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A VIDA DE REBECA

A Vida de Rebeca


Leia Gênesis 19
 “Bendito seja o Senhor Deus que não retirou a sua benignidade ” – Gênesis 24.27

Quem era Rebeca? Rebeca significa “corda que enlaça”.
  •  Era parente de Abraão: Gn 22.20-22 (filha de Betuel);
  •  Lugar de origem: Gn 24.10 (A Mesopotâmia ficava a mais de 800 quilômetros de distância onde moravam Abraão e Isaque);
  • Suas características: formosa (v. 16); simpática (v. 18); enérgica (v.19); trabalhadora (v. 19); paciente (v. 20); hospitaleira (v. 25); obediente (v. 28); verdadeira (v. 28); honesta (v. 47); decisiva (v. 58); discreta (v. 65).
Qual era a tarefa do servo de Abraão? Provavelmente esse servo era o damasceno Eliezer: Gn 15.2;
  • Deveria trazer uma esposa para Isaque: Gn 24.4;
  • Fez um juramento: Gn 24.3-4;
  • Com oração: Gn 24.12
Como o servo encontrou Rebeca?
  • Trabalhando: Gn 24.15;
  • Disposta a servir: Gn 24.18-20;
  • Preparada para o encontro: Gn 24.14, 18, 58
A família consente: reconhece a soberania de Deus (v. 50); festeja a ocasião (v. 54); dá sua bênção (v. 60).

  Como esposa:
  • Amada e consoladora: Gn 24.67;
  • Objeto das orações de Isaque: Gn 25.21;
  • Ajudadora: Gn 26.6-11
Como mãe:
  • Recebeu a promessa divina: Gn 25.23;
  • Deu à luz gêmeos, Esaú e Jacó: Gn 25.24-26;
  • Mostrou-se parcial: Gn 25.28
Rebeca lançou mão de um meio ilícito (a mentira) para obter a bênção da primogenitura para Jacó:
  • Escutou o plano: Gn 27.5;
  • Ensinou a Jacó o que devia fazer: Gn 27.8-10;
  • Tomou sobre si a maldição: Gn 27.13
Consequência desse ato: desconfiança no lar, homicídio planejado, família separada, mãe desconsolada, filho amado que nunca mais viu. Nesse capítulo não é mencionado sua morte, mas sabemos que ela foi sepultada no lugar onde Abraão enterrou sua esposa: Gn 49.30-31.


 Estudo em Grupo:
Antes de iniciar o estudo em grupo, orem para que o Senhor dê entendimento e mostre como aplicar, em sua vida pessoal, a vida de cada mulher da Bíblia.

Leia cuidadosamente os versículos bíblicos de todo o estudo.

  A VIDA DE REBECA

 
Respondam:

 1.De que família vinha Rebeca?
2. Que lições práticas podemos tirar de sua vida como esposa?
3. Qual sua maior falha como mãe?
4. Por que Rebeca estava amargurada de espírito? – Gn 26.35
5. Quais as experiências semelhantes na vida de Sara e Rebeca?

Memorizar o versículo-chave: “Bendito seja o Senhor Deus que não retirou a sua benignidade ” – Gênesis 24.27
Gravura de Julius Schnorr von Carolsfeld (1794 – 1872)

Lição 04 - Chorando aos pés do Senhor


Professoras e professores, para a lição 04 faço as seguintes recomendações:
1 - Cumprimentem os alunos, perguntem com o passaram a semana e observem se há alguém que precisa de uma oração especial, uma conversa, uma visita etc.

2 - Comecem a trabalhar o tema, perguntando o que é lamentar.

3 - Escrevam as respostas dos alunos num quadro ou cartolina e apresentem o significado do vocábulo lamentar contido na palavra-chave da lição. Certamente, esta informação vai deferir do que costumeiramente entendemos o que seja lamentar e dessa forma ampliamos o significado da palavra em estudo.

4 - Em seguida, dividam a turma em 4 grupos e orientem os alunos para a seguinte atividade:

Para o grupo 1:
O que ocasionou o lamento de Jeremias?
Citar pelo menos 01 referência bíblica sobre o lamento de Jeremias.

Para o grupo 2:
O que ocasionou o lamento de Samuel?
Citar pelo menos 01 referência bíblica sobre o lamento de Samuel.

Para o grupo 3:
O que ocasionou o lamento de Oséias?
Citar pelo menos 01 referência bíblica sobre o lamento de Oséias.

Para o grupo 4:
O que ocasionou o lamento de Paulo?
Citar pelo menos 01 referência bíblica sobre o lamento de Paulo.

Observações:
-Vocês podem acrescentar outros lamentos além destes 4 apontados na lição, como por exemplo: o de Jesus, o de Moisés etc.
-Determinem o tempo para a atividade: 15 minutos no máximo.
-Cada grupo deverá apresentar o trabalho para a turma em apenas 3 minutos.
-Observem atentamente a apresentação de cada grupo e permaneçam ao lado deles para dar mais segurança e “socorrê-los” em caso de nervosismo. Se for necessário corrijam alguma informação e acrescentem outras.

5 - Agora, utilizem a dinâmica: Qual é o seu lamento?

6 - Para finalizar a aula, leiam o texto: O Pássaro e a Oração.


Dinâmica: Qual é o seu lamento?

Objetivo: Concluir o estudo de um tema de forma prática, orando uns pelos outros.

Material: ¼ de folha de papel ofício e caneta

Procedimento:
- Após trabalhar os quatro itens da lição, falem para os alunos:
“Acabamos de estudar sobre o lamento de Jeremias, o lamento de Samuel, o lamento de Oséias, o lamento de Paulo, mas qual é o seu lamento?”
- Então, distribuam para os alunos ¼ de folha de papel ofício para que escrevam um lamento, orientando para que identifiquem colocando o nome do aluno.
- Recolham todos os papéis já escritos com o lamento e tornem a distribuir entre os alunos, tomando cuidado para o aluno receber um lamento que não aquele escrito por ele.
- Agora, orientem-os para que passem a semana orando pelo lamento do colega.
- Para finalizar, leiam:
“...Orai uns pelos... A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos”. Tg 5.16
“E rogo-vos irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor de Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus”. Rm 15.30


Texto de Reflexão: O Pássaro e a Oração

Você já viu um passarinho dormindo num galho ou num fio, sem cair? Como é que ele consegue isso? Se nós tentássemos dormir assim, iríamos cair e quebrar o pescoço!
O segredo está nos tendões das pernas do passarinho. Eles são construídos de forma que, quando o joelho está dobrado, o pezinho segura firmemente qualquer coisa. Os pés não irão soltar o galho até que ele desdobre o joelho para voar.
O joelho dobrado é o que dá ao passarinho a força para segurar qualquer coisa. É uma maravilha, não é?Que desenho incrível que o Criador fez para segurar o passarinho!
Mas, não é tão diferente em nós. Quando nosso "galho" na vida fica precário, quando tudo está ameaçado de cair, a maior segurança, a maior estabilidade nos vem de um joelho dobrado, dobrado em oração.
Se você algumas vezes, se vê num emaranhado de problemas que o fazem perder a fé, desanimar de caminhar; não caminhe mais sozinho, Jesus quer fortalecê-lo e caminhar consigo por toda sua vida! É Ele quem renova suas forças e sua fé, e se cuida de um passarinho, imagina o que não fará por você Seu filho amado, basta você CRER!

"Lançai sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós" 1 Pe 5:7
Autor desconhecido.
Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Recife / PE

Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais

Pastor Presidente: Ailton José Alves

Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524

LIÇÃO 02 – OS PERIGOS DO DESVIO ESPIRITUAL

INTRODUÇÃO

Jeremias viveu e profetizou durante os reinados dos últimos cinco reis de Judá, um tempo caótico em termos políticos, morais e espirituais. A Babilônia, o Egito e a Assíria batalhavam pela supremacia mundial; Judá não sabia a qual destas nações se aliar. Como agravante, Judá pecou grandemente ao adorar outros deuses. Desde a aliança mosaica, Deus havia instruído o povo israelita contra tal pecado (Êx 20.3-6), pois, a idolatria faz com que as pessoas depositem sua confiança em coisas criadas, não no Criador. O povo israelita com sua apostasia, insultava o Deus verdadeiro, que em breve derramaria o cálice do seu furor contra eles.

O perigo era iminente, o juízo estava próximo; e é neste ambiente tão sombrio que Deus levanta um homem destemido para advertir o seu povo sobre os perigos do desvio espiritual.

Os perigos do desvio espiritual – 5


TEXTO ÁUREO: Jr. 2.13. Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas.


Texto Reflexivo:  Jr.2.19. A tua malícia te castigará, e as tuas apostasias te repreenderão; sabe, pois, e vê, que má e amarga coisa é o teres deixado o Senhor teu Deus, e o não haver em ti o temor de mim, diz o Senhor Deus dos exércitos.

“Consumação do século” (sinteléias tou aionos), sinteléias segundo o dicionário grego de Carey, significa consumação, fim, acabamento, completamento.

7 dicas para aulas melhores em EBD



Eis aqui um estudo de como preparar uma aula melhor para EBD, ele foi escrito por Júlio Clebsch e publicado no blog ensinodominical

São 7 dicas para dar aulas melhores: 1 - Incite, não informe, 2 - Conheça o ambiente, 3 - No final das contas (e no começo também), 4 - Simplifique, 5 - Ponha emoção, 6 - A pedra no sapato e 7 - Pratique. Clique no link abaixo e continue a ler.


por Júlio Clebsch



1 - Incite, não informe

Uma boa aula não termina em silêncio, ou com os alunos olhando para o relógio. Ela termina com ação concreta. Antes de preparar cada aula, pergunte-se o que você quer que seus alunos aprendam e façam e como você os convence disso?

Olhe em volta, descubra o que pessoas, nas mais diferentes profissões, fazem para conseguir a atenção dos outros. Por exemplo, ao fazer um resumo de uma matéria, não coloque um “título”; imagine-se um repórter e coloque uma manchete. Como aquela matéria seria colocada em um jornal ou revista? Use o espírito das manchetes, não seja literal, nem tente ser um professor do tipo:

Folha: Números Primos encontrados no congresso. 68% dos outros algarismos são contra.

IstoÉ: Denúncia: A conta secreta de Maurício de Nassau. Fernando Henrique poderia estar envolvido, se já fosse nascido.


Zero Hora: O Mar Morto não fica no Rio Grande do Sul. Apesar disso, você precisa conhecê-lo.

Caras: Ferro diz que relacionamento com oxigênio está corroído: “Gás Nobre coisa nenhuma”.

2 - Conheça o ambiente

Você nunca vai conseguir a atenção de uma sala sem a conhecer. Onde moram os alunos e como eles vivem - quem vem de um bairro humilde de periferia não tem nada a ver com um morador de condomínio fechado, apesar de, geograficamente, serem vizinhos. Quais informações eles tiveram em classes anteriores, quais seus interesses. Mesmo nas primeiras séries cada pessoa tem suas preferências e o grupo assume determinada personalidade.

3 - No final das contas (e no começo também)

As partes mais importantes de uma aula são os primeiros 30 e os últimos 15 segundos. Todo o resto, infelizmente, pode ser esquecido se você cometer um erro nesses momentos.

Os primeiros 30 segundos (principalmente das primeiras aulas do ano ou semestre) são um festival de conceituação e de cálculo dos discentes. Mesmo inconscientemente, eles respondem às seguintes questões:

- Quem é esse professor? Qual seu estilo?
- O que posso esperar dessa aula hoje e durante todo o ano?
- Quanto da minha atenção eu vou dedicar?

E isso, muitas vezes, sem que você tenha aberto a boca.

4 - Simplifique

Você certamente já presenciou esse fenômeno em algumas palestras: elas acabam meia hora antes do final. Ou seja, o apresentador fala o que tinha que falar, e passa o resto do tempo enrolando. Ou então, pior, gasta metade da apresentação com piadas, truques de mágica, histórias pessoais que levam às lágrimas, “compre meu livro” e aparentados, e o assunto, em si, é só apresentado no final - se isso.

Por isso, uma das regras de ouro de uma boa aula é - simplifique, tanto na linguagem como na escrita. Caso real: reunião de condomínio na praia, uma senhora reclamava que sua TV não funcionava direito.

Explicaram-lhe que era necessário sintonizar em UHF. Ela então perguntou para quê a diferença entre UHF e VHF. Um vizinho prestativo passou a discorrer sobre diferenças na recepção, como uma transmissão poderia interferir na outra, nas características geográficas… Ela continuava com aquela cara de quem não entendia nada. Até que um garoto resumiu a questão em cinco letras:

“AM e FM.”

“Ahhh, entendi.”

Escrever e falar da maneira mais simples possível não significa suavizar a matéria ou deixar de mencionar conceitos potencialmente “espinhosos”. Use e abuse de exemplos e analogias. Divida a informação em blocos curtos, para que seja melhor assimilada.

