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VISÕES E REVELAÇÕES DO SENHOR - LIÇÃO 12 – 21/03/2010

VISÕES E REVELAÇÕES DO SENHOR
LIÇÃO 12 – 21/03/2010

INTRODUÇÃO

Estudando a biografia do Apostolo Paulo, podemos constatar que ele foi um servo bem sucedido em várias empreitadas de sua vida ademais ter passado e enfrentado muitos embates contra; falsos líderes, falsos irmãos, dentre outros opositores ferrenhos da obra de Deus. Conquanto não desanimou diante dos obstáculos e escreveu esta segunda epistola direcionando-a a três grupos distintos de pessoas com um propósito tríplice. Primeiro, encorajar a maioria dos cristãos que permaneciam fieis. Segundo, contestar, combater e desmascarar os falsos apóstolos que veementemente continuavam a difamá-lo, tentando de todos e por todos os meios levá-lo ao descrédito diante de todos os Coríntios enfraquecendo sua autoridade apostólica. E em terceiro e ultimo lugar repreender aqueles que estavam sendo persuadidos pelos falsos apóstolos os quais se diziam possuir uma autoridade superior à do apóstolo.

I – VISÕES E REVELAÇÕES

Quando a bíblia fala-nos de visões e revelações é de suma importância que entendamos o significado daquilo que a bíblia que nos falar. Existem no hebraico dois substantivos e um verbo, que traz a lume o significado cabal da palavra, e no grego existem três palavras que corroboram para esse entendimento, vejamos:

● hãzôn (hb): “visão” nenhuma das 34 ocorrências desta palavra aparece antes de 1º Samuel, e sua maioria está nos livros proféticos.
● hizzãyôn (hb): “visão” Este substantivo, ocorre nove vezes em Jl 2.28 diz respeito a uma “visão” profética: “ E a de ser que..., os vossos jovens terão visões”.
● hãzãh (hb) Este verbo significa: “ver, escolher por si mesmo, procurar”. Aparece 54 vezes.
Lm 2.14 “ Os teus profetas viram para ti vaidade e loucura e não manifestaram a tua maldade”.
Uma visão profética: Nm 24.4
● horama (gr) “ Aquilo que é visto, espetáculo, visão”
● horasis (gr) “Sentido da visão”
● optasia (gr) “Ato de ver, entrar em visão.
Já a palavra revelação significa: “ descobrimento, divulgação, manifestação”.

Visão é uma manifestação divina em que subitamente Deus faz ver e por vezes também ouvir coisas. E que em determinado momento pode atuar interligada com a revelação.

Abrão recebeu uma visão em que Deus lhe falou e lhe disse que a sua recompensa seria grandíssima (cfr. Gen. 15:1-3).
Moisés teve uma visão em Horebe, em que lhe apareceu o anjo do Senhor que o enviou ao Egito para libertar o povo de Israel (cfr. Ex. 3:1-22).
O profeta Isaías viu o Senhor dos Exércitos assentado sobre um alto e sublime trono e por cima dele estavam serafins, e Deus lhe falou e o enviou a profetizar ao seu povo (cfr. Is. 6:1-13).

Daniel teve várias visões em que Deus lhe predisse eventos futuros (cfr. Dan. cap. 7,8,9,10).
Pedro, Tiago e João, enquanto se encontravam no monte santo, tiveram uma visão celestial em que viram Moisés e Elias falar com Jesus que tinha sido transfigurado na sua presença, e também ouviram uma voz do céu (cfr. Mat. 17:1-13).

Zacarias, o pai de João Baptista, teve uma visão enquanto se encontrava no templo, nesta visão um anjo de Deus lhe preanunciou o nascimento de João (cfr. Lucas 1:5-22).
Maria, enquanto estava desposada com José, teve uma visão em que lhe apareceu o anjo Gabriel que lhe preanunciou que ela daria à luz um filho que seria chamado Filho do Altíssimo (cfr. Lucas 1:26-38).


