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o Pricípio

o Pricípio
Data: cerca de 1.445 – 1.405 a.C.




O título deste livro em hebraico deriva da primeira palavra do livro: bereshith (“no princípio”). O título “Gênesis”, como aparece em nossas bíblias, é a tradução em grego, do referido título em hebraico, e significa “a origem, fonte, criação, ou começo dalguma coisa”. Gênesis é o “Livro dos começos”.


O autor de Gênesis não é mencionado em nenhuma parte do livro. O testemunho do restante da Bíblia, porém, é que Moisés foi o autor de todo o Pentateuco e, portanto, de Gênesis. Além disso, os antigos escritos judaicos e os primeiros dirigentes da igreja são unânimes em testificar que Moisés foi o escritor de Gênesis. Uma vez que o relato de Gênesis no seu todo é de data anterior a Moisés, o papel deste ao escrever Gênesis foi, em grande parte, reunir sob a inspiração do Espírito Santo, todos os registros escritos e orais disponíveis, desde Adão até a morte de José, como os temos hoje preservados em Gênesis. Uma possível indicação de Moisés ter utilizado registros históricos existentes ao escrever Gênesis, é a repetida expressão através do livro: ”estas são as gerações de”, que também admite a tradução: “estas são as histórias por”.


Gênesis registra com exatidão a criação, os começos da história da humanidade e a origem do povo hebreu, bem como o conserto entre Deus e os hebreus através de Abraão e os demais patriarcas. 

O Senhor Jesus atestou no NT a fidedignidade histórica de Gênesis como escritura divinamente inspirada. Sua historicidade continua sendo confirmada pelas descobertas arqueológicas modernas. Moisés foi notavelmente preparado, pela sua educação e por Deus, para escrever esse incomparável livro da Bíblia. 

Gênesis revela a história profética da redenção, e o Redentor que virá através da descendência da mulher (Capítulo 3 vs 15), das linhagens de Sete (Capítulo 4 vs 25,26), e de Sem (Capítulo 9 vs 26,27), e da descendência de Abraão (Capítulo 12 vs 3). 

O NT aplica no Capítulo 12 vs 3 diretamente a provisão da redenção que Deus realizou em Jesus Cristo (Gl 3.16,39). 
Muitos personagens e eventos de Gênesis são mencionados no NT com relação à fé e à justiça (Rm 4; Hb 11.1-22), ao julgamento divino (Lc 17.26-29, 32; II Pe 3.6; Jd 7,11ª) e à pessoa de Cristo (Mt 1.1; Jo 8.58; Hb 7).

CRENTE HIPÓCRITA - DOIS PESOS E DUAS MEXIDAS


DOIS PESOS E DUAS MEXIDAS

CRENTE HIPÓCRITA: aquele que faz tudo às escondidas, mas que adora dar palpite na vida alheia.


CRENTE ARROGANTE: aquele que se acha o bonzão, o melhor de todos só porque é crente, enquanto que para ele o restante da humanidade é um lixo pelo simples fato de não ter a mesma vida que ele. Costuma fazer pregações para os “mundanos” com um tom de superioridade, além de ameaçá-los com o fogo do inferno.

CRENTE INTROMETIDO: aquele que vê os erros dos outros (ou simplesmente idéias diferentes das dele) e já corre lá para dar um sermão na pessoa.
José foi passar o fim de semana fora. Quando voltou, seu amigo João foi buscá-lo na estação e foi logo lhe contando as notícias:

- Você, nem imagina, Zé, deu uma ventania tão forte que derrubou um pedaço da minha casa.

O José, então, resolveu mexer com a consciência do amigo:

- Isso não me espanta nem um pouco, João, eu bem que lhe avisei que um dia os seus pecados iam ser castigados.

- O vento derrubou uma parte da sua casa também, meu amigo!

- Não me diga! Os desígnios de Deus são mesmo insondáveis.

O hipócrita com a boca destrói o seu próximo.

Provérbios 11.9

Os Apóstolos Modernos e Suas Distorções Teológicas

Os Apóstolos Modernos e Suas Distorções Teológicas
Por Renato Vargens


Acredita-se que no mundo existam cerca de 10 mil “apóstolos”. Na verdade, nunca se viu tantos apóstolos como neste inicio de século. Em cada canto, em cada esquina, em cada birosca encontramos alguém reivindicando o direito de ser chamado de apóstolo.



De acordo com a coalizão internacional de apóstolos presidida por Peter Wagner, a segunda idade apostólica começou em 2001. Para Wagner, o movimento apostólico é o movimento mais importante da igreja mundial após a reforma protestante.

O movimento de restauração e o movimento apostólico:

O chamado movimento de restauração defende a tese de que Deus está restaurando a igreja. Para estes, após a morte dos primeiros apóstolos, a igreja de Cristo paulatinamente experimentou um processo de declínio espiritual culminando com a apostasia vivenciada pelos seus adeptos no período da idade média.