5 - Ponha emoção

Certo, você tem PhD naquela área, pesquisou o assunto por meses a fio, foi convidado para dar aulas em faculdades européias. Mesmo assim, seus alunos podem não prestar atenção em você. Segundo estudos, o impacto de uma aula é feito de:

- 55% estímulos visuais - como você se apresenta, anda e gesticula;

- 38% estímulos vocais - como você fala, sua entonação e timbre;

- e apenas 7% de conteúdo verbal - o assunto sobre o qual você fala.

Apoiar-se somente na matéria é uma forma garantida de falar para a parede, já que grande parte dos alunos estará prestando atenção em outra coisa. Treine seus gestos, conte histórias, movimente-se com naturalidade. Passe sua mensagem de forma intererssante.

Para o bem e para o mal, você dá aula para a geração videoclipe. Pessoas que foram criadas em frente aos mais criativos comerciais, em que videogames mostram realidades fantásticas. Entretanto, a tecnologia deve ser encarada como aliada, e não inimiga - apresentações multimídia, aparelhos de som, videocassetes - tudo isso pode ser usado como apoio à sua aula.

6 - A pedra no sapato

Pode ser a bagunça da turma do fundão. No ensino médio e superior, pode ser aquele aluno que duvida de tudo o que você diz pelo simples prazer de duvidar. Ou pode até ser um livro esquecido, ou computador que resolve não funcionar.


De qualquer maneira, grande parte do sucesso de sua aula depende de como você lida com esses inesperados. Responda a uma pergunta de maneira rude ou desinteressada, e você perderá qualquer simpatia que a classe poderia ter por você. Seja educado e solícito - a pior coisa que pode acontecer a um professor é perder a calma.

A razão é cultural e muito simples: tendemos sempre a torcer pelo mais fraco. Neste caso, seu aluno. A classe inteira tomará partido dele, não importa quem tenha a razão.

Se um discípulo fizer um comentário rude, repita o que ele disse e fique em silêncio por alguns instantes - são grandes as chances de ele se arrepender e pedir desculpas. Se for preciso, diga algo como “Estou pensando no que você disse. Podemos falar sobre isso após a aula?” Outra forma de se lidar com a situação é responder a questão na hora, ponderadamente - e para toda a classe, não apenas para quem perguntou. Termine sua exposição fazendo contato visual com outro aluno qualquer, por duas razões - a expressão dele vai lhe dizer o que a turma inteira achou do que você disse, ao mesmo tempo que desistimula outras participações inoportunas do aluno que o interrogou.

Não transforme sua aula em um debate entre você e um aluno - há pelo menos mais 20 e tantas pessoas presentes que merecem sua atenção.

7 - Pratique

Sua aula, como qualquer outra ação, melhora com o treino. Muitos professores se inteiram da matéria, e só treinam a aula uma vez - exatamente quando ela é dada, na frente dos alunos. Não é de se admirar que aconteçam tantos problemas com o ritmo - alguns tópicos são apresentados de maneira arrastada, outras vezes o professor termina o que tem a dizer 20 minutos antes do final da aula. Sem falar nos finais de semestre em que se “corre” com a matéria.

Só há uma maneira de evitar tais desastres. Treine antes. Dê uma aula em casa para seu cônjuge/filhos ou, na falta desses, para o espelho. Não use animais de estimação, são péssimos alunos - seu cachorro gosta de tudo o que você faz e os gatos têm suas próprias prioridades, indecifráveis para as outras espécies. E o que se busca com o treino é,principalmente, uma crítica construtiva.



Fonte: 7 dicas para das aulas melhores no blog ensinodominical

Solenes advertências pastorais – 1

INTRODUÇÃO
Com esta aula concluímos o estudo da 2ª carta do apóstolo Paulo aos corintios. É a sua carta mais pessoal. Nela, ele abriu o coração e falou de suas experiências mais íntimas, de suas dores mais profundas e de seu amor mais puro. De todas as igrejas que Paulo plantou, nenhuma recebeu tanto cuidado pastoral, conselhos e visitas quanto a igreja de Corinto. Também nenhuma igreja significava tanto para ele do que a dificultosa comunidade de Corinto. Por outro lado, nenhuma lhe fez sofrer tanto. Ele experimentou grande sofrimento, perseguição e oposição em seu ministério. Agora, Paulo se prepara para a terceira visita àquela igreja. Não será uma visita amistosa, mas confrontadora, conciliadora e, ao mesmo tempo, disciplinar(13:1,2). Sua responsabilidade pastoral era muito grande, por isso, esforçava-se para consolidar a fé dos santos que viviam em Corinto. Caso não haja arrependimento terá de disciplinar os faltosos. Contudo, antes de viajar para Corinto, ora a Deus para que a igreja emende seus caminhos e busque uma vida de perfeição.
I. PREOCUPAÇÕES PASTORAIS DE PAULO (12.19-21)
1. Preocupação com o estado espiritual dos crentes (12:19). “ Cuidais que ainda nos desculpamos convosco? Falamos em Cristo perante Deus, e tudo isto, ó amados, para vossa edificação”.

Aqui é demonstrado que o motivo evidente de Paulo não era obter a aprovação dos corintios, mas possibilitar sua edificação espiritual. Diz o apóstolo:”tudo isto, ó amados, para vossa edificação”. Quando afirma que tudo fora feito “para vossa edificação”, Paulo se refere possivelmente a tudo quando já disse, fez e escreveu(de modo particular a carta que ora estudamos), que os corintios poderiam erroneamente ter interpretado como mera autodefesa. Ele reitera, também, com essas palavras, o propósito do ministério apostólico: edificar a igreja(cf 10:8; 13:10). Deve-se notar que depois de todas aquelas palavras fortes, toda aquela ironia dos caps. 10 –12, o verdadeiro sentimento de Paulo pelos cristãos de Corinto emerge de novo no vocativo “ó amados”(cf 11:11;12:15). Era o amor de Paulo pela igreja coríntia, bem como seu desânimo, porque um evangelho falso estava sendo proclamado. O apóstolo desejava fortalecê-los na vida cristã e adverti-los acerca dos perigos que os cercavam. Estava mais interessado em ajudá-los do que em defender sua própria reputação.
2. O temor de Paulo em relação à igreja de Corinto. Ao visitar Corinto, Paulo teme encontrar os crentes despreparados espiritualmente. Havia duas áreas vulneráveis na vida daqueles crentes:
a) A área dos relacionamentos(12:20). “Temo, pois ,que, indo ter convosco, não vos encontre na forma em que vos quero, e que também vós me acheis diferente do que esperáveis, e que haja entre vós contendas, invejas, iras, porfias, detrações, intrigas, orgulho e tumultos”.
Paulo teme que haja entre os crentes: contendas, isto é, rivalidade e competição, discórdia acerca de prestígio; invejas, isto é, o desejo mesquinho de ter o que não lhe pertence; iras, isto é, explosões repentinas que leva a pessoa a fazer coisas das quais se arrependerá amargamente; porfias, isto é, ambição egoísta, centrada em si mesma, que jamais se dispõe a servir o próximo; detrações, isto é, ataque frontal, insultos e acusações lançados em voz alta e em público; intrigas, isto é, campanha de murmurações e maledicência espalhada de ouvido em ouvido, buscando desacreditar a pessoa; orgulho, isto é, conceito elevado ou exagerado de si próprio; amor-próprio demasiado; soberba; e tumulto, isto é, a anarquia.
Todos esses pecados estão ligados à área dos relacionamentos. A igreja de Corinto era um amontoado de gente, mas não uma família unida. Eles não agiam como um corpo, em que cada membro coopera com o outro. Ao contrário, estavam devorando uns aos outros pelas contendas e intrigas. Paulo, então, ciente disso, não podia, como pastor, deixar de tratar esses pecados que haviam comprometido a qualidade espiritual daquele rebanho. Portanto, ele toma atitudes disciplinares severas, a fim de que por ocasião de seu retorno à igreja de Corinto não encontrasse os mesmos problemas.
b) A área da pureza sexual(12:21). “Receio que, indo outra vez, o meu Deus me humilhe no meio de vós, e eu venha a chorar por muitos que, outrora, pecaram e não se arrependeram da impureza, prostituição e lascívia que cometeram”.
Paulo temia encontrar muitos crentes ainda prisioneiros dos mesmos pecados e aberrações sexuais que caracterizaram sua vida pagã. Esses pecados listados revelavam uma completa decadência moral. Lendo essa lista, nem parece tratar-se de uma igreja com tantos dons. Contudo, isso significa que a espiritualidade de uma igreja não pode ser avaliada pela quantidade de dons, mas pelo seu caráter e amor a Deus e ao próximo.
Impureza é tudo aquilo que impede que um homem tenha comunhão com Deus. É o oposto de pureza.
Prostituição é a promiscuidade no relacionamento sexual.

Lascívia indica o desacato deliberado da decência em público. É a atitude da alma que desconhece os limites da disciplina. Trata-se de pessoas que não aceitam restrições nem tem compromisso com a decência. Não se importa com a opinião pública, tampouco com sua própria reputação.
Tais pecados estavam corrompendo os bons costumes, anulando a ética cristã e promovendo dissensões e divisões entre os crentes de Corinto.
II. O PROPÓSITO DA DISCIPLINA DA IGREJA POR PAULO (12.21; 13.2-4)
Havia na igreja de Corinto um grupo que dava guarida ao ensino dos falsos apóstolos. Não apenas a teologia deles estava errada, mas também a vida deles estava em descompasso com a verdade. Havia não apenas oposição a Paulo(13:3), mas também relacionamentos quebrados(12:20) e imoralidade na vida desses membros(12:21).
Paulo está indo a Corinto com o propósito de instaurar um tribunal e disciplinar aos que insistem na prática do erro. Na sua primeira visita a Corinto, Paulo implantou a igreja. Sua segunda visita foi dolorosa e precisou sair da cidade sem solucionar os graves problemas que a atacavam; porém, enviou à igreja Tito, para pôr em ordem a situação pendente. Mas, agora, está pronto a ir à igreja pela terceira vez e dessa feita não poupará aqueles que de forma contumaz permanecem no erro. Ele poderia: (a) confrontar e denunciar publicamente o comportamento deles; (b) exercer a disciplina, chamando-os à presença dos líderes da igreja; ou c) excluí-los da igreja.
1. Promover a paz e o arrependimento dos pecadores (12.21; 13.2). Para levar os pecadores ao arrependimento, Paulo teria de ser rigoroso em sua repreensão. Os problemas de ordem moral exigiam uma postura firme do apóstolo. Caso contrário, as ações diabólicas para destruir a igreja não seriam neutralizadas. A disciplina deveria ser imposta de maneira firme e exemplar. Com respeito à isso duas coisas devem ser ressaltadas:
a) A acusação contra os pecadores precisa ser fundamentada(13:1). “É esta a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três testemunhas, será confirmada toda palavra”.
Aqui, Paulo está aplicando um princípio da lei mosaica de que nenhuma acusação deve ser recebida contra alguém sem ser consubstanciada por duas ou três testemunhas(Dt 19:15). Este mesmo princípio foi referendado por Jesus(Mt 18:16; João 8:17). Agora, Paulo está dizendo que aplicará o mesmo critério para disciplinar os faltosos(1Tm 5:19). Ao tratar do pecado na igreja devemos saber dos fatos, não apenas dos boatos.
b) A disciplina precisa ser aplicada(13:2). ”Já anteriormente o disse e segunda vez o digo, como quando estava presente; mas agora, estando ausente, o digo aos que antes pecaram e a todos os mais que, se outra vez for, não lhes perdoarei”.

Considerando que seu apostolado tinha sido concedido pelo Senhor Jesus e que este era seu modelo de líder-servidor, nada mais coerente do que a postura rígida de Paulo contra os pecadores impenitentes. Depois de alertar os coríntios algumas vezes, Paulo está disposto a não mais retardar a disciplina de alguns membros que estavam vivendo de forma escandalosa, na prática da imoralidade, e se recusavam a emendar seus caminhos, bem como aqueles que aprovavam sua atitude. Ele não pretende inocentar pecadores impenitentes.
O pecado é como fermento na massa. Se não for removido, contamina toda a igreja. A disciplina visa a proteção da igreja e a correção do faltoso. A disciplina, portanto, é um ato responsável de amor, e Paulo está pronto a aplicá-la na sua terceira viagem a Corinto.
2. Afirmar o caráter cristão de seu apostolado (13.3). “visto que buscais uma prova de Cristo que fala em mim, o qual não é fraco para convosco; antes, é poderoso entre vós”.
Influenciados pelos falsos apóstolos, alguns crentes de Corinto que teimavam em viver na prática do pecado buscavam provas contra Paulo, argumentando que Cristo não falava por intermédio dele. Como Paulo podia comprovar que Cristo falava mesmo por seu intermédio? O apóstolo começa sua réplica citando o pedido impertinente: “visto que buscais uma prova de Cristo que fala em mim…”. Na verdade, esses crentes queriam ser confrontados em seu estilo de vida. Em vez de corrigir sua conduta errada, procuraram desqualificar aquele que os exortava.
Então, Paulo lembra que Cristo se havia revelado aos coríntios por meio dele de modo poderoso. Quando creram na mensagem do evangelho, não havia nada de fraco na revolução que eles haviam experimentado em sua vida. Portanto, ao rejeitarem a Paulo, na verdade, estavam rejeitando o próprio Cristo.
Ao usar os termos “fraco” e “poderoso”, Paulo se recorda do paradoxo de força e fraqueza observada na vida do Salvador e de seus servos. Nosso Senhor foi “crucificado por fraqueza; contudo, vive pelo poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos com ele pelo poder de Deus em vós”(13:4). Quando Paulo diz que “viveremos com ele pelo poder de Deus em vós”, não está fazendo uma referência à ressurreição. Está falando que, ao visitá-los, demonstrará o grande poder de Deus ao tratar de quem estava vivendo em pecado. Consideravam-no fraco e desprezível, mas Paulo mostraria que podia ser forte no exercício da disciplina.
III. ALGUMAS RECOMENDAÇÕES FINAIS (13:5-11)
1. Paulo encerra sua carta com uma advertência (13.5). “Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis, quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados”.
Paulo sai agora da defesa do seu ministério e apostolado e resolve testar os cristãos coríntios, ao admoestá-los que realizem um autoexame. Ele inverte a situação. Ele diz a esses crentes rebeldes que em vez de eles o examinarem, eles deveriam examinar a si mesmos. Em vez de buscarem provas contra ele, deveriam investigar a si mesmos. Em vez de olharem para fora, deveriam olhar para dentro.

