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A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO

Lição 03
A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO
Texto Áureo: II Co. 2.14 - Leitura Bíblica em Classe: II Co. 1.12-14,21,22; 2.4,14-17.


Objetivo: Mostrar que a glória do ministério cristão está na simplicidade e sinceridade com que se prega o evangelho e na salvação e edificação dos fiéis.

INTRODUÇÃO
Apesar dos descalabros evangélicos que tentam ofuscar o brilho do ministério cristão, esse, uma vez desenvolvido em conformidade com a Palavra de Deus, continua sendo glorioso. Paulo escreveu a Timóteo, jovem pastor de Éfeso, ressaltando a sublimidade do ministério (I Tm. 3.1). O Apóstolo dos gentios é um grande exemplo de alguém que desenvolveu o ministério cristão com a dignidade e a sinceridade que lhe é devida. Na lição de hoje refletiremos a respeito do seu ministério apostólico, suas atitudes perante a igreja, bem como sua resposta aos falsificadores da mensagem evangélica.

1. O MINISTÉRIO APÓSTÓLICO DE PAULO
Paulo ressalta a glória do seu ministério apostólico apelando para o testemunho da sua consciência (II Co. 1.12). O Apóstolo dos gentios é cônscio do desenvolvimento das tarefas para as quais o Senhor lhe capacitou (Rm. 15.17-19). É evidente que a consciência de Paulo estava tranqüila porque esse conhecia e observava a Palavra de Deus. A consciência humana não é infalível como defendiam os gregos e romanos, pois essa precisa estar respaldada pela Palavra de Deus (I Co. 4.2-5). Mas deixar de atentar para a consciência significa incorrer no risco de perder-se espiritualmente (I Tm. 1.19). Os obreiros de Deus que atuam com a consciência fundamentada na Palavra são motivos de glória (II Tm. 2.16,16). Os que seguem as diretrizes da Palavra se alegrarão na eternidade ao verem o fruto do seu trabalho (Fp. 4.1; I Ts. 2.19). Como Paulo, podemos nos gloriar na obra do Senhor, contanto que isso não seja feito com orgulho ou auto-exaltação, mas com o coração comprometido com a igreja e com a causa do evangelho de Cristo (II Co. 10.17; I Co. 15.10). Paulo, diferentemente de alguns obreiros dos dias atuais, fundamentou seu ministério não em palavras de persuasão humana, mas na simplicidade, no escândalo e loucura da mensagem da cruz de Cristo (I Co. 2.1-5). Por esse motivo, sua consciência sossegava na certeza de estar cumprindo a meta para a qual o Senhor o separara. A meta de Paulo não era obter a aprovação dos outros, antes viver em sinceridade – eilikrineia em grego – termo que, literalmente, diz respeito a algo que é capaz de suportar a luz do sol e pode ser mirado com o sol brilhando através dele. O objetivo primordial do obreiro de Deus não é alcançar popularidade, mas pregar e viver a Palavra de Deus (II Tm. 2.15; 4.12).

2. A ATITUDE DE PAULO PERANTE A IGREJA
Os acusadores de Paulo diziam que ele não agia com leviandade e que não eram íntegros em suas palavras (II Co. 1.17,18). Essa acusação deu-se por causa da mudança de planos do apóstolo em relação à viagem pretendida. Eles pretendiam denegrir a imagem do Apóstolo, criticando-o por seguir a sabedoria humana, agindo segundo a carne (II Co. 1.12) e por ignorar a vontade de Deus (II Co. 1.17). Paulo responde aos críticos afirmando que resolveu mudar os planos da viagem – de Corinto para a Macedônia para da Macedônia para Corinto – por reconhecer uma necessidade premente naquela igreja. Com essa atitude ele pretende mostrar-se sensível às carências das igrejas e que a mudança de percurso revelava diligência na resolução de uma causa urgente. Com essa viagem os coríntios seriam beneficiados, esse seria um segundo benefício (II Co. 1.15), haja vista que o primeiro teria sido o período de dezoito meses em que esteve entre eles (At. 18.11) e os havia ganhado para o Senhor, tornando-se pai espiritual deles (I Co. 4.15). Ainda no intuito de defender-se da acusação de leviandade, Paulo faz referência à fidelidade de Deus. E, do mesmo modo, diz que suas palavras são verdadeiras, sinceras e coerentes (Mt. 5.37). Com essas palavras o Apóstolo argumenta em favor da sua sinceridade, e principalmente, das motivações corretas, fundamentadas no amor a Cristo e a Igreja para a glória de Deus (II Co. 1.19,20).

