ainda encontrava tempo para ensinar as crianças. Haja vista o catecismo que lhes escreveu. Foram esses piedosos de Cristo abrindo caminho até que a Escola Dominical adquirisse os atuais contornos. A Escola Dominical do nosso tempo nasceu de visão de um homem que, compadecido com as crianças de sua cidade, quis dar-lhes um novo e promissor horizonte. Como ficar insensível ante a situação daqueles meninos e meninas que, sem rumo, perambulavam pelas ruas de Gloucester? Nesta Cidade, localizada no Sul da Inglaterra, a delinqüência infantil era um problema que parecia insolúvel.

Aqueles menores roubavam, viciavam-se e eram viciados; achavam-se sempre envolvidos nos piores delitos. É nesse momento tão difícil que o jornalista episcopal Robert Raikes entra em ação. Tinha ele 44 anos quando saiu pelas ruas a convidar os pequenos transgressores a que se reunissem todos os domingos para aprender a Palavra de Deus. Juntamente com o ensino religioso, ministrava-lhes Raikes várias matérias seculares: matemática, história e a língua materna - o inglês.

Não demorou muito, e a escola de Raikes já era bem popular. Entretanto, a oposição não tardou a chegar. Muitos eram os que o acusavam de estar quebrantando domingo. Onde já se viu comprometer o dia do Senhor com esses moleques? Será que o Sr. Raikes não sabe que o domingo existe para ser consagrado a Deus? Robert Raikes sabia-o muito bem. Ele também sabia que Deus é adorado através de nosso trabalho amoroso incondicional.

Embora haja começado a trabalhar em 1780, foi somente em 1783, após três anos de oração, observações e experimentos, que Robert Raikes resolveu divulgar os resultados de sua obra pioneira.

No dia três de novembro de 1783, Raikes publica, em seu jornal, o que Deus operara e continuava a operar na vida daqueles meninos Gloucester. Eis porque a data foi escolhida como o dia da fundação da Escola Dominical. Mui apropriadamente, escreve o pastor Antonio Gilberto: “Mal sabia Raikes que estava lançando os fundamentos de uma obra espiritual que atravessaria os séculos e abarcaria o globo, chegando até nós, a ponto de ter hoje dezenas de milhões de alunos e professores, sendo a maior e mais poderosa agência de ensino da Palavra de Deus de que a Igreja dispõe”.

Tornou-se a Escola Dominical tão importante, que já não podemos conceber uma igreja sem ela. Haja vista que, no dia universalmente consagrado à adoração cristã, nossa primeira atividade é justamente ir a esse prestimoso educandário da Palavra de Deus. É aqui onde aprendemos os rudimentos da fé e o valor de uma vida inteiramente consagrada ao serviço do Mestre.

A. S. London afirmou, certa vez, mui acertadamente: “Extinga a Escola Bíblica Dominical, e dentro de 15 anos a sua igreja terá apenas a metade dos seus membros”. Quem haverá de negar a gravidade de London? As igrejas que ousaram prescindir da Escola Dominical jazem exangues e prestes a morrer.

CRONOLOGIA DA ESCOLA DOMINICAL No Mundo, no Brasil e nas Assembléias de Deus

ANO

ACONTECIMENTO

1736

14/09 Nasce Robert Raikes, na Inglaterra.

1780

Robert Rikes, jornalista evangélico (episcopal), com 44 anos, realiza em Gloucester, Inglaterra, as primeiras aulas aos domingos pela manhã para crianças sobre leitura, escrita, aritmética, instrução moral e cívica e conhecimentos religiosos, dando início à Escola Dominical, não exatamente no modelo que temos hoje, mas como escola de instrução popular gratuita, o que veio a ser a precursora do moderno sistema de ensino público. As primeiras professoras foram assalariadas por Raikes.

1783

03/11 Dia Natalício da Escola Dominical, pois Raikes, após três anos de experiência com 7 Escolas Dominicais em casas particulares e com 30 alunos em cada uma delas, alcança êxito em seu trabalho com a transformação na vida de duas crianças. A Escola Dominical passou das casas particulares para os templos, os quais passaram a encher-se de crianças.

1784

Quatro anos após a fundação, a Escola Dominical já contava com 250 mil alunos matriculados.

1785

Raikes Organiza a primeira União de Escolas Dominicais, em Gloucester, com ajuda de William Fox. Surgem as primeiras Bíblias, Testamentos e Livros para serem usados especialmente nas Escolas Dominicais. Raikes publica o Sunday School Companion, que era um simples livro de leitura de versículos bíblicos. É iniciado o movimento de Escolas Dominicais nos Estados Unidos da América, na Casa de William Elliott, inspirado nos exemplos britânicos.

1790

É fundada a primeira União de Escolas Dominicais dos EUA, em Philadelphia, para prover salas de aulas e professores para as escolas. Em Charleston, EUA, a Conferência Metodista reconhece oficialmente as suas Escolas Dominicais.

1797

Somente na Inglaterra chega a mil o número de Escolas Dominicais.

1800

Surgem fortes ataques contra a Escola Dominical. Raikes ‚ acusado de "profanador do Dia do Senhor", pelo fato de fazer funcionar a Escola aos domingos... Tal acusação partiu dos religiosos da época. No Parlamento chegou a ser apresentado um decreto para proibir Escolas Dominicais em toda a Inglaterra. Tal decreto jamais foi aprovado.

1810

O movimento já contava com mais de três mil Escolas Dominicais e com aproximadamente 275 mil alunos matriculados.

1811

Começa a separação de classes para que adultos analfabetos, assim como as crianças, também pudessem aprender a ler a Bíblia. O movimento chega a 400 mil alunos matriculados só na Inglaterra. 5/04 Morre Robert Raikes, aos 76 anos de idade, tendo a Escola Dominical se espalhado por toda a Inglaterra e em outras partes do mundo.

1820

Começam os primeiros passos para congregar as Uniões locais de Escolas Dominicais numa central - União Americana de Escolas Dominicais.

1824

25/05 A União Americana de Escolas Dominicais, em Filadélfia, EUA, torna-se a representante nacional de 723 Escolas afiliadas e 50 mil alunos.

1831

As Escolas Dominicais chegam a 1.250.000 alunos matriculados, cerca de 25% da população da Inglaterra na época.

1832

03/10 Realizada a Primeira Convenção Nacional da União Americana de Escolas Dominicais, em New York.

1836

O Rev. Justin Spauding, da Igreja Metodista, organiza no Rio de Janeiro, entre estrangeiros, uma congregação com cerca de 40 pessoas e em junho abre uma Escola Dominical com 30 alunos, dos quais alguns eram brasileiros, ensinados na sua própria língua.

1855

19/08 Robert Kalley e sua esposa Da. Sarah Poulton, casal de missionários escoceses, realizam a primeira aula de Escola Dominical para cinco crianças, em sua residência na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, o que resultaria na fundação da Igreja Evangélica Fluminense, embrião da Igreja Congregacional.

1911

Dois meses após a fundação das Assembléias de Deus, é realizada a primeira aula de Escola Dominical, na casa do irmão José Batista Carvalho, na Av. São Jerônimo, em Belém, PA.

1920

Começa a circular como suplemento do Jornal Boa Somente em Belém, PA, os Estudos Dominicaes, o embrião da atual revista Lições Bíblicas, para Jovens e Adultos.

1930

Lançada a revista Lições Bíblicas para adultos, inicialmente comentada pelos missionários suecos Samuel Nyström e Nils Kastberg. A CPAD ainda não tinha sido fundada.

1932

25 a 31/7 Realizada a XI Convenção Mundial de Escolas Dominicais, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro

1943

Lançada a primeira revista para crianças na Escola Dominical das Assembléias de Deus, escrita pelas professoras Nair Soares e Cacilda de Brito.

1955

Surge nova revista infantil da CPAD, chamada Lições Bíblicas para Criança, para as idades de 6 a 8 anos. Publicado o primeiro comentário de Lições Bíblicas de autoria do missionário sueco Eurico Bergstén, que viria ser o comentarista com o maior número de lições escritas: 35. 19/8 Completados 100 anos de fundação das Escolas Dominicais no Brasil.

