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Nossa igreja se reuniu no dia 17 de Fevereiro - Quarta Feira pela manha com uma belissima alvoradas as 04:00 hs. para comemorar e homenagear com muita alegria  pela passagem do nosso aniversário.
No dia 17 de Fevereiro - Quarta-Feira, dia do aniversário do nosso aniverssario , realizou-se um café da manhã de ação de graças no nosso templo Matriz  e todos os demais obreiros responsáveis pelos setores da nossa Igreja.
Deixamos aqui nossas felicitações e o nosso agradecimento a Deus pela vida de nossoa queridos Irmãos e suas famílias que têm construído uma história de sucesso e bênçãos para nossa igreja.
Muito obrigado Queridos e amados Irmãos, Deus o abençoe continuamente!

Vejam algumas fotos da alvorada e do culto a noite.


Família proíbe que filhos usem o computador, TV e celulares para viverem melhor


Família proíbe que filhos usem o computador, TV e celulares para viverem melhor


Notícia interessante publicada na Revista Crescer.
Uma casa sem televisão, computador e celulares ligados. Já pensou? Foi assim, desse jeito um tanto radical, que um casal de britânicos junto com seus seis filhos diz ter encontrado a felicidade da família. Tudo começou há seis anos, quando os pais das crianças, Miranda e Richard Jones, perceberam que, enquanto por um lado as crianças durante um passeio ficavam ansiosas para voltar logo para casa e jogar no computador, um dos filhos demonstrava mais bom humor quando estava longe da tela.
Em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, Miranda diz que gostaria que as crianças tivessem uma infância bacana e, no lugar dos gadgets, deveria entrar mais tempo livre para brincar, ler livros, pintar e… conversar! A regra inclui todos os filhos da família Jones, desde o Nestor, de 1 ano, até Joshua, de 17, que já trabalha meio período e estuda na Universidade de Cambridge.
Miranda afirmou que o maior problema foi lidar com as escolas que insistiam que as crianças não poderiam deixar de ter acesso à internet para fazer seus deveres em casa. No ambiente escolar, no entanto, o computador está liberado, mas em casas, as lições são feitas com ajuda de livros. Tudo indica que isso não foi nenhum trauma, pelo que diz Joshua, o filho mais velho. “Isso não interferiu na minha vida escolar e [com a proibição do computador] eu realmente comecei a ver mais meus amigos em vez de apenas falar com eles pela internet.”
Se na sua casa o computador, a televisão e o celular são um problema, saiba que uma decisão radical como essa não é o que vai melhorar o convívio da sua família. Propor mais programas junto com as crianças, ainda que seja um jogo de tabuleiro, assistir a um DVD e reservar um tempinho para uma simples conversa são algumas dicas que vão deixar vocês mais unidos e que valerão muito a pena.
[Nota do Editor: A notícia revela que é possível viver (bem) mesmo sem computador, TV e celulares. Isso parece algo radical em meio à chamada Geração Y, que privilegia o relacionamento virtual em detrimento do real. Sem perceber, vamos nos tornando dependentes da mídia e de uma imensa parafernália tecnológica. Como resultado,  esquecemos de desfrutar de coisas simples e boas da vida. Alguns sintomas dessa dependência podem ser percebidos no fato de não conseguirmos passar o dia sem olharmos nossa caixa de e-mails ou uma semana sem postar algo em nossos blogs pessoais.]

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Matriculas sempre abertas

Escola Bíblica Dominical enfrenta crise, mas ainda é vista como elemento fundamental da Igreja Evangélica.
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Domingo é dia de escola! Pelo menos, para milhões de crentes que saem de suas casas no chamado dia de descanso a fim de aprender a Palavra de Deus.