3. CONTRA OS FALSIFICADORES DA PALAVRA
Os falsificadores da Palavra eram aqueles que transformavam o evangelho de Cristo numa mercadoria a ser vendida. Em nossos dias nos deparamos com exemplos dessa mesma natureza, falsos obreiros que pregam um evangelho adulterado, descompromissado com a Palavra de Deus. Como não há compromisso com a Verdade, pregam aquilo que as pessoas desejam ouvir, não o que precisam ouvir (II Tm. 4.3). Tais profissionais utilizam estratégias de marketing com vistas à autopromoção. Igrejas incautas, por não se voltarem à Palavra, são fontes de lucro fácil para esses negociantes do evangelho de Cristo (II Co. 4.2; 11.20). Há até os que vendem pacotes para eventos evangélicos e têm a audácia de cobrar de acordo com a quantidade dos “milagres” que serão realizados. Cobram quantias vultosas para ir às igrejas, exploram os irmãos pobres a fim de satisfazer suas vaidades e para suplantar seus complexos de inferioridade. Investem exageradamente na aparência pessoal, usam gravatas importadas com custos vultosos, ternos luxuosos e sapatos com preços exorbitantes, tudo isso para causar impacto nos ouvintes. Paulo, diferentemente de tais falsificadores, não estava mercadejando a Palavra de Deus, não pretendia transformar o evangelho em um produto (II Co. 2.17a). O Apóstolo estava comprometido com a mensagem do evangelho, sabendo que essa procedia não de homens, mas de Deus (II Co. 2.17b). Também não fazia uso de malabarismos e subterfúgios para ludibriar as pessoas. Como Pedro, sabia que não importava agradar os homens e não agradar a Deus (At. 5.29). Por esse motivo pautava seu ministério na sinceridade, falava com honestidade aos seus ouvintes, fundamentava seu ensinamento não na ganância, mas na sinceridade a Deus.

CONCLUSÃO
Duas palavras resumem o ministério de Paulo e servem de critério para os obreiros de Deus: simplicidade e sinceridade. O Apóstolo não vivia de ostentações, não buscava glória própria, não camuflava a Palavra a fim de obter lucro e aprovação humana. A expansão do evangelho era a sua motivação central, mas sabia que essa somente seria alcançada caso estivesse de acordo com os parâmetros divinos. Quando o obreiro se encontra no centro da vontade de Deus, ele pode dormir com a consciência tranqüila. Mais que isso, tem autoridade espiritual para se opor aos falsificadores da Palavra que distorcem o evangelho de Cristo a fim de ludibriar o povo de Deus (II Co. 4.2).

BIBLIOGRAFIA
KRUSE, C. II Coríntios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1999.
LOPES, H. D. II Coríntios. São Paulo: Hagnos, 2008.

Pb. José Roberto A. Barbosa
www.subsidioebd.blogspot.com

LIÇÃO Nº 03 - 17/01/2010 - "A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO"

LIÇÃO Nº 03 - 17/01/2010 - "A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO"

TÍTULO: “A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO”
TEXTO ÁUREO – II Cor 2:14
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Cor 1:12-14, 21-22; 2:4, 14-17

I – INTRODUÇÃO:

• Se Satanás não puder derrotar a Igreja, tentará ingressar nela por meio das falsas doutrinas; em isso acontecendo, a ameaça mortal será devastadora e virá de dentro da própria Casa do Senhor. Logo, da mesma forma que o Apóstolo Paulo, devemos nos preocupar em combater os falsos ensinadores e falsificadores da Palavra de Deus, que estão dentro da Casa do Senhor.


II - A DOUTRINA DE BALAÃO:

• BALAÃO, O PROFETA MERCENÁRIO...:

- (1) - Tinha contatos diretos com Deus - Nm 22:9, 20; 23:5, 16; 24:2;
- (2) - Era famoso e possuía carisma - Nm 22:5-6;
- (3) - Praticava encantamentos e agouros - Nm 22:7; 24:1; e
- (4) - Era habituado ao pecado e à avareza - II Pe 2:13-15;

• Nm 23:12, 16; 25:1; 31:16; Apc 2:12-17 - Por dinheiro, arrumou uma maneira de fazer o povo escolhido do Senhor pecar; além de abençoar, revelou a senha do pecado, mostrando aos midianitas como derrotar Israel. Ou seja, de um lado, abençoou; do outro, deu conselhos de indução ao pecado.

• Logo, proferir palavras divinas e bíblicas não é sinal de espiritualidade. Ter trejeitos de profeta não implica em compromisso automático com Deus. Há muitos que se apresentam como porta-vozes do Senhor, sem terem vida exemplar. De um lado, são santos; do outro, profanos (Lv 10:8-11; Ez 22:26).