Com o advento da Reforma Protestante, os defensores desta teologia afirmam que Deus começou a restaurar a saúde da igreja. Segundo estes Lutero foi responsável pela redescoberta da salvação pela graça, Finney pelo vigor do avivamento, Azuza, pelo ressurgimento do batismo com Espírito Santo com evidência em falar em línguas estranhas, e agora em pleno século XXI, estamos vivendo a restauração do ministério apostólico. Os teólogos desta linha de pensamento afirmam que a restauração dos apóstolos é uma das últimas coisas a serem feitas pelo Senhor antes de sua vinda. Segundo estes, os apóstolos de hoje possuirão em alguns casos maior autoridade do que os apóstolos do primeiro século, até porque, para os defensores desta corrente de pensamento a glória da segunda casa será maior do que a primeira.

Pois é, para estes o ministério apostólico não morreu. Na verdade, tais teólogos advogam que o ministério apostólico é perpétuo e que o livro de Atos ainda continua a ser escrito por santos homens de Deus que mediante a sua autoridade apostólica agem em nome do Senhor.

Ora, inevitavelmente isto me faz lembrar os mórmons e a Igreja dos Santos dos Últimos Dias que ensinam que o corpo de escritos inspirados por Deus não se fechou, e que Deus tem muita coisa nova para dizer e para revelar aos seus santos através de seus apóstolos.

Infelizmente, assim como os mórmons, os adeptos do movimento apostólico consideram a Bíblia uma fonte importante, embora não única de fé. Para os apostólicos deste tempo, Deus através de seus profetas pode revelar coisas novas, ainda que isso se contraponha a sua Palavra. Basta olharmos para as doutrinas hodiernas que chegaremos à conclusão que os apóstolos do século XXI, acreditam entrelinhas que suas revelações são absolutamente diretivas e inquestionáveis.

Algumas doutrinas heréticas dos apóstolos modernos:


A instituição dos atos proféticos.
A ressurreição do maniqueísmo.
A instituição de novas unções.
O aparecimento de novas doutrinas espirituais relacionadas a batalha espiritual.
O surgimento de novas e inéditas revelações.
A consolidação da teologia do medo. (ungido do Senhor)
A instituição da doutrina da cobertura espiritual.
A corenelização da fé.

Existem apóstolos nos dias de hoje? Segundo a bíblia quais deveriam ser as credenciais de um apóstolo?


1. O apóstolo teria que ser testemunha do Senhor ressurreto. Em Atos vemos os apóstolos reunidos no cenáculo conversando sobre quem substituiria a Judas. No cap. 1:21-22 lemos: “É necessário pois, que, dos homens que nos acompanham todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós , começando no batismo de João, até ao dia em que dentre vós foi levado às alturas, um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição”. Paulo diz que viu Jesus ressurreto: “Não sou, porventura livre? Não sou apóstolo? Não vi a Jesus, Nosso Senhor?” (I Co 9:1).

2. O apóstolo tinha de ter um chamado especial da parte de Cristo para exercer este ministério.

3. O apóstolo era alguém a quem foi dada autoridade para operar milagres. Isso fica bem claro em II Co 12:12 - “Pois as credenciais do meu apostolado foram manifestados no meio de vós com toda a persistência, por sinais prodígios e poderes miraculosos”. Era como se ele dissesse: “Como vocês podem questionar meu ofício de apóstolo se as minhas credenciais foram apresentadas claramente entre vós”. Sinais, milagres e prodígios maravilhosos.

4. O apóstolo tinha autoridade para ensinar e definir a doutrina firmando as pessoas na verdade.

5. Os apóstolos tiveram autoridade para estabelecer a ordem nas igrejas. Nomeavam os presbíteros, decidiam questões disciplinares e questões doutrinárias, e falavam com autoridade do próprio Jesus: “... mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito”(Jô 14:26).

A luz destas afirmações para, pense e responda sinceramente: Será que diante destas prerrogativas os famosos apóstolos brasileiros podem de fato reivindicar o título de apóstolo de Cristo?

Por acaso algum deles viu o Senhor ressurreto? Foram eles comissionados por Cristo a exercerem o ministério apostólico? Quantos dos apóstolos brasileiros ressuscitaram mortos? E suas doutrinas? Possuem elas autoridade para se contraporem aos ensinamentos bíblicos?

Pois é, infelizmente os "apóstolos" tupiniquins não possuem respostas a estas perguntas, o que corrobora com o posicionamento da ortodoxia evangélica que acredita que o ministério apostólico cessou com a morte dos apóstolos no primeiro século. Sem a menor sombra de dúvidas considero a utilização do título "apóstolo" por parte dos pastores brasileiros como uma apropriação indevida de um ministério que não existe mais.