Há pessoas que estão na igreja, mas não são convertidas, e são essas a que dão mais trabalho. Tem seu nome no rol de membros da igreja, mas não no livro da vida. São contundentes na disposição de acusar os outros, mas são incapazes de examinarem seu próprio coração. Enxergam um cisco no olho do outro, mas não vêem a trave que está no seu próprio.
Esta exortação de Paulo nos alerta que, da mesma maneira que fazemos exames físicos periódicos, devemos fazer exames espirituais periódicos. Devemos procurar ter uma consciência crescente da presença e do poder de Cristo em nossa vida. Assim saberemos se somos verdadeiros cristãos ou meros impostores. Se não estivermos procurando nos aproximar de Deus, podemos ter certeza de que estaremos nos afastando dEle.
2. Paulo encerra sua carta com um desejo (13.7-9). Ele deseja que aqueles cristãos pratiquem o que é certo; e que sejam aperfeiçoados(13:7-9) – “Ora, eu rogo a Deus que não façais mal algum, não para que sejamos achados aprovados, mas para que vós façais o bem, embora nós sejamos como reprovados. Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade. Porque nos regozijamos de estar fracos, quando vós estais fortes; e o que desejamos é a vossa perfeição”.
Havia muitos pecados na Igreja de Corinto: divisões(1Co 1:10-12); imoralidade(1Co 5:1); contendas(1Co 6:7); uso abusivo da liberdade cristã(1Co 8:10; 10:24-28); atitudes inadequadas com respeito à ceia do Senhor(1Co 11:17-22), ao culto(1Co 12:3), aos dons(1Co 12:16-21) e à ressurreição(1Co 15:12). Alguns desses pecados não haviam sido ainda superados por alguns membros da igreja(12:20,21). Por influência dos falsos apóstolos, alguns crentes lideravam uma frente de oposição ao próprio ministério de Paulo(13:3).
Mas, em vez de condenar seus opositores, Paulo ora por eles. E ora para que pratiquem o bem. Sua preocupação não é com a sua reputação, muito menos com sua superioridade pessoal, mas o com aperfeiçoamento dos crentes, pois diz: “ Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade”. Paulo está afirmando que jamais poderia agir de modo que fosse contrário ao evangelho ou às suas implicações”. Paulo quer apenas a obediência, a pureza e a unidade da igreja.
Paulo deseja a perfeição dos coríntios – “e o que desejamos é a vossa perfeição”(13:9). Há falhas em nossa vida que precisam ser reparados. Há brechas que precisam ser tapadas. Paulo ora para que essas deficiências sejam tratadas e que os crentes sejam aperfeiçoados para o serviço divino.
3. Últimas recomendações (13.11,12). “Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, aperfeiçoai-vos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todos os santos vos saúdam”.
Paulo encerra de forma repentina e enérgica essa epístola. Antes, porém, tem uma série de recomendações à igreja:
a) “regozijai-vos”. É a mesma expressão que aparece em 1Tessalonicenses 5:16: “Regozijai-vos sempre”. A alegria deve ser a marca do crente. Isso porque o evangelho é a boa nova de grande alegria. O reino de Deus é alegria. O fruto do Espírito é alegria, e a ordem de Deus é:”Alegrai-vos”.

b) “ aperfeiçoai-vos”. O crente não pode ficar estagnado. Ele precisa ser santificado na verdade. Ele precisa crescer na graça e no conhecimento de Cristo. Sua vida precisa ser transformada de glória em glória na imagem de Cristo. Para alcançar esse propósito, os coríntios precisariam abandonar os ensinos errados dos falsos apóstolos, acertarem seus relacionamentos uns com os outros e romperem com as práticas imorais.
c) “sede consolados”. Na vida cristã enfrentamos mares revoltos, desertos inóspitos e estradas juncadas de espinhos. Precisamos ser bálsamo de Deus na vida uns dos outros nessa jornada. Precisamos ser aliviadores de tensão, tornando o fardo dos irmãos mais leve.
d) “sede de um mesmo parecer”. Essa frase também pode ser traduzida por “tenham um só pensamento”(NVI). Os coríntios só poderiam pensar da mesma forma se tivessem a mente de Cristo. Ter a mente de Cristo significa pensar como Ele e sujeitar-lhe todo pensamento e raciocínio.
A igreja é um corpo, e todos os membros devem trabalhar sob a direção da mesma cabeça. Uma igreja onde os crentes vivem em conflito, alimentando suas vaidades pessoais, brigando por opiniões pessoais, o testemunho da igreja é prejudicado.
e) “vivei em paz”. Como está claro em 1Co 12:20, havia discórdias e contendas entre os coríntios; uma consequencia comum da infiltração do legalismo. Assim, Paulo os exorta a disciplinar os ofensores e a se entender com seus irmãos em Cristo.
Os crentes não são rivais, são parceiros. Devem viver em harmonia, e não em guerra. Onde há união entre o povo de Deus, ali Deus ordena a vida e a bênção(Sl 133:1-3). Quando os crentes vivem em harmonia, o Deus de amor e de paz será com eles – “E o Deus de amor e de paz será convosco”.
f) “ Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo”(13:12). O ósculo santo era uma forma de cumprimento característica dos cristãos no tempo dos apóstolos. O fato de ser santo indica que não devia ser um símbolo de afeição artificial, mas de sentimento puro e sincero.
Os crentes devem cumprimentar uns aos outros com alegria, com graça e com fervor. Os crentes devem ter santas, sinceras e intensas afeições uns pelos outros. Não há espaço na igreja para indiferença, frieza e preconceito. Devemos acolher a todos com desvelo e carinho.
CONCLUSÃO

Após tantas defesas, advertências e recomendações severas, Paulo conclui sua carta com uma bênção trinitariana: ”A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos. Amém!”(13:13). Essa é a única bênção do Novo Testamento que abrange todos os membros da Trindade. Essa bênção é uma síntese da mensagem do evangelho. É um resumo precioso de tudo aquilo que Paulo ensinou até aqui.
A graça de nosso Senhor Jesus Cristo nos traz à memória seu nascimento, quando Ele se fez pobre a fim de nos tornar ricos(2Co 8:9). O amor de Deus nos leva ao Calvário, onde Deus deu seu Filho como sacrifício por nossos pecados(João 3:16). A comunhão do Espírito Santo nos lembra o Pentecostes, quando o Espírito de Deus veio e revestiu a igreja de poder(At 2:1-47).
Que esta segunda carta aos coríntios possa produzir em cada crente uma reflexão a respeito de seu ministério, a fim de que possamos declarar como Paulo: “Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas” (2 Co12.15).
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. E-Mail: luloure@yahoo.com.br. Disponível no site: www.adbelavista.com.br, e no Blog: http://luloure.blogspot.com/
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Fonte de Pesquisa: Bíblia de Estudo-Aplicação Pessoal. Bíblia de Estudo Pentecostal. Bíblia de estudo DAKE. O novo dicionário da Bíblia. Revista o Ensinador Cristão. Guia do leitor da bíblia – 2Corintios. 2Corintios – Rev. Hernandes Dias Lopes. Comentário Bíblico Popular do Novo Testamento – William Macdnald. II Corintios – Colin Kruse.

VISÕES E REVELAÇÕES DO SENHOR

Texto Áureo: II Co. 12.1 - Leitura Bíblica em Classe: II Co. 12.1-4,7-10,12.
Pb. José Roberto A. Barbosa

Objetivo: Instruir a igreja quanto às experiências espirituais, destacando que essas, além de não serem credenciais do apostolado genuino, devam ser respaldadas pela Palavra de Deus.

INTRODUÇÃO
Os falsos apóstolos de Corinto argumentavam, contra Paulo, que esse não tinha recebido visões do Senhor, uma credencial considerada relevante para eles. Na lição de hoje, o Apóstolo, devido à exigência da situação, narra, com modéstia e sutileza, as visões e revelações que teve do Senhor. Em seguida, mostra que, para que ele não se vangloriasse delas, o Senhor lhe pôs um espinho na carne. Ao final, destacaremos o caráter altruísta do ministério apostólico de Paulo.

1. VISÕES E REVELAÇÕES
Não convém a Paulo se gloriar, por isso, ele o faz constrangido, devido às exigências da situação. É nesse contexto que o Apóstolo resolve repassar as visões e revelações que recebeu do Senhor. A primeira, e certamente a mais importante delas, ocorreu na estrada de Damasco, quando Paulo se encontrou com o Senhor Jesus (II Co. 12.1; At. 22.6-11). Posteriormente, Paulo teve uma visão do homem da Macedônia que o chamou para ajudar (At. 16.9,10). O próprio evangelho que Paulo pregava, conforme ressaltou aos crentes da Galácia, lhe havia sido revelado (Gl. 1.12), bem como as revelações escatológicas provenientes de Deus (Ef. 3.3-5; I Co. 2.9,10; I Ts. 4.15). Certamente Paulo teve outras revelações do Senhor, mas resolve destacar uma para confrontar seus opositores. Narra que, há quatorze anos, um homem, referindo-se a ele mesmo, mas utilizando-se de modéstia, que havia sido arrebatado até ao terceiro céu. É digno de destaque que Paulo utiliza, aqui, o mesmo verbo grego harpazo de quando se refere ao arrebatamento da igreja (I Ts. 4.17). Talvez, por isso, o Apóstolo não tenha certeza se esse arrebatamento se deu no corpo ou fora dele. Ao ser levado para o paraíso, Paulo ouviu palavras inefáveis, as quais não são lícitas ao homem referir. Com essa restrição, o Apóstolo ressalta a natureza sacra da revelação, e, provavelmente, algo que apenas a ele dizia respeito, ou, talvez, que fosse impossível se ser descrito em palavras (II Co. 3,4). Fato é que ele não quer parecer presunçoso em relação às suas visões e revelações, pois não pretende se vangloriar delas. Ao invés de se gloriar das visões e revelações, Paulo prefere se gloriar das suas fraquezas, isto é, em ser um tesouro em vaso de barro (II Co. 4.7; 11.30; 12.5,6).

2. O ESPINHO NA CARNE
Para que ele não se ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-lhe posto um espinho na carne. Paulo expõe aos seus adversários suas limitações, destacando que, para que ele não viesse a se gloriar das visões e revelações que recebeu, veio-lhe um mensageiro de Satanás, para esbofeteá-lo, a fim de que ele não se exaltasse. Muitas são as controvérsias a respeito do que seria o espinho na carne de Paulo, mas todas as afirmações não passam de especulações teológicas. É mais provável, ainda que não seja passível de comprovação bíblica, que o Apóstolo teria algum problema físico nos olhos (II Co. 12.7; Gl. 4.15). Paulo pediu três vezes ao Senhor para que afastasse esse espinho, mas a resposta foi negativa, ainda que encorajadora: a minha graça de basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. Os falsos apóstolos, e os superpastores contemporâneos, vestem uma carapuça de indestrutibilidade. Investem tão maciçamente na aparência que ocultam suas fragilidades. Há pastores que criticam o rebanho por exigir demais deles, mas não percebem que são eles mesmos os culpados, pois criam uma áurea que fazem com que as pessoas acreditem que são perfeitos. Diferentemente desses, Paulo consegue conviver com suas fragilidades, sabe lidar com elas, já que o Senhor lhe revelou que é através delas que o Seu poder se aperfeiçoa. Somente aqueles que foram feridos são capazes de entender as dores do outro. Apenas aqueles que reconhecem suas fragilidades poderão ser fortalecidos pelo Senhor. Diante dessa verdade espiritual, o Apóstolo dos Gentios prefere antes se gloriar nas fraquezas, para que, sobre ele, repouse o poder de Cristo (II Co. 12.8-10).