• A doutrina de Balaão refere-se a mestres e pregadores corruptos que levam as congregações à transigência fatal com a imoralidade, o mundanismo e as falsas ideologias; tudo por amor à promoção pessoal ou vantagem financeira.

• A doutrina de Balaão é o compromisso com o mundo. É a mistura das coisas santas com as profanas. É ter um pé na Igreja e outro no mundo. Com semelhante ensino, esse grupo de Pérgamo ameaçava destruir a Igreja. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Um pequeno foco de pecado prejudica todo o corpo. O mal, pois, precisa ser eliminado.

• Observemos abaixo alguns detalhes bíblicos:

• (1) - II Pe 2:15 - “CAMINHO DE BALAÃO” - comercialização do dom profético ou, de maneira mais geral, o dinheiro e outras vantagens materiais exageradas, adquiridos mediante a comercialização da religião;
• (2) - Jd 11 – “ERRO DE BALAÃO” - consiste na suposição de que Deus deve amaldiçoar o Seu povo, quando este pratica o que é errado. No entanto, Deus julga, mas não amaldiçoa os que são Seus - Hb 12:5; e
• (3) - Apc 2:14 – “DOUTRINA DE BALAÃO” - é a corrupção de pessoas piedosas, levando-as a abandonarem sua atitude de santidade e a se degradarem na imoralidade e no mundanismo. Vemos, assim, que é possível corromper àqueles que não podem ser amaldiçoados (Nm 22:5, 22:5; 31:15-16)


III – A DOUTRINA DOS NICOLAÍTAS:

• Apc 2:15 - Jesus aponta outro pecado oculto. Havia um segundo grupo ensinando falsas doutrinas - os nicolaítas.
• A tradição conta que Nicolau foi um dos primeiros líderes da Igreja. Mas apostatando, começou a ensinar que o crente pode viver como quiser. Seu objetivo: achar um meio termo entre a vida cristã e os costumes da sociedade greco-romana.
• Na realidade, os nicolaítas combinavam os ideais cristãos com a imoralidade e a idolatria. O resultado era uma heresia devastadora que ameaçava a existência da Igreja. Eles pervertiam a graça de Deus. Ensinavam que nenhuma lei moral de Jesus está vinculada ao cristão atual. Reafirmando a idolatria de Balaão, encorajavam os crentes a envolverem-se com todo tipo de perversão, podiam viver da maneira que bem entendessem, pois a graça cobre todas as coisas. Não há conseqüência para o pecado.
- Em resumo, a doutrina de Balaão em conjunto com a dos Nicolaítas ensina o seguinte:
• “BUSCAI PRIMEIRO O REINO DESTE MUNDO E AS COISAS ESPIRITUAIS VOS SERÃO ACRESCENTADAS”.

IV - JEZABEL, A MULHER QUE SE DIZIA PROFETISA:

- I Rs 16:21; 19:1-3; 21:1-15; Apc 2:18-29 - JEZABEL representa a idolatria e a perseguição aos santos; Tiatira tolerava o pecado, a iniqüidade e o ensino antibíblico.

- O marido de Jezabel era um presbítero ou diácono, ou ainda um proeminente homem de negócios. De qualquer forma, era ela quem dirigia a Igreja. Como agente do poder, puxava as cordas nos bastidores. Usando sua influência como profetisa, desviava a muitos. Ela levava os incautos a se prostituírem e a comerem os sacrifícios da idolatria.
- Sarcasticamente, Jesus diz que ela se autodenominava profetisa. Ela mesma se intitulara porta-voz de Deus. Mas nem todo aquele que declara falar sobre Deus, fala por Deus. Através de seus ensinamentos, Jezabel encorajava aos seus seguidores a abraçarem a imoralidade e a idolatria.
- Na Igreja, alguns costumam tolerar tais falsos ensinos por indiferença, medo de confronto, amizade pessoal ou pelo desejo de harmonia, autopromoção ou dinheiro. Deus excluirá tal Igreja, porque Ele condena o pecado da transigência com o erro e percebe a bem camuflada e oculta deterioração na Sua casa; Ele revela coisas ocultas (Hb 4:13).
- A Igreja não pode tolerar tais práticas. Precisamos desembainhar a espada de dois fios e removê-las do meio do arraial dos santos. A Bíblia não mudou e Deus também não (Ex 20:14; I Cor 6:16; I Ts 4:3; Hb 13:4; Ef 5:3)