Renato Vargens, via Púlpito Cristão

O Sofrimento do Cristão


Leitura: Romanos 8.18-39
 
A vida que Jesus prometeu aos crentes não é uma vida somente de prazeres, mas Ele avisou que teríamos tribulações (Jo 16.33). A Bíblia mostra que, ao contrário do muitos dizem, exatamente por sermos crentes, enfrentaremos aflições (2 Tm 3.12; Mt 10.22; Jo 15.20; At 14.22).


São diversas as razões por que os crentes sofrem:
 
1) Como uma decorrência da queda de Adão e Eva. Embora a Bíblia não discuta claramente a origem do mal, Ela declara a estreita relação entre a queda da humanidade e o advento do sofrimento. Pelo pecado entrou a morte e o sofrimento no mundo (Gn 3.16-19; Rm 5.12). 
Entretanto, todo sofrimento não nos é causado por estarmos em pecado (Sl 34.19; Pv 11.31; Sl 73.13-15; 44.17-18,20-22), mas por permissão divina, para cumprir Seus propósitos.
 
2) Certos crentes sofrem pela mesma razão que os descrentes sofrem, como conseqüência de seus próprios atos (Gl 6.7). Se guiarmos com imprudência o nosso automóvel, poderemos sofrer graves danos. Se não formos comedidos em nossos hábitos alimentares, certamente vamos ter graves problemas de saúde.
 
3) O crente também sofre, pelo menos no seu espírito, por habitar num mundo pecaminoso e corrompido (Ez 9.4; At 17.16; 2 Pe 2.8). Assim como Cristo chorou em agonia por causa da cidade ímpia de Jerusalém, cujos habitantes se recusavam a arrepender-se e a aceitar a salvação (Lc 19.41), também devemos chorar pela pecaminosidade e condição perdida da raça humana.
 
4) Os crentes sofrem em decorrência de ataques do diabo e seus seguidores. As Escrituras claramente mostram que Satanás, como “o deus deste século” (2 Co 4.4), controla o presente século mau (1 Jo 5.19; Gl 1.4; Hb 2.14). Ele recebe permissão para afligir crentes de várias maneiras (1 Pe 5.8,9), como fez a Jó (Jó 1-2). Paulo reconhecia que o seu espinho na carne era “um mensageiro de Satanás, para me esbofetear” (2 Co 12.7). Vivemos numa batalha espiritual (Ef 6.12) e é inevitável a ocorrência de adversidades. Os crentes são “insubordinados” num sistema mundano, padecendo tribulações e perseguições (Jo 17.14; Mt 24.9).
 
5) Os crentes sofrem por amor a Jesus (At 9.16). Sofrimentos por amor a Jesus não são motivo de tristeza, mas de alegria (1 Pe 4.13; Tg 1.2-4), sabendo que fomos destinados a isto (1 Ts 3.2-4; 1 Pe 2.21) e que o fazemos por amor a Cristo (2 Co 12.7-10). Essa alegria não vem do fato de o crente gostar de ser perseguido ou de ser reputado mártir, mas pelo testemunho que dá e pelo galardão que se segue. Sofrer pelo Evangelho é um tipo de sofrimento por amor a Jesus (2 Tm 1.8), assim como sofrimentos por praticar o bem (1 Pe 2.20), sofrimentos por causa da justiça (Mt 5.10) e os sofrimentos como servos de Deus (2 Co 6.4). 

Os crentes também sofrem por amor ao corpo de Cristo, a igreja (Cl 1.24). Sofrimentos suportados com paciência por um cristão servem de exemplo e testemunho para toda a Igreja.O apóstolo Pedro emprega sete vezes a palavra “sofrer” e “sofrimento” com referência a Cristo (1 Pe 1.11; 2.21,23; 3.18; 4.1,13; 5.1), encoraja os cristãos a seguirem o exemplo de Jesus. Pedro se regozijava naquilo que uma vez rejeitou (Mt 16.22). 
O apóstolo usa as mesmas palavras “sofrer” e “sofrimento” nove vezes em referência aos cristãos (1 Pe 2.19,20; 3.14,17; 4.1,15,16,19; 5.9,10).

6) Os crentes sofrem porque Deus usa o sofrimento para cumprir Seus propósitos:

a) Levar o crente de volta ao caminho correto (Pv 3.11-12; Hb 12.6-15). “Deus sussurra-nos nos nossos prazeres, fala-nos nas nossas consciências, mas grita-nos nas nossas dores: é o seu megafone para despertar um mundo surdo!” (C.S.Lewis).
 
b) Desenvolver no crente uma capacidade de compaixão pelos outros (2 Co 1.4-5). É Deus que nos capacita para confortar no sofrimento de outros. O sofrimento é a escola de simpatia do Espírito Santo, onde aprendemos a consolar e confortar as pessoas da mesma maneira como Deus o faz. Somente quem enfrentou dor, sofrimento e perdas pode genuinamente consolar os que enfrentam tais situações (Hb 4.15).
 