3. ALTRUÍSMO MINISTERIAL
O ato de gloriar-se, por causa das exigências da igreja de Corinto, é reconhecido, pelo próprio Paulo, como uma insensatez. Os crentes daquela cidade o constrangeram a fazer tal coisa. Ele preferia que os irmãos tivessem sensibilidade espiritual suficientes para ver as credenciais do Apóstolo (II Co. 12.11). Os coríntios tiveram ampla oportunidade de testemunharem as credenciais apostólicas de Paulo. Se eles tivessem comparado suas credenciais com as dos seus opositores, notariam que em nada ele seria inferior (II Co. 12,13). Paulo pretende, mais uma vez, ir a Corinto, para rever os irmãos, e adianta: “não vos serei pesado, pois não vou atrás de vossos bens, mas procuro a vós outros”. Como pai espiritual daquela igreja, deveria ser Paulo, e não os coríntios, que deveria prover o sustento (II Co. 12.14). De modo que, agindo como pai, se dispõe, de boa vontade, a se gastar, e não só isso, a se deixar gastar em prol das almas dos crentes. O verbo “gastar”, tanto em português como em grego, dá idéia de dispensar dinheiro. Paulo o utiliza tanto na voz ativa quando na passiva. Ele estava disposto a sacrificar sua vida em prol da salvação dos crentes. Paradoxalmente, há obreiros que não mais se gastam pelas ovelhas, tomados pelo comodismo, evitam o contato com problemas. Eles se colocam como as primeiras pessoas depois delas mesmas. Ao invés de irem atrás de suas ovelhas, esperam, comodamente, que elas cheguem até eles (II Co. 12.15). Paulo, diferentemente desses, se gasta, e, a todo custo, evita ser pesado aos irmãos da igreja. Ele justifica que a ninguém explorou, antes agiu em amor, com altruísmo e integridade (II Co. 12.16-18). A proposta central do seu ministério não é a exaltação própria, a posição eclesiástica, investir em contatos que lhe abram caminhos para auferir lucros ou poder, mas a edificação da igreja (II Co. 12.19). Na terceira visita que pretende fazer àquela igreja, espera não encontra-los na mesma condição na qual se encontram: com contendas, invejas, iras, porfias, detrações, intrigas, orgulho e tumultos.

CONCLUSÃO
O líder verdadeiramente espiritual não ostenta glória própria. A motivação central do seu ministério é a salvação das almas. Suas atitudes são respaldadas, prioritariamente, pelo amor cristão. A fim de que tenha bom êxito nessa empreitada, ele sacrifica seus interesses e evita se tornar um fardo para os crentes. E, ao invés de se gloriar em visões e revelações, algumas delas biblicamente questionáveis, não tem receio de gastar-se por amor aos crentes, sendo esta sua principal credencial. Ele não é um superobreiro, mas alguém normal, e como qualquer cristão, tem seu “espinho na carne”. E estes, na verdade, servem para que a graça de Deus superabunde, para que o Seu poder se aperfeiçoe na fraqueza.

BIBLIOGRAFIA
HORTON, S. I e II Coríntios. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
KRUSE, C. II Coríntios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1999.

LIÇÃO Nº 12 - 21/03/2010 - "VISÕES E REVELAÇÕES DO SENHOR"



ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS
LIÇÃO 12 - DIA 21/03/2010
TÍTULO: “VISÕES E REVELAÇÕES DO SENHOR”
TEXTO ÁUREO – II Cor 12:1
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Cor 12:1-4, 7-10, 12


I – INTRODUÇÃO:


· Existem muitos por aí dizendo que estão recebendo determinadas revelações, que tiveram sonhos, visões, profecias e até contatos especiais com seres superiores. São indivíduos que dizem que estão entrando no mundo das coisas invisíveis, enxergando imagens e ouvindo diferentes sons, tendo assim experiências místicas.

· Outros há que falam em revelações de um modo exagerado. Para eles, tudo é entendido da seguinte maneira:

· (1) – “Deus me revela”;
· (2) – “Eu não fui revelado”;
· (3) – “Estou aguardando uma revelação”; e etc.
· São pessoas que acham que para tudo o que se vai fazer ou deixar de fazer é preciso “ser revelado”.

· Percebe-se que estas supostas revelações acabam gerando atitudes extremadas e pouco racionais, pois criam seitas, geram suicídios e mergulho num fanatismo sem precedentes, onde diversas decisões equivocadas são tomadas.

· Dito isto, procuraremos mostrar neste subsídio que tudo aquilo que acontece no viver do cristão precisa conferir com a vontade de Deus e ter respaldo nos ensinamentos de Jesus – Rm 16:25-27; Cl 1:23; Gl 1:8.

II – UM MOVIMENTO DE REVELAÇÕES:


· Jl 2:28 – “Profetizarão”, “terão visões”, “sonharão” – O movimento do Espírito Santo é um movimento de revelações do infinito. É uma das funções do Espírito Santo revelar aos homens as coisas de Deus de várias maneiras, inclusive quanto ao futuro distante, visando a edificação da Igreja de Jesus.

II.1 – PROFECIA:


· Falar na própria língua, sob a inteira unção do Espírito Santo. Constitui-se de vários elementos e tem a função de edificar, exortar e consolar – I Cor 14:3.


II.1.1. – ORIGEM DA FALSA PROFECIA:


· Via de regra, a falsa profecia tem duas origens:

· (A) – HUMANA – Jr 23:16, 21, 26 – Leva o homem a falar da sua própria mente ou coração (Jr 17:9). Exemplo: II Sm 7:1-7 (Natã e Davi).

· (B) – DIABÓLICA – Através de espíritos de mentira e de demônios que imitam os verdadeiros servos de Deus (I Rs 22:21-23; Dt 18:20-22; Jr 5:31; 14:14-16).

II.1.2 - MOTIVO DA FALSA PROFECIA:

· Enganar o homem para que este se rebele e se distancie de seu Criador. É por isso que surgem os falsos profetas – Jr 23:26-27; At 13:8.

II.1.3 - CARACTERÍSTICAS DA FALSA PROFECIA:


· (1) - Introduz heresias (II Pe 2:1-3);
· (2) - Defende as paixões humanas (II Tm 3:3-4);
· (3) - Engana, pois leva o homem a amar as concupiscências e o pecado (II Pe 2:18; Jd 4);
· (4) - Tem por fundamento a imitação (At 16:16-18);
· (5) - Tem por fundamento a falsificação (II Cor 2:17; Jr 23:26).

II.1.4 - CONSEQUENCIAS DA FALSA PROFECIA:

· (1) - Mensagens que defendem pecados e a desobediência a Deus (II Tm 4:3-4);
· (2) - Apostasia, por meio de fábulas e mentiras (II Tm 4:4);
· (3) - Induzem às tentações (Jr 23:14; Ez 13:22);
· (4) - Faz o povo de Deus naufragar na fé (I Tm 1:19);
· (5) - Faz Deus abandonar o Seu povo (Jr 23:32-33);
· (6) - Traz cegueira espiritual (At 13:11);
· (7) - Traz morte espiritual (Dt 13:5).

II.2 – SONHOS:


· Conjunto de imagens que se apresentam ao homem durante o sono. Nem todo sonho provém de Deus. À luz da Bíblia, entretanto, há sonhos que são preciosas revelações do Senhor, prevenindo, advertindo e orientando. Uns são simples sonhos e outros são a Palavra de Deus comunicada pelo Espírito Santo.

II.2.1 – ORIGEM DOS SONHOS:

· Sua origem pode ser:

· (A) – Divina – Jó 33:14-15;
· (B) – Humana – Ec 5:3, 7;
· (C) – Maligna – Jr 23:27, 32;

II.2.2 - FINALIDADES DOS SONHOS:

· (A) – Nenhuma – Ec 5:3, 7;
· (B) – Direção – Mt 1:20; 2:12-13, 19, 22;
· (C) – Advertência – Gn 20:3; Mt 27:19;
· (D) – Encorajamento – I Rs 3:5; Jz 7:13;
· (E) – Propósito profético – Gn 41:1, 5; 37:5-11.

II.3 – VISÕES:

· Algo que o homem vê, estando acordado. Muitas vezes, quadros do Infinito tem sido produzido pelo Espírito Santo e colocados à vista dos servos de Deus, através de maravilhosas visões – At 10:9-16; 16:9-10; 22:18.

II.3.1 – ORIGEM DAS VISÕES:

· Sua origem pode ser:

· (A) – Divina – Sl 89:18-19;
· (B) – Humana – Cl 2:18, 23;
· (C) – Maligna – Ez 13:7; Jr 23:16;

II.3.2 – FINALIDADE DAS VISÕES:

· (A) – Mensagem profética – Hc 2:2-3;
· (B) – Situação pecaminosa do povo – Ex 8:1-3, 7-18;
· (C) – Direção e confronto – At 16:9-10; 18:9-10; 23:11; 27:23-24.

III – AS REVELAÇÕES NÃO TEM AUTORIDADE DOUTRINÁRIA:

· NENHUMA DOUTRINA OU PROCEDIMENTO PODE TER BASE EM PROFECIAS, SONHOS ou VISÕES, PORQUE ESTES NÃO PODEM SER IGUALADOS À REVELAÇÃO ENCONTRADA NA SANTA BÍBLIA. 

· As profecias podem ser julgadas; os sonhos e visões precisam ser provados! 
· Até mesmo aqueles sonhos, profecias e visões originados em Deus não tem nenhuma autoridade para acrescentar ou tirar algo da doutrina já revelada nas Sagradas Escrituras.
· Isto pelas seguintes razões:

· (A) – SELEÇÃO E INSPIRAÇÃO DIVINA – II Pe 1:21 - Todas as revelações mencionadas na Bíblia foram selecionadas e nela inseridas pela inspiração do Espírito Santo, com a finalidade de servir como pedra de toque a todas as manifestações que surgissem ao longo dos tempos – I Pe 1:10-12; Jo 20:30-31.
· (B) – AUTORIDADE SUPREMA – Mt 5:17-19; Jo 14:21; 15:10; II Tm 3:15-17 – Tudo o que está escrito na Bíblia deve ser aceito, crido e obedecido, pois é a autoridade suprema em todas as coisas pertinentes à vida e à piedade cristãs. Portanto, nenhuma profecia, nenhum sonho ou visão podem ser igualados à Bíblia; devem ser aferidos por ela. Qualquer coisa contrária à Palavra  do Senhor está errada e tem de ser rejeitada.

IV – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

· Toda e qualquer manifestação, seja através de palavras faladas, escritas, ou por meio de atos, precisa ser examinada. A única coisa que dispensa qualquer comentário é a Palavra de Deus, pois:

· (1) – Ela é refinada – II Sm 22:31;
· (2) – Ela é provada – Sl 18:30;
· (3) – Ela é perfeita – Sl 19:7;
· (4) – Ela é muito pura – Sl 119:140; Pv 30:5.

· Assim, toda manifestação contrária à Palavra de Deus é inaceitável. Deus não se contradiz; Sua palavra é a revelação completa; não aceita nenhum acréscimo – Pv 30:6; Apc 22:18-19.

· PODE SER ATÉ MESMO A MENSAGEM DE UM ANJO! O QUE NÃO ESTIVER DE ACORDO COM A PALAVRA DE DEUS, DEVE SER REJEITADO – II Cor 11:4; Gl 1:8; Cl 2:18-23.
· Por isso, em nome de Jesus: - “EXAMINAI TUDO. RETENDE O BEM” – I Ts 5:21.


FONTES DE CONSULTA:

· Estudos Bíblicos Didaquê – Vol. XXXIII – Didaquê a Serviço do Reino;
· Lições Bíblicas CPAD – 4º Trimestre de 1989 – Comentarista: Estêvam Ângelo de Souza;
· Lições Bíblicas CPAD – 1º Trimestre de 1998 – Comentarista: Valdir Nunes Bícego

PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e.mail: geluew@yahoo.com.br
 

CARACTERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER

CARACTERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER
Texto Áureo: II Co. 11.2 - Leitura Bíblica em Classe: II Co. 10.12-16; 11.2,3,5,6.

Pb. José Roberto A. Barbosa

Objetivo: Mostrar que uma liderança cristã autêntica é aquela que tem por objetivo maior servir a Deus e à sua Igreja.

INTRODUÇÃO
Muitos querem ocupar posição de liderança, mas não se dispõem a permanecer sob a direção divina. Na lição de hoje, estudaremos a respeito do valor da liderança cristã autêntica. Os falsos apóstolos dos tempos de Paulo eram também falsos líderes. Veremos que Paulo, na demonstração do seu amor e dedicação à igreja, sem interesses financeiros, é um exemplo de líder autêntico. Ao final, denunciaremos, a partir da epístola em foco, os falsos líderes que se aproveitam, como aqueles, da igreja do Senhor.