Paulo, enquanto se encontrava cego em Damasco, em oração viu em visão um homem de nome Ananias entrar na casa em que ele estava e impor-lhe as mãos para que recuperasse a vista (cfr. Atos 9:10-16).
Cornélio, que nesse tempo ainda não estava salvo, um dia enquanto orava viu em visão um anjo do Senhor que lhe disse para mandar chamar Pedro que lhe falaria de coisas pelas quais seria salvo ele e a sua casa (cfr. Atos 10:1-8; 11:13-14).

Já a revelação é uma manifestação sobrenatural de uma verdade que se achava oculta, pois quando Deus dirige a sua palavra a alguém, mas não em sonho ou numa visão, mas simplesmente fazendo-lhe ouvir uma voz audível, está-se na presença de uma revelação.
O profeta Elias quando, enquanto se encontrava em Horebe, chegou a ele a voz de Deus que lhe disse: "Que fazes aqui, Elias?" (1 Re 19:13), à qual ele respondeu, e que depois prosseguiu dizendo-lhe que fosse a Damasco para ali ungir Hazael como rei da Síria, e Jeú como rei de Israel, e Eliseu como profeta no seu lugar (cfr. 1 Re 19:15-18).

Outro exemplo é o daquele velho profeta de Betel que com uma mentira tinha feito voltar para trás um homem de Deus (fazendo-o desobedecer a Deus) e que enquanto se encontrava a comer à mesa com este último, Deus lhe falou e lhe preanunciou o seu juízo contra o homem de Deus que tinha voltado para trás (cfr. 1 Re 13:20-22).

As revelações estiveram presente na vida de Moisés a quem muitas vezes Deus dirigiu a sua palavra, como um homem fala a outro homem. Estevão disse que Moisés "recebeu revelações vivas para no-las dar" (Atos 7:38).
O evangelista Filipe teve uma revelação enquanto se encontrava sobre o caminho que leva de Jerusalém a Gaza; quando viu o eunuco no seu carro, nesse momento o Espírito lhe disse: "Chega-te e ajunta-te a esse carro" (Atos 8:29).

II – VISÕES E REVELAÇÕES NA VIDA DO APÓSTOLO PAULO

Paulo diferente dos pseudo-s líderes que estavam na igreja de Coríntios não se gloriava nas “visões e revelações” recebidas da parte de Deus ademais ele era conhecedor que: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto...” Ele tinha convicção de que as manifestações espirituais tinham objetivos distintos dentre os quais destacaremos os seguintes:

2.1=> Não podiam em hipótese alguma ultrapassar a autoridade das escrituras e/ou serem catalogadas como complemento da palavra de Deus (Gl 1. 8).
2.2=> Serviam de demonstração da graça de Deus concernente ao cumprimento de sua palavra (Jr 1.11).
2.3=> Poderia retratar uma mensagem profética “ Visão de Isaias filho de Amós, a qual ele viu a respeito de Judá...” (Is 1.1)
2.4=> Destacavam o estado que se encontrava o povo de Deus (Am 8.1,2).
2.5=> Retratavam o Juízo e a correção de Deus (7.7,8).

III – AS VISÕES E REVELAÇÕES NOS DIAS HODIERNOS

O Deus tri Uno pode trazer a lume manifestações sobrenaturais e revelar sua vontade através das visões, sonhos e etc. Haja vista que “...Ele não dá conta de nenhum dos seus feitos”, Entretanto os receptores dessas experiências não devem condicioná-las como sendo uma regra doutrinaria e usá-las para guiar o povo de Deus e nem sua própria vida. Ademais haver uma multiplicação de; “seitas, falsos líderes, e muitos movimentos intitulados de pentecostais”. É de suma importância que atentemos para o que a bíblia nos diz:
3.1=> Não dar crédito a todo tipo de “profeta”: Não deis ouvidos às palavras dos profetas, que entre vós profetizam; fazem-vos desvanecer; falam da visão do seu coração, não da boca do SENHOR. (Jr 23.16).
3.2=> Pessoas descompromissadas com a verdade: “Os profetas de Israel, que profetizam acerca de Jerusalém, e vêem para ela visão de paz, não havendo paz, diz o Senhor DEUS. (Ez 13.16).
3.3=> Distorcem a palavra do Senhor para tirar proveitos pessoais; “Os teus profetas viram para ti, vaidade e loucura, e não manifestaram a tua maldade, para impedirem o teu cativeiro; mas viram para ti cargas vãs e motivos de expulsão”.(Lm 2.14).
3.4 => Usam o nome do Senhor em suas mentiras: “Porventura não tivestes visão de vaidade, e não falastes adivinhação mentirosa, quando dissestes: O SENHOR diz, sendo que eu tal não falei?” (Ez 13.7).
3.5 => Os que tais coisas praticam receberam o justo juízo: “E a minha mão será contra os profetas que vêem vaidade e que adivinham mentira; não estarão na congregação do meu povo, nem nos registros da casa de Israel se escreverão, nem entrarão na terra de Israel; e sabereis que eu sou o Senhor DEUS”. (Ez 13.9).