V – FINALIDADES DO DOM DE MESTRE:

• Mestre é o ministro que recebe de Deus o dom de ensinar. Aqueles que possuem este importante dom devem dedicar-se em fazê-lo com diligência, não esquecendo que os dons espirituais, não obstante a sua procedência divina, dependem também do cuidado e do zelo de quem o recebe (Rm 12:6-8; I Cor 12:28; Ef 4:11 cf I Cor 14:12; I Tm 4:14; II Tm 1:6). Vejamos, pois, algumas finalidades deste honrado dom:

• (1) - PREVENIR CONTRA A TENTAÇÃO E O PECADO – A sã doutrina não é apenas remédio curativo; é, antes, preventivo. A falta de mestre é a causa da instabilidade das Igrejas. Onde a doutrina é ministrada com segurança, há crentes sempre firmes e fiéis (Sl 119:9, 11 cf Ed 8:1-3, 8-9).
• (2) - CORRIGIR ATITUDES E COSTUMES ERRADOS – Tg 1:21; Ef 5:25-26 – A palavra de Deus ensinada com habilidade do Espírito Santo fertiliza e vivifica a vida espiritual do rebanho e cria nos corações ódio ao pecado e desejo de santidade.
• (3) - PRODUZIR CONVICÇÕES FORTES – (II Tm 4:1-5) Crentes sem convicção são como árvores sem raízes. Igrejas sem mestres da parte de Deus são edifícios sem alicerces. A falta de convicção gera a incerteza da vida futura e abre caminho para toda sorte de fracassos morais e espirituais (I Rs 18:21).
• (4) - PREPARAR PARA O SERVIÇO CRISTÃO – (II Tm 3:16-17) – Felizes são os crentes que têm oportunidade de aprender com um mestre da parte de Deus. A resposta a isso pode ser encontrada nos insucessos de muitas Igrejas que desconhecem e desprezam o dom de mestre. Tais Igrejas produzem poucos obreiros e estes com pouco preparo espiritual.

VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

• I Pe 4:17 - As doutrinas de Balaão, Nicolau e Jezabel tiveram efeito devastador sobre a Igreja. Basta uma gota de veneno para contaminar toda a botija. Mas não devemos esquecer que o julgamento há de começar pela casa de Deus. Ser tolerantes com tais doutrinas, faz da Igreja cúmplice daqueles três personagens e seus falsos ensinamentos.
• A Igreja de Cristo precisa expulsar o pecado, para que Jesus não a expulse de Sua presença. Se ela não disciplinar seus membros, o Senhor far-lhe-á guerra com a espada de dois gumes, lutará contra qualquer Igreja que tolerar a imoralidade e a idolatria. A mensagem é clara: Idolatria e imoralidade não serão toleradas, pois a Igreja de Cristo FOI, É e SEMPRE SERÁ SANTA!


FONTES DE CONSULTA:
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e.mail: geluew@yahoo.com.br
• Títulos e Dons do Ministério Cristão – CPAD – Estêvam Ângelo de Souza
• Lições Bíblicas – CPAD – 2º trimestre de 1994 – comentarista: Estêvam Ângelo de Souza
• Revista Maturidade Cristã - CPAD - 1º Trimestre de 1986 - Raimundo F. de Oliveira
• Revista Lições Bíblicas - CPAD - 1º Trimestre de 1997 - Elienai Cabral
• Bíblia Vida Nova
• Números - O Exército de Israel e o Serviço dos Levitas - Editora Árvore da Vida - Dong Yu Lan