1973

Novamente lançada pela CPAD uma revista para crianças por iniciativa e comentários do pr. José Pimentel de Carvalho, sob o título: Minha Revistinha, para as idades de 4 e 5 anos.

1974

Fundado o Departamento de Escola Dominical da CPAD (atual Setor de Educação Cristã), sob a chefia do pastor Antonio Gilberto. 1 a 06/07 Realizado o primeiro CAPED (Curso de Aperfeiçoamento de Professores da Escola Dominical), da CPAD e fundado pelo pastor Antonio Gilberto, na Assembléia de Deus de São Cristóvão, RJ. Lançado o Livro "Manual da Escola Dominical", de autoria do pastor Antonio Gilberto, best-seller da CPAD e livro-texto do CAPED. Lançada pela CPAD a revista infantil Estudando a Bíblia (atual revista Juniores, para crianças de 9 a 11 anos).

1980

Comemorados os 200 anos de fundação da Escola Dominical no mundo pela Associação lnternacional de Educação Cristã (ICEA). O número de alunos em todo o mundo‚ é estimado em 120 milhões, com cerca de 2 milhões de Escolas Dominicais (não nos moldes do modelo britânico de Raikes) e 8 milhões de professores.

1981

Lançado pela CPAD o Primeiro Plano de Revistas da Escola Dominical para Assembléias de Deus, formulado pelo pastor Antonio Gilberto, que estabelecia, pela primeira vez, revistas para cada faixa etária da Escola Dominical.

1982

Lançada a revista Mensageiros da Fé (atual Adolescentes Vencedores), para crianças de 12 a 14 anos. Lançada revista do Mestre para a revista Lições Bíblicas (Jovens e Adultos), comentadas pelos missionários João Kolenda Lemos e sua esposa Doris Ruth Lemos.

1985

Lançado pela CPAD o Curso Evangelização Infanto-Juvenil (CEI) destinado ao treinamento de professoras de crianças e adolescentes (curso atualmente fora desativado).

1994

Reformulado e Relançado pela CPAD o Plano de Revistas formulado em 1974, com a inclusão de duas novas revistas: Campeões da Fé (atual Juvenis Lições Bíblicas), para adolescentes de 15 a 17 anos, e a revista Discipulando para novos convertidos.

1996

Lançada a campanha da CPAD Biênio da Escola Dominical - 96/97 "Achei o Livro na casa do Senhor" 5 a 07/06 Realizado o I Encontro Nacional de Superioridades de Escola Dominical, no Hotel Glória, Rio de Janeiro, RJ.

1998

10 a 13/6 Realizado o I Congresso Nacional de Escolas Dominicais das Assembléias de Deus, no Riocentro, Rio de Janeiro, RJ. 11 a 20/11 Realizado o primeiro CAPED fora do Brasil, em Moçambique, África. Lançado o CAPED em vídeo com 5 fitas.

1999

12 a 15/11 Realizada a Conferência Nacional de Escolas Dominicais, no Centro de Convenções da Universidade Federal de Pernambuco, Recife. Lançada a revista Lições Bíblicas Mestre em CD-ROM. Lançada a Revista Ensinador Cristão, da CPAD, para circular a partir do 1º trimestre de 2000. Reformulado e relançado o Plano de Revistas da CPAD da edição de 1994, tendo as primeiras revistas de Escola Dominical no Brasil totalmente coloridas e tendo a inclusão de mais duas revistas: a Maternal, para crianças de 2 e 3 anos, e a Discipulado Mestre.

2000

Lançadas as revistas de Escola Dominical da CPAD para toda a América Latina pela Editorial Pátmos. (editora da CPAD para o mundo hispânico). 24 a 27/05 Realizado o segundo CAPED fora do Brasil: Nova Iorque, EUA. Lançado o CEI em vídeo com 4 fitas. Lançada a Cartilha Escola Dominical Revistas e Currículos, para pastores, superintendentes, coordenadores de departamentos e professores. Lançada a campanha todos na Escola Dominical cada crente um aluno, para mobilizar as Igrejas a envolverem a grande partes de seus membros que não freqüentam a Escola Dominical nas Assembléias de Deus. 06 a 09/09 Realizado o II Congresso Nacional de Escolas Dominicais nas Assembléias de Deus, no Rio-centro, Rio de Janeiro.

OS DONS ESPIRITUAIS

OS DONS ESPIRITUAIS Texto Áureo: I Co. 12.7 - Leitura Bíblica em Classe: I Co. 12.1-11
Objetivo: Refletir a respeito da doutrina dos dons espirituais, ressaltando sua atualidade para a edificação do Corpo de Cristo. INTRODUÇÃO A doutrina dos dons espirituais tem total respaldo bíblico. No texto em foco da I Epístola aos crentes de Corinto, Paulo apresenta uma categorização, ainda que seja exaustiva, de alguns dons úteis para a edificação da igreja. No início da aula, definiremos o que seja os dons espirituais. Em seguida, a partir de I Co. 12, estudaremos a diversidade dos dons espirituais. Ao final, refletiremos, com base em I Co. 14, a respeitos de alguns princípios bíblicos para o uso prático dos dons na igreja local. 1. A DEFINIÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS A palavra comum, no grego, para dons é charismata que, nos textos bíblicos, referem-se, no plural, às manifestações sobrenaturais provenientes do Espírito Santo para a edificação do corpo de Cristo (I Co. 12.4), tal palavra vem de charis (graça), sendo, portanto, assim como a salvação, dádiva divina, sem que haja merecimento. Esses são dons espirituais - pneumaticos (em grego) - sendo assim, não se pode pensar que sejam resultantes do esforço meramente humano (I Co. 12.7; 14.1). Assim, o estudo desses vocábulos, a partir do grego do Novo Testamento, nos leva a concluir que os dons são dádivas espirituais, concedidas pelo Espírito Santo, sem que haja merecimento humano, a fim de favorecer a edificação da igreja. 2. OS DONS ESPIRITUAIS EM I CO. 12 Neste trecho da Epístola, Paulo trata a respeito das “coisas espirituais” (pneumatikon em grego), o que significa, mais especificamente, os dons espirituais (v. 1). Em seguida, o apóstolo destaca a importância desses dons para a igreja (v. 4-6). A manifestação dos dons do Espírito visa, além da edificação do Corpo, a glorificação de Cristo (v. 11), com vistas à unidade, isto é, para que seja “tudo em todos” (v. 6). Paula dá três listas de dons neste capítulo, os quais são manifestos de acordo com a vontade do Espírito Santo (v. 7). É o Espírito que dá manifestações (revelações, meios pelos quais os se dá a conhecer). Esses dons não são distribuídos para beneficio próprio, mas com vistas, esses dons sequer são individuais, eles devem “ser úteis”. Eles podem ser classificados como: 1) da palavra de sabedoria e palavra do conhecimento; 2) de fé, dons de curar e oração de milagres; e 3) de profecia, capacidade para discernir os espíritos, línguas e interpretação de línguas. A diversidade desses dons é fundamental a fim de que a igreja possa ser amplamente favorecida. Por meio da palavra de sabedoria, Deus trás, à igreja, uma palavra prática para uma necessidade ou problema em questão (At. 6.2-4; 15.13-21) ou diante dos adversários (At. 4.8-14; 19-21; 6.9,10). A palavra de conhecimento é o discernimento sobrenatural quanto à revelação de Deus na Bíblia (At. 10.47,48; 15.7-11). O dom da fé (I Co. 13.2) não é a fé salvadora, mas um dom especial com vistas a beneficiar a igreja local ou para a realização de um milagre (At. 27.25). Os dons de curas (assim mesmo no plural) são manifestados para que Deus intervenha, curando doenças e enfermidades (At. 3.6; 4.30). O dom de operação de maravilha sugere muitas variedades de milagres e ações de poder sobrenatural (At. 13.9-11). A profecia é disponibilizada para todos os crentes (At. 2.17,18) para a edificação, exortação e consolação do Corpo. O discernimento de espírito visa distinguir as operações satânicas da real manifestação do poder divino (At. 5.3; 8.20-23; 13.10; 16.16-18). As variedades de línguas (I Co. 14.2) é uma demonstração da possibilidade da igreja falar em mistério. A interpretação de línguas, por sua vez, capacita os crentes a traduzir, sobrenaturalmente, algo falado em línguas (I Co. 14.6,13,16). 2. A APLICAÇÃO DOS DONS NA IGREJA LOCAL A igreja deve buscar “com zelo os melhores dons” (I Co. 12.31), mas principalmente o de profetizar. A razão para a prioridade desse dom é a edificação da igreja, considerando que o falar em línguas edifica apenas a si mesmo, a menos que sejam interpretadas (I Co. 14.2). Por isso, aquele que fala línguas deve buscar interpreta-las (I Co. 14.5-14). Paulo dá o testemunho que prefere falar, na igreja, cinco palavras com entendimento, do que dez mil palavras em língua estranha (I Co. 14.19). O culto, por assim, dizer, não pode se restringir a um “festival” de línguas estranhas. O dom de línguas deva ser motivado quando os crentes estiverem sozinhos em suas devoções particulares. Esse é o caminho do amadurecimento espiritual, saber quando se deve ou não falar línguas (I Co. 14.20). As línguas no culto, principalmente quando interpretadas, servem de sinal para os descrentes, para que saibam quão distanciados de Deus estão (I Co. 14.21; At. 2.6). Mas se transformamos o culto num encontro para que todos falem línguas estranhas, os incrédulos não compreenderão a mensagem do evangelho e os crentes, como aconteceu em Jerusalém (At. 2.13), serão chamados de loucos. Por isso, Pedro, em At. 2.14, não falou a multidão em línguas estranhas, mas de forma audível e compreensível, o resultado foi uma conversão de quase três mil pessoas. Assim, que tudo seja feito com decência e ordem, para a edificação do Corpo de Cristo, se não houver quem interprete as línguas, que fique calado ou fale apenas consigo mesmo (I Co. 14.28). Quanto à profecia, que falem dois ou três e outros julguem (I Co. 14.29-31-32), isso mostra que o dom profético não é canônico, como a escritura, infalível, por isso, deva ser julgado à luz da Escritura. Paulo admite que as pessoas podem acrescentar seus próprios sentimentos. Talvez isso tenha acontecido quando os de Tiro, “pelo Espírito”, exortaram Paulo para que não fosse a Jerusalém (At. 21.4,11,12). Aquelas profecias não foram infalíveis porque outras passagens, como a de At. 9.16, 27.23,24, revelam que era a vontade de Deus que Paulo fizesse aquela viagem. CONCLUSÃO Os dons espirituais, conforme nos instrui o apóstolo Paulo, são dados para “cada um para o que for útil” (I Co. 12.7) e visam, acima de qualquer coisa, à edificação e à santificação da igreja (I Co. 12.7). Esse dons – charismata - são espirituais – pneumatikon - concedidos de acordo com a vontade do Espírito Santo (I Co. 12.11) a fim de suprir as necessidades da igreja (I Co. 12.31; 14.1). Esse dons não se restringiram apenas aos dias apostólicos, a igreja atual também pode usufruir deles com decência e ordem, de modo que não falte esses e outros dons (Rm. 12.6-8) até a vinda do nosso Senhor Jesus (I Co. 1.7). BIBLIOGRAFIA HORTON, S. M. I e II Coríntios: os problemas da igreja e suas soluções. Rio de Janeiro: CPAD, 2007. MORRIS, L. I Coríntios: Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2007.
postado por subsídioEBD