IV – AS DIFERENÇAS ENTRE AS VISÕES E REVELAÇÕES DE DEUS E AS FALSAS VISÕES E REVELAÇÕES

Devemos lembrar-mo-nos do que João nos fala em sua 1ª epistola: “Estas coisas vos escrevi acerca dos que vos enganam. E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis” (1ª Jo 2. 26,27).
Visões e Revelações da Parte de Deus Falsas Visões e Revelações

Promovem o Reino de Deus Tentam promover o “profeta”
Estão e são direcionadas pelo Espírito (1Co 2.10). São obras da Carne com pretexto de humildade (Cl 2.18)
Promove humildade e quebrantamento no coração do verdadeiro servo de Deus (2 Co 12. 1.2). São difusoras da mentira e vaidade (Ez 13.9).
Leva o homem a se gloriar em Cristo (2 Co 12.9) Induz ao homem se gloriar no “EU”

As Visões e Revelações que o apóstolo Paulo presenciou lhe proporcionam um gozo indizível na alma e estavam em conformidade com a palavra de Deus, que estas verdades estejam escondidas dentro de nosso coração (Sl 119. 15), para não pecarmos contra o nosso Deus e fazermos prova se provem dEle ou não.


CONCLUSÃO

Quando o apóstolo Paulo escreve sobre suas experiências espirituais ele demonstra ser um autentico e humilde servo de Deus, pois deixa transparecer através das letras, haja vista que sua intenção primaria era a glorificação do nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Enquanto seus opositores estavam se vangloriando em suas experiências Paulo se gloriava nos sofrimentos, nas tribulações, nas fraquezas tinha convicção que somente Deus é capaz de aperfeiçoar seu poder (Gr dunamis) na fraqueza e fragilidade humana “E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte”. (2 Co 12 9,10).
Dc. Wagno Gomes

REFERÊNCIAS
● Bíblia de Estudo Pentecostal. Donald C. Stamps. C.P.A.D.
● Dicionário VINE
● A vida e os Tempos do Apóstolo Paulo Charles Ferguson Ball. C.P.A.D.

DAVI NA CORTE REAL – VIVENDO COM SABEDORIA

Texto Áureo: I Sm. 18.5 - Leitura Bíblica em Classe: I Sm. 16.18; 18.2-5, 13, 14

Objetivo: Mostrar que Deus deu a Davi unção bem como prestígio diante de Israel, e ele se conduziu com prudência na presença de seus líderes, amigos e auxiliares.

INTRODUÇÃO

Na lição de hoje estudaremos a respeito das qualidades de Davi, dentre elas, destacaremos a sabedoria. Na verdade, de nada adianta ter muitos atributos pessoais e não saber utilizá-los adequadamente. Meditaremos, inicialmente, a respeito de como Davi fez uso de suas qualidades no palácio, principalmente da prudência, sinônimo, na lição, de sabedoria. Ao final, refletiremos a respeito da importância da sabedoria e do controle da língua nos relacionamentos pessoais.