c) Confirmar o valor da fé (1 Pe 1.6-7). O sofrimento é um meio que Deus usa para fazer o crente crescer na sua fé. Pedro diz que o sofrimento é comparado à ação do fogo, como um elemento purificador, um elemento que torna o objeto aprovado, aperfeiçoado, confirmado (Pv 27.21). O
processo de confirmação de nossa vida em fé é comparado ao processo da depuração do ouro pelo fogo. Pedro diz que o sofrimento para a confirmação da fé vem quando necessário. 
O sofrimento não é algo inevitável ou necessário. Pedro diz que o sofrimento para a confirmação da fé não é longo – Mesmo que em certas ocasiões o sofrimento possa vir sobre os crentes, ele não permanece para sempre. Jesus “aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hb 5.8) e foi “aperfeiçoado” através do sofrimento (Hb 2.10). Se o próprio Senhor passou por tais experiências, quanto mais nós, seus discípulos!
 
d) Aperfeiçoar o caráter cristão (Rm 5.3-4; Hb 12.1-11; Rm 8.31-39). Paulo diz que os sofrimentos produzem perseverança – Na língua grega, a palavra “perseverança” pode também ser traduzida por paciência, persistência, constância. 
A árvore que desenvolve um tronco resistente é aquela que enfrenta a fúria do vento. Paulo diz que a perseverança produz experiência. Na língua grega, a palavra “experiência” pode ser traduzida por “caráter provado”. 
A idéia é a de alguém que foi testado e saiu vitorioso no teste, tendo desenvolvido um caráter amadurecido pelos sofrimentos. Paulo diz que a experiência produz esperança. 
Para o cristão, o sofrimento é o ponto em que o poder da esperança fica cada vez mais claro, ligando o nosso presente ao futuro de vitória (Rm 8.18). Deus usa o sofrimento para refinar-nos (Sl 66.10; Sl 119.67, 71).
 
7) Deus usa o sofrimento dos justos para propagar o seu reino e seu plano redentor (Gn 45.7). Nosso grande exemplo é o sofrimento de Cristo (1 Pe 2.21). A palavra traduzida “exemplo” indica um escrito, o “original” a ser copiado. Cristo nos deixou o padrão a ser seguido (1 Pe 2.23), experimentou perseguição, agonia e morte para que o plano divino da salvação fosse plenamente cumprido (1Pe 3.18). O grande alvo de seu sofrimento era a reconciliação do homem com o Criador (1Pe 2.24).

8) Deus usa o sofrimento dos crentes para Sua própria glória (1 Pe 1.7; 4.13; Ex 14.4). Davi disse: “Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos” (Sl 116.15). “Preciosa” em hebraico significa: “de valor”, “necessária”. Quer dizer que Ele necessita deles - a morte deles é necessária para o seu propósito eterno. Paulo com ousadia diz: “…será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte” (Fp 1.20-21).
 
Quando passarmos pelo sofrimento, devemos lembrar: 

1) Deus está conosco (Sl 23.4; Is 43.2; Hb 13.5) e não permitirá que soframos além do que podemos suportar (1 Co 10.13). 
2) Deus converterá em bem todos os sofrimentos e perseguições daqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos (Rm 8.28; 2 Co 4.17). Como aconteceu com José (Gn 50.20). 
3) Deus se importa conosco, independente da severidade das circunstâncias (Rm 8.36; 2Co 1.8-10; Tg 5.11; 1Pe 5.7). Nunca devemos permitir que o sofrimento nos leve a pensar que Deus não nos ama, nem afastar-nos de Jesus (Mt 13.20-21).  
4) Devemos recorrer a Deus em oração sincera, esperar até que Ele nos liberte da aflição (Sl 27.8-14; 40.1-3; 130) e confiar que Deus nos dará a graça para suportar a aflição até chegar o livramento (1 Co 10.13; 2 Co 12.7-10). 
Convém lembrar de que sempre “somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Rm 8.37; Jo 16.33). A fé cristã não consiste na remoção de fraquezas e sofrimento, mas na manifestação do poder divino através da fraqueza humana (2 Co 4.7).  
5) Devemos ler a Palavra de Deus, principalmente os salmos de conforto em tempos de lutas (Sl 11; 16; 23; 27; 40; 46; 61; 91; 121; 125; 138)
6) e buscar revelação e discernimento da parte de Deus referente à situação específica que vivemos. 
7) Não adianta questionarmos a razão dos sofrimentos (Sl 73.16-17), pois os planos de Deus são impossíveis de serem totalmente conhecidos pelo homem (Rm 11.33). 
8) Chegará o dia quando todo sofrimento será eliminado pelo Senhor (Ap 21.4).


 
Obras consultadas:SPROUL, R.C. Surpreendido pelo Sofrimento. São Paulo: Cultura Cristã, 1998.SWINDOLL, Charles R. Jó – um homem de tolerância heróica. São Paulo: Mundo Cristão, 2004.

O louvor da sua igreja é extravagante?