1. AINDA SOBRE OS FALSOS APÓSTOLOS
O evangelho de Jesus Cristo, para aqueles dados à mera racionalidade, não passa de loucura. Os falsos apóstolos queriam transformar o evangelho numa espécie de filosofia, um sistema racional, que fizesse sentido para os intelectuais. Em oposição a esses, Paulo pede aos irmãos que suportem mais sua loucura (II Co. 11.1). É nessa loucura que o Apóstolo demonstra seu zelo, não dele mesmo, mas de Deus, que o capacita a desejar apresentar a igreja como virgem pura ao esposo, a saber, Jesus Cristo (II Co. 11.2). Mas é preciso ter cuidado para que a igreja não seja enganada, com as falácias humanas e satânicas, com as quais Eva fora ludibriada (II Co. 11.3; Gn. 3.1-7,13). A mente cristã precisa estar alicerçada no evangelho de Cristo, para não ouvir outro evangelho, diferente daquele que os apóstolos pregaram (II Co. 11.4; Gl. 1.6-9). Tais evangelhos estão bastante em voga no tempo presente, haja vista as pregações e ensinamentos que enfatizam apenas a glória, e deixam de lado a crucificação de Cristo. Algumas igrejas evangélicas parecem ter vergonha da mensagem da cruz, Paulo, ao contrário, não se glória de outra revelação, senão esta, a de que Jesus morreu pelos pecadores. A esse respeito, ele não tinha motivo de se considerar inferior aos falsos apóstolos que pregavam doutrinas enganadoras entre os coríntios (II Co. 11.5). Isso porque o conhecimento de Paulo não advinha do raciocínio humano, mas do mistério de Deus revelado em Cristo (Cl. 1.26,27; Ef. 1.9; 3.1-6), os adversários de Paulo não tinham essa compreensão (II Co. 11.6; I Co. 1.2.10-13; At. 20.27).

2. A LIDERANÇA APOSTÓLICA DE PAULO
Como líder, Paulo tomou a decisão de viver humildemente, fez questão de não se tornar fardo financeiro para os crentes de Corinto. Em At. 18.1-4 está escrito que o Apóstolo trabalhava como fazedor de tendas, a fim de prover seu sustento. Para os gregos, os trabalhos manuais eram tidos como desonrosos. Enquanto isso, preferiam pagar aos seus pensadores para expressarem sua falsa retórica. Mas Paulo optou por anunciar o evangelho de Cristo gratuitamente, em condição de humilhação, para a exaltação do coríntios, pois seu interesse não era financeiro (II Co. 11.7,8). O Apóstolo não quis ser pesado a ninguém, por isso, chegou mesmo a passar por privações. Isso não quer dizer que Paulo nunca tenha recebido sustento financeiro das igrejas, na verdade, os filipenses ajudaram-no, contribuindo com seu sustento (Fp. 1.5; 4.10,14-18). Quando escreveu aos filipenses, ele se encontrava preso, por isso, estava inviabilizado de trabalhar. O ensinamento claro, nessa passagem, é que Paulo evitava se transformar em peso para os irmãos. Contraditoriamente, líderes de algumas igrejas evangélicas, especialmente os da Teologia da Ganância, e adeptos dos movimentos pós-pentecostais (que nada têm de neo-pentecostais), exploram o rebanho de Deus, a fim de satisfazerem suas vaidades pessoais. Paulo pregava por obrigação, e, por opção pessoal, por essa razão, preferia não receber sustento financeiro das igrejas (I Co. 9.15-18; II Co. 11.10-12). Ainda que essa era uma possibilidade aceitável, haja vista que o próprio Paulo defendeu a legitimidade do obreiro receber sustento (I Co. 9.3-14). Diante do contexto coríntio, para não ser confundido com os falsos apóstolos, Paulo preferiu não agir como aqueles obreiros fraudulentos, os quais, aparentavam ser apóstolos de Cristo. Esses, como Satanás, se transforma em anjo de luz, e, tal como este, terão o mesmo fim (II Co. 11.13-15; Rm. 2.6,8,9).

3. DENÚNCIA CONTRA OS FALSOS LÍDERES
Em sua denúncia contra os falsos lideres, Paulo pede aos irmãos, ironicamente, que “um pouco mais” o suportem, ainda que, para alguns, ele seja considerado insensato, isto é, louco. Mas, se assim for, o Apóstolo não tem receios de ser tachado desse modo, pois, de fato, os seguidores de Cristo somente podem se gloriar dessa loucura (II Co. 11.16,17). Os oponentes de Paulo se gloriavam de suas credenciais, do seu poder e prestígio. Para ele, tudo isso não passava de insensatez, ainda que, para defender-se perante os coríntios, precisou faz-lo (II Co. 11.18). Com essa afirmação, Paulo esta preparando os crentes coríntios para ouvirem seus testemunhos pessoais a respeito das suas credenciais apostólicas (II Co. 11.19). Ele considera uma pena ter de tomar essa atitude, pois era assim que os falsos apóstolos faziam a fim de escravizarem os irmãos. Os crentes coríntios toleravam, de bom grado, a opressão de tais que, metaforicamente, devoravam e esbofeteavam os irmãos, e que, além de tudo, chamavam Paulo de fraco por não agir do mesmo modo (II Co. 11.20,21). Em resposta a tudo isso, Paulo inicia uma “conversa insensata”, a fim de continuar sua defesa. Apresenta, para seus opositores, algumas das suas credenciais: como eles, também era hebreu (Fp. 3.5), descendente de Abraão Rm. 9.4,5; Gl. 3.6-18) e ministro de Cristo (At. 9.16), e reconhece que, para fazer essas declarações, está agindo como louco (II Co. 11.21-23; I Co. 1.11-16; 3.4-9, 21-22; 4.1). Nessa mesma linha, destaca: seus muitos trabalhos, prisões, açoites, perigos de mortes (II Co. 11.24,25; At. 16.19-40; At. 14.19), passando por inúmeras tribulações, especialmente as perseguições dos falsos irmãos, que se opunham ao evangelho (II Co. 11.26,27; Gl. 2.4). Além dessas circunstâncias adversas, pesava ainda sobre o Paulo a preocupação com todas as igrejas, isto é, o Apóstolo, em contraponto com os falsos líderes, se dispõe a sofrer pelos irmãos, e, a esse respeito, fala a verdade (II Co. 11.28-33), detalhando, historicamente, o que aconteceu em At. 9.23-25.

CONCLUSÃO
Para se defender das acusações dos falsos mestres, Paulo, como líder sincero do Senhor, apresenta suas credenciais. Ele considera que esse tipo de argumento, necessário nesse momento, não passa de insensatez, por essa razão, revela insatisfação no detalhamento de suas experiências apostólicas. Isso, porém, não deva ser tomado como regra, pois, para o Apóstolo, o orgulho e a auto-exaltação para nada servem, senão para a exposição da vaidade pessoal. O líder comprometido com o evangelho de Cristo se porta com amor perante as ovelhas, sabe que não é um mero administrador de uma empresa, mas um pastor do rebanho, do qual prestará contas ao Senhor (At. 20.17-38).

BIBLIOGRAFIA
HORTON, S. I e II Coríntios. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
KRUSE, C. II Coríntios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1999.

LIÇÃO Nº 11 - 14/03/2010 - "CARACTERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER

LIÇÃO 11 - DIA 14/03/2010

TÍTULO: “CARACTERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER”
TEXTO ÁUREO – II Cor 11:2
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Cor 10:12-16; 11:2-3, 4-5
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e.mail: geluew@yahoo.com.br



I – INTRODUÇÃO:

• A liderança exige seguidores de confiança. A fé, no bom juízo e visão do cabeça de uma organização, durará somente enquanto o líder estiver dando à seus seguidores razões para nele confiar. A confiança tem suas raízes no caráter. É por isso que o caráter é central na liderança efetiva e autêntica. Os líderes autênticos que apresentam os mais nobres traços de caráter não precisam se manter no poder por força bruta ou engano.

II - TRAÇOS DO CARÁTER NO QUE DIZ RESPEITO A UM LÍDER AUTÊNTICO:

• Inicialmente, vejamos os significados das palavras CARÁTER e COMPORTAMENTO:

• CARÁTER = DISTINTIVO; MARCA. Às vezes, é entendido como a própria personalidade, o conjunto das qualidades (boas ou más) de um indivíduo. Vejamos no caso do cristão (I Pe 2:11-17 cf Mt 5:16).

• COMPORTAMENTO – É o conjunto de ações que identifica o homem com a vontade de Deus e o faz ser reconhecido como uma pessoa que traz benefícios ao seu próximo (I Cor 10:31-33; Cl 3:12-17).

• Posto isto, meditemos em algumas das características de um autêntico líder:

(1) – SANTIDADE:

• Lv 11.44; 19.2 - O alicerce da santidade do líder está no caráter do Deus que ele está representando. Se a descrição "homem de Deus" falha em representar a pessoa em comando, a organização cristã que ele lidera se sentirá mais livre para andar nas trevas.

• Is 6:1-5 - É improvável que Isaías usara uma linguagem mais violenta, impura ou blasfema do que seus contemporâneos. Porém, um sentimento de culpa tomou conta dele no ambiente santo que enchera o templo. Deus preparou Isaías para liderar, fazendo-o completamente miserável diante de sua natureza pecaminosa.

• I Pe 2:12 - A santidade, do ponto de vista humano, coincide com boa reputação. A importância da boa reputação de um líder é algo de conhecimento geral. Confiança é algo tão crucial, especialmente na liderança, que uma reputação manchada criará sérios problemas. Os apóstolos alistaram uma boa reputação como a primeira exigência para aqueles que haveriam de ocupar a função de liderança - At 6.3 cf I Tm 3:2; Tt 1:6 cf At 20.17-35.

• O líder autêntico precisa ser sensível ao pecado que outros possivelmente consideram aceitável, posto que o comportamento não apropriado para um líder torna a nova natureza dos filhos da luz em uma farsa (Ef 5.8).

(2) - CHEIO DO ESPÍRITO SANTO:

• At 6:3 – Este foi o segundo traço de caráter que os apóstolos solicitaram dos líderes que cuidavam da distribuição diária.

• Há alguma controvérsia com relação ao significado dessa frase: "Cheio do Espírito Santo". Mas é razoavelmente claro que significa três coisas:

• (A) – O LÍDER TORNOU-SE CORAJOSO E VALENTE – At 2 cf 4:8, 31; 7:54-60 - Liderança e um "espírito de medo" não se casam; timidez em um líder não é um sinal saudável – II Tm 1.7.

• (B) – O LÍDER TORNOU-SE ZELOSO E COM PODER EVANGELÍSTICO – At 8:6-7 - Filipe proclamava o nome Cristo com unção; demônios eram expulsos e milagres de curas eram realizados.

• Atualmente, não precisamos exigir dos líderes que realizem milagres, mas que tenham zelo por Deus, que é evidência clara da presença do Espírito.

• (C) – O LÍDER NÃO ESTÁ SOZINHO; TEM UM “ASSISTENTE DIVINO” – At 8:26-31; 13:7-10 - Sem o Espírito, será que Filipe deixaria o ministério frutífero em Samaria e viajaria à Gaza para falar de Cristo a uma só pessoa?! Ou será que Paulo teria exercido a coragem e o entendimento de desafiar Elimas para que o procônsul cresse no Senhor? Permanece de importância máxima que o líder saiba a mente do Senhor, antes de tomar decisões que afetem sua vida e a de outras pessoas.

(3) – SABEDORIA:

• At 6:1 - Os apóstolos reconheceram a importância de manter o amor mútuo e a unidade na Igreja. Consequentemente, eles formaram a base para um segundo nível de liderança: a "diaconia”. A sabedoria é a chave virtuosa entre as qualidades que os sete homens precisavam.

• Sabedoria significa mais do que mera inteligência. Enquanto esta refere-se à habilidade de resolver problemas de forma correta pelo uso da razão e experiência, aquela refere-se à inteligência divina.

• Isso explica a descrição de "sabedoria” que Tiago chama de terrena e natural - Tg 3.15 - que produz um "sentimento faccioso", o qual normalmente cria "inveja amargurada”.

Tg 3.17 cf I Cor 1:19-25 - A sabedoria lá do alto, por outro lado,...

• (1) - é "pura”, livre de contaminação facciosa; 

(2) - produz paz, em vez de contenda e disputa; 

• (3) - é "gentil", ou seja, preocupada com o sentimento dos outros; 

• (4) - é "razoável", disposta a ceder e a negociar. 

•  (5) - é "plena de misericórdia", mostrando seu amor a outros. 

•  (6) - "Bons frutos" caracterizam o resultado dessa sabedoria em ação. 

Enfim, sabedoria significa prontidão e perseverança, além da ausência de hipocrisia. Onde a "sabedoria" é usada, ações generosas e boas serão certamente encontradas.

• Um líder autêntico certamente demonstrará a sabedoria lá do alto, concedida pelo Espírito Santo de Deus àqueles que a buscam para si.

(4) – FÉ:

• At 6:5 – A "fé" não é alistada entre as qualidades daqueles que cuidariam do fundo de distribuição das viúvas. Porém, Estêvão é descrito como um "homem cheio de fé".

• At 7 - A fé de Estêvão excedera na forma que interpretou a história da salvação de Israel. Cada evento é entendido à luz da intervenção e do soberano controle do Senhor sobre os eventos passados; ele pode ver a glória de Deus independentemente dos planos assassinos dos judeus . Ele também pode ver Jesus assentado à direita de Deus e ter certeza que derrotas na Terra são vitórias no Céu.

• II Cor 1:8-9 - Paulo também não interpreta os eventos recentes em sua vida como marcas dos golpes vencedores do diabo. O apóstolo via a realidade pela lente da fé.