1. AS QUALIDADES DE DAVI

Depois de ter sido rejeitado por Deus, e a conseqüente perda de apoio de Samuel, Saul ficou atordoado, e passou a precisar de ajuda, inclusive psicológica. De vez quando, conforme lemos em I Sm. 16.15-18, o rei de Israel entrava em crise e tinha perturbações mentais, o narrador bíblico declara que a causa dessas crises era um “espírito maligno, enviado por Deus” (v.15). Essa declaração, na verdade, trata-se de um hebraísmo, em outras palavras, o texto diz que Saul sofria de uma insanidade mental, proveniente da atuação diabólica, permitida por Deus. Na época, como ainda é sugerido atualmente, em alguns casos, o tratamento recomendava o uso da música. Os súditos de Saul recomendaram um músico hábil, filho de Jessé de Belém, denominado Davi (v. 16). O instrumento tocado por Davi era a lira (kinnor em hebraico), de menor porte que uma harpa comum, de modo que pudesse ser transportada com facilidade. Mas saber tocar a lira não era a única qualidade de Davi, pois de acordo com o servo que o recomendou ele era “valente, e animoso, e homem de guerra, e sisudo em palavras, e de gentil presença”, e principalmente, que “o Senhor era com ele” (v. 18). É possível que nem todos na igreja tenham essas mesmas qualidades, principalmente a de tocar um instrumento ou se enquadram em determinados padrões de beleza, mas é indispensável que mantenha o controle da língua, que sejam fortes e valentes na luta contra o mal, e principalmente que o Senhor seja com eles.

2. A SABEDORIA DE DAVI NO PALÁCIO

O Senhor era com Davi, por isso, ele ascende do trabalho pastoril para o serviço no palácio real. Isso aconteceu porque Saul não permitiu mais que Davi voltasse para sua terra, retendo-o no palácio real (I Sm. 18.2,5). Durante tal período Davi se portava com lealdade ao rei, ainda que esse o perseguisse. Para aliviar as adversidades em sua vida, decorrentes da inveja de Saul, Deus proveu um amigo para o jovem. Jônatas, o filho e provável herdeiro do trono, percebendo a loucura do pai, fez uma aliança de amizade com Davi. O pacto de amizade entre Davi e Jônatas serve de lição para a construção de laços duradouros ao longo da vida. Amizade sincera é cada vez mais rara, haja vista a cultura da individualidade e a busca desenfreada pela satisfação própria que leva à barganha. Jônatas esteve disposto a sacrificar-se por Davi várias vezes (I Sm. 18.4; 20.4). Diante das atitudes insanas de seu pai Saul, Jônatas defendeu seu amigo (I Sm. 19.4). Não havia sentimentos de ciúme, inveja ou mesquinhez em Jônatas. Ele era amigo de Davi, e o defendeu porque discernia as reais intenções do coração do seu amigo. Nos momentos mais difíceis Davi contou com as palavras de encorajamento de Jônatas (I Sm. 23.15,16). Por causa de sua sabedoria (prudência), Davi era amado não apenas por Jônatas, mas também por todos os servos do rei (I Sm. 18.6-7) e isso, certamente, incitava mais ainda o ciúme de Saul.

3. SABEDORIA NOS RELACIONAMENTOS

Em I Sm. 18, está escrito quatro vezes que Davi prosperou, ainda que o rei estivesse contra ele. Mas isso não importava, pois mesmo o rei estando contra Davi, o Senhor era com ele (I Sm. 18.14). Além disso, o Senhor favoreceu Davi com uma outra qualidade, fundamental diante das ameaças desequilibradas de Saul: a sabedoria (prudência). O termo hebraico para prudência (sabedoria) é sakal, que também pode ser encontrado em Pv. 10.19. Nesse versículo essa palavra está associada à pessoa que consegue manter sua boca fechada. Ao invés de se adiantar e dizer palavras fora de propósitos, Davi acatava as circunstâncias com sabedoria. Não foram fáceis as situações pelas quais aquele jovem teve de passar. Em I Sm. 18.8,9 é dito que Saul se indignava contra Davi e não o via com bons olhos. Isso quer dizer que Saul estava tomado pela inveja. Os livros sapienciais nos deixam instruções claras a respeito dos males que a inveja pode causar (Sl. 37.1; 73.3; Pv. 14.30; 27.4; Ec. 4.4; 9.6). Os religiosos entregaram Jesus conduzidos por esse sentimento (Mt. 27.18; Mc. 15.10). As primeiras perseguições aos apóstolos também decorram da inveja (At. 13.45; 17.5). Paulo orienta os cristãos para que não sejam tomados por ela (Rm. 13.13; I Co. 3.3). O cristão espiritual não segue o caminho carnal de Saul, não se deixam conduzir pela inveja. Antes se posiciona com sabedoria, mantendo o devido equilíbrio em todas as circunstâncias, não falando demais, controlando sua língua nas ocasiões mais adversas (Tg. 3.8; Pv. 10.11,20,32; 21.23; 13.3; Ef. 4.29; Mt. 12.34-37)