BIBLICAÇÃO RENOVANTE



BIBLICAÇÃO RENOVANTE
Gênesis 01-03

Eu biblico, tu biblicas, ele biblica, nós biblicamos, vós biblicais, eles biblicam. Estou neologizando assim a propósito. As novas palavras são apenas uma expressão da expectativa que você e eu temos numa virada de ano como esta. Ano novo, tudo novo! Nova oportunidade de, novamente, ler a Bíblia inteira, um pouquinho a cada dia.
Se, no ano passado, nós cumprimos esse programa e passamos pela Bíblia inteira, vamos começar tudo de novo? A Palavra de Deus se renova a cada manhã. E nisso, deixo um desafio para você. Tente reler a Bíblia sem encontrar nenhuma novidade. É impossível! Você pode já ter lido a Bíblia cinqüenta vezes. Quando estiver lendo pela qüinquagésima primeira vez, vai se deparar com passagens diante das quais suspirará assim: “Uau! Parece que nunca li isso antes!” Por isso, a nossa necessidade de vivermos biblicando. Eu biblico, tu biblicas, ele... Será? Será que biblicamos mesmo?
Se isso é algo novo para você, aproveite essa novidade! O nosso Senhor é o Deus das novidades! As cortinas da Bíblia já se abrem, no primeiro capítulo, com a maior de todas as criatividades, a Criação. E a inovação é contagiante! Não há como ler Gênesis 1 sem criar também. Criar, na própria mente de leitor, o cenário imaginário do que deve ter sido aquilo tudo. Deve ter sido lindo! Já pensou como Deus deve ter ficado feliz? Fazer tanta obra de arte para doar ao casal perfeito! Essa descrição de Gênesis 1 e 2 é, literalmente, a estampa da alegria de Deus.
Pena que Adão e Eva desprezaram, rasuraram, embucharam, amassaram, rasgaram e denegriram o presente! Por isso, hoje, o nosso presente está assim, manchado pela maldade. Mas tudo aquilo que era bom e foi amaldiçoado, se colocado de volta nas mãos de Deus, Ele é capaz de refazer de um modo tão especial a ponto de ficar melhor do que era na condição original. E em Gênesis 3:15, começa essa promessa da renovação através do Renovo, que permeia toda a Bíblia. Nesse verso, temos a primeira profecia messiânica bíblica. Ali aconteceu a criação de algo que, ironicamente, é inerente desse contexto de mundo de pecado. Foi criada a esperança, um remédio provisório para que não padeçamos. E enquanto isso, a recriação dói.
Atualmente, o crescimento tem o preço do suor, do sangue e da lágrima, mas traz junto consigo a satisfação de chegar a um ponto mais alto. Seu crescimento, neste ano que se inicia hoje, pode ser muito mais que mental. Você pode transcender os seus horizontes para uma dimensão que só pode ser abarcada por Deus, biblicando todos os dias.
Feliz Ano Novo!



Valdeci Júnior
Fátima Silva

LIÇÃO 13 – SOLENES ADVERTÊNCIAS PASTORAIS





LIÇÃO 13 – SOLENES ADVERTÊNCIAS PASTORAIS



INTRODUÇÃO:

O ministério pastoral é a chamada vocacional mais sublime do mundo. Minhas responsabilidades pastorais têm precedência sobre quaisquer atividades que envolvam recreação ou não façam parte do ministério. Tudo o que está envolvido no pastorear o rebanho de Deus (e a Bíblia o descreve de maneira bastante compreensiva) constitui o meu dever.

Deus me chamou para o seu Reino e também para ser um pastor. Esta é a minha chamada vocacional e ocupa a maior parte do meu tempo. Constantemente, eu me admiro do fato de que Deus me deu o privilégio de servi-Lo desta maneira.

No entanto, não posso ser um ministro fiel, se negligenciar as prioridades de minha esposa e minhas filhas. Na verdade, de acordo com 1 Timóteo 3.4-5, estou desqualificado para o ministério, se tal negligência qualificar minha vida.

Também não poderei ser um pai fiel se falho em relação à minha esposa. Pelo contrário, uma das melhores coisas que posso fazer por minhas filhas é amar a mãe delas. E não posso ser um esposo fiel, se negligenciar meu relacionamento com Cristo.

Neste ministério, a minha tarefa mais importante é trabalhar fielmente na pregação da Palavra e na oração. Todavia, essas duas atividades não devem ser realizadas simplesmente em um nível de profissionalismo. Pelo contrário, elas devem ser praticadas em meio à minha busca por santidade.

  • PREOCUPAÇÕES PASTORAIS.
Defender seu ministério em Cristo

  1. Assim como que Paulo não se defendeu para seu benefício, mas sim para benefício da igreja; não para defender sua honra, mas para edificar e fortalecer a Fé da igreja.


  2. A atitude do correto ministro precisa estar extremamente além de ser egocêntrico ou auto-suficiente, mas deve ser totalmente cristocêntrica. Ele fala exclusivamente de Cristo (2 Co 2.17; 2.12 cf 5.17).


  3. Deus é o nosso Juiz e conhecedor de nossas atitude e finalidades. O verbo desculpar de 2 Co 12.19 seria melhor compreendido como "defender".


  4. O obreiro deve perceber que há uma enorme diferença entre defender a legitimidade do seu ministério, e defender-se pessoalmente contra as acusações difamatórias.


  5. O Obreiro unido totalmente a Cristo ficará livre de completo exibicionismo e de enganar com astúcia maléfica.


  6. Não buscar se desculpar diante de pessoas desaprovadas, pois estas pessoas são naturais e sem afeto, sempre serão problemáticas e confusas.