Por Renato Vargens

O louvor da sua igreja é extravagante? Não? Então você está fora do mover de Deus. É exatamente isso que algumas pessoas têm dito àqueles que não aderiram a um dos mais novos métodos de adoração.

No Brasil, os representantes mais conhecidos deste estilo de louvor congregacional são Davi Silva, Mike Shea, Ludmila Ferber, David Quinlan e Ministério Diante do Trono. Em linhas gerais, essa tendência afirma a necessidade de uma adoração sincera, abundante, espontânea, totalmente guiada pelo Espírito de Deus. Para estes a palavra “extravagante” fala da atitude do adorador, a qual deve sobrepujar os padrões formais e expressar sua adoração em termos de liberdade e espontaneidade. Nesta perspectiva, o verdadeiro adorador voa como águia, ruge como leão, salta como coelho, canta de costas para o público, além de rolar pelo chão quando tocado por Deus. Para os adoradores extravagantes o que vale é romper com os paradigmas religiosos, manifestando através do louvor congregacional uma adoração desprovida de frieza espiritual. Segundo estes, tudo é válido desde o riso incontido ao choro histérico por parte dos adoradores.

Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Em nenhum momento as Escrituras Sagradas nos ensinam a cantar extravagantemente. O Novo Testamento não nos concede respaldo teológico para que entoemos cânticos cuja inspiração é de cunho delirante. Ora, vale a pena ressaltar que o nosso louvor ainda que emocionado deve ser absolutamente racional.

Ah! Que saudade do louvor onde Cristo era o foco da adoração. Ah! Que saudade do tempo em que se cantava e entoava cânticos por missão! Lembro-me de momento maravilhosos onde a igreja prostrava-se em adoração ao Senhor cantando a Deus com coração contrito e quebrantado.

Prezado amigo, diante de tanta extravagância alguma precisa ser feita, os valores do reino de Deus precisam ser resgatados, e o evangelho de Cristo vivenciado.

Amados, mais do que nunca é imprescindível que reflitamos a luz da história sobre o significado e importância da Reforma. Acredito piamente que os conceitos pregados pelos reformadores precisam ser resgatados e proclamados a quantos pudermos, até porque, somente agindo desta forma poderemos sair deste momento preocupante e patológico da igreja evangélica brasileira.

Uma nova reforma Já!


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Postou Renato Vargens, um adorador sem extravagâncias, no Púlpito Cristão

Feriado religioso fere Constituição Brasileira


Por Luiz Pompe


Celebrar com feriado a Semana Santa é inconstitucional. Assim determina a Carta Magna de 1988, que define o Brasil como um Estado laico, sem religião oficial. Na prática, cumprir esse dispositivo torna-se extremamente difícil porque a cultura religiosa é muito arraigada no país, especialmente quando se trata do catolicismo.

Há incontáveis evidências de que as instituições brasileiras fecham os olhos para a Constituição ao privilegiar a Igreja Católica, Apostólica e Romana. Exemplo recente desse procedimento é a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do Decreto Legislativo 698/2009, que estabelece o Acordo entre a República Federativa do Brasil e o Vaticano relativo ao Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil.

Esse Acordo representa, à luz da Constituição, um atentado perpetrado contra o Estado laico, que, por definição, não pode ter preferência por nenhuma religião. Permite que a Igreja Católica meta-se na vida civil e privada dos brasileiros em geral, independente das opções religiosas individuais.

A Semana Santa, que culmina com a Páscoa, é uma celebração associada à religião católica. Portanto, é inconstitucional a decretação de feriado nesse período. Trata-se de um precedente para que sejam oficializados feriados também para homenagear os Orixás, o budismo e as demais religiões.

A preferência do Estado pela Igreja Católica certamente causa incômodo a um comerciante protestante ou de qualquer outra religião que é obrigado a fechar seu estabelecimento em reverência à Semana Santa, à padroeira Nossa Senhora Aparecida ou a outros santos católicos. Da mesma maneira, sem dúvida seria desconfortável para um colégio católico ter de interromper suas atividades para render homenagens ao “Dia dos Orixás”, ao “Dia de Buda” ou ao “Dia de Chico Xavier”.

O Estado brasileiro permite que a Igreja Católica (a maior latifundiária do país) seja beneficiada não apenas com feriados, mas também com isenção e redução de impostos, entre outras regalias. Existe, em meio a tantas outras benesses, um dispositivo legal que trata do arcaico “laudêmio”, um estatuto medieval que favorece a Igreja como proprietária de terrenos e casas. É uma importante fonte de renda garantida pelo Estado à cúpula da seita católica.

Todas as manifestações religiosas devem ter os mesmos direitos, registra claramente a Carta Magna em alíneas e parágrafos de seu artigo 5º: “é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança”, bem como “criar distinções entre brasileiros e preferências entre si”.
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Autor: Luiz Pompe
Fonte: tudoglobal.com/pompeexpressao

QUANDO NÃO SOU ENTENDIDO


QUANDO NÃO SOU ENTENDIDO


Salmo 56.5-6 "Todo o dia torcem as minhas palavras; os seus pensamentos são todos contra mim para o mal. Ajuntam-se, escondem-se, espionam os meus passos, como aguardando a hora de me darem cabo da vida".