A Escola Bíblica Dominical (EBD) é a maior e mais democrática instituição de ensino do mundo. Ela abre suas portas a qualquer pessoa, independentemente de idade, classe social ou nível de instrução. Gratuita, oferece a todos a oportunidade de ampliar seus horizontes de conhecimento e espiritualidade. É ali que muita gente senta-se pela primeira vez em um banco escolar, e é nela que pessoas sem qualquer instrução formal podem tornar-se mestres. Além disso, a EBD está diretamente ligada à história das igrejas evangélicas no Brasil, já que foi implantada ainda em meados do século 19, época em que as primeiras denominações protestantes de missão chegaram ao país. Pode-se dizer que a Igreja Evangélica, por aqui, nasceu de mãos dadas com a Escola Dominical.
Até o início da década de 1980, quando a liturgia das igrejas históricas ainda predominava, a EBD era tão fundamental ao domingo quanto o próprio culto público, a ponto de se apropriar naturalmente da nomenclatura “dominical”. Em inúmeras congregações, as atividades matinais concentram-se no estudo bíblico, conferindo à Palavra de Deus um papel de centralidade na vida dos crentes. Sempre houve discussões quanto à pedagogia e ao conteúdo, é verdade; mas, apesar do formato e das metodologias aplicadas, matricular-se em uma das classes era o que se esperava de todo e qualquer membro da congregação, fosse veterano ou novo convertido.
Todavia, por volta de trinta anos atrás, teve início uma espécie de crise. Algumas denominações mais novas, notadamente as de linha neopentecostal, acharam por bem substituir a boa e velha Escola Dominical por outras atividades, ou simplesmente aboli-la. A justificativa, correta em parte, era de que o modelo estava desgastado. Em muitas igrejas, de fato, as manhãs de domingo transformaram-se em enfadonhos encontros, onde temas com pouca conexão com a realidade e a vida dos crentes eram abordados. Mas a pergunta é: por mais que a EBD precise de renovação e dinamismo, alguém conseguiu inventar coisa melhor? Se depender das igrejas mais tradicionais, a resposta é a mesma – ou seja, um retumbante “não”. Muitas denominações continuam adeptas do modelo tradicional de Escola Dominical e reiteram que seus frutos são benéficos aos cristãos, mesmo em pleno século 21, época de tantas modernidades. “Acredito que ela é a mais importante agência de aprendizado bíblico e de evangelização da Igreja”, afirma Rute Bertoldo Vieira Moraes, pastora, redatora e coordenadora do Departamento Nacional de Escola Dominical da Igreja Metodista. “Muitas igrejas surgiram a partir da EBD, especialmente através do trabalho com crianças”, confirma.
Material abundante – Não existem estatísticas oficiais, nem mesmo denominacionais, para indicar se a frequência à Escola Dominical está mesmo em queda, como se queixam tantos pastores e educadores cristãos. Mas ninguém tem dúvidas de que a instituição está longe da extinção. E, mesmo não sendo uma unanimidade, ela continua contando com forte apoio entre os evangélicos. Segundo a teóloga Lilia Dias Marianno, mestre em ciências da religião e assessora do Departamento de Educação da Convenção Batista Brasileira (CBB), as pessoas podem estar desacreditadas da igreja, mas não das Escrituras. “O amor pela Bíblia está aumentando nesses últimos dias”, entusiasma-se. “Mas há muitas igrejas que não estão vivendo a Palavra de Deus e, por isso, também não conseguem suprir a necessidade das pessoas”, opina. Por essa razão, variados ministérios seguem investindo na EBD como principal ferramenta de discipulado. Uma das maneiras encontradas para se fazer isso tem sido através das editoras das próprias denominações, as quais têm colaborado com a publicação de materiais e organização de eventos para formação de professores.
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A Assembleia de Deus, maior confissão evangélica do país, constitui o melhor exemplo. A Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), sediada no Rio de Janeiro, não apenas produz vasto material para alunos e professores das mais diferentes classes, como também promove encontros nacionais para educadores. Esses congressos, de grande porte, atraem professores e dirigentes de ensino bíblico de diversas denominações, interessados no know-how de uma igreja que já caminha para 100 anos de fidelidade às Escrituras. Outras instituições eclesiásticas fazem o mesmo, elaborando e publicando o próprio material educativo. As igrejas batistas contam com a Junta de Educação Religiosa e Publicações (Juerp); já a Editora Cultura Cristã é responsável pelas lições dos presbiterianos; e as igrejas metodistas e congregacionais também dispõem de material próprio de EBD. Em todos os casos, os currículos são elaborados de acordo com a ortodoxia da doutrina cristã e as particularidades teológicas de cada grupo.
“Preparamos uma matriz que apresenta a divisão dos temas, sua distribuição e seu detalhamento ao longo dos anos”, explica Cláudio Antônio Batista Marra, teólogo, jornalista e editor da Editora Cultura Cristã, de São Paulo. A casa edita e distribui material eclesiástico, respeitando cada fase do desenvolvimento etário e espiritual de seus fiéis, de modo que os alunos possam aprender e aplicar os ensinamentos na vida prática. “As idades são agrupadas em faixas para viabilizar a criação do material, sua comercialização e uso”, diz o editor. Hoje em dia, a diversidade de bons materiais é tanta que, mesmo entre as igrejas históricas, congregações locais muitas vezes optam por trocar o material da casa publicadora denominacional por lições de outras editoras, por entender que é mais adequado àquele momento – isso, quando não o produzem internamente.
Quem oferece essas lições sem traços teológicos ou eclesiológicos específicos de uma denominação precisa manter duas preocupações: com o preço final – as publicadoras independentes não contam com subsídios de igrejas, e por isso precisam produzir lucro para continuar funcionando – e com a qualidade do conteúdo. “Isso exige uma postura de vida tanto corporativa quanto individual orientada pelo paradigma da grande missão da Igreja”, afirma André de Souza Lima, editor assistente da Editora Cristã Evangélica. “Ou seja, existimos para ensinar os discípulos de Cristo a guardar todas as coisas.”


“Alimento nutritivo” – “Se a Escola Dominical fosse mais promovida, teríamos uma Igre­­­ja quatro vezes maior”, pontifica o pastor e professor Antônio Gilberto, da Assembleia de Deus, um dos mais respeitados educadores cristãos do país. Formado em psicologia, teologia, pedagogia e letras, Gilberto tem 56 anos de experiência na área e é autor de sete livros, entre eles o Manual de Escola Dominical (CPAD), considerada obra de referência. No entender de Gilberto, muitas igrejas têm sofrido com problemas devido à pouca importância que dão ao estudo da Palavra. Defensor intransigente da EBD clássica – aquela que se realiza ao menos uma vez por semana, envolvendo toda a igreja, com métodos de ensino e conteúdo –, o veterano mestre anda preocupado com o que vê no cenário evangélico brasileiro. “As igrejas precisam se conscientizar de que a educação bíblica é um investimento que merece lugar entre as prioridades da igreja”, sentencia.
Algumas denominações de surgimento mais recente, no entanto, parecem dispostas a quebrar o modelo clássico e oferecer a seus fiéis algo que entendem mais contextualizado como prática educacional e de discipulado. É o caso da Igreja Renascer em Cristo, com a sua Escola de Profetas, mais voltada para a formação de liderança. Já a Igreja Bola de Neve – denominação criada por surfistas evangélicos e que tem membresia predominantemente jovem –, por sua vez, mantém um ministério voltado para o estudo da Bíblia chamado Mergulhando na Palavra, de natureza mais informal.
De maneira geral, são duas as principais críticas às iniciativas que diferem da EBD convencional: a primeira diz respeito à confiabilidade do conteúdo ministrado; e a outra se concentra na falta de uma estrutura que contemple as necessidades específicas de cada grupo dentro da igreja. O modelo em células, por exemplo, é rejeitado por muitos especialistas religiosos no que se refere ao discipulado. Para Lilia Dias Marianno, esse modelo muitas vezes se limita a reproduzir aquilo que é dito pelo pastor nos cultos durante as reuniões na semana. “O modelo de células não produz conhecimento bíblico. Nele não há estudos consistentes das Escrituras”, critica.
Há ainda as denominações que nem mesmo possuem algo que substitua a EBD, limitando a transmissão do conhecimento bíblico às pregações nos cultos. É o caso, por exemplo, das igrejas de linha neopentecostal, como Universal do Reino de Deus, Mundial do Poder de Deus e a Internacional da Graça. Procuradas pela reportagem de CRISTIANISMO HOJE para dar informações a respeito do assunto, seus representantes não haviam se pronunciado até o fechamento desta edição. Como investem fortemente em mídia, principalmente em rádio e televisão, igrejas dessa linha atraem milhares de pessoas a seus templos, promovendo cultos todos os dias da semana. Mas muita gente discorda que tais ajuntamentos constituam uma forma de discipulado. “O culto é celebração, não ensinamento. O espaço de ensino bíblico é outro momento. Na Escola Bíblica Dominical, são formados discípulos; é o momento de o povo leigo sentar, estudar e buscar conhecimento”, opina Lilia.
A questão não se resume à consistência do alimento espiritual; ela passa também pela maneira como esse conteúdo é apresentado. A concorrência pela atenção do membro da igreja é forte. “Hoje em dia, as igrejas sofrem com a falta de interesse dos membros pelo estudo da Bíblia, pois existem outros atrativos mais interessantes, como louvor, festas e confraternização, sem falar na ênfase nos milagres e na solução rápida de problemas, elementos com alto apelo sensorial”, afirma Silas Davi Santos, professor de EBD dos jovens da Igreja Metodista em Itaberaba (SP). No seu entender, o verdadeiro estudo da Palavra segue na contramão disso, pois exige tempo, disciplina e dedicação. “A Escola Dominical pode e deve ajudar o cristão e aluno a manter o foco na Palavra, fomentando os ensinamentos de Jesus para que não se desvie por caminhos errados.”
Escola para a vida
A Escola Bíblica Dominical tem certidão de nascimento. Ela surgiu em 1780, na cidade inglesa de Gloucester. O jornalista evangélico Robert Raikes percebeu que muitas crianças da cidade estavam envolvidas com furtos, vícios e outros delitos. Resolvido a tentar mudar aquele quadro de perigo social, saiu pelas ruas e convidou os pequenos que encontrou a participar de uma reunião aos domingos, na qual seriam oferecidas aulas de alfabetização, linguagem, gramática, matemática e religião. As crianças ficaram muito empolgadas e a participação foi crescendo. Em pouco tempo, os alunos não aprenderam lições apenas sobre a Bíblia, mas também acerca de moral e ética com princípios cristãos. O próprio Robert Raikes jamais poderia imaginar que aquela pequena semente se tornaria um ministério importante e estratégico para a Igreja de Cristo, oferecendo a cada crente a oportunidade de – como recomenda a própria Bíblia – conhecer e prosseguir em conhecer as Sagradas Escrituras.