• Hb 11:6 - Deus nunca pode agradar-se de um líder que exerce autoridade em Seu Reino que não seja um homem de fé.


(5) – AMOR:

• Lc 9:23-24 - O "salvar a vida” por meio de “perdê-la” por Cristo e pelos necessitados não é mais algo popular, embora seja o ponto central daquilo que Jesus exige de Seus seguidores. O amor é mais importante no Novo Testamento do que os dons espirituais ou o conhecimento – I Cor 8:1; 13.

• Uma liderança sem amor é como um corpo sem o coração: Morta e sem sentido; ela promove vaidade, em vez de maturidade cristã – II Cor 5.14.

(6) – SERVILISMO:

• At 6:2 - Lembremos que para liberar os apóstolos para exercerem somente o trabalho espiritual, direcionou-se a busca por homens para "servirem às mesas".

• Um termo que Paulo usa constantemente para descrever sua própria função é "diácono" (servo). Em suas cartas, nenhum de seus companheiros é chamado de profeta, professor ou pastor, muito menos, ancião ou bispo. 

I Cor 3.5, 9; 16:15-16; II Cor 6.1, 4 - As designações mais usadas são: "cooperador", "irmão", "servo" e "apóstolo". Paulo usa diáconos (servos) em próxima relação à "obreiros" e "ministros". Paulo usa o termo "ministro (servo)" para enfatizar essa atitude humilde (I Cor 4:1).  Desta forma, os obreiros e os ministros são aqueles que tem se dedicado ao serviço dos santos.

Ef 4:11-12 - Os dons de apostolado, profecia, evangelista, pastor e mestre são distribuídos para a promoção e o treinamento de cristãos para o trabalho do ministério. Isso significa que nenhuma função na Igreja deve ser exercida sem um "espírito de serventia".


Esse é o tipo de liderança que precisamos hoje mais do que nunca: Um líder-servidor!

III - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

• Apc 2:5 - Os efésios perderam seu primeiro amor devido à liderança defeituosa;

• Apc 3:1-3 - O estado moribundo da Igreja de Sardes foi a conseqüência da liderança pobre;

• Apc 3:13-20 - A condição morna da Igreja de Laodicéia foi o efeito natural de líderes orgulhosos e auto-suficientes que contagiaram a Igreja com o vírus mortal do mundanismo

• O caráter carnal da igreja de Corinto pode ser facilmente explicado pelo orgulho dos líderes da Igreja que substituíram Paulo, um servo humilde do Senhor. Seu exemplo e alertas foram insuficientes para implantar naquele lugar um espírito servil.

• Assim, nenhuma virtude bíblica deve ser premiada mais em um líder autêntico do que a vida santa, a sabedoria com discernimento, a plenitude do Espírito, o amor e um senso de servilidade equilibrado. Deus usa homens com esses perfis. Igrejas e organizações que notam que essas qualidades estão em falta em seu meio, necessitam clamar ao Senhor por avivamento.


FONTES DE CONSULTA:


• Kessler, Pr. Nemuel - “O que é liderança” – apostila
• Shedd, Russell Philip – “O líder que Deus usa: resgatando a liderança bíblica para a Igreja no novo milênio” - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova

CARACTERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER

Lição 11
CARACTERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER
Texto Áureo: II Co. 11.2 - Leitura Bíblica em Classe: II Co. 10.12-16; 11.2,3,5,6.

Pb. José Roberto A. Barbosa

Objetivo: Mostrar que uma liderança cristã autêntica é aquela que tem por objetivo maior servir a Deus e à sua Igreja.

INTRODUÇÃO
Muitos querem ocupar posição de liderança, mas não se dispõem a permanecer sob a direção divina. Na lição de hoje, estudaremos a respeito do valor da liderança cristã autêntica. Os falsos apóstolos dos tempos de Paulo eram também falsos líderes. Veremos que Paulo, na demonstração do seu amor e dedicação à igreja, sem interesses financeiros, é um exemplo de líder autêntico. Ao final, denunciaremos, a partir da epístola em foco, os falsos líderes que se aproveitam, como aqueles, da igreja do Senhor.

1. AINDA SOBRE OS FALSOS APÓSTOLOS
O evangelho de Jesus Cristo, para aqueles dados à mera racionalidade, não passa de loucura. Os falsos apóstolos queriam transformar o evangelho numa espécie de filosofia, um sistema racional, que fizesse sentido para os intelectuais. Em oposição a esses, Paulo pede aos irmãos que suportem mais sua loucura (II Co. 11.1). É nessa loucura que o Apóstolo demonstra seu zelo, não dele mesmo, mas de Deus, que o capacita a desejar apresentar a igreja como virgem pura ao esposo, a saber, Jesus Cristo (II Co. 11.2). Mas é preciso ter cuidado para que a igreja não seja enganada, com as falácias humanas e satânicas, com as quais Eva fora ludibriada (II Co. 11.3; Gn. 3.1-7,13). A mente cristã precisa estar alicerçada no evangelho de Cristo, para não ouvir outro evangelho, diferente daquele que os apóstolos pregaram (II Co. 11.4; Gl. 1.6-9). Tais evangelhos estão bastante em voga no tempo presente, haja vista as pregações e ensinamentos que enfatizam apenas a glória, e deixam de lado a crucificação de Cristo. Algumas igrejas evangélicas parecem ter vergonha da mensagem da cruz, Paulo, ao contrário, não se glória de outra revelação, senão esta, a de que Jesus morreu pelos pecadores. A esse respeito, ele não tinha motivo de se considerar inferior aos falsos apóstolos que pregavam doutrinas enganadoras entre os coríntios (II Co. 11.5). Isso porque o conhecimento de Paulo não advinha do raciocínio humano, mas do mistério de Deus revelado em Cristo (Cl. 1.26,27; Ef. 1.9; 3.1-6), os adversários de Paulo não tinham essa compreensão (II Co. 11.6; I Co. 1.2.10-13; At. 20.27).

2. A LIDERANÇA APOSTÓLICA DE PAULO
Como líder, Paulo tomou a decisão de viver humildemente, fez questão de não se tornar fardo financeiro para os crentes de Corinto. Em At. 18.1-4 está escrito que o Apóstolo trabalhava como fazedor de tendas, a fim de prover seu sustento. Para os gregos, os trabalhos manuais eram tidos como desonrosos. Enquanto isso, preferiam pagar aos seus pensadores para expressarem sua falsa retórica. Mas Paulo optou por anunciar o evangelho de Cristo gratuitamente, em condição de humilhação, para a exaltação do coríntios, pois seu interesse não era financeiro (II Co. 11.7,8). O Apóstolo não quis ser pesado a ninguém, por isso, chegou mesmo a passar por privações. Isso não quer dizer que Paulo nunca tenha recebido sustento financeiro das igrejas, na verdade, os filipenses ajudaram-no, contribuindo com seu sustento (Fp. 1.5; 4.10,14-18). Quando escreveu aos filipenses, ele se encontrava preso, por isso, estava inviabilizado de trabalhar. O ensinamento claro, nessa passagem, é que Paulo evitava se transformar em peso para os irmãos. Contraditoriamente, líderes de algumas igrejas evangélicas, especialmente os da Teologia da Ganância, e adeptos dos movimentos pós-pentecostais (que nada têm de neo-pentecostais), exploram o rebanho de Deus, a fim de satisfazerem suas vaidades pessoais. Paulo pregava por obrigação, e, por opção pessoal, por essa razão, preferia não receber sustento financeiro das igrejas (I Co. 9.15-18; II Co. 11.10-12). Ainda que essa era uma possibilidade aceitável, haja vista que o próprio Paulo defendeu a legitimidade do obreiro receber sustento (I Co. 9.3-14). Diante do contexto coríntio, para não ser confundido com os falsos apóstolos, Paulo preferiu não agir como aqueles obreiros fraudulentos, os quais, aparentavam ser apóstolos de Cristo. Esses, como Satanás, se transforma em anjo de luz, e, tal como este, terão o mesmo fim (II Co. 11.13-15; Rm. 2.6,8,9).

3. DENÚNCIA CONTRA OS FALSOS LÍDERES
Em sua denúncia contra os falsos lideres, Paulo pede aos irmãos, ironicamente, que “um pouco mais” o suportem, ainda que, para alguns, ele seja considerado insensato, isto é, louco. Mas, se assim for, o Apóstolo não tem receios de ser tachado desse modo, pois, de fato, os seguidores de Cristo somente podem se gloriar dessa loucura (II Co. 11.16,17). Os oponentes de Paulo se gloriavam de suas credenciais, do seu poder e prestígio. Para ele, tudo isso não passava de insensatez, ainda que, para defender-se perante os coríntios, precisou faz-lo (II Co. 11.18). Com essa afirmação, Paulo esta preparando os crentes coríntios para ouvirem seus testemunhos pessoais a respeito das suas credenciais apostólicas (II Co. 11.19). Ele considera uma pena ter de tomar essa atitude, pois era assim que os falsos apóstolos faziam a fim de escravizarem os irmãos. Os crentes coríntios toleravam, de bom grado, a opressão de tais que, metaforicamente, devoravam e esbofeteavam os irmãos, e que, além de tudo, chamavam Paulo de fraco por não agir do mesmo modo (II Co. 11.20,21). Em resposta a tudo isso, Paulo inicia uma “conversa insensata”, a fim de continuar sua defesa. Apresenta, para seus opositores, algumas das suas credenciais: como eles, também era hebreu (Fp. 3.5), descendente de Abraão Rm. 9.4,5; Gl. 3.6-18) e ministro de Cristo (At. 9.16), e reconhece que, para fazer essas declarações, está agindo como louco (II Co. 11.21-23; I Co. 1.11-16; 3.4-9, 21-22; 4.1). Nessa mesma linha, destaca: seus muitos trabalhos, prisões, açoites, perigos de mortes (II Co. 11.24,25; At. 16.19-40; At. 14.19), passando por inúmeras tribulações, especialmente as perseguições dos falsos irmãos, que se opunham ao evangelho (II Co. 11.26,27; Gl. 2.4). Além dessas circunstâncias adversas, pesava ainda sobre o Paulo a preocupação com todas as igrejas, isto é, o Apóstolo, em contraponto com os falsos líderes, se dispõe a sofrer pelos irmãos, e, a esse respeito, fala a verdade (II Co. 11.28-33), detalhando, historicamente, o que aconteceu em At. 9.23-25.

CONCLUSÃO
Para se defender das acusações dos falsos mestres, Paulo, como líder sincero do Senhor, apresenta suas credenciais. Ele considera que esse tipo de argumento, necessário nesse momento, não passa de insensatez, por essa razão, revela insatisfação no detalhamento de suas experiências apostólicas. Isso, porém, não deva ser tomado como regra, pois, para o Apóstolo, o orgulho e a auto-exaltação para nada servem, senão para a exposição da vaidade pessoal. O líder comprometido com o evangelho de Cristo se porta com amor perante as ovelhas, sabe que não é um mero administrador de uma empresa, mas um pastor do rebanho, do qual prestará contas ao Senhor (At. 20.17-38).

BIBLIOGRAFIA
HORTON, S. I e II Coríntios. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
KRUSE, C. II Coríntios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1999.