CONCLUSÃO

Apesar da perseguição do rei Saul, Davi prosperava em tudo o que fazia porque o Senhor era com ele. A causa do bom êxito de Davi estava nas qualidades que Deus construiu em seu caráter. A principal delas era a prudência, assumida na lição de hoje como sabedoria. Davi sabia se relacionar com as pessoas, com seus amigos, servos do palácio real, e principalmente a lidar com as crises insanas do rei Saul. A demonstração mais concreta da prudência de Davi estava no uso da língua. O jovem no palácio sabia o momento de falar e de ficar calado. Nisso consiste a sabedoria, é nessa cercania que habita a prudência (Pv. 11.12; Ec. 3.7; 15.23; 25.11).



BIBLIOGRAFIA

BALDWIN, J. G. I e II Samuel: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2008.

SWINDOLL, C. R. Davi. São Paulo: Mundo Cristão, 2009.

LIÇÃO 08 - DIA 24/05/2009

LIÇÃO 08 - DIA 24/05/2009

TÍTULO: “COISAS SACRIFICADAS AOS ÍDOLOS”

TEXTO ÁUREO - I Cor 10:20

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Cor 8:1-4; 10:14, 18-22

PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO

I - INTRODUÇÃO:

Ser idólatra não significa apenas adorar uma imagem de escultura; mas também reverenciar o próprio eu, um objeto, uma pessoa ou qualquer coisa que tente anular o dever de o homem cultuar a Deus. Por isso, os cantores e pregadores não devem ser adorados, pois isto é uma forma velada de idolatria, que é condenada por Deus. Devemos orar por eles para que continuem sendo bênçãos nas mãos do Senhor, mas jamais devemos considerá-los nossos ídolos (Mt 4:10).

II - IDOLATRIA - SIGNIFICADO E ORIGEM:

A idolatria vem de duas palavras gregas: EIDOLON, que significa “ÍDOLO”; e LATREUNO, que significa “ADORAR, SERVIR, PRESTAR SERVIÇO SAGRADO”. A idolatria, portanto, consiste em cultuar ao ídolo, sendo uma das conseqüências da apostasia do ser humano. Tudo aquilo que o homem ama mais do que a Deus, torna-se o seu deus, incluindo aí a avareza (Fp 3:19; Ef 5:5; Cl 3:5).

Quanto à origem, a prática da idolatria era desconhecida no mundo pré-diluviano. A Bíblia fala de violência, maldade e corrupção, mas não menciona a idolatria (Gn 6:5, 11-12). Esta começou com Ninrode, o construtor da Torre de Babel. Ele foi o primeiro a ser adorado como deus. Sua mulher, Semíramis, é a mãe de Adônis, ou Tamuz, divindade de Babilônia (Gn 10:9-12; Ez 8:14). As migrações humanas partiram de Babilônia para todos os quadrantes da terra, levando consigo suas crenças e divindades. Babilônia é, portanto, o berço da idolatria.

III - A NATUREZA REAL DA IDOLATRIA:

I Sm 12:20-31 - Não se pode compreender a atração que exercia a idolatria sobre o povo, a menos que compreendamos sua verdadeira natureza.

1. A Bíblia deixa claro que o ídolo em si, nada é (Jr 2.11; 16.20). O ídolo é meramente um pedaço de madeira ou de pedra, esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo. Samuel chama os ídolos de “vaidades” (12.21), e Paulo declara expressamente: “sabemos que o ídolo nada é no mundo” (1Co 8.4; cf. 10.19,20). Por essa razão, os salmistas e os profetas freqüentemente zombavam dos ídolos (Sl 115.4-8; 135.15-18); (1Rs 18.27; Is 44.9-20; 46.1-7; Jr 10.3-5).