Nos Estados Unidos, um dos maiores entusiastas do ensino bíblico era o editor e evangelista Dwight L.Moody. A escola dominical que montou em Chicago foi a maior de sua época, com frequência média de 650 pessoas e sessenta professores. Assim como Raikes, Moody deu especial atenção à formação cristã das crianças. Sua EBD infantil atendia a quase mil meninos e meninas, além de suas famílias. Como sinal do prestígio de seu trabalho, até o presidente americano Abraham Lincoln visitou suas instalações e falou aos alunos. O trabalho do evangelista deu origem a respeitados estabelecimentos de ensino de orientação cristã, como o Instituto Bíblico Moody e Escola Monte Hermon.
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Já no Brasil, a Escola Dominical surgiu em meados do século 19. O casal de missionários congregacionais escoceses Robert e Sarah Kalley instalou-se em Petrópolis, na Região Serrana fluminense, buscando ali um clima mais parecido com o deixado para trás na Europa. Erudito e bem articulado, o médico Kalley logo tornou-se interlocutor do imperador D.Pedro II. Graças às suas boas relações com o monarca, o missionário conseguiu que, pouco a pouco, as restrições à fé protestante no Império fossem abrandadas. Uma delas impedia que os grupos evangélicos se reunissem em construções com aspecto de templo, a fim de que não fossem confundidos com as igrejas católicas. Outra discriminação – a que proibia o sepultamento de protestantes em cemitérios gerais – também foi abolida. No dia 19 de agosto de 1855, a casa dos Kalley abriu-se para cinco crianças da região. Naquele dia, Sarah, que já dominava o português, deu uma aula baseada na história do profeta Jonas – aquele que fugiu de Deus e foi engolido por um peixe –, enfatizando a necessidade da obediência ao Senhor. Nascia ali a EBD em território nacional.
Tatiana Piva
(Colaboração: Carlos Fernandes)

EXORTAÇÃO A SANTIFICAÇÃO



2 Coríntios – “Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei
gastar pelas vossas almas”
Lição 08 EXORTAÇÃO A SANTIFICAÇÃO
Por PR Manoel B. M. Júnior.

Texto Áureo: “Ora, amados, pois que temos tais promessas,
purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito,
aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2 Co 7.1).


Verdade Prática: Através de uma vida de Santificação e pureza,
o crente separa-se das paixões mundanas, dedicando-se
sacrificalmente ao serviço de nosso Senhor Jesus Cristo.

Leitura Bíblica em classe: 2 Coríntios 6.14-18; 7.1,8-10 ARC.

INTRODUÇÃO

Nesta lição abordaremos um tema que é e deve ser a essência de todo o cristão: SANTIFICAÇÃO. Paulo roga aos Coríntios que apresentem sua vidas santas e puras diante de Deus. Diante de tantas infiltrações do paganismo no seio da igreja que visava afastar os cristãos dos ensinamentos que receberam de Paulo a respeito do jugo desigual com os incrédulos (pagãos). O apostolo ainda recomenda a seus discípulos que valorizem a promessa do céu e se limpem de toda imundicia afim de que possam testemunhar da sua fé ante o paganismo que ameaçava e ainda ameaça a igreja de Cristo.

PAULO APELA À RECONCILIAÇÃO E COMUNHÃO (6.11-13).

1. Paulo apela ao sentimento fraterno dos coríntios (v. 11).

O apóstolo, de um modo pessoal, volta-se agora para os coríntios e lhes faz um apelo ardente para que entre eles haja afeição e sinceridade mútuas. Paulo interrompe o relato de sofrimento apostólico com um apelo veemente aos coríntios para abertura e o afeto mútuo (v. 11-13). Como seu pai na fé 1 Co 4.15), ele deseja ardentemente uma intimidade com seus filhos espirituais.