Os Dons Espirituais - Rede Brasil de Comunicação

Igreja Evangélica Assembléia de Deus - Recife / PE Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais Pastor Presidente: Ailton José Alves Av. Cruz Cabugá, 29 - Santo Amaro - CEP. 50040 - 000 Fone: 3084 1524 LIÇÃO 10 - OS DONS ESPIRITUAIS
INTRODUÇÃO:
Apesar da carnalidade que havia na igreja em Corinto, havia também manifestação dos dons espirituais (I Co 1.7). Surgiu, então, dúvidas por parte dos cristãos acerca dos dons, o que os motivou a escrever para Paulo, afim de que este lhes desse o seu parecer sobre os dons espirituais. O apóstolo Paulo, então, revela a importância deste tema quando afirma que não queria que eles fossem ignorantes acerca deste assunto: “Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.” (I Co 12.1). Este é um dos principais assuntos tratados nesta Epístola. I - O QUE SÃO OS DONS ESPIRITUAIS 1.1 “Dons Espirituais são meios pelos quais o Espírito Santo revela o poder e a sabedoria de Deus através de instrumentos humanos”. (Pr. Eurico Bergsten). 1.2 “Dons Espirituais são capacidades sobrenaturais concedidas pelo Espírito para ministérios especiais” (Myer Pearlman). Em resumo: “É uma operação especial e sobrenatural do Espírito Santo por meio do crente”. II - PROPÓSITOS DOS DONS ESPIRITUAIS 2.1 Edificar a Igreja (I Co 14. 4, 5, 12); 2.2 Capacitar o crente a testemunhar de Cristo (At 6. 8-10; I Co 2. 4,5); 2.3 Capacitar o crente para ganhar almas para Cristo (At 8.5-8; 9.32-42). III - O QUE A BÍBLIA ENSINA SOBRE OS DONS ESPIRITUAIS 3.1 Não devemos ser ignorantes (I Co 12.1); 3.2 Devemos procurar, ou seja, pedir, buscar (I Co 12.31; 14.1); 3.3 Os Dons são do Espírito Santo e não podem ser usados pela vontade do próprio crente (I Co 12.6); 3.4 O Espírito Santo distribui como quer. Não depende da nossa vontade a escolha dos Dons (I Co 12.11); 3.4 A maturidade de uma igreja não depende, necessariamente da manifestação dos Dons (Mt 7.20; I Co 1.7; 3.1-4); 3.5 Os Dons são para a Igreja e não apenas para um cristão (I Co 12. 7-11); 3.6 Apesar de sua importância, os Dons não podem substituir às Escrituras (II Pe 1. 20,21; II Tm 3. 16,17; I Co 14.29); 3.7 Quando um dom espiritual se manifesta na vida do crente, ele deve atribuir toda a Glória ao Senhor (At 4. 9,10). IV - CLASSIFICAÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS Os Dons Espirituais estão classificados da seguinte forma: Dons de Revelação Dons de Poder Dons de Elocução Verbal A Palavra da Sabedoria O Dom da Fé O Dom de Profecia A Palavra da Ciência Dons de Curar Variedades de Línguas Discernimento de espíritos Operação de Maravilhas Interpretação das Línguas 4.1 OS DONS DE REVELAÇÃO Estes dons não são apenas necessários, mas também indispensáveis para aqueles que cuidam do governo e orientação da Igreja do Senhor Jesus aqui na terra. São eles: A Palavra da Sabedoria (I Co 12.8). O dom da Palavra da sabedoria não se trata de uma sabedoria comum, e sim de uma sabedoria sobrenatural, para resolver questão de difícil solução (1 Rs 3.l6-28; Mt 21.24; 22.20-22; Mc 3.4; At 6.8-10; 15.13-22). A Palavra da Ciência (I Co 12.8). Esse Dom tem uma relação bastante estreita com o Dom de Profecia, e manifesta-se através de mensagem vocal pelo conhecimento divino, trazendo à luz fatos ocultos à respeito de pessoas ou circunstâncias, ou revelando verdades bíblicas de difícil compreensão (At 5.1-10; 2 Rs 6.8-12; I Co 14.24,25). Discernimento de Espíritos (I Co 12.10). É um Dom extremamente importante para a Igreja dos últimos dias. Trata-se de uma capacitação sobrenatural dada pelo Espírito Santo, para o crente saber discernir e julgar corretamente as profecias e outras manifestações espirituais (1 Co 14.29; 1 Jo 4.1; At 16.16-18). Mais do que nunca, os crentes precisam do conhecimento divino para discernir os espíritos. 4.2 OS DONS DE PODER Como o próprio nome já diz, são dons que transmitem poder, através de operações sobrenaturais. É o poder de Deus concedido ao crente para ele realizar maravilhas: O Dom da Fé (I Co 12.9). Esse Dom opera frequentemente em conjunto com os dons de curas e operação de maravilhas. Não se trata da fé natural nem da fé para a salvação, mas uma Fé sobrenatural capacitando o crente a crer em Deus, para a realização de milagres extraordinários como a cura de doenças incuráveis, ressurreição de mortos ou a realização de coisas impossíveis pelos meios naturais. O Dom da Fé é a capacitação sobrenatural do crente para crer no impossível (Gn 22.5; Mt 8.1-3; Mc 1.22-24; Lc 17.6; Hb 11). Os Dons de Curar (I Co 12.9). Os dons de curar são dados à Igreja para, por meios divinos, proporcionar a restauração da saúde do corpo físico. A palavra “dons” no plural pode sugerir a multiplicidade desses dons, bem como a cura de diferentes tipos de enfermidades, de acordo com o Dom que se recebe (Mt 4.23-25; 10.1; At 3.6-8; 4.30; 19.11,12; 28.7,8). Os dons de curar não são concedidos a todos os membros do corpo de Cristo (I Co 12.11,30), todavia, todos podem orar pelos enfermos, na autoridade do nome de Jesus (Mc 16.17,18), e havendo fé, os enfermos serão curados. Pode haver também cura de enfermidades através da unção com óleo, conforme ensinou o apóstolo Tiago (Tg 5.14-16). Dom de Operação de Maravilhas (I Co 12.10). Esse Dom manifesta-se como os demais, de maneira sobrenatural, geralmente sendo uma intervenção divina nas leis da natureza. É Deus modificando as leis naturais para manifestar o seu supremo poder (Js 10.12-14; At 9.36-42; 20.9-12). Sempre que o Dom de Operação de Maravilhas se manifesta, os resultados são imediatos e visíveis (At 2.43; 8.5-8,13; 19.11). 4.3 OS DONS DE ELOCUÇÃO Os dons de elocução são de extrema necessidade para a Igreja, principalmente nesses dias em que as forças das trevas procuram se infiltrar no meio do povo de Deus, através do espírito do engano. Por isso, devemos seguir a orientação da Palavra de Deus, que nos exorta a procurar com zelo os melhores dons, principalmente o de profetizar (I Co 14.1). Dom de Profecia (I Co 12.10). É um Dom que habilita o crente a transmitir uma palavra sob o impulso do Espírito Santo, proclamando, sobretudo, a vontade de Deus, em relação à sua vida espiritual ou outros assuntos do interesse de Deus e do Seu reino. O Dom de Profecia tem como finalidade: edificar, exortar e consolar (At 2.16-18; 1 Co 14.3,24,25,29-31). O Dom de Variedade de Línguas (I Co 12.10). O Dom de variedade de línguas é o poder de expressão vocal em línguas desconhecidas, dadas pelo Espírito Santo, e capaz de serem interpretadas por outro dom igualmente sobrenatural. No tocante às “línguas” (gr. glossa, que significa língua) como manifestação sobrenatural do Espírito, notemos os seguintes fatos: (a) Essas línguas podem ser humanas e vivas (At 2.4-6), ou uma língua desconhecida na terra, “línguas… dos anjos” (I Co 13.1). A língua falada através deste dom não é aprendida, e quase sempre não é entendida, tanto por quem fala (I Co 14.14), como pelos ouvintes (I Co 14.16). Devemos distinguir as línguas estranhas como sinal e como dom: As línguas estranhas como evidência do batismo com o Espírito Santo é para todos que forem batizados (At 2.4), mas como dom, não é para todos (I Co 12.30; 14.27,28). O Dom de Interpretação das Línguas (I Co 12.10). Não se trata da capacidade humana de interpretar idiomas estrangeiros ou de traduzir humanamente uma mensagem falada para outra língua. É a capacidade sobrenatural, dada pelo Espírito Santo, para a compreensão e transmissão do significado de uma mensagem em línguas desconhecidas, mesmo que sejam línguas humanas não aprendidas e faladas por outros povos diferentes daquele que fala e principalmente daquele que interpreta. Uma mensagem em línguas estranhas, quando interpretada, pode se constituir numa grande bênção para a vida da Igreja. Sempre que houver a manifestação do Dom de variedades de línguas, se faz necessário o Dom de interpretação (1 Co 14.12-14,27,28). CONCLUSÃO Dentre as insondáveis riquezas espirituais que Deus coloca à disposição da sua igreja na terra, destacam-se os dons sobrenaturais do Espírito Santo (I Co 12.7-11). Essas manifestações do Espírito visam à edificação e à santificação da igreja mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para servir na igreja de modo mais permanente (I Co 12.7; 14.26). Paulo sabia que havia manifestação dos dons em Corinto, mas havia a necessidade de lhes ensinar sobre este assunto. Por isso, o ensinamento acerca dos dons espirituais ocupa um lugar de destaque nesta Epístola. BIBLIOGRAFIA: Bíblia de Estudo Pentecostal. João Ferreira de Almeida. C.P.A.D. • I & II Coríntios. Stanley Horton. CPAD. I Coríntios Introdução e Comentários. Leon Morris. Mundo Cristão. As Grandes Doutrinas da Bíblia. Raimundo de Oliveira. C.P.A.D. Publicado no site da Rede Brasil de Comunicação