  7. Necessitamos sim proteger o nosso ministério na presença do Senhor, pois foi Ele quem nos chamou para amar a sua igreja. 


A Preocupação do pastor em relação à Igreja.

  1. Preocupação de uma igreja não desejar receber as recomendações e princípios doutrinários, mas prosseguir a ouvir e a defender falsos mestres como a igreja de Coríntios ( 2 Co 11.13-15).

  2. O pastor deve ter o cuidado com o prejuízo espiritual que seus antagonistas podem ocasionar a igreja na forma de discussão, conflito, e desunião (2 co 12.20 b).
  3. Orgulhos: sentimentos de soberba (1 Co 4.6)
  4. Porfias: Contendas (Ro 2.8) veja também Gl 5.20..
  5. Mexericos: Murmurações (1 Co 10.10; Ro 1.29).

  6. Suportar afronta por causa de determinados irmãos que pecam e não se arrependem, devendo utilizar de sua autoridade pastoral para julgar os tais. (2 Co 12.2; 10.8-10; 13.10; 1 Co 4.18-20).

  7. A preocupação do pastor de parecer que tem falhado em fazer com que certos membros se arrependam de seus pecados, o que parece ser uma derrota; para o pastor que ama o rebanho do Senhor.

    (2 Co 12:15 Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado.)

3. A decadência moral e espiritual de Hoje.

  1. A ridícula indecência que há no círculo das denominações recentes é também o que houve na igreja de Corinto e é exposta por Paulo em três vocábulos bem claros.



  • Imundícia (akatharsia) é um termo genérico para impureza e vida desregrada.

  • Prostituição (ou fornicação; porneia) refere-se á promiscuidade no relacionamento sexual.
  • Desonestidade (ou lascívia; aselgia) indica o desacato deliberado da decência em público.
                  2.   O comportamento imoral de alguns membros não pode ser permanentemente tolerado. O único remédio para esta ausência de arrependimento será, sem duvida, a exclusão da igreja (2 Co 13.2; cf, 1 Co 5.1-5).

II. O PROPÓSITO DA DISCIPLINA.


  1. OS MOTIVOS DA DISCIPLINA.

    1. A Glória de Cristo. Uma igreja deve disciplinar-se para a glória do Senhor Jesus Cristo. Uma igreja é um corpo de Cristo aqui no mundo, e tem que deixar o corpo dele limpo, puro, e santo para a sua glorificação. Assim sendo, tem que disciplinar as pessoas culpadas de ofensas meritórias (dignas) de disciplina. Não fazer isto desonra Jesus Cristo.


    2. O Bem da Igreja. O Apóstolo Paulo disse que "um pouco de fermento faz levedar a massa toda," (I Coríntios 5:6). A disciplina certa é para não deixar o mal infectar a igreja toda.


    3. O exemplo negativo de uma pessoa pode perverter e infectar a igreja toda. É como o corpo humano que não pode ignorar uma parte dele doente, mas, tem que cuidá-la bem, tratá-la com remédio, tentar curá-la, e se for necessário cortá-la (amputar) para salvar o corpo, (I Coríntios 12). Portanto, uma igreja tem que proteger o resto do seu corpo do malfeitor.


    4. O Bem da Pessoa Disciplinada. A igreja que não corrige (disciplina) seus membros, não ama seus membros, (Provérbios 13:24).

      1. A igreja que não disciplina um membro desordenado está mostrando seu descuido, egoísmo, e desamor para com seus irmãos em Cristo.


      2. A disciplina do homem incestuoso em Corinto (I Coríntios 5:1-15, II Coríntios 2:6-8) realizou o fim desejado, o homem arrependeu-se e reconciliou-se com a igreja.


      3. Outro propósito de disciplina é para que o disciplinado se envergonhe por causa da sua ofensa, (I Tessalonicenses 3:14). Uma igreja está tentando incitar o disciplinado arrepender-se, reconciliar-se, e andar com Cristo corretamente novamente.




  1. AS OFENSAS DIGNAS DA DISCIPLINA EXCLUSIVA


  1. As Ofensas Particulares. Jesus falou destas agravos em Mateus 18:15-18, e deu a maneira certa para resolvê-las. Uma igreja não deve ouvir um caso assim antes de cumprir os primeiros passos prescritos por Jesus Cristo em Mateus 18.


  2. As Ofensas Morais. Estas são as seguintes ofensas públicas: imoralidade (prostituição, fornicação, adultério, homossexualismo), avareza, idolatria (ofensa religiosa como relíquias, ídolos, imagens, ou heresia religiosa), maldizer, bebedice (inclusive abuso de drogas), e roubo; (1 Coríntios 5:1-11, 2 Tessalonicenses 3:6, 14).