2. Paulo dá exemplo de reconciliação.

Paulo sabe que o verdadeiro afeto é dado livremente, e então procura persuadi-los, porém não lhes dá ordens. Ao longo de sua correspondência, sempre lhes falou (implicitamente no tempo verbal perfeito) abertamente; seu amor e afeto nunca foram escondidos. Agora ele os exorta a retribuírem seu afeto, “dilatando” seus corações como ele (Paulo) fez.

3. Paulo demonstra seu afeto e espera ser correspondido (VV. 12,13).

“Não tendes limites em nós” (12); isto é, "Não vos damos um lugar limitado em nossa afeição; vós é que limitais a afeição que podíeis gozar de nossa parte". Retribuição (13); isto é, "dai-me, assim como eu vos dou". Paulo deseja tocar em assunto que pode magoá-los, mas reafirma que lhes tem amor.

II. PAULO EXORTA OS CORÍNTIOS A UMA VIDA SANTIFICADA (6.14-7.1).

Termos Bíblicos Para Santificação e Santidade.

1. TERMOS DO VELHO TESTAMENTO.

A palavra veterotestamentária para o termo santificação: do Heb: qãdash “santificar, ser santo, ser santificado”. No radical primário, o verbo significa um ato por meio do qual - ou um estado no qual – pessoas ou coisas são reparadas para uso na adoração de Deus: “eles são consagrados ou tornados sagrados”. “santificar” é qadash, verbo empregado nas formas niphal, do hiphil e do hithpa’el. O substantivo correspondente é qodesh, enquanto que o adjetivo é qadosh. As formas verbais são derivadas das formas nominal e adjetiva.
2. TERMOS DO NOVO TESTAMENTO
a. O verbo hagiazo e seus vários sentidos. O verbo hagiazo é derivado de hagios, que, como a palavra hebraica qadosh, expressa primariamente a idéia de separação. Todavia, é empregado em vários sentidos diferentes no Novo Testamento. Podemos distinguir os seguintes: (1) È empregado num sentido mental, com referência a pessoas ou coisas, Mt 6.9; Lc 11.2; 1 Pe 3.15. Em casos como esses, significa “considerar um objeto como santo”; “atribuir santidade a”, ou “reconhecer sua santidade por palavra ou ato”. (2) Também é empregado, ocasionalmente, num sentido ritual, isto é, no sentido de “separar do ordinário para propósitos sagrados”, ou de “por de lado para certo ofício”, Mt 23.17, 19; Jo 10.36; 2 Tm 2.21. (3) É empregado ainda para denotar a operação de Deus pela qual Ele, especialmente por intermédio do Seu Espírito, produz no homem a qualidade subjetiva da santidade, Jo 17.17; At 20.32; 26.18; 1 Co 1.2; 1 Ts 5.23. (4) Finalmente, na Epístola aos Hebreus, é, ao que parece, empregado num sentido expiatório, e também no sentido correlato do dikaioo paulino, Hb 9.13; 10.10, 29; 13.12.
b. Os adjetivos que expressam a idéia de santidade. (1) Hieros. A palavra menos empregada, e também menos expressiva, é hieros. Acha-se unicamente em 1 Co 9.13; 2 Tm 3.15, e, aí, não se referindo a pessoas, mas a coisas. Não expressa excelência moral, mas o caráter inviolável da coisa referida, resultante da sua relação com Deus. Sua melhor versão para o vernáculo é com a palavra “sagrado”. (2) Hosios. A palavra hosios ocorre com maior freqüência. Acha-se em At 2.27; 13.34, 35; 1 Tm 2.8; Tt 1.8; Hb 7.26; Ap 15.4; 16.5, e se aplica não somente a coisas, mas também a Deus e a Cristo. Descreve uma pessoa ou coisa como livre de profanação ou de iniqüidade, ou mais ativamente (quanto a pessoas), como cumprindo religiosamente toda obrigação moral. (3) Hagnos. A palavra hagnos ocorre em 2 Co 7.11; 11.2; Fp 4.8; 1 Tm 5.22; Tg 3.17; 1 Pe 3.2; 1 Jo 3.3. Ao que parece, a idéia fundamental da palavra é a de liberdade da impureza e corrupção, num sentido ético. (4) Hagios. A palavra realmente característica do Novo Testamento é, porém, hagios. Seu significado primário é o de separação na consagração e dedicação ao serviço de Deus. Com isto se relaciona a idéia de que aquilo que é posto à dedicação ao serviço de Deus. Com isto se relaciona a idéia de que aquilo que é posto à parte do mundo para Deus, também deve separar-se da corrupção do mundo e compartir a pureza de Deus. Isto explica por que hagios depressa adquiriu uma significação ética. Nem sempre a palavra tem o mesmo sentido no Novo Testamento. (a) É empregada para indicar uma relação oficial externa, uma separação dos propósitos comuns para o serviço de Deus, como por exemplo, quando lemos sobre os “santos profetas”, Lc 1.70, os “santos apóstolos”, Ef 3.5, e os “homens santos”, 2 Pe 1.21. (b) Mais freqüentemente, porém, é empregada num sentido ético para descrever a qualidade necessária para manter-se uma estreita relação com Deus e para servi-lo aceitavelmente, Ef 1.4; 5.27; Cl 1.22; 1 Pe 1.15, 16. Deve-se ter em mente que, ao tratarmos da santificação, utilizamos a palavra primordialmente neste último sentido. Quando falamos da santidade em conexão com a santificação, temos em mente tanto uma relação externa como uma qualidade subjetiva interior.
c. Os substantivos que denotam santificação e santidade. O vocábulo neotestamentário para santificação é hagiasmos. Ocorre dez vezes, a saber, em Rm 6.19, 22; 1 Co 1.30; 1 Ts 4.3, 4, 7; 2 Ts 2.13; 1 Tm 2.15; Hb 12.14; 1 Pe 1.2. Embora denote purificação ética, inclui a idéia de separação, isto é, “a separação do espírito de tudo que é impuro e corruptor, e uma renúncia dos pecados para as quais os desejos da carne e da mente nos levam”. Enquanto hagiasmos denota a obra da santificação, há outras duas palavras que descrevem o resultado do processo, quais sejam, hagiotes e hagiosyne. Aquela se acha em 1 Co 1.30 e Hb 12.10; e esta em Rm 1.4; 2 Co 7.1 e 1 Ts 3.13. Estas passagens mostram a qualidade da santidade ou de estar livre da corrupção e da impureza é essencial para Deus, foi demonstrada por Jesus Cristo, e é dada ao cristão.
O apostolo Paulo era um homem cuja vida transmitia amor pelos seus discípulos na fé porém não podia deixar que seu amor fosse um empecilho no desempenho e aperfeiçoamento da santificação dos Coríntios.