2. Por trás de toda idolatria, há demônios, que são seres sobrenaturais controlados pelo diabo. Tanto Moisés (ver Dt 32.17) quanto o salmista (Sl 106.36,37) associam os falsos deuses com demônios (cf 1Co 10.20). Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios, os quais têm muito poder sobre o mundo e os que são deles. Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), exerce vasto poder nesta presente era iníqua (1 Jo 5.19 cf. Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14). Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais e maravilhas de mentira e de proporcionar às pessoas benefícios físicos e materiais (2Ts 2.9; Ap 13.2-8,13; 16.13-14; 19.20). Sem dúvida, esse poder contribui, às vezes, para a prosperidade dos ímpios (cf. Sl 10.2-6; 37.16, 35; 49.6; 73.3-12).

3. A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando percebemos a estreita vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (2Rs 21.3-6; Is 8.19; Dt 18.9-11; Ap 9.21). Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas envolvem submissão e culto aos demônios. Quando, por exemplo, Saul pediu à feiticeira de Endor que fizesse subir Samuel dentre os mortos, o que ela viu ali foi um espírito subindo da terra, representando Samuel (I Sm 28.8-14), i.e., ela viu um demônio subindo do inferno.

4. O NT declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5). A conexão é óbvia: pois os demônios são capazes de proporcionar benefícios materiais. Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses seres sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que desejam. Embora tais pessoas talvez não adorem ídolos de madeira e de pedra, entretanto adoram os demônios que estão por trás da cobiça e dos desejos maus; logo, tais pessoas são idólatras (Mt 6.24 cf 1Co 10.21).

IV - DEUS NÃO TOLERARÁ NENHUMA FORMA DE IDOLATRIA:

1. Ele advertia freqüentemente contra ela no AT:

(a) Nos dez mandamentos, os dois primeiros mandamentos são contrários diretamente à adoração a qualquer deus que não seja o Senhor Deus de Israel (Êx 20.3,4).

(b) Esta ordem foi repetida por Deus noutras ocasiões (e.g., Êx 23.13, 24; 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; Js 23.7; Jz 6.10; 2Rs 17.35,37,38).

(c) Vinculada à proibição de servir outros deuses, havia a ordem de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de Canaã (Êx 23.24; 34.13; Dt 7.4,5; 12.2,3).

2. Por não cumprir Suas ordens, Deus castigou Israel, permitindo que seus inimigos o dominasse.

(a) O livro de Juízes apresenta um ciclo constantemente repetido, em que os israelitas começavam a adorar deuses-ídolos das nações que eles deixaram de conquistar. Deus permitia que os inimigos os dominassem; o povo clamava ao Senhor; o Senhor atendia o povo e enviava um juiz para libertá-lo.

(b) A idolatria no Reino do Norte continuou sem dificuldade por quase dois séculos. Finalmente, a paciência de Deus esgotou-se e Ele permitiu que os assírios destruíssem a capital de Israel e removeu dali as dez tribos (2Rs 17.6-18).

(c) O Reino do Sul (Judá) teve vários reis que foram tementes a Deus, como Ezequias e Josias, mas por causa dos reis ímpios como Manassés, a idolatria se arraigou na nação de Judá (2Rs 21.1-11). Como resultado, Deus disse, através dos profetas, que Ele deixaria Jerusalém ser destruída (2Rs 21.10-16). A despeito dessas advertências, a idolatria continuou (Is 48.4,5; Jr 2.4-30; 16.18-21; Ez 8), e, finalmente, Deus cumpriu a sua palavra profética por meio do rei Nabucodonosor de Babilônia, que capturou Jerusalém, incendiou o templo e saqueou a cidade (2Rs 25).

3. O NT também adverte todos os crentes contra a idolatria.

(a) A idolatria manifesta-se de várias formas hoje em dia. Aparece abertamente nas falsas religiões mundiais, bem como na feitiçaria, no satanismo e noutras formas de ocultismo. A idolatria está presente sempre que as pessoas dão lugar à cobiça e ao materialismo, ao invés de confiarem em Deus somente. Finalmente, ela ocorre dentro da igreja, quando seus membros acreditam que, a um só tempo, poderão servir a Deus, desfrutar da experiência da salvação e as bênçãos divinas, e também participar das práticas imorais e ímpias do mundo.