Extremamente no dia a dia nesse procedimento nós somos mal interpretados, como vimos no texto anterior Davi se queixa para Deus dizendo que constantemente suas palavras eram desvirtuadas e alteradas, sentia-se vigiado, como que uma tocaia sempre pronta a assolar sua vida.

Dificuldades, frustrações e solidão, são experiências normais em uma vida cristã, que está sendo desenvolvida e buscando a cada dia eliminar os hábitos do velho homem e buscar a desenvolvimento do novo homem em Cristo.
 
Nesse nosso conflito e provação, estamos muitas vezes sendo julgados por outrem, pessoas que não conhecem nossa história de vida, vem até nós e nos dizem que estamos naquela situação, porque, não temos afinal um propósito de vida, somos desleixados, estamos em pecado, somos infiéis, orgulhosos, fracos na fé, etc. a grande verdade nisso tudo é que não devo preocupar-me em termos de luta e provação com a vida de outrem, mas antes estar interessado naquilo que o Senhor requer de mim, veja o que o Senhor Jesus diz a Pedro, acerca de suas preocupações com outros: "Vendo-o, pois, Pedro perguntou a Jesus: E quanto a este? Respondeu-lhe Jesus: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me" (João 21.21-22). 

Devemos antes e diante do Senhor nos preocupar com os nossos próprios tratamentos de vida. A Palavra de Deus diz em Romanos 14.4 "Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster".

Mesmo quando injuriado e caluniado, devo andar em simplicidade, deixando para Deus a vingança, ele é o vingador e o Senhor de todas as situações e circunstâncias.
 
O mundo, a igreja e eu mesmo, temos que compreender que o motivo das aflições e provações que tenho passado, tem seu cerne e raiz, em primeiro lugar porque Deus está qualificando a minha fé, tornando minha fé, numa fé sadia, veja 1 Pe 1.6-7, "Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo".

Judas 1.18 "os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões".
 Jó 17.2 "Estou, de fato, cercado de zombadores, e os meus olhos são obrigados a lhes contemplar a provocação".
Salmos 140.1 "Livra-me, SENHOR, do homem perverso, guarda-me do homem violento".
Salmos 10.8 "Põe-se de tocaia nas vilas, trucida os inocentes nos lugares ocultos; seus olhos espreitam o desamparado".
Miquéias 7.2 "Pereceu da terra o piedoso, e não há entre os homens um que seja reto; todos espreitam para derramarem sangue; cada um caça a seuirmão com rede".
Salmos 17.8 "Guarda-me como a menina dos olhos, esconde-me à sombra das tuas asas".
Salmos 64.2 "Esconde-me da conspiração dos malfeitores e do tumulto dos que praticam a iniqüidade".

 

Batismo nas águas na Bola de Neve: batismo ou diversão?


Há igrejas que batizam por aspersão ou borrifação. Usam a palavra rantizo do grego, que significa aspergir ou salpicar. A palavra batismo é apenas transliterada do grego baptizo. Baptizo significa imergir ou mergulhar. Sempre que a Bíblia se refere ao batismo, a palavra usada é baptizo, e nunca rantizo. Em Rom. 6.3-5, alguns símbolos reforçam o ensino sobre o batismo por imersão, como "sepultados pelo batismo", "plantados à semelhança da sua morte pelo batismo", etc...

Outros exemplos são o batismo de Jesus e do eunuco (Mat 3.16; At 8.38,39), através das expressões: ”desceram à água” e “saíram da água”. Se o batismo fosse por aspersão, bastaria um copo d’água para salpicá-la na cabeça. Ao contrário, é necessário haver abundância de água para o ato batismal, pois a fórmula bíblica do batismo é por imersão. Tanto o que batiza como o que é batizado, ambos descem às águas.

A igreja Bola de Neve - que justificava suas práticas para atrair os jovens - resolveu ir mais longe. Seu batismo é feito num tobogã, no qual os membros deslizam sobre as águas até chegar embaixo e lá, dizem, serem batizados ao som de "glória de Deus!".







As pessoas que defendem esse tipo de batismo alegam que o que importa para Deus é o coração, mas se esquecem de que o corpo, a alma e o espírito devem estar irrepreensíveis para a vinda de Cristo (5.23). O póprio batismo é uma ordenança que visa o testemunho do corpo, e não do coração. É a mesma coisa de alguém ser prostituto, mas dizer que o coração pertence a Deus, como se Ele só se importasse com isso (1 Co 6.15).
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Logo, o batismo que a Bíblia orienta não é dessa forma. Ao longo dos anos, evangélicos e católicos se replicavam para defender o batismo por imersão ou aspersão. Agora, surgiu mais outra forma para entrar nessa discussão: o batismo por diversão, totalmente banalizado e desprezado. (E ai dos "legalistas" que denunciarem esse liberalismo...)