2. O perigo que ameaça a fé: o jugo desigual.

Esta seção parece um tanto isolada, visto como o assunto pessoal volta a ser tratado em 2 Co 7.2 e segs., que reatam o pensamento de 2 Co 6.13. O tema, aqui, é casamento com incrédulos, tópico que também foi discutido em 1 Co 7.10 e segs. O apóstolo exorta vigorosamente os crentes a que não se misturem com incrédulos no sentido de participarem do seu modo de vida. O casamento, naturalmente, é a maneira suprema de se partilhar da vida de outrem; mas o apóstolo parece ampliar o escopo de sua exortação à medida que vai escrevendo. Belial, o Maligno (15); isto é, Satanás. Vós sois o templo do Deus vivente (16). Esta é uma das grandes frases da Escritura, revelação maravilhosa em poucas palavras tão cheias de sentido. Deus habita nos corações e mora na vida dos crentes; Ele nenhuma comunhão tem com Satanás. Por conseguinte, os crentes não podem tolerar a companhia dos incrédulos, naquelas atividades que os distinguem como tais. Retirai-vos (17). É citação de Is 52.11, onde o profeta se dirigiu aos sacerdotes. Como os sacerdotes de Israel deviam ser rigorosamente "limpos", assim agora todos os cristãos devem sê-lo, visto como todos são "sacerdotes". O apóstolo amplia o pensamento da passagem de Isaías por meio de uma referência também a Ez 37.27.

3. O correto relacionamento do cristão com os não crentes.

Paulo afirmou num principio geral, que nós podemos parafrasear. Não entre em nenhum relacionamento com os infiéis que possa envolver um comprometimento dos padrões ou testemunhos cristãos. Sejam quais forem esses relacionamentos – sociais, de negócios, ou outros – Paulo sabe que cada um de nó precisa confiar na orientação do Espírito, que nos ajudará a decidir. Mais tarde, Paulo nos dá uma palavra adicional de orientação. Devemos nos lembrar de que Deus nos chama para uma vida de pureza, eliminando de nossa vida qualquer coisa que contamine a carne e o espírito.

III. PAULO REGOZIJA-SE COM AS NOTICIAS DA IGREJA DE CORINTO (7. 2-16)

1. Paulo reitera seu amor para com os coríntios (VV. 2-4)

Paulo retorna a seu antigo apelo por uma abertura e afeto mútuos (Veja 6.13). Desta vez justifica seu apelo lembrando-lhes de sua conduta perfeita entre eles. É provável que as negações listadas aqui reflitam as acusações de seus adversários contra ele. Paulo, porém, é rapido em assegurar novamente aos córintios que ao mencionar estas acusações, não os está incluindo no grupo daqueles que ele condena – “eu não digo isto para vos condenar” (v.3). Antes, lembra-lhes de sentimentos previamente expressos (6.11); seu amor e compromisso em ralação a eles os tem permanentemente assegurado em seu coração. Nada na vida, nem mesmo a própria morte, pode cortar os laços de seu amor para com eles. Além disso, apesar de suas tribulações presentes, paulo tem motivos para ser encorajado.

2. Paulo alegra-se com as noticias trazidas por Tito (vv. 5-7).

Paulo agora retoma o relato de suas viagens que havia descotinuado em 2.13. recordando a experiência deste momento, entendemos porque paulo diz que ao entrar na macedônia estava fisicamente exausto, ansioso e deprimido (v.5,6). Antigos problemas levaram-no a fazer uma visita apressada a Corinto, em esforço de resolver a situação ali. Mas a visita só tornou as coisas piores e foi profundamente e pessoalmente dolorosa para ele. Logo depois de retornar a Éfeso, ainda magoado por sua experiência, escreveu uma carta áspera e comovente de repreenção para a igreja (2.4,5) e enviou-a por Tito. Viajando para o norte em direção a Troas, Paulo se ocupou com o ministério e esperou ansiosamente por noticias dos corintios em resposta a sua carta. Pode-se imaginar o alívio que a chegada de Tito não era nada menos que o conforto misericordioso de Deus. Seus medos e preocupações se transformaram em alegria quando Tito falou sobre a dor genuína dos coríntios pelos pecados cometidos contra Paulo, e sobre seu afeto e terna preocupação para com ele.

3. A tristeza segundo Deus (vv. 8-16).

A tristeza que causada neles não era tristeza terrena, que abate e destroi por meio do pecado, mas uma dor Divina que traz arrependimento, que não deixa nenhum remorço e que leva a Salvação.
“Não me arrependo, embora já me tenha arrependido” (8). Transbordou de alegria quando soube, por meio de Tito, que eles haviam recebido a carta num espírito de vero arrependimento (ver os vers. 4,6,9,13). Da qual ninguém se arrepende (10); o arrependimento que conduz à salvação não é nunca para se lamentar. A tristeza do mundo produz morte (10). Quando os prazeres do mundo falham, como acontece inevitavelmente, o fim é desespero e morte. Por causa do que fez o mal (12); a natureza exata do malfeito não está declarada. Não se tem certeza se foi o mesmo caso narrado em 1 Co 5.1. Vossa solicitude a nosso favor (12). O apóstolo continua regozijando-se na "desavença, que tanto mais granjeou estima", tendo isto revelado aos coríntios quanto cuidavam dele. Neste ponto, eles deram um exemplo de justa correspondência ao evangelho, de como a graça de Deus opera na restauração dos laços de amor.