  3. Nem um pastor, nem igreja têm direito de esconder estas ofensas, mas tem que tratá-las publicamente na igreja e disciplinar os desordenados.


  4. As Ofensas Doutrinárias. O fermento da heresia pode contaminar a igreja toda, 1 Coríntios 5:6-8, 15:33). Por isso, uma igreja tem que disciplinar (excluir, cortar ou afastar) o herege da sua comunidade (Efésios 5:11, 1 Timóteo 1:18-20, 6:3-5, Tito 3:10, Romanos 16:17). Unicamente praticando a disciplina bíblica podemos conservar um testemunho próprio neste mundo como uma igreja de Cristo.

III - ALGUMAS RECOMENDAÇÕES

  1. Examinai-vos a vós mesmos. (1 Co 13.5).




    1. Em 2 Co 13:5 Paulo questiona "examinai-vos a vós mesmos... estais salvos... por intermédio da pregação de quem fostes salvos?". Evidentemente eles teriam que admitir que haviam sido salvos por intermédio da pregação de Paulo, por isso ele diz, "esta é vossa prova de que Cristo tem falado por meu intermédio".


    2. Os coríntios tinham persistido em pôr Paulo à prova, exatamente àquele que antes de tudo, lhes havia oferecido o Evangelho da salvação. Agora que Paulo tinha suportado a sua investigação, ele pediu aos coríntios que examinassem a si mesmos, para provar se a sua
      era genuína. Se eles não conseguissem encontrar evidência de Jesus Cristo neles, então teriam fracassado no teste.


    3. Os verdadeiros filhos de Deus não temem a autoavaliação, pois eles sabem que estão firmes na fé em Jesus o seu Senhor. (Jo 17.3; Gl 2.20; Ef 3.17).



  1. E o que desejamos é a vossa perfeição (2 co 13.7-9).

    1. Como podemos ser perfeitos? "Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial". (Mateus 5.48).

      1. Em termos de caráter – Nesta vida, não podemos atingir a perfeição, mas podemos aspirar ser como Cristo, tanto quanto seja possível.


      2. Em termos de santidade – Devemos separar-nos dos valores pecaminosos do mundo, como fizeram os fariseus, mas, diferentemente deles, devemos dedicar-nos a fazer a vontade de Deus, ao invés de estabelecer a nossa, e devemos demonstrar o amor e a misericórdia de Deus ao mundo. Santidade é o clamor do coração de Deus para o seu povo desde a Antiguidade até os dias de hoje. "... Sede santos, porque sou santo!" (I Pedro 1.16)


      3. Em termos de maturidade – Não podemos alcançar um caráter semelhante ao de Cristo e uma vida santa de uma só vez, mas devemos crescer em direção à maturidade cristã, para sermos completos. Efésios 4.13.


      4. Em termos de amor – Podemos procurar amar aos outros tanto quanto Deus nos ama. Podemos ser aperfeiçoados se nosso comportamento for apropriado ao nosso nível de maturidade; caminhamos em direção à perfeição, cientes de que ainda temos muito a aprender e a crescer.


      5. Aqueles que se esforçarem para atingir a perfeição - Um dia serão semelhantes a Cristo. "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o veremos. E todo o que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro". (1 João 3.2,3.)





  2. E o Deus de Amor e Paz estará com vocês. Onde há prontidão para uma comunhão harmoniosa sucessivamente existirá a revelação da presença de Deus.

    1. A expressão sede consolados.
      2 Co 13:11 Paulo não achou simples escrever as duas cartas aos corintos. Ele amava muito aqueles crentes, e foi doloroso para ele ter que adverti-los e corrigi-los. Agora que tinha terminado, ele fala de modo tão gentil, "Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos". Se pertencemos a nosso Senhor Jesus somos verdadeiramente "irmãos" e podemos saudar alegremente uns aos outros deste modo. "Sede perfeitos" - ele não desejava nada menos para eles do que um seguir ao Senhor de modo sincero e fiel.


    2. "Sede consolados" - Ele sabia o que era ser consolado na tribulação, e ele queria que eles soubessem disso também. "Sede de um mesmo parecer, vivei em paz". Desejamos isto?

      CONCLUSÃO:


Constituiria um engano conceber que o conteúdo dessa epístola é relevante apenas para a circunstância especial da Igreja de Corinto no primeiro século, pois, embora quanto às circunstâncias e à forma externa, os problemas da Igreja modifiquem de época para época, quanto à sua essência, todavia, permanecem os mesmos, e os princípios que o apóstolo Paulo apresentou são aplicáveis aos nossos próprios dias e situações, não menos que aos seus dias e suas circunstâncias.