JORNAL NACIONAL - ASSISTA A SÉRIE COMPLETA SOBRE O TRABALHO SOCIAL DOS EVANGÉLICOS BRASILEIROS

1º Reportagem sobre a Assembléia de Deus

2º Reportagem sobre os Metodistas.

3º Reportagem sobre os Batistas e os Adventistas.

4º Reportagem sobre os Luteranos

VIII Congresso de Mulheres de Pernambuco.

No culto de abertura mais lotado dos últimos eventos, foi realizado no primeiro dia do VIII Congresso de Mulheres em Pernambuco. Com o Templo Central rosado e contando com a presença do Grande Coral de Senhoras, do Coral Louvor e dos cantores locais, o poder de Deus esteve presente e manifesto na congregação.
Na pregação, o Ev. Amós Batista, baseando-se no tema "A mulher cristã escolhe a melhor parte", em Lucas 10.38-42, falou da importância e necessidade de estar perto de Jesus. "Primeiro do que o serviço, Deus quer nossa vida de intimidade com Ele, assim como Maria esteve junto aos Seus pés", ressaltou o evangelista. No fim do culto, o Grande Coral entoou a música "Milagre não se explica", após a fervorosa mensagem vinda da parte de Deus.
Anexos ao Templo, estão montados dois estandes da CPAD e do Projeto Samuel, divulgando a literatura cristã e a obra social da igreja.
Nesta sexta-feira, os trabalhos iniciam a partir das 8h30, no Templo Central. A Rede Brasil de Comunicação faz a cobertura através das 11 rádios espalhadas pelo Estado, da TV Web, e do canal 14 UHF, com a reprise na TV no fim da noite.

A Importância da Santa Ceia - Rede Brasil de Comunicação

Igreja Evangélica Assembléia de Deus - Recife / PE

Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais

Pastor Presidente: Ailton José Alves

Av. Cruz Cabugá, 29 - Santo Amaro - CEP. 50040 - 000 Fone: 3084 1524

LIÇÃO 09 - A IMPORTÂNCIA DA SANTA CEIA

INTRODUÇÃO

Nesta lição iremos abordar a importância da Ceia do Senhor numa perspectiva bíblica no que se diz respeito ao memorial de Cristo, estabelecida como ordenança anunciando a morte de Cristo até a sua volta. É importante também salientar o que significa o pão e o vinho neste memorial. É preciso estarmos conscientes sobre a nossa comunhão com Cristo, como diz as Escrituras: ” Examine-se, pois o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice” ( I Cor.11:28.)

I - A CEIA DO SENHOR: CONCEITOS E RECOMENDAÇÕES DIVERSAS

1.1.Conceito - É um rito distintivo da adoração cristã , instituído pelo Senhor Jesus á véspera de sua morte expiatória. Esta cerimônia foi realizada na presença dos discípulos mas intimamente ligados a ele. No entanto todos o cristãos participavam deste ato cristão. A Ceia é um momento de estrema comunhão entre os irmãos, momento esse: de harmonia, temor e reverência ao nosso Deus.