CONCLUSÃO

A santificação é o único meio pelo qual os cristãos verão a Deus, sendo assim precisamos desenvolver uma comunhão baseada nas escrituras clamando a Deus por sua misericordiosa graça e perdão para que possamos alcançar do Senhor forças por meio da ação continua do Espírito Santo em nossas vidas. A santificação é o passaporte que nos concederá a oportunidade de viajar-mos para as mansões celestiais.
Publicado na http://ebdweb.com.br

EXORTAÇÃO A SANTIFICAÇÃO - Escola Dominical - Esboços da EBD

EXORTAÇÃO A SANTIFICAÇÃO

Lição 8 - 21/02/2010
Leitura Bíblica - 2 Coríntios 6.14-18; 7.1,8-10

Texto Áureo: 2 Coríntios 7.1 Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.

PROMESSAS CONDICIONADAS A SANTIFICAÇÃO

1. COM SANTIFICAÇÃO TEMOS A PROMESSA DA PRESENÇA DIVINA
* Evitando associações com os incrédulos - 2 Co 6.14 Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? Tg 3.11 Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?

* Evitando concordância com os incrédulos - 2 Co 6.15 E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? Is 59.2 Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.

* Evitando compartilhar com os idólatras - 2 Co 6.16 E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. I Co 10.14 Portanto, meus amados, fugi da idolatria.

2. COM SANTIFICAÇÃO TEMOS A PROMESSA DA FILIAÇÃO DIVINA


* É preciso obediência para fazer parte da família divina - 2 Co 6.17a Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; I Pe 1.14 Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância;

* É preciso santidade para fazer parte da família divina - 2 Co 6.17b E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; 2 Co 7.1 Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.

* É preciso dedicação para fazer parte da família divina - 2 Co 6.18 E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso. Ef 2.19 Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus;

3. COM SANTIFICAÇÃO TEMOS A PROMESSA DA COMUNHÃO DIVINA

* A comunhão envolve um coração receptivo a exortação - 2 Co 7.8 Porquanto, ainda que vos contristei com a minha carta, não me arrependo, embora já me tivesse arrependido por ver que aquela carta vos contristou, ainda que por pouco tempo. Hb 12.5 E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, E não desmaies quando por ele fores repreendido;

* A comunhão envolve um coração acessível a contrição - 2 Co 7.9 Agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma. I Pe 1.6 Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações,

* A comunhão envolve um coração inclinado a salvação - 2 Co 7.10 Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte. I Ts 5.8 Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios,

Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel

LIÇÃO Nª 09 - 28/02/2010 - "O PRINCÍPIO BÍBLICO DA GENEROSIDADE"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM IPOJUCA
PERNAMBUCO
LIÇÃO 09 - DIA 28/02/2010
TÍTULO: “O PRINCÍPIO BÍBLICO DA GENEROSIDADE”
TEXTO ÁUREO – II Cor 9:7
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Cor 8:1-5; 9:6-7, 10-11
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e.mail: geluew@yahoo.com.br

I – INTRODUÇÃO:

· Mt 4:23 - JESUS É O MODELO E A INSPIRAÇÃO PARA A AÇÃO SOCIAL! Ele pregava (evangelização); ensinava (educação) e curava (cuidado do corpo – mantendo-o saudável). Nem todas as dimensões da obra do Senhor nos atraem com a mesma intensidade, mas todas foram deixadas como missão da Igreja de Jesus; ou seja, não podemos escolher as áreas mais atraentes do Cristianismo e, então, vivê-las, esquecendo-se das outras. Isto porque, em sua realidade local, a Igreja deve ser encarada como comunidade de pessoas que tem problemas sociais e materiais, os quais precisam ser amenizados pela participação de todos os membros. Por isso, Paulo ensinou à Igreja de Corinto o modo de cooperar na obra do Evangelho, financeiramente – I Cor 16:1-3

II – SIGNIFICADO DA PALAVRA GENEROSIDADE:

. GENEROSIDADE = Liberalidade de espírito, especialmente na contribuição aos necessitados. A generosidade é considerada a nobreza do caráter. Ela se manifesta de duas maneiras principais:

· (1) – LIBERALIDADE – Pv 19:17 – É a qualidade daquele que gosta de fazer doações, de repartir o que tem com o que não tem. O crente deve ser liberal, tanto em contribuir para a obra de Deus, como em ajudar os necessitados. Se alguém tem compaixão pelos pobres, tudo o que ele oferece aos necessitados, é como se emprestasse a Deus. O próprio Senhor é quem pagará tal benefício. Cristo deu o exemplo máximo de liberalidade (II Cor 8:9, 13-15; Ml 3:10).

· (2) – LONGANIMIDADE – Pv 19:11 – A generosidade também se manifesta em perdoar com facilidade. A longanimidade é o adiamento da ira, para se tolerar mais um pouco. Deus é longânimo conosco, ao perdoar nossos grandes e freqüentes pecados. Perdoar é ter um caráter semelhante ao de Cristo que sempre esteve pronto a perdoar (I Tm 1:16 cf Ef 4:32).


III - CARACTERÍSTICAS DE UMA IGREJA QUE PERDEU A SENSIBILIDADE SOCIAL:

· Leiamos Lc 10:25-37:

1. ELA IGNORA QUEM SEJA SEU PRÓXIMO – No íntimo, aquele doutor nunca creditaria a um samaritano (uma raça a seu ver impura e maculada) a condição de próximo. Nem seria misericordioso com alguém que pertencia a um povo cujas relações com os judeus estavam cortadas. Muitas Igrejas vivem assim! Voltam-se para dentro de si mesmas, sem nenhum interesse real pelo próximo. Em muitas Igrejas não se conhece o amor ao próximo e muito menos o próximo, porquanto o lema é: “CADA UM POR SI E DEUS POR TODOS”. Então, quem é o meu próximo? - É todo aquele que estiver ao alcance da minha ação abençoadora, da minha misericórdia. Enfim, o próximo não é somente aquele que está perto dos nossos olhos, mas todos os que estão perto do nosso coração.

2. ELA É INSENSÍVEL ÀS NECESSIDADES HUMANAS - Os próprios líderes religiosos viram uma pessoa precisando de socorro e passaram sem dar a mínima importância! O sacerdote e o levita não puderam ver o necessitado como seu próximo porque tinham medo que fosse samaritano. Quantas pessoas não despedimos sem lhes dar socorro, porque achamos que não merecem nossa ajuda? Mas, para todos os efeitos, QUEM É MERECEDOR? SE ELES NÃO SÃO, TAMPOUCO NÓS! (Lm 3:22; I Cor 15:10).