A verdade sobre a Páscoa

A verdade sobre a Páscoa
Nós, os servos de Deus, fomos alcançados pela Sua misericórdia e libertos da escravidão do pecado. (“Mas cordeiro receba cópia damos graças a Deus porque vocês, que antes eram escravos do pecado, agora já obedecem de todo o coração às verdades que estão nos ensinamentos que receberam.” Rm 6:17) Vivemos nesta terra como retirantes estrangeiros, aguardando o momento de partimos em definitivo para a pátria celestial e estarmos eternamente com o Rei dos reis. Nesta jornada em direção aos céus é de suma importância manter-nos isentos das práticas e costumes comuns ao homem natural e firme na obediência à vontade de Deus; superando as muitas lutas, tentações e provações. O Senhor afirma: “... o mundo inteiro está debaixo do poder do diabo.”(1Jo 5.19) O diabo é o imperador deste mundo e dita as regras, os resultados comprova-se na falta de amor e nas barbaridades que os homens cometem entre si; nas loucuras praticadas contra Senhor; e na igreja que aos poucos vai assimilando e cristianizando práticas pagãs, é o inimigo minando as forças, afastando o homem do Senhor.
A Páscoa é uma comemoração muito importante na vida do crente, ela é sinônima de libertação (Ex 12:17, 42; Dt 16.3) entende-se também como início de novos rumos, da nova caminhada em direção a uma vida santa e segundo o coração de Deus. Sua instituição foi ordenada por Deus (Ex 12.1,2 e Jo 2.23), a observação pelos filhos de Deus deve ser contínua (Ex 12.28,50), a exemplo do Senhor Jesus, que junto a seus discípulos a comeu (Mt 26,17-20).
Usurpar-se da glória de Deus é a luta constante do diabo e, para tal, usa dos mais diversos meios. Em relação ao mover libertador de Deus (páscoa), o inimigo apresentou à igreja uma série de costumes e práticas pagãs, que imediatamente foram cristianizadas e incorporadas. Para comemorar a Páscoa, Coelhos e ovos de chocolate! Muitos desconhecem ou desconsideram a simbologia que os sustentam; são várias lendas, todas apontam para o fato de serem instituídos para louvor de determinada divindade; isto é o suficiente para que sejam eliminadas do arraial dos santos. O diabo chegou ao extremo de colocar um coelho (animal listado entre os impuros, lado a lado com os porcos e outros. Ver: Lv 11.6 e Dt 14.7,8), como representação do Senhor Jesus (o cordeiro). E todos concordam! É lamentável ver esta tradição extremamente viva no meio de muitas denominações.
Igreja do Senhor Jesus Cristo é tempo de acordar para a voz do Espírito Santo e permitir a sua ação, limpando o acampamento, destruindo os “deuses do lar” (Is 31.7) e objetos amaldiçoados; para que haja paz no meio do arraial. Fechar as porta para o diabo e suas estratégia é uma ordem do Senhor Deus.
Como comemorar a Páscoa do Senhor?
“Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.” Ex 12.14
A igreja na qual sirvo o Senhor, foi instruída por Ele a comer à páscoa nos termos descritos por Moisés em Êxodo 12. Amado, você que é um líder do Senhor nesta terra é tempo de tirar os fardos da sabedoria de sobre os ombros e colocar-se em exclusiva sintonia com o Espírito de Deus, ouvindo a Sua vontade, materializando-a. Prepare o cordeiro, assado com ervas amargas e reunidos na presença do Senhor, coma para a honra e glória de nosso Deus.
“O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito... naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão... Por sete dias, não se ache nenhum fermento nas vossas casas... Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas habitações, comereis pães asmos.” Ex 12.5,8,19 e 20
E assim é feito em nosso meio. Um cordeiro é preparado, assado no fogo e comido com pães asmos e ervas. Oh graças! É a exteriorização de nossa alegria, de nosso amor pelo Senhor Jesus Cristo. Que nos amou primeiro e deu-Se em sacrifício por nós.
Alguns aspectos que devem ser observados na celebração desta páscoa:
a) Purificação:
“Porque havia muitos na congregação que não se tinham santificado; pelo que os levitas estavam encarregados de imolar os cordeiros da Páscoa por todo aquele que não estava limpo, para o santificarem ao SENHOR.” 2Cr 30.17 (veja também: Jo 11.55):
A santificação e purificação da vida é uma ordem, que deve ser observada por todos. Seja sacerdotes (pastores e autoridades da igreja) ou a congregação. Era preciso estar limpo para participar da celebração e comer do cordeiro pascal. O Impuro jamais participava da mesa. A preparação requerida era muito séria, incluía: orações, jejuns e outras formas de purificação. Santificação é uma palavra quase em desuso no meio cristão. Notadamente, a igreja tem andado de mãos dadas com o mundo, afinal tudo é natural e normal, costumes e práticas são adaptadas e inserida. Infelizmente, a Palavra de Deus é encaixada nas muitas doutrinas, moldada segundo o interesse de casa denominação. Quando, a ordem correta, seria, encaixar-se na Palavra santa.
“Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus.” Lv 20:7
“Porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.” 1Pd 1:16
b) Excluíam o fermento:
“...não comerás levedado; sete dias, nela, comerás pães asmos... Fermento não se achará contigo por sete dias, em todo o teu território...” Dt 16.3,4 (veja também: Ex 12.19,20)
Nesta fase preparatória, de purificação, o fermento era totalmente excluído da alimentação, devido a sua significação (pecado). É perfeitamente válida esta palavra e na semana que antecede a esta tão importante celebração, todos os produtos que levam fermento em sua composição são excluídos da dieta diária. É provável que você questione tal posicionamento, talvez até evocando o fato de não mais estarmos sujeitos à lei. Não o julgo, de forma alguma. Eu aprendi do Senhor que a fé é primordial. Se você crer que Deus fala em tua igreja, não há porque questionar a vontade dEle. E assim tenho agido e nestas coisas, tenho visto o poder do Eterno.
c) Ofertar:
“Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra, que vos dou, e segardes a sua messe, então, trareis um molho das primícias da vossa messe ao sacerdote.” Lv 23.10,14
Quando os israelitas iam comer a páscoa, era costume trazer uma oferta ao Senhor, naquela época geralmente produtos da terra. Trazer oferta voluntária ao Senhor ainda precisa ser praticado. Mas, além da oferta material, seja você uma oferta viva ao Senhor, entregando-se como instrumento, santo, puro e cheio do Espírito Santo nas mãos do Senhor, para que Ele o use segundo o seu querer.
O diabo ao longo dos séculos vem travando uma luta extremamente violenta contra o reino dos céus, faz uso de todas as suas armas para implantar o seu reino, e tem conseguido êxito. Em algumas oportunidades a sua forma de agir é explícita, todos olham e vêem; outras, as estratégias estão camufladas, e apenas os que “têm olhos” (espirituais) podem ver a ação devastadora do maligno. Em relação à páscoa a estratégia é camuflar o mal, desvirtuar o objetivo principal tomando para si a glória do Senhor Deus. Para alcançar este fim usa de meios “inofensivos” e com grande apelo visual e emocional (ovos e coelhos). Somente aqueles que tem os “olhos abertos” conseguem ficar isentos, não se deixam envolver pela artimanha maligna.
Embora o nome "Páscoa" semanticamente derive do termo “Pessach” (do hebraico ‘passagem’), a festa cristã da Páscoa está muito longe do Pessach descrito na Bíblia. Apenas para facilitar a identificação, chamaremos de “Páscoa romana” a festa cristã, e manteremos o nome “Pessach” para o festival bíblico. O objetivo deste artigo é verificar se a “Páscoa” cristã é uma festa aprovada pelo Eterno Deus das Escrituras/Bíblia.
1 – ORIGEM DA PÁSCOA ROMANA
Sabemos que atualmente a “Páscoa romana” sofre alterações a cada ano. Tal fenômeno é explicado assim, em Schaff-Herzog Ency. O conhecimento religioso, Vol. 2, p. 682:
“A presente variação de tempo foi estabelecida pelo Romanismo primitivo misturado com um festival pagão muito antigo da primavera para a deusa da primavera. Esta data foi fixada no domingo imediatamente após o 14º dia da lua pascal que aconteceu sobre ou primeiramente após o equinócio vernal.”
No Concílio de Nicéia, mais uma vez vemos Roma adulterando as datas das Festas do Eterno Deus de Israel, para se distanciarem dos judeus, e coincidirem com os cultos aos deuses venerados pelo rei Constantino e sua turma.
2 – A “DEUSA” DA PRIMAVERA
A Babilônia "rainha dos céus," Semeramis, esposa de Nimrod, é a precursora de uma série de “divindades” de diferentes culturas: Astarte e da Vênus dos gregos, Juno do latin, Ashtoreth dos Sidonianos, Ishtar dos Babilônios, e de Eostre, deusa da primavera, dos primitivos Anglo-Saxões. Os druidas possuíam festivais religiosos em sua honra e ao deus-sol em Abril, chamando de a “Easter Monath”. É desta expressão que vem a palavra “Pascoa”, que vergonhosamente foi colocada como tradução de “Pessach” em algumas traduções populares da Bíblia para o Inglês chama-se ‘Easter’ (como a King James, por exemplo).
A deusa Ishtar, ou Eostre, foi adorada como sendo a deusa do amor e da fertilidade, e como a vida da natureza. Na mitologia babilônica esta " rainha dos céus " foi adorada como a deusa do impulso sexual. Na Enciclopédia Hastings de Ética Religiosa, p. 117, nós lemos sobre essas " antigas páscoas":
“Um banquete de primavera com celebração, festa. Estas ocasiões eram marcadas com uma grande liberação sexual.” Esta é a maligna adoração fálica à qual o Eterno Deus de Israel se refere em Isaias 57:5-8 e Ezequiel 16:17. Os " bosques" mencionados como os "lugares altos" onde Israel freqüentemente se prostituia em idolatria (Salmos 106:28-39) eram as imagens e os lugares onde aconteciam esses festivais para a "rainha dos céus”. A palavra " bosques," encontrada quarenta vezes na versão King James em inglês vem da palavra hebraica “asherah” e é associada sempre com a adoração de Astarote, aliás Ishtar, Eostre, Easter, a deusa da primavera.
3 – ORIGEM DA “QUARESMA”
A chamada "quaresma” é uma prática de origem puramente babilônica. No inglês, esta época é chamada de “Lent Season”, e vem da palavra saxônica "Lenct", significando "primavera. " As religiões pagãs primitivas do México também comemoram quarenta dias em abril. A origem desta comemoração está nos quarenta dias no equinócio vernal em Abril, celebrados pelos adoradores do demônio do Curdistão, em honra ao deus-sol. Esta prática foi trazida da Babilônia em 2000 AC. Sua origem está no “lamento por” Tamuz. O deus-pagão Tamuz era supostamente a reencarnação do marido de Ishtar/Semíramis, chamado Nimrode. Na primavera, celebrava-se o renascimento dos mortos. Era um tempo de lamentação seguido por um dia de alegria. O Eterno Deus condenou Israel por tomar parte nessa celebração como vemos em Ezequiel. 8:13-14: Ele me disse, " Ainda tornarás a ver maiores abominações, que estes fazem. " Então trouxe-me à porta da casa do SENHOR que estava para o norte, e estavam ali mulheres sentadas chorando a Tamuz.
4 - COSTUMES MODERNOS DE PÁSCOA
Uma boa pergunta: que conexão tem colombas pascais, ovos, coelhos e roupas novas com a ressurreição de Yeshua HaMashiach/Jesus o Messias? Obviamente que a resposta é: Absolutamente nada! A origem moderna da "Colomba pascal", um bolo feito em forma de cruz, é suficientemente explicada em Jer. 7:18; 44:17-19:
“As crianças recolhem a madeira e os pais acendem o fogo e as mulheres preparão sua massa de pão, para fazer bolos à rainha dos céus e para derramar as oferendas de bebida a outros deuses, isto eles fazem para provocar Minha ira, diz o SENHOR”
A ira de DEUS está certamente sendo provocada quando os que se dizem seus seguidores praticam costumes pagãos em relação à ressurreição de Seu filho amado Jesus Cristo.
4.1 – OVOS DE CHOCOLATE
O costume de dar ovos em Abril provavelmente vem da teologia e dos costumes encontrados entre os egípcios, persas, gauleses, gregos e romanos, entre os quais o ovo era um símbolo do universo — o trabalho do ser supremo. Tingir os ovos pode ser proveniente dos Chineses. Os ovos eram o símbolo sacrificial dos druidas. Roma, mais uma vez fazendo adições à Palavra do Eterno, consagrou o ovo como sendo o símbolo da ressurreição do Messias. O papa Paulo V ensinou os povos a orar a seguinte abominável “oração” na “Páscoa romana”: “Abençoa Senhor, nós te pedimos, a criatura deste ovo, que possa se transformar em sustento completo aos teus servos, que comem em memória do nosso Senhor Jesus Cristo.”
Os antigos babilônios acreditavam que um ovo caiu do céu no rio de Eufrates e os peixes o rolaram à costa onde as pombas o fizeram chocar e de onde saiu "a rainha dos céus", Ishtar. Desta forma, o ovo transformou-se num símbolo de Ishtar, deusa muito adorada pelos antigos, e é usado hoje por cristãos que a chamam ‘ a mãe de Deus’, enganados e iludidos pensam que estão celebrando uma festa santa! Não é à toa que as Escrituras dizem que Satanás se transforma até em anjo de luz quando se trata de tentar enganar as pessoas!
5 – O COELHO
A moda do coelho na Páscoa pode ter sua origem num paganismo antigo originário da região onde hoje fica a Alemanha. Às crianças eram dito que se fossem boas, um coelho branco colocaria dentro de suas casas enquanto elas estivessem dormindo, e em segredo, o maior número de lindos ovos coloridos, em cantos ímpares da casa. Assim, aparentemente teve inicio a inocente "caça aos ovos de Páscoa" das crianças. O coelho, para os antigos, era um símbolo da lua (a ligação entre o sol Venus ou Ishtar), ele que é um animal noturno. A lebre é o único coelho que nasce com seus olhos abertos. A palavra egipcia para lebre é "un", que significa " abrir ". Assim a lebre foi associada com a abertura de uma estação nova, a primavera, em Abril, no equinócio vernal. As lebres e os ovos eram também usados como simbolismo no Egito na abertura de seu ano novo, em que os ovos eram quebrados cerimonialmente.
6 – MISSA DO GALO
Por fim, e os serviços religiosos ao nascer do sol na “Páscoa romana”? Ser condenação divina ? á que Deus aprova? Vejamos o que diz a Bíblia. Quando Israel desejou fazer "serviços ao nascer do sol", o Eterno Deus expressou Sua desaprovação em Ezequiel. 8:15-18:
" Ainda tornarás a ver maiores abominações, que estas que fazem. ". E levou-me para o átrio interior da casa de DEUS, e eis que estavam à entrada do Templo de DEUS, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o Templo de DEUS, e com os rostos para o oriente; e eles, virados para o oriente adoravam o sol...... ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz, contudo não os ouvirei.”
Lendo isto na Bíblia e sabendo que o deus-sol, Ba’al, ou Tamuz, o " marido-filho " de Semíramis (Ishtar) e o seu culto idólatra estão por trás do princípio da adoração a praticamente todos os deuses pagãos, o seguidor sincero de DEUS não pode tomar nenhuma parte em rituais de “Páscoa” feitos por um mundo que rejeita o Messias/Jesus, pois o Eterno Deus nos proibiu de misturarmos sagrado com profano, e sabemos sem sombra de dúvida da origem pagã desses costumes:
"não tenha comunhão alguma com os trabalhos infrutíferos da escuridão, mas antes reprove-os . " (Ef. 5:11). A Bíblia nos lembra:
"Não seguirás uma multidão para fazeres o mal;" (Êxodo 23:2). E o próprio Jesus disse: "porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação" (Lucas 16:15). Lembremo-nos das palavras de Paulo, de que não devemos misturar o que é pagão às coisas de Deus: "Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre o Messias e Belial/demonio? ou que parte tem o crente com o incrédulo? E que consenso tem o santuário de Deus com demônios? Pois nós somos santuário do Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo." (2 Coríntios 6:14-16)
E ainda : "E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:2)
Ed Stevens e James Trimm
www casaisrael.com