Neste capitulo I Cor. 11:25-29 o apóstolo Paulo informa aos coríntios alguns preceitos e recomendações acerca da Santa Ceia:

-Beber em memória de mim : Paulo exorta o que o mestre ensinou acerca da morte de Jesus.(v.24)

-Anuncio de sua morte na cruz: relembrando a sua morte .(v.26)

-Examinar a si mesmo: Momento de auto exame de nossa vida espiritual diante da Ceia .(v.28)

-Não Comer indignamente: Mostrando que precisamos discernir o corpo de Cristo, momento de reflexão(v.27) -Aguardar a sua volta: A promessa de sua volta é marcada neste memorial.(v.26)

II - A CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR EM CORINTO

2.1 Na Igreja de Corinto - Na Igreja de Corinto as pessoas comiam muito e tomavam muito vinho ao ponto de se embriagarem neste cerimonial . Havia uma desordem naquele momento de comunhão entre os irmãos. O apóstolo Paulo faz algumas recomendações como:os irmãos deveriam participar como um ato de reflexão, de um modo digno,com reverência “De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a Ceia do Senhor. Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome, e outro embriagase”. (I Cor.11:20,21), respeito devidos, fazer um auto exame antes de tomar o pão e beber o cálice. “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do SENHOR.”(I Cor.11:29) Naquela época o apóstolo Paulo endereça comentários sobre a Ceia do Senhor, pois alguns comiam alimentos sacrificados a ídolos. “Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo. Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão do corpo de Cristo Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão.” (I Cor. 10: 14-17).

2.2 Na Igreja Primitiva - A Igreja primitiva lembrava-se de que Jesus a instituiu na noite da refeição da páscoa (Luc. 22:13-20).”E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” (Atos 2:42-47). A comunhão é ter algo em comum com alguém:” Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.”(Sl. 133:1). Este Salmo nos mostra a importância de vivermos unidos no corpo de Cristo. Em nossos dias atuais o individualismo tem encontrado lugar nos corações de muitos, porém somos uma família onde o amor e a comunhão devem está acesos em nossos corações. As condições para a participação da Santa Ceia é ter uma vida regenerada e uma vida em obediência a Cristo. Da mesma maneira que a Páscoa celebrava a libertação da escravidão do povo do Egito, a Ceia do Senhor celebra a libertação do pecado por meio da morte de Cristo.

2.3.Em Cafarnaum - Foi em Cafarnaum, cerca de um ano antes de sua crucificação, que Cristo proferiu o seu mais completo ensinamento a respeito de sua morte (Jo cap. 6). quando Jesus declarou: “Tomai e comei, isto é o meu corpo” e quando tomou o cálice exprime-se desta forma: “Isto é o meu sangue, o sangue da (nova) aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt. 26:26,28). Os Judeus usaram essas palavras na celebração da Páscoa, onde eles comeram o pão da aflição no Egito, esta aliança se refere ao A.T. Como a nova aliança.”Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá.” (Jer. 31:31; Hb.8:7-13). Em memória de mim (Lc. 22:19).

III - OS ELEMENTOS DA SANTA CEIA

Os elementos da Santa Ceia são : O pão e o Vinho.

3.1 O pão - Simboliza o corpo de Cristo, representando o sacrifício de Cristo por nós (Jo 3:35). Naquela época o pão era considerado o alimento principal nas refeições. “E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.” (Mt. 26:26). Comer o pão simboliza a participação nos benefícios trazidos pela morte de Cristo.

3.2 O vinho - Simboliza o seu sangue derramado na Cruz do calvário (I Pe. 1:18,19). “E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.” (Mt .26:27,28). A nova aliança instituída por Cristo é um pacto de sangue. Deus aceitou o sangue de Cristo. (H b. 9:14-24)

IV - LIÇÕES DOUTRINÁRIAS DA SANTA CEIA

A Santa Ceia em sua celebração pode ser caracterizada em três momentos distintos: passado, presente e futuro.

4.1 Passado - É um memorial (Gr. Anamnesis; v.v 24-26; Luc. 22:19) da morte de Cristo no calvário, para redimir os crentes do pecado e da condenação. Através de sua morte podemos obter a remissão de nossos pecados. Também é um ato de ação de graças (Gr. Eucharistia) seu sacrifício por nós.

4.2 Presente - É um ato de comunhão (Gr. Koinonia) com Cristo e os demais membros do seu Corpo. ( I Cor.10:16,17).

4.3 Futuro - É um antegozo do Reino futuro de Deus e do banquete messiânico futuro, quando então, todos os crentes estarão presentes com o Senhor (Mat. 8:11, 22:1-14; Mc. 14:25; Luc. 13:29;22:17,18:30).

É importante observarmos também sobre a profecia da volta de Jesus.

V - CONCEITOS TEOLÓGICOS

Os cristãos apontam 03 pontos a respeito o que Jesus disse no texto: ” E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.” I Cor. 11:24.

  • Alguns crêem que o pão é o próprio corpo de Cristo, e o vinho o sangue literalmente.(Transubstanciação) visão aderida pela Igreja Católica Romana.
  • Alguns crêem que o pão e o vinho permanecem inalterados, mas espiritualmente Cristo está presente no pão e no vinho. (Consubstanciação) Termo adotado pelos Luteranos.
  • Para outros o pão e o vinho há apenas uma simbologia do Corpo e do sangue de Cristo ( Ordenança). “E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara, e prepararam a Páscoa.” (Mt. 26:19).

5.1 Transubstanciação - É o conceito de que na ministração da Santa Ceia o pão e o vinho após a oração é transformado literalmente no próprio corpo e sangue de Jesus. Este conceito foi adotado pelos católicos em 1215 e depois reafirmado no concilio de Trento em 1551.

5.2 Consubstanciação - Este outro conceito ensinado por Lutero, mostra que: Cristo se une ás substancias do pão e do vinho,numa simbologia, porém os elementos do pão e do vinho estão presentes espiritualmente. Para este pensamento os elementos permanecem imutáveis.

5.3 Sacramento - É um juramento ou um ato de purificação da alma. Porém quem pode nos purificar é sangue de Jesus. (I Jo 1:6-7). É considerado rito religioso.

5.4 Ordenança (Gr. Dikaiõna), esse termo na língua grega tem o significado de regulamento ou uma ordem, forma de ordenar algo por alguém. “Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz” (Ef. 2:15) . Nós adotamos este conceito. É um rito simbólico que põe em destaque as verdades centrais da fé cristã, e que é obrigação universal e pessoal. O batismo e a Ceia do Senhor são ritos que se tornaram ordenanças por ordem especifica de Cristo.

CONCLUSÃO

A Santa Ceia do Senhor é um memorial instituído por Jesus aos seus discípulos, através do seu sacrifício vicário na Cruz do calvário levando-nos a reflexão de nossas vidas, em uma dimensão espiritual do passado, no presente ligando assim ao futuro na sua vinda. Na Igreja de Corinto as pessoas comiam demais, se embriagavam com vinho e faltava reverência neste ritual. O pão simboliza o corpo de Cristo, o vinho simboliza o sangue de Jesus derramado no calvário . Devemos nos apresentar diante do altar com um sentimento de reverência, respeito e compromisso com o Senhor Jesus que nos resgatou do pecado, garantindo assim a vida eterna. “Mas,se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (I Jo 1:7).

BIBLIOGRAFIA:

ALMEIDA, João Ferreira de, 1995- Bíblia de Estudo Pentecostal, Ed. Revista e Corrigida. CPAD

DANA, Harvey Eugene, 1988-1945 - O Mundo do Novo Testamento: Um estudo histórico e cultural do Novo Testamento. 4ª ed.- Rio de Janeiro:Juerp,1990. ? OLIVEIRA, Raimundo Ferreira de, - As grandes Doutrinas da Bíblia. Rio de Janeiro,CPAD,1987

THIESSEN, Hernry Clarence, 2006- Palestras em Teologia Sistemática. São Paulo, ed. IBR,2006.