IV – CARACTERÍSTICAS DE UMA IGREJA VIVA, QUE POSSUI SENSIBILIDADE SOCIAL:

. A Parábola do Bom Samaritano tem um final feliz, porque um samaritano foi usado para nos ensinar o modo correto de praticar nossa missão social.

1. ELA AGE COM MISERICÓRDIA – O samaritano parou, desceu do seu cavalo e socorreu. Não se preocupou em saber se o necessitado era judeu ou não. Apenas o viu como alguém necessitado, ou seja, seu próximo que precisava ser socorrido. Antes de procurarmos ver de quem se trata, nosso amor cristão deve nos impulsionar a ações abençoadoras. A bem da verdade, não faz nenhuma diferença para o coração genuinamente cristão quem é que está precisando de ajuda, quem é o próximo. Por definição cristã, quem está necessitado é meu próximo e deve ser alvo do meu amor. O levantamento de ofertas nas Igrejas da Macedônia, Acaia e Corinto, foi para atender os santos de Jerusalém que estavam empobrecidos (Rm 15:26; II Cor 8:1-4). O objetivo do levantamento das ofertas era claro: IGUALDADE SOCIAL. Por duas vezes o apóstolo cita a expressão PARA QUE HAJA IGUALDADE (II Cor 8:13-15).

2. ELA AGE COM LIBERALIDADE – O samaritano usou seu próprio remédio, colocou o ferido em sua condução, levou-o a um hospital e pagou a despesa. Ele não tirou nenhum folheto do bolso e o pôs na mão do enfermo, deixando-o à própria sorte. Ele tirou remédio, dinheiro e o abençoou. O que estava no interior do samaritano é que o constrangeu a servir o próximo: O AMOR DE DEUS! AÇÃO SOCIAL NÃO É MÉTODO EVANGELÍSTICO, MAS REFLEXO DO AMOR DE DEUS NOS CORAÇÕES DOS CRENTES (Mc 2:1-11)!

3. ELA NÃO DEIXA DE AGIR FACE AOS RISCOS – O caminho de Jerusalém para Jericó era muito perigoso, pois havia muitos assaltantes à espreita. Era uma região violenta e não convinha parar no meio da estrada. Quem o fizesse, corria perigo de vida e de ser assaltado. Não era recomendável parar o cavalo e descer naquele lugar. O risco era grande! Mas graças a Deus que há cristãos e Igrejas que estão enfrentando esses riscos. Vão a lugares pouco amistosos, inclusive nas madrugadas, levando roupas, cobertores e remédios, entre outras coisas. Estão empenhados num grande projeto de socorrer o necessitado que vive nessas ruas perigosas. Somente quando a Igreja de Jesus neste país assimilar essa consciência de missão, é que poderemos transformar a história.

V - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

· O Salmo 41 destaca as seguintes BÊNÇÃOS DECORRENTES DA MISERICÓRDIA

1. O LIVRAMENTO DE DEUS - (Sl 41:1-2) – Atitude de misericórdia para com o pobre é um negócio de Deus através de nós. E a certeza que temos é de que se cuidarmos dos negócios de Deus, Ele cuidará dos nossos.

2. CONFORTO NA DOENÇA - (Sl 41:3) - É extremamente consolador saber que quando os recursos humanos já nada mais podem fazer para ajudar-nos, o conforto do Senhor nos assiste, mesmo que seja em nossas enfermidades.

3. TRIUNFO SOBRE A TRAIÇÃO - (Sl 41:9-11) - Deus busca homens e mulheres de espíritos desarmados da violência, a transbordar de compaixão e que gozem no cotidiano a bem-aventurança da misericórdia, ensinada no Evangelho (Mt 5:7).

· “O QUE É DE BONS OLHOS SERÁ ABENÇOADO, PORQUE DEU DO SEU PÃO AO POBRE” – Pv 22:9 - As bênçãos de Deus repousam sobre o generoso. Além de contar com a justiça divina, o que estende sua mão para ajudar os necessitados, terá sempre a acompanhá-lo a gratidão e as orações daqueles a quem ele ajudou. Assim, ser generoso é contemplar com alegria a felicidade de alguém, é alegrar-se com o que se alegra. Ainda que não tenha muita abundância, o generoso pode viver feliz e desfrutar bem o que possui.

· Leiamos com atenção Dt 15:9-10; Pv 28:27 e II Cor 9:7-8.

FONTES DE CONSULTA:
· Lições Bíblicas CPAD - 1º Trimestre de 1987 - Comentarista: Raimundo F. de Oliveira
· Lições Bíblicas CPAD – 3º Trimestre de 1996 – Comentarista: Esequias Soares
· Revista Campeões da Fé – CPAD – 3º Trimestre de 1997 – Comentarista: Arézia Lessa Cabral
· José Armando S. Cidago - Um Grito pela Vida da Igreja - CPAD
· Revista Educação Cristã – Vol. IX – Os Ministérios da Igreja – SOCEP – Sociedade Cristã Evangélica de Publicações Ltda

Edir Macedo, Padre Fábio e Russel Sheed no barquinho, no mar da Galiléia

Edir Macedo, Padre Fábio e Russel Sheed no barquinho, no mar da Galiléia


Por Leonardo Gonçalves

Os cruzeiros religiosos estão na moda. Ou é isso, ou então era eu que morava na lua e não via essas coisas acontecendo aqui no nosso planeta.

Faz alguns dias que Jonara me informou sobre um cruzeiro gospel, organizado pelo mega-bispo e dono da Igreja (sic) Universal, Edir Macedo, com a presença de várias vozes ungidas e extravagantes. A promessa era de apresentações de grandes nomes da musica gospel, o que justificaria o preço exorbitante do boleto de viagem.

Uma semana depois, soube de outro cruzeiro (este católico). A bordo, ninguém menos que ele, o padre galã que tem deixado as irmãzinhas com as emoções afloradas, Fábio de Melo. Segundo o que entendi, o cruzeiro era um tipo de um pré-carnaval, uma “micareta católica” por assim dizer. O consumo de álcool foi liberado, desde que com moderação. Depois da farra, para ficar de bem com Deus, os tripulantes podiam rezar o terço com a atriz Myriam Rios. Aleluia!