(b) Daí, o NT nos admoestar a não sermos cobiçosos, avarentos, nem imorais (Cl 3.5; cf. Mt 6.19-24; Rm 7.7; Hb 13.5,6;) e, sim, a fugirmos de todas as formas de idolatria (1Co 10.14; 1Jo 5.21).

V - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Deus reforça suas advertências com a declaração de que aqueles que praticam qualquer forma de idolatria não herdarão o seu reino (1Co 6.9,10; Gl 5.20,21; Ap 22.15).

FONTES DE CONSULTA:

1. Lições Bíblicas CPAD - 2° Trimestre de 1996 - Comentarista: Valdir Bícego.

2. Lições Bíblicas CPAD - 2° Trimestre de 1998 - Comentarista: Esequias Soares.

3. A Bíblia de Estudo Pentecostal - CPAD

Programa Lições Bíblicas 2009

Considerações sobre o Programa
Muito bom pelo cadastro de alunos e os comentários da lição, no entanto não tem a versão para juvenis. • Texto integral da revista Lições Bíblicas Mestre, em hipertexto, com todas as referências bíblicas vinculadas ao texto. • Acesso integral ao texto bíblico. (Bíblia Completa) • Dicas para o Professor - Professor em ação - artigo extraído da revista Ensinador Cristão • Subsídio - artigo extraído da revista Ensinador Cristão • Subsídios extras - conteúdo adicional produzido pelo Setor de Educação Cristã (On-line direto do site CPAD) • Possibilidade de criar estudos personalizados, a partir do editor de textos utilizado em seu computador, através dos recursos copiar/colar, integrando os textos da revista Lições Bíblicas do Mestre com as passagens bíblicas e anotações específicas do professor. • Glossário exclusivo • Ajuda - passo a passo como utilizar • Acesso On-line direto do site da CPAD • Imagens e ilustrações para melhorar a compreensão com possibilidades de impressão.(On-line direto no site da CPAD) • Plano de aula em slides (On-line direto no site da CPAD) • Mapas e ilustrações (On-line direto no site da CPAD) • Possibilidade do professor cadastrar o aluno,

DEMANDAS JUDICIAIS ENTRE OS IRMÃOS ESBOÇO

DEMANDAS JUDICIAIS ENTRE IRMÃOS – I Coríntios 6.1-9
Lição 6 – 10/05/2009
Texto Bíblico: I Co 6.2 Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas? ROUPA SUJA SE LAVA EM CASA
1. AS DEMANDAS ENTRE IRMÃOS SÃO REFLEXOS DE IGNORÂNCIA • Nossas questões devem ficar no ambito da Igreja – I Co 6.1 Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos, e não perante os santos? • Nós teremos a participação no julgamento final - I Co 6.2 Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? • Estaremos acima de qualquer tribunal humano - I Co 6.3 Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida? 2. AS DEMANDAS ENTRE IRMÃOS SÃO SINTOMAS DE FRIVOLIDADE • Não podemos ignorar o testemunho da Igreja – I Co 6.4 Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes para julgá-los os que são de menos estima na igreja? • Não podemos rejeitar a intervenção da Igreja – I Co 6.5 Para vos envergonhar o digo. Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos? • Não podemos aceitar o escândalo na Igreja - I Co 6.6 Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isto perante infiéis. 3. AS DEMANDAS ENTRE IRMÃOS SÃO MOTIVOS DE DESARMONIAS • Atitudes arrogantes trazem tropeços na obra – I Co 6.7 Na verdade é já realmente uma falta entre vós, terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes o dano? • Atitudes mesquinhas são prejudiciais ao corpo - I Co 6.8 Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano, e isto aos irmãos. • Atitudes injustas impedem a entrada no reino - I Co 6.9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Obs: os esboços são elaborados exclusivamente pelos textos bíblicos da lição. Pr Adilson Guilhermel - Mestre em Teologia

Ministério Ad Adoração

Ministério Ad Adoração
Pr. Severino Ramo & Miss. Eliene Silva

Solicitação de Doação Mensal - Contrato da Aquisição do Terreno para Construção do Templo da AD Adoração Limoeiro.

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Liberdade de Expressão

É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrina

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