Publicado no site da Rede Brasil de Comunicação

A IMPORTÂNCIA DA SANTA CEIA – I Co 11.23-32

Lição 9 – 31/05/2009 Texto Bíblico: I Co 11.26 Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.
SANTA CEIA: É A MESA DO SENHOR E NÃO A NOSSA
1. É UMA COMEMORAÇÃO DA PROPICIAÇÃO DE CRISTO • Ele satisfez a exigência da justiça divina - Romanos 3:25 Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; • Ele propiciou a redenção da humanidade - 1 João 2:2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo • Ele reconciliou o homem com o seu Criador – Romanos 5.10 Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. 2. É UMA CONTEMPLAÇÃO DA EXPIAÇÃO DE CRISTO • Do inocente tomando o lugar do culpado: 2 Coríntios 5:21 Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. • Do inocente fazendo o sacrificio do pecador - Gálatas 1:4 O qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai, • Do inocente pagando o preço do devedor - 1 Coríntios 6:20 Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. 3. É UMA EXPECTATIVA DA PAROUSIA DE CRISTO • Para os que mantém a fidelidade nessa comunhão – I Co 11.26 Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha. • Para os que mantém a dignidade nessa comunhão – I Co 11.29 Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor • Para os que mantém a santidade nessa comunhão – I Co 11.28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice Pr Adilson Guilhermel
1. É UMA COMEMORAÇÃO DA PROPICIAÇÃO DE CRISTO • Ele satisfez a exigência da justiça divina - Romanos 3:25 Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; • Ele propiciou a redenção da humanidade - 1 João 2:2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo • Ele reconciliou o homem com o seu Criador – Romanos 5.10 Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. 2. É UMA CONTEMPLAÇÃO DA EXPIAÇÃO DE CRISTO • Do inocente tomando o lugar do culpado: 2 Coríntios 5:21 Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. • Do inocente fazendo o sacrificio do pecador - Gálatas 1:4 O qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai, • Do inocente pagando o preço do devedor - 1 Coríntios 6:20 Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. 3. É UMA EXPECTATIVA DA PAROUSIA DE CRISTO • Para os que mantém a fidelidade nessa comunhão – I Co 11.26 Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha. • Para os que mantém a dignidade nessa comunhão – I Co 11.29 Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor • Para os que mantém a santidade nessa comunhão – I Co 11.28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice Pr Adilson Guilhermel

8 º Congresso de Mulheres da Assembleia de Deus em Pernambuco

De 28 a 31 de maio acontece o 8º Congresso de Mulheres do estado de Pernambuco, no Templo Central da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, na Avenida Cruz Cabugá, 29, bairro de Santo Amaro - Recife.

Serão dias de grandes bençãos da parte de Deus, e esse ano com o tema: "A MULHER CRISTÃ ESCOLHE A MELHOR PARTE". Um Congresso para a edificação espiritual das mulheres, trazendo um fortalecimento do caráter cristão, como mulher e como serva de Deus. O evento contará com estudos da palavra que serão ministrados por preletores especialmente convidados. As mulheres também têm uma participação efetiva na obra social da Igreja, contribuindo para a propagação do amor de Deus junto à inclusão social. No congresso você pode doar a sua "Gotinha de Amor", uma ajuda para a manutenção da obra social, que ajuda mais de 2.000 crianças e adolescentes. Nos dias do congresso, 22 equipes estarão trabalhando na organização do evento, para que o povo de Deus, as mulheres de oração, recebam a melhor recepção possível, pois são elas que muito oram e intercedem pela igreja. HISTÓRICO DOS CONGRESSOS 1º Congresso - 2002 (Tema: "Não podemos ficar quietas se Deus nos deu uma ordem") 2º Congresso - 2003 (Tema: "O que ela fez será contado para a sua memória") 3º Congresso - 2004 (Tema: "E o Senhor se lembrou dela") 4º Congresso - 2005 (Tema: "A mulher chegou e o adorou") 5º Congresso - 2006 (Tema: "Mãos fortalecidas para a boa obra") 6º Congresso - 2007 (Tema: "Mulher cristã: vencendo os impossíveis em Deus") 7º Congresso - 2008 (Tema: "É tempo de restituição") 8º Congresso - 2009 (Tema: "A mulher cristã escolhe a melhor parte") "Pois ele cumprirá o que está ordenado a meu respeito e muitas coisas como estas ainda tem consigo"(Jó 23.14) Essa é a certeza que as mulheres de Deus, as servas do Senhor têm para esse 8º congresso. É bem verdade que foram oito anos de muitas lutas, de muitas batalhas, que foram vencidas a cada ano com as orações, porque a Mulher Cristã não pode ficar quieta quando Deus lhe dá uma ordem. As lágrimas rolaram, os joelhos se dobraram, mas o que ela faz será contado para sua memória. Se porventura chegar a ir para Lo-Debar e ficar esquecida como ficou Mefibosete, o Senhor se lembrará dela. Mesmo com problemas, a Mulher Cristã faz como a mulher Cananeia: "ela porém, veio e o adorou". Muitas vezes os problemas são tão grandes, que elas não se sentem fortes para prosseguir. É nesse momento que o Senhor Jesus a toma em seus braços e lhe ajuda a vencer os obstáculos, pois a Mulher Cristã quer sempre estar com as mãos fortalecidas para a boa obra. Às vezes o mar revolto, as ondas causando um imenso pavor, chegando a pensar que a causa é impossível; mas a Mulher Cristã, ela vence os impossíveis em Deus. Se perder tudo como foi o caso de Jó, ela também não cede, porque sabe que o Deus, Forte e Poderoso, chega com autoridade e diz: É tempo de restituição! Procurando se edificar, buscando o melhor em Deus, a Mulher Cristã sempre escolhe a melhor parte.

Fonte: Rede Brasil de Comunicação

Igrejas no Brasil: avivamento ou movimento?

Li várias reportagens sobre um grande avivamento no Brasil. As estatísticas apresentadas eram de impressionar: um grande derramamento do Espírito Santo sobre o Brasil, igrejas abarrotadas de gente e milhares de conversões, produzindo um índice de crescimento da igreja, maior que o da população do país.
Uma dúvida, porém, inquietava meu coração: Que avivamento é esse? Porventura estaria acontecendo um mover de Deus em nosso país de que não tenha conhecimento?
Não, seria totalmente impossível, pois o Brasil é um território de proporções imensas. Nem sempre ficamos sabendo de tudo o que ocorre nas várias regiões do país, apesar de que os avanços tecnológicos e o surgimento de novos periódicos evangélicos têm trazido para dentro de nossos lares algumas notícias sobre os acontecimentos na igreja brasileira. Estará acontecendo mesmo um avivamento no Brasil? Ou estamos chamando de “avivamento” todo esse “movimento” que está havendo por aí?
Sem dúvida, existe uma movimentação inédita em muitos lugares da nação, tanto nas igrejas evangélicas como nas católicas, com multidões à busca de novidades espirituais, bênçãos e experiências que as comovam e animem. Os programas televisionados das duas alas comprovam a realidade dessa peregrinação religiosa. Profetas da prosperidade engordam suas contas bancárias às custas dos pobres que, também, querendo melhorar sua situação financeira jogando nas “loterias evangélicas”, depositam semanalmente suas ofertas nos cofres das igrejas, na esperança de um dia serem contemplados com as mesmas “bênçãos” dos líderes: um carro novo, uma casa boa, um emprego decente, um salário que os tire da miséria.
Nas igrejas “avivadas” há os chamados “cultos” de poder, de libertação, de bênção, de fogo etc., os quais, muito pouco têm de culto a Deus, pois na maioria das vezes, são invenções de pessoas que visam beneficiar a si e não a Deus.
O “culto” verdadeiro é Cristocêntrico; é um tempo de adoração a Deus onde a alma se transborda em reverente gratidão e louvor, ao contemplar a grandeza do Senhor. Mas são raros os cultos dessa natureza e escassos os cânticos que nos levam à verdadeira adoração. Na maioria das igrejas, as músicas destacam as experiências e as necessidades humanas e não as qualidades de Deus.
Costumamos distinguir as “igrejas avivadas” das “tradicionais” pelos cânticos mais animados, baterias e guitarras, palmas, mãos levantadas e o uso de dons, como se tudo isso tivesse a ver com avivamento. As diferenças são apenas externas, se dentro do coração dos membros de ambas impera a carnalidade e um espírito divisório.
A igreja mais “avivada” do Novo Testamento de que se tem conhecimento é a da cidade de Corinto, mas o apóstolo Paulo qualificou os irmãos de carnais e crianças espirituais, devido a ciúmes e contendas que maculavam sua vida espiritual.

A verdade é que estamos nos iludindo, brincando de avivamento, por ignorarmos a história da igreja cristã e as marcas do avivamento autêntico.