Ontem foi o portal O Galileo que publicou a notícia de um cruzeiro teológico. À bordo, grandes nomes da teologia brasileira, como Russel Sheed e Luiz Sayão. No louvor, André Paganelli com seu sax,Rayssa e Ravel cantando sertanejo gospel e Ministério Nova Jerusalém com muito mantra extravagante. [clique aqui e leia a notícia completa]

Sinceramente? Eu não iria a um cruzeiro pelo momento, tanto por razoes financeiras, como por questão de prioridade, mas também não posso condenar ninguém por gastar seu dinheiro como bem entender. Choca-me, no entanto, o fato do nome de Jesus estar sendo usado para promover este tipo de turismo. Chamadas como: “Venha participar deste maravilhoso cruzeiro evangélico, onde a unção de Deus se fará presente de maneira poderosa”, me causam indignação e repulsa. Penso que estes merchandisings com o nome do Senhor e seu evangelho são ultrajantes, e não deveriam jamais ser usados.

Mas o cruzeiro não faria sucesso se não houvesse quem pague (e caro!) por três dias na companhia do seu ungidão favorito. O palhaço só faz sucesso por conta da platéia, e assim, enquanto milhões de pessoas morrem de fome todos os dias, a cristandade passeia pela orla do país em navios luxuosos, totalmente alheios aos dramas sociais dos seus contemporâneos.

E
você, amigo leitor, o que pensa de tudo isso?


***
Postou Leonardo Gonçalves, no Púlpito Cristão

Nuevo Diccionario de Espiritualidad


A ovelha perdida

"Muitas são, ó SENHOR, as tuas misericórdias"
(Salmos 119:156)

Letra: W. Spencer Walton, 1894
Música: Adoniram Judson Gordon, 1894
Tradução: Desconhecido

1
O bom Pastor buscou-me
Já longe do redil,
E com ternura achou-me,
Caído, triste, vil!
As chagas com amor pensou,
E ao lar nos braços me levou.

Coro
Sim, Jesus amou-me,
Com amor buscou-me,
Ele mesmo restaurou-me a Deus;
Por Seu sangue, restaurou-me a Deus.

2
Seguiu-me, bem distante
Do Seu lugar, no céu,
E disse, em voz amante:
“Achei-te, tu és Meu”.
Jamais senti tão grande amor
Como este do meu bom Pastor.

3
Por Ele sou querido,
Que graça singular!
Pois Ele foi ferido,
A fim de me salvar;
Assim, ovelha dEle sou,
E com o Seu rebanho vou.

4
Prossigo alegre agora;
Deus dá poder cabal
E graça salvadora;
Protege-me do mal,
O bom Pastor comigo está,
Meus passos Ele guiará.

Fugi da Aparência do Mal

SIGNIFICADOS DA SANTIFICAÇÃO:

SIGNIFICADOS DA SANTIFICAÇÃO:


• (A) - SEPARAÇÃO DO CRENTE DE TODO O MAL OU IMPUREZA: - II Cr 28:1-4, 24; II Cr 29:1-5, 15-19 - Nestes trechos a palavra santificar significa a PURIFICAÇÃO DE TODO O MAL OU IMPUREZA - primeiro dos sacerdotes e levitas, depois, do templo.


• (B) - CONSAGRAÇÃO PESSOAL - Jr 1:5; Jo 10:35-36; 17:9 - A separação ou o afastamento do mal é apenas um aspecto da santificação. Deve haver também uma consagração a Deus. Uma pessoa, um lugar ou uma coisa separada ou dedicada exclusivamente ao serviço do Senhor é consagrado.


• (C) - UMA VIDA SANTA - Lv 19:1-2; 20:7 - A santidade é um mandamento das Escrituras. Significa ser livre de toda contaminação; pureza de vida. Pela nossa conduta e por nosso desejo de servir somente a Deus, somos conhecidos como um povo santo. Cada crente em Cristo deve fugir de toda contaminação do mundo; deve considerar-se morto para o pecado e vivo para Deus. Somente assim estará cumprindo o mandamento: SEDE SANTOS. (II Cr 6:17; Rm 6:11, 13; Cl 3:1-2) cf (I Pe 1:15-16).


• Daí, vemos os resultados da santificação: purificação do pecado; consagração a Deus; uma vida santa.

Harpa Cristã

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 HARPA CRISTÃ

A Harpa Cristã é o hinário oficial das Assembléias de Deus no Brasil. Ela foi especialmente organizada com o objetivo de elevar o cântico congregacional e proporcionar o louvor a Deus nas diversas liturgias da igreja: culto público, santa ceia, batismo, casamento, apresentação de crianças, funeral, etc.
A sua primeira finalidade é transformar nossas igrejas e congregações em comunidades de perfeita adoração ao Único e Verdadeiro Deus. Não pode haver igreja sem louvor.
Em seus primórdios, a Assembléia de Deus usava os Salmos e Hinos, que também era utilizado por diversas igrejas evangélicas históricas. Mas em virtude de nossas peculiaridades doutrinárias, os pioneiros sentiram a necessidade de um hinário que também enfocasse as doutrinas pentecostais.
Em virtude dessa premência, foi lançado em 1921, o Cantor Pentecostal . Impresso pela tipografia Guajarina, sob a orientação editorial de Almeida Sobrinho, tinha o pequeno hinário 44 hinos e 10 corinhos. Em 1922, foi lançada em Recife, PE, a primeira edição da Harpa Cristã, que viria a se tornar no hinário oficial das Assembléias de Deus. Sob a orientação editorial do Pastor Adriano Nobre, teve uma tiragem inicial de mil exemplares, e foi distribuída para todo o Brasil pelo missionário Sanuel Nyström. A segunda edição da Harpa Cristã, já como 300 hinos, foi impressa nas Oficinas Irmãos Pangeti, no Rio de Janeiro, em 1923. Já em 1932, tinha a Harpa Cristã 400 hinos. Com o passar dos tempos, outros hinos foram sendo acrescentados até que o hinário oficial atingisse 524 hinos. Número esse que, durante várias décadas, caracterizou a Harpa Cristã.

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