Segundo o Novo Testamento, Cristo é o sacrifício da Páscoa. Isso pode ser visto como uma profecia de João Batista, no Evangelho de João: "Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29) e uma constatação de Paulo "Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado." (1Co 5:7).
Jesus Cristo, desse modo, é tido pelos cristãos como o Cordeiro de Deus que foi imolado para salvação e libertação de todos do pecado. Para isso Deus teria designado sua morte exatamente no dia da Páscoa judaica para criar o paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus imolado.
Como Jesus ressuscitou num Domingo, surgiu a prática de os Cristãos se reunirem aos domingos (literalmente, Dia do Senhor), e não aos sábados, como fazem os judeus (sabbath).
Origem dos Símbolos da Páscoa
É sugerido por alguns historiadores que muitos dos atuais símbolos ligados à Páscoa (especialmente os ovos de chocolate, ovos coloridos e o coelhinho da Páscoa) são resquícios culturais da festividade de primavera em honra de Eostre que, depois, foram assimilados às celebrações cristãs do Pessach, depois da cristianização dos pagãos germânicos. Contudo, já os persas, romanos, judeus e armênios tinham o hábito de oferecer e receber ovos coloridos por esta época.
Ishtar tinha alguns rituais de caráter sexual, uma vez que era a deusa da fertilidade, outros rituais tinham a ver com libações e outras ofertas corporais.
Um ritual importante ocorria no equinócio da primavera, onde os participantes pintavam e decoravam ovos (símbolo da fertilidade) e os escondiam e enterravam em tocas nos campos. Este ritual foi adaptado pela Igreja Católica no principio do 1º milênio depois de Cristo, fundindo-a com outra festa popular da altura chamada de Páscoa. Mesmo assim, o ritual da decoração dos ovos de Páscoa mantém-se um pouco por todo o mundo nesta festa, quando ocorre o equinócio da primavera.

Ovo de Páscoa

O hábito de dar ovos de verdade vem da tradição pagã. O hábito de trocar ovos de chocolate surgiu na França. Antes disso, eram usados ovos de galinha para celebrar a data.
A tradição de presentear com ovos - de verdade mesmo - é muito, muito antiga. Na Ucrânia, por exemplo, centenas de anos antes de era cristã já se trocavam ovos pintados com motivos de natureza - lá eles têm até nome, pêssanka - em celebração à chegada da primavera.
Os chineses e os povos do Mediterrâneo também tinham como hábito dar ovos uns aos outros para comemorar a estação do ano. Para deixá-los coloridos, cozinhavam-nos com beterrabas.
Mas os ovos não eram para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida. A tradição de homenagear essa estação do ano continuou durante a Idade Média entre os povos pagãos da Europa.
Eles celebravam Ostera, a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés.
Os cristãos se apropriaram da imagem do ovo para festejar a Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus - o Concílio de Nicéia, realizado em 325, estabeleceu o culto à data. Na época, pintavam os ovos (geralmente de galinha, gansa ou codorna) com imagens de figuras religiosas, como o próprio Jesus e sua mãe, Maria.
Na Inglaterra do século X, os ovos ficaram ainda mais sofisticados. O rei Eduardo I (900-924) costumava presentear a realeza e seus súditos com ovos banhados em ouro ou decorados com pedras preciosas na Páscoa. Não é difícil imaginar por que esse hábito não teve muito futuro.
Foram necessários mais 800 anos para que, no século XVIII, confeiteiros franceses tivessem a idéia de fazer os ovos com chocolate - iguaria que aparecera apenas dois séculos antes na Europa, vinda da então recém-descoberta América. Surgido por volta de 1500 a.C., na região do golfo do México, o chocolate era considerado sagrado pelas civilizações Maia e Asteca. A imagem do coelho apareceu na mesma época, associada à criação por causa de sua grande prole.

A data da Páscoa Cristã

A data da Páscoa foi fixada no primeiro concílio de Nicéia, no ano de 325.
Assim, a Páscoa cristã é comemorada (segundo o costume da Idade Média e da Europa) no primeiro domingo após a primeira Lua cheia da Primavera (no Hemisfério Sul, Outono).: a data ocorre entre os dias 22 de Março e 25 de Abril.
A decisão equalizava todas as correntes cristãs, mas é bem provável que nenhum método de cálculo da data tenha sido explicitamente indicado.
Essa decisão não foi sem discussão. Havia o problema da coincidência da data da Páscoa com as festas pagãs do início da Primavera. As igrejas da Ásia, principalmente, acreditavam que devia ser seguida a data do sacrifício do cordeiro em Pessach (14 de Nissan), que seria a data exata da morte de Cristo.

Cálculo

Como o calendário judeu é baseado na Lua, a Páscoa cristã passa a ser móvel no calendário cristão, assim como as demais datas referentes a Páscoa, tanto na Igreja Católica como nas Igrejas Protestantes e Igrejas Ortodoxas:
A Páscoa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo o primeiro domingo após a lua cheia seguinte à entrada do equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 22 de março e 25 de abril.
As datas móveis que dependem da Páscoa são:
1) Terça-feira de Carnaval - quarenta e sete dias antes da Páscoa
(A Terça-feira gorda (ou Mardi Gras, em francês) é o dia que precede a quarta-feira de cinzas. Por extensão é um sinônimo de Carnaval.
A terça-feira gorda se tornou o dia em que os cristãos se despediam da carne, pois, nos quarenta dias seguintes, tinham de jejuar, fazer penitência e não podiam comer carne. Tudo isso em preparação à Páscoa.)
2) Quaresma - Inicia na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Ramos:
(A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja Católica, a Igreja Anglicana e algumas protestantes marcam para preparar os crentes para a grande festa da Páscoa. Durante este período, os seus fiéis são convidados a um período de penitência e meditação, por meio da prática do jejum, da esmola e da oração.
Começa na Quarta-feira de Cinzas e termina na tarde de quinta-feira santa, antes a Missa da Ceia do Senhor, que inicia o Tríduo Pascal. Ao longo deste período, sobretudo na liturgia do domingo, é feito um esforço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que pretendem viver como filhos de Deus.
A Quaresma dura 47 dias, embora para o calendário litúrgico os domingos não contem, perfazendo então 40 dias. A duração da Quaresma está baseada no simbolismo do número quarenta na Bíblia que significa provação. Nesta, fala-se dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou o exílio dos judeus no Egito.
A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma conseqüência da penitência.)
3) Sexta-feira Santa - a sexta-feira imediatamente anterior:
(A Sexta-feira Santa, ou Sexta-feira da Paixão, é a Sexta-feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.
Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo.)
4) Sábado da Solene Vigília Pascal - o sábado de véspera
(O Sábado Santo, também chamado Sábado de Aleluia, é o dia antes da Páscoa no calendário de feriados religiosos do calendário Cristão. Nas Filipinas, uma nação notoriamente católica, este dia se chama de Sábado Negro. O Sábado de Aleluia é o último dia da Semana Santa.
Na tradição católica, é costume os altares serem desnudados, pois neste dia, tal como na Sexta-Feira Santa, não se celebra a Eucaristia. As únicas celebrações litúrgicas deste dia são as que fazem parte da Liturgia das Horas. Além da Eucaristia, é proibido celebrar qualquer outro sacramento, exceto o da Confissão. São permitidas as exéquias, mas sem celebração da missa. A distribuição da comunhão eucarística só é permitida sob a forma de viático, isto é, em caso de morte.)
5) Pentecostes - o oitavo domingo após a Páscoa
(Pentecostes é o símbolo do Cenáculo, onde os Apóstolos se reuniram, pela primeira vez, à espera do Espírito Santo, inspirador de todos os seus trabalhos na Igreja. No Cenáculo, desde a sua fundação, a comunidade cristã aí se reúne, para ser conduzida pelo Sopro Inspirador, compartilhando o amor em Cristo. Atualmente o 50º dia após a Páscoa é considerado pelos cristãos o dia de Pentecostes.)
6) Corpus Christi ou Corpo de Deus - a quinta-feira imediatamente após o Pentecostes.
(Corpus Christi (latim para Corpo de Cristo) é uma festa móvel da Igreja Católica que celebra a presença de Cristo na Eucaristia.
É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade ou Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório assistir à Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.)
Tópicos compilados de: wikipedia. org

Palavra de Elias R. Oliveira
Nós, os servos de Deus, fomos alcançados pela Sua misericórdia e libertos da escravidão do pecado. (“Mas damos graças a Deus porque vocês, que antes eram escravos do pecado, agora já obedecem de todo o coração às verdades que estão nos ensinamentos que receberam.” Rm 6:17) Vivemos nesta terra como retirantes estrangeiros, aguardando o momento de partimos em definitivo para a pátria celestial e estarmos eternamente com o Rei dos reis. Nesta jornada em direção aos céus é de suma importância manter-nos isentos das práticas e costumes comuns ao homem natural e firme na obediência à vontade de Deus; superando as muitas lutas, tentações e provações. O Senhor afirma: “... o mundo inteiro está debaixo do poder do diabo.”(1Jo 5.19) O diabo é o imperador deste mundo e dita as regras, os resultados comprova-se na falta de amor e nas barbaridades que os homens cometem entre si; nas loucuras praticadas contra Senhor; e na igreja que aos poucos vai assimilando e cristianizando práticas pagãs, é o inimigo minando as forças, afastando o homem do Senhor.
A Páscoa é uma comemoração muito importante na vida do crente, ela é sinônima de libertação (Ex 12:17, 42; Dt 16.3) entende-se também como início de novos rumos, da nova caminhada em direção a uma vida santa e segundo o coração de Deus. Sua instituição foi ordenada por Deus (Ex 12.1,2 e Jo 2.23), a observação pelos filhos de Deus deve ser contínua (Ex 12.28,50), a exemplo do Senhor Jesus, que junto a seus discípulos a comeu (Mt 26,17-20).
Usurpar-se da glória de Deus é a luta constante do diabo e, para tal, usa dos mais diversos meios. Em relação ao mover libertador de Deus (páscoa), o inimigo apresentou à igreja uma série de costumes e práticas pagãs, que imediatamente foram cristianizadas e incorporadas. Para comemorar a Páscoa, Coelhos e ovos de chocolate! Muitos desconhecem ou desconsideram a simbologia que os sustentam; são várias lendas, todas apontam para o fato de serem instituídos para louvor de determinada divindade; isto é o suficiente para que sejam eliminadas do arraial dos santos. O diabo chegou ao extremo de colocar um coelho (animal listado entre os impuros, lado a lado com os porcos e outros. Ver: Lv 11.6 e Dt 14.7,8), como representação do Senhor Jesus (o cordeiro). E todos concordam! É lamentável ver esta tradição extremamente viva no meio de muitas denominações.
Igreja do Senhor Jesus Cristo é tempo de acordar para a voz do Espírito Santo e permitir a sua ação, limpando o acampamento, destruindo os “deuses do lar” (Is 31.7) e objetos amaldiçoados; para que haja paz no meio do arraial. Fechar as porta para o diabo e suas estratégia é uma ordem do Senhor Deus.
O diabo ao longo dos séculos vem travando uma luta extremamente violenta contra o reino dos céus, faz uso de todas as suas armas para implantar o seu reino, e tem conseguido êxito. Em algumas oportunidades a sua forma de agir é explícita, todos olham e vêem; outras, as estratégias estão camufladas, e apenas os que “têm olhos” (espirituais) podem ver a ação devastadora do maligno. Em relação à páscoa a estratégia é camuflar o mal, desvirtuar o objetivo principal tomando para si a glória do Senhor Deus. Para alcançar este fim usa de meios “inofensivos” e com grande apelo visual e emocional (ovos e coelhos). Somente aqueles que tem os “olhos abertos” conseguem ficar isentos, não se deixam envolver pela artimanha maligna.
Feliz Páscoa do Senhor Jesus!
Elias R. de Oliveira
Fonte: Vivos

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