Vou acreditar que a igreja brasileira esteja experimentando um avivamento genuíno:

  • Quando nós, o povo de Deus, estivermos mais interessados na Palavra de Deus que nos “presentes” de Deus que vivemos solicitando.
  • Quando o choro de nosso arrependimento e quebrantamento estiver mais alto que a batida inflamada dos instrumentos musicais.
  • Quando houver maior interesse no que o Espírito de Deus está dizendo à igreja do que nas tolices dos apresentadores da televisão brasileira, ouvidas com tanto afã pela maioria dos crentes.
  • Quando tivermos a mesma paixão pela oração que temos pelo futebol.
  • Quando nosso entusiasmo pela leitura da Bíblia for maior que nossa dedicação diária à Internet e à leitura de jornais e revistas.
  • Quando estivermos falando uns aos outros com Salmos em vez de falarmos mal uns dos outros.
  • Quando estivermos suficientemente arrependidos para mostrarmos os frutos desse arrependimento.
  • Quando nosso clamor a Deus por sua misericórdia for mais alto que o clamor por suas bênçãos.
  • Quando abandonarmos nosso orgulho de sermos uma igreja grande, rica e poderosa, e nos humilharmos diante de Deus, confessando nossa pecaminosidade, fraqueza e pobreza espiritual.
Os sinais inconfundíveis de um avivamento verdadeiro são o arrependimento profundo, o quebrantamento espiritual e a transformação de vidas, lares e sociedades. Outras manifestações, como cair no Espírito, falar em línguas, profetizar, rir, dançar, etc., podem ou não se evidenciar no decorrer de um mover de Deus, mas precisamos ter o cuidado de não as confundir com o essencial. Bolo é uma coisa e glacê é outra. Da mesma forma, a vida transformada mediante uma revelação da santidade de Deus é uma coisa, e as manifestações diversas, sejam do Espírito ou da carne, são outra.
Tenho receio de que estejamos nos deliciando com o glacê do “avivamento” e fazendo pouco caso do bolo. Ou até mesmo, achando-o desnecessário. O apóstolo Paulo, na segunda carta escrita a Timóteo, preveniu tal acontecimento quando disse: “…haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.” 2 Tm. 4:3,4.
Necessitamos, nesses “últimos dias” que estamos vivendo, da sabedoria e do discernimento dados por Deus para distinguir entre as manifestações do poder do Espírito Santo na igreja e as manifestações do poder latente de nossa própria alma. E precisamos perseverar em clamar a Deus por um avivamento genuíno no Brasil.
Allan H. McLeod

Grego: αμεμπτος [amemptos]

Irrepreensível

Grego: αμεμπτος [amemptos] (Adjetivo). Sem culpa, sem falta, inocente, irrepreensível. αμεμπτος [amemptos] aparece 5 vezes no NT: (1) Lucas 1: 6 Ambos eram justos diante de Deus, vivendo irrepreensivelmente* em todos os preceitos e mandamentos do Senhor. - αμεμπτοι [amemptoi] Nom. pl. masc. *Melhor: "irrepreensíveis", como em Filipenses 2: 15. (2) Filipenses 2: 15 para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo, - αμεμπτοι [amemptoi] Nom. pl. masc. (3) Filipenses 3: 6 quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível. - αμεμπτος [amemptos] Nom. sing. masc. (4) 1 Tessalonicenses 3: 13 a fim de que seja o vosso coração confirmado em santidade, isento de culpa, na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos. - αμεμπτους [amemptous] Acus. pl. fem. (5) Hebreus 8: 7 Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda. - αμεμπτος [amemptos] Nom. sing. fem.