A-BD

O Mercenário Não Se Importa

O Mercenário Não Se Importa
 
postado por Eduardo Jr. em Estudos Bíblicos e Teológicos


O Mercenário Foge ao Sinal de Perigo (João 10:13) Ora,... Explicando a reação covarde do mercenário no versículo anterior. (Cf. Comentário de João 10:12) O mercenário foge,... μισθωτος φευγει. Ao...

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A pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, miram a internet com avidez.


 


SÃO PAULO - Diante da perspectiva de enfrentar uma janela de tempo estreitíssima no horário gratuito da propaganda eleitoral na TV, os responsáveis pelo marketing político da pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, miram a internet com avidez. Já criaram um blog para a senadora, montaram um perfil no Facebook e a puseram no Twitter - para que possa se comunicar de maneira mais direta e rápida com eleitores.


Ainda são trabalhos experimentais, que passarão por completa reformulação nas próximas semanas. Mas tanto o blog quanto o Twitter já permitem à senadora debater de maneira mais ampla assuntos delicados e polêmicos - como o aborto e o ensino do criacionismo nas escolas - e também expor publicamente aspectos de sua vida privada.

Os 4.680 seguidores da senadora no Twitter (número registrado até a sexta-feira à noite) já sabem, por exemplo, que ela não come carne vermelha, doces, frituras, nem refrigerantes. Ela também contou que passou os feriados de carnaval cuidando de coisas na sua casa. Foi ao supermercado três vezes, costurou, consertou um colar quebrado e cuidou de sua fé, fazendo preleções religiosas em dois encontros de jovens da Assembleia de Deus, igreja da qual ela faz parte.

No blog, conectado ao Twitter, Marina pode aprofundar a conversa. E até agora não demonstra receio de tocar em assuntos polêmicos. Em relação à descriminalização do aborto, reivindicada por parcelas da sociedade brasileira, informa que a decisão cabe ao Congresso. Mas defende que, pela complexidade da questão, o melhor seria o eleitor decidir diretamente, por meio de plebiscito.

AE/Notícias Cristãs

Estudo do Tabernáculo

Escolha das categorias abaixo para ver uma galeria de imagens do Tabernáculo e ler os sermões relacionados a cada imagem.

JEREMIAS, O PROFETA DA ESPERANÇA

Lição 01
JEREMIAS, O PROFETA DA ESPERANÇA
Texto Áureo: Jr. 1.7 - Leitura Bíblica em Classe: Jr. 1.1-10.

Pb. José Roberto A. Barbosa

Objetivo: Mostrar que a missão do homem e da mulher de Deus é inegociável. Por serem chamados para cuidar dos interesses do Senhor, não podem se eximir da proclamação da Palavra, fazendo-o com dedicação e coragem.

INTRODUÇÃO
Nas próximas 13 semanas estudaremos a mensagem profética de Jeremias. Numa época marcada pelo desespero, Jeremias se revela, mesmo em meio ao caos, como o profeta da esperança. As lições serão as seguintes: 1) Jeremias, o profeta da esperança; 2) os perigos do desvio espiritual; 3) anunciando ousadamente a Palavra de Deus; 4) chorando aos pés do Senhor; 5) o poder da intercessão; 6) a soberania e a autoridade de Deus; 7) o cuidado com as ovelhas; 8) o poder da berdadeira profecia; 9) esperando contra a esperança; 10) o valor da temperança; 11) a excelência do ministério; 120 a opção pelo povo de Deus; e 13) esperança na lamentação. Na lição de hoje, trataremos a respeito da vocação do profeta Jeremias.

1. JEREMIAS, O LIVRO E O PROFETA
O livro de Jememias, cujo nome significa “O Senhor é Alto”, tem como tema central: a mensagem de arrependimento e retorno para o Senhor antes que o julgamento chegue. O versículo-chave se encontra em Jr. 3.22: “Voltai, ó filhos rebeldes, eu curarei as vossas rebeliões. Eis-nos aqui, vimos a ti; porque tu és o Senhor nosso Deus”. Ele exerceu o ministério profético entre os anos 626 a 586 a.C. Ele nasceu em Ananote, a uns cinco quilômetros, à nordeste de Jerusalém, numa família de sacerdotes. Seu livro é composto por uma coletânea de sermões pregados durante 20 anos. Como os demais profetas bíblicos, Jeremias experimentou a impopularidade em toda a sua intensidade. A mensagem de Jeremias é dramática, repletas de denuncias contra o pecado e advertências quanto ao juízo iminente. O livro não contém uma estrutura lógica, por isso, é difícil sistematiza-lo. Na tentativa de esboçá-lo, apontamos: A missão de Jeremias (1-10), a violação da aliança (11-20), a aproximação do julgamento (27-29), a nova aliança (30-33) e a queda de Jerusalém (34-42). Esse é um livro extramente pessoal, pois nele Jeremias relata sua experiência profunda com o Senhor. Jeremias é um profeta malvisto tanto pelo poder religioso quanto político da sua época. Por esse motivo, os poderosos articularem, sem sucesso, várias estratégias a fim de desqualificá-lo enquanto profeta do Senhor.