Ipojuca - Pr. Ramos AD

Ipojuca - Pr. Ramos AD

A Importância da Santa Ceia

Lição 9 - 31 de Maio de 2009 A Importância da Santa Ceia
TEXTO ÁUREO "Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha" (1 Co 11.26). VERDADE PRÁTICA A Santa Ceia não é um mero símbolo; é um memorial da morte redentora de Cristo por nós e um alerta quanto à sua vinda. HINOS SUGERIDOS 192, 291, 301 LEITURA DIÁRIA Segunda Mt 26.28 A nova aliança em Cristo Terça Mt.26.29 A vitória com Cristo sobre a morte Quarta 1 Co 10.16,17 A Igreja é um só corpo em Cristo Quinta 1 Co 11.28; 2 Co 13.5 O auto-exame interior do crente Sexta 1 Pe 1.18,19 Resgatados pelo precioso sangue de Cristo Sábado Ap 19.7 As Bodas do Cordeiro no céu LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 1 Coríntios 11.23-32. INTERAÇÃO Caro professor, o tema desta semana nos oferece variadas lições espirituais. Portanto, ore e aprofunde-se no estudo do assunto. Nesta lição, explique aos alunos os termos transubstanciação e consubstanciação. O primeiro termo foi adotado pelos católicos em 1215 e depois confirmado pelo Concílio de Trento em 1551. Segundo eles, quando o sacerdote abençoa o pão e o vinho, estes transformam-se em corpo e sangue literais de Jesus. O segundo termo, ensinado por Lutero, significa que o corpo e o sangue de Cristo se unem às substâncias do pão e do vinho. Não são literalmente o pão e o vinho, mas estão presentes. Talvez seja necessário você ainda distinguir os termos ordenanças e sacramentos. O segundo termo, mais usado pelos católicos, refere-se à idéia de que a Ceia do Senhor transmite graça espiritual ou salvífica a quem dela participa. Já a palavra ordenança, apenas sugere que a Santa Ceia foi "ordenada" pelo Senhor, entretanto, não é um meio de salvação para aqueles que participam do cálice e do pão. Boa aula! OBJETIVOS Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a: Definir Santa Ceia. Explicar os elementos da Ceia. Aplicar as lições doutrinárias da Santa Ceia a sua vida. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Utilize o quadro comparativo entre a Páscoa e Jesus Cristo para introduzir o tópico III. Enfatize ao final da exposição do quadro que tanto a Páscoa quanto Cristo refletem a graça salvadora de Deus. PÁSCOA JESUS CRISTO Sangue Salvar o primogênito da morte Salvar o homem da ira de Deus Sacrifício Cordeiro substituiu o primogênito Substituiu a humanidade Pureza Cordeiro sem mácula Sem pecado Comunhão Identificação com os israelitas Santa Ceia, comunhão com Cristo COMENTÁRIO INTRODUÇÃO Palavra Chave: Memorial Aquilo que mantém viva a memória de alguém ou de algo. A Ceia do Senhor é um ato de suma importância, em si mesmo e na vida do crente. Ela não é um mero símbolo, mas sim uma das verdades centrais da nossa fé. A Santa Ceia lembra a paixão e a morte de Cristo em nosso lugar, bem como a sua segunda vinda. Tendo em vista suas verdades bíblico-teológicas, cabe-nos tomar assento à mesa do Senhor com solenidade e redobrada reverência. I. O QUE É A SANTA CEIA A Santa Ceia não é apenas um ato celebrado pela igreja, mas também uma proeminente doutrina bíblica. Em geral, todos sabem como proceder, todavia poucos conhecem a doutrina, pois depende do estudo da Palavra. A Bíblia afirma que Paulo recebeu o ensino da Santa Ceia diretamente do Senhor: "Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei" (v.23). Provavelmente ele o tenha recebido durante os três anos em que estivera a sós com Deus na Arábia, sobre os quais as Escrituras silenciam (Gl 1.11,12, 15-17). São duas as ordenanças da Igreja Cristã originadas do ministério terreno de Nosso Senhor Jesus Cristo: o batismo e a Santa Ceia. Com o seu batismo, no rio Jordão, Ele iniciou o seu glorioso ministério (Mt 3.13-16), encerrando-o com a instituição da Santa Ceia, sua paixão e morte redentora (Mt 26.26-30). Enquanto o batismo fala da nossa fé em Cristo e ocorre apenas uma vez na vida do crente (Mc 16.16), a Ceia do Senhor diz respeito à nossa comunhão com Ele, e deve ser sempre renovada (Lc 22.14,15). 1. Definição e designações. A Santa Ceia é uma ordenança da Igreja, instituída por Jesus na noite em que ele foi traído. Na Bíblia, ela é chamada de "Ceia do Senhor" (1 Co 11.20) e "comunhão do corpo e do sangue de Cristo" (1 Co 10.16). 2. Ordenança ou sacramento. A Ceia do Senhor é conhecida pelos evangélicos como ordenança, por constituir-se numa ordem dada por Cristo aos santos apóstolos. Os católicos romanos e certas alas do protestantismo costumam denominá-la de sacramento. SINOPSE DO TÓPICO (1) A Santa Ceia é uma ordenança instituída por Jesus. II. OS ELEMENTOS DA SANTA CEIA São elementos da Santa Ceia o pão e o vinho por representarem, respectivamente, o corpo e o sangue do Senhor Jesus. 1. O pão. Por ser este alimento o símbolo da vida, Jesus assim identificou-se aos seus discípulos: "Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede" (Jo 6.35). Por conseguinte, quando o pão é partido, na celebração da Ceia, vem-nos à memória o sacrifício vicário de Cristo, através do qual Ele entregou a sua vida em resgate da humanidade caída e escravizada pelo Diabo. 2. O vinho. Identificado na Bíblia como "fruto da vide" e "cálice do Senhor" (Mt 26.29; 1 Co 11.27), o vinho na Ceia lembra-nos o sangue de Cristo vertido na cruz para redimir a todos os filhos de Adão: "Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado" (1 Pe 1.18,19). Portanto, o pão e o vinho são, biblicamente, o memorial do Calvário; representam o corpo e o sangue de Cristo, oferecidos por Ele como sacrifício expiatório para redimir-nos de nossos pecados. É a explicita, profunda e confortadora simbologia das Sagradas Escrituras. SINOPSE DO TÓPICO (2) O vinho simboliza o sangue de Cristo, e o pão, o seu corpo. III. LIÇÕES DOUTRINÁRIAS DA SANTA CEIA Vejamos algumas das lições ou ensinos doutrinários da Ceia do Senhor até a volta de Jesus. 1. A Santa Ceia é um mandamento do Senhor. Ele ordenou por duas vezes: "fazei isto em memória de mim" (vv.24,25). 2. É um memorial divino. "Em memória de mim" (vv.24,25). É um memorial da morte do Cordeiro de Deus em nosso lugar (1 Pe 1.18,19; Jo 1.29). Como tal, a Santa Ceia comemora algo já realizado (Lc 22.19). Assim como a sociedade, o governo, o povo, as instituições particulares têm seus memoriais, aos quais estimam, honram e preservam, nós temos muito mais razão, dever, direito e prazer de sempre participar da Ceia do Senhor. 3. É uma profecia a respeito da volta de Jesus. "Anunciais a morte do Senhor até que venha" (v.26). A igreja ao celebrar a Ceia do Senhor, está também anunciando a todos a sua vinda. "E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide até àquele Dia em que o beba de novo convosco no reino de meu Pai" (Mt 26.29). 4. Deve ser precedida de auto-exame do participante (v. 25). Trata-se do auto-julgamento do cristão diante de Deus, quanto ao seu estado espiritual (v.31). Esse auto-exame deve ser feito com o auxílio do Espírito Santo e tendo a nossa consciência alinhada às Escrituras. 5. A ceia do Senhor e o discernimento espiritual do crente. Participar da Ceia sem discernir "o corpo do Senhor" (v. 29), é ter os santos elementos da Ceia como coisas comuns, e não como emblemas do corpo e do sangue de Cristo. 6. É uma ocasião propícia ao recebimento de bênçãos. "O cálice de bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é, porventura, a comunhão do corpo de Cristo?" (10.16). Portanto, Deus pode derramar copiosas bênçãos no momento da ceia. Houve milagres na preparação da primeira Ceia (Lc 22.10-13). 7. A Santa Ceia é um momento de gratidão a Deus. Na Ceia do Senhor todo crente deve ser agradecido. "E tendo dado graças" (v.24). Em todos os registros da Ceia vemos ação de graças a Deus: 1 Co 11.24; Mt 26.27; Mc 14.23; Lc 22.19. 8. A Santa Ceia é para os discípulos do Senhor. Conforme Lucas 22.14, Jesus levou apenas os Doze para a mesa da Páscoa, seguida da Ceia do Senhor. Se a Ceia fosse para qualquer um, Ele teria chamado a todos sem distinção. A Santa Ceia é para os santos em Cristo Jesus. 9. É um momento de profunda e solene devoção e louvor a Deus. "E, tendo cantado um hino" (Mt 26.30). Como Jesus cantou à sombra da sua cruz, não podemos compreender, nem explicar! 10. A Santa Ceia é alimento espiritual. Toda ceia destina-se a alimentar. Devemos participar desse Santo Memorial convictos, pela fé e esperança de que seremos novamente alimentados espiritualmente. 11. A Ceia do Senhor condena a duplicidade religiosa. "Não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios" (10.21). A Santa Ceia é incompatível com a duplicidade da vida espiritual do cristão (Sl 119.113; Mt 6.24; 2 Co 6.14). SINOPSE DO TÓPICO (3) A Ceia é um mandamento, um memorial, uma profecia, e um momento de gratidão. CONCLUSÃO Tendo em mente o exposto, devemos sentar-nos à mesa do Senhor, com discernimento, temor de Deus e humildade. Conscientizemo-nos, pois, de que, ali, não estão meros símbolos, mas o sublime memorial da paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Caso contrário, seremos contados como réus diante de Deus. Que o Senhor nos guarde a todos, por sua graça. AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO Subsídio Doutrinário "A importância da Ceia do Senhor: 1. Passado. É um memorial da morte de Cristo no Calvário, para redimir os crentes do pecado e da condenação. Através da Ceia do Senhor, vemos mais uma vez diante de nós a morte salvífica de Cristo e seu significado redentor para a nossa vida. A morte de Cristo é nossa motivação maior para não cairmos em pecado e para nos abstermos de toda a aparência do mal (1 Ts 5.22).[...] 2. Presente. É um ato de comunhão com Cristo e de participação nos benefícios da sua morte sacrificial e, ao mesmo tempo, comunhão com os demais membros do corpo de Cristo (10.16,17). Nessa ceia, com o Senhor ressurreto, Ele, como anfitrião, faz-se presente de modo especial (cf. Mt 18-20; Lc 24.35). [...] 3. Futuro. É um antegozo do reino futuro de Deus e do banquete messiânico futuro, quando então, todos os crentes estarão presentes com o Senhor (Mt 8.11; 22.1-14). Na Ceia do Senhor, toda essa importância acima mencionada só passa a ter significado se chegarmos diante do Senhor com fé genuína, oração sincera e obediência à Palavra de Deus e à sua vontade." (Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD. p.1753). VOCABULÁRIO Estimar: Ter em estima; apreciar, prezar. Verter: Derramar, jorrar. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA SANTOS, Roberto dos Reis. A santa ceia. RJ: CPAD, 2005. HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco. RJ: CPAD, 2006. SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 38, p.40. EXERCÍCIOS RESPONDA 1. O que é a Santa Ceia? R. A Santa Ceia é uma ordenança da Igreja, instituída por Jesus na noite em que ele foi traído. 2. O que simboliza o pão? R. O pão simboliza o corpo de Cristo entregue na cruz por nós. 3. O que simboliza o vinho? R. O vinho simboliza o sangue de Cristo vertido na cruz. 4. Cite três lições doutrinárias da Santa Ceia do Senhor. R. É um mandamento do Senhor, um memorial divino e uma profecia a respeito da volta de Jesus. 5. Descreva o elemento profético da Santa Ceia do Senhor. R. A igreja, ao celebrar a Santa Ceia, está anunciando que o Senhor Jesus voltará. APLICAÇÃO PESSOAL Sem dúvida alguma, a essência da Santa Ceia é a comunhão. Comunhão significa ter algo em comum com alguém. No âmbito espiritual, é indispensável que a Igreja, como Corpo de Cristo, possua algumas características em comum, tais como: "um só corpo, um só espírito, um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos." (Ef 4.4-6). Jamais deveríamos nos esquecer de que a Igreja de Cristo é um lugar onde, embora se manifeste uma diversidade de características físicas e culturais, a unidade é fundamental. Unidade na diversidade. Diversidade de dons, ministérios, talentos, mas unidade na doutrina, na fé e no Espírito.

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