2. A VOCAÇÃO PROFÉTICA DE JEREMIAS
Ainda na juventude, por volta dos 16 a 20 anos, Jeremias foi chamado pelo Senhor para profetizar. Ele vinha de uma família sacerdotal, seu próprio pai, Hilquias, havia sido sacerdote (Jr. 1.1). Esperava-se que Jeremias, seguindo essa linhagem, também viesse servir diante do altar. Mas o Senhor o chamou para ser profeta, e provavelmente, Jeremias sabia da responsabilidade imposta, por isso, evitou acatar essa vocação de imediato. Ser sacerdote é bem mais cômodo do que ser profeta. O ministério sacerdotal costuma ser previsível, pois o sacerdote precisa apenas cumprir os rituais do culto. Mas o profeta jamais sabe o que o Senhor vai colocar na sua boca, o que terá de anunciar. O sacerdote costuma estar preocupado com o passado, para que as tradições sejam preservadas. O profeta, por sua vez, se volta para o futuro, a fim de conduzir o povo para a direção correta. O sacerdote costuma se voltar para as práticas exteriores, enquanto que o profeta se dedica a levar o povo à transformação interna, das intenções do coração. O profeta, como aconteceu com Jeremias, não fala de si mesmo, mas da Palavra do Senhor que a ele vem (Jr. 1.2). O Senhor testemunhou que o havia escolhido ainda no ventre da sua mãe (v. 5) para o ministério profético. Por isso, ainda que ele relutasse (v. 6,7), não havia outra opção senão dobrar-se perante a Palavra do Senhor. Jeremias estava temeroso por causa da responsabilidade profética, o Senhor, contudo, o advertiu para que não tivesse medo. Esse sentimento pode levar as pessoas a deixarem de assumir as atitudes necessárias. Quantas pessoas não ficam paralizadas devido ao medo de que algo de mal venha a acontecer? Não temas Jeremias, disse o Senhor ao profeta. Essa mesma mensagem se aplica aos cristãos temerosos de hoje, que hesitam em se posicionar em conformidade com a Palavra de Deus, com receio de serem politicamente incorretos.

3. A POSTURA PROFÉTICA DE JEREMIAS
O Senhor se dirigiu Jeremias do mesmo modo que o fez com Josué (Dt. 31.6-8; Js. 1.6-9), anulando seu medo paralizante (Jr. 1.17-19). Esse receio é destruído por meio da fé, sem qual ninguém se posicionar profeticamente, o que também se constitui em pecado (Rm. 14.23). O cristão recebe, do Senhor, a direção para que permaneça firme (Ef. 6.14). Deus prometeu estar presente com ele em todas as circunstâncias, mesmo diante das mais adversas (Jr. 1.8). A vitória espiritual, portanto, não vem do homem, mas de Deus. Não podemos alegar limitações pessoais para desempenhar o ministério profético (Jr. 1.19). Sendo assim, o profeta deveria cingir os seus lombos, dispor-se e dizer ao povo tudo o que o Senhor lhe mandasse (Jr. 1.17). Deus dá, então, uma visão ao profeta a fim de fundamentar sua fé. Ele pergunta: “Que é que vês, Jeremias? E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira. E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la”. Deus faz um jogo de palavras, pois, em hebraico, amendoeira é “saqued”, já que responde com “soqued”, que significa “velar”, dizendo, “eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la” (Jr. 1.11,12). A postura profética da igreja não se encontra nos méritos humanos, na verdade, apesar das suas limitações, ela é coluna e baluarte da verdade (I Tm. 3.15). Por isso, diante das oposições, sejam elas religiosas ou políticas, cabe a esta, a tarefa de denunciar, com amor, as práticas que se opõem à Palavra de Deus.

CONCLUSÃO
Jeremias é o profeta da Esperança e figura o papel da igreja cristã no contexto moderno. A sociedade contemporânea perdeu o norte, não sabe mais para onde está caminhando. Por desconhecer ao Deus Vivo e Verdadeiro, segue a esmo, tomada pela angústia. Mas ainda há esperança, e essa se encontra no Senhor, que se revela em Sua palavra. Somente assim “há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos” (Jó. 14.17). Cientes dessa verdade, nós, os cristãos, não podemos viver como os demais, que não têm esperança (I Ts. 2.16).

BIBLIOGRAFIA
HARRISON, R. K. Jeremias e Lamentações. São Paulo: Vida Nova, 1980.
LONGMAN III, T. Jeremiah & Lamentations. Peabody, Mass: Hendrickson, 2008.

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