REFERÊNCIAS:

  • Bíblia de Estudo Pentecostal. Donald C. Stamps. - C.P.A.D.


  • Dicionário VINE


  • Comentário Bíblico Pentecostal - CPAD


  • A vida e os Tempos do Apóstolo Paulo Charles Ferguson Ball. - C.P.A.D.


  • Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal Vol. 2- C.P.A.D.


  • Comentário do Novo Testamento Simon Kistemaker - E.C.C


  • Comentário Bíblico Beacom – C.P.A.D







VISÕES E REVELAÇÕES DO SENHOR - LIÇÃO 12 – 21/03/2010

VISÕES E REVELAÇÕES DO SENHOR
LIÇÃO 12 – 21/03/2010

INTRODUÇÃO

Estudando a biografia do Apostolo Paulo, podemos constatar que ele foi um servo bem sucedido em várias empreitadas de sua vida ademais ter passado e enfrentado muitos embates contra; falsos líderes, falsos irmãos, dentre outros opositores ferrenhos da obra de Deus. Conquanto não desanimou diante dos obstáculos e escreveu esta segunda epistola direcionando-a a três grupos distintos de pessoas com um propósito tríplice. Primeiro, encorajar a maioria dos cristãos que permaneciam fieis. Segundo, contestar, combater e desmascarar os falsos apóstolos que veementemente continuavam a difamá-lo, tentando de todos e por todos os meios levá-lo ao descrédito diante de todos os Coríntios enfraquecendo sua autoridade apostólica. E em terceiro e ultimo lugar repreender aqueles que estavam sendo persuadidos pelos falsos apóstolos os quais se diziam possuir uma autoridade superior à do apóstolo.

I – VISÕES E REVELAÇÕES

Quando a bíblia fala-nos de visões e revelações é de suma importância que entendamos o significado daquilo que a bíblia que nos falar. Existem no hebraico dois substantivos e um verbo, que traz a lume o significado cabal da palavra, e no grego existem três palavras que corroboram para esse entendimento, vejamos:

● hãzôn (hb): “visão” nenhuma das 34 ocorrências desta palavra aparece antes de 1º Samuel, e sua maioria está nos livros proféticos.
● hizzãyôn (hb): “visão” Este substantivo, ocorre nove vezes em Jl 2.28 diz respeito a uma “visão” profética: “ E a de ser que..., os vossos jovens terão visões”.
● hãzãh (hb) Este verbo significa: “ver, escolher por si mesmo, procurar”. Aparece 54 vezes.
Lm 2.14 “ Os teus profetas viram para ti vaidade e loucura e não manifestaram a tua maldade”.
Uma visão profética: Nm 24.4
● horama (gr) “ Aquilo que é visto, espetáculo, visão”
● horasis (gr) “Sentido da visão”
● optasia (gr) “Ato de ver, entrar em visão.
Já a palavra revelação significa: “ descobrimento, divulgação, manifestação”.

Visão é uma manifestação divina em que subitamente Deus faz ver e por vezes também ouvir coisas. E que em determinado momento pode atuar interligada com a revelação.

Abrão recebeu uma visão em que Deus lhe falou e lhe disse que a sua recompensa seria grandíssima (cfr. Gen. 15:1-3).
Moisés teve uma visão em Horebe, em que lhe apareceu o anjo do Senhor que o enviou ao Egito para libertar o povo de Israel (cfr. Ex. 3:1-22).
O profeta Isaías viu o Senhor dos Exércitos assentado sobre um alto e sublime trono e por cima dele estavam serafins, e Deus lhe falou e o enviou a profetizar ao seu povo (cfr. Is. 6:1-13).

Daniel teve várias visões em que Deus lhe predisse eventos futuros (cfr. Dan. cap. 7,8,9,10).
Pedro, Tiago e João, enquanto se encontravam no monte santo, tiveram uma visão celestial em que viram Moisés e Elias falar com Jesus que tinha sido transfigurado na sua presença, e também ouviram uma voz do céu (cfr. Mat. 17:1-13).

Zacarias, o pai de João Baptista, teve uma visão enquanto se encontrava no templo, nesta visão um anjo de Deus lhe preanunciou o nascimento de João (cfr. Lucas 1:5-22).
Maria, enquanto estava desposada com José, teve uma visão em que lhe apareceu o anjo Gabriel que lhe preanunciou que ela daria à luz um filho que seria chamado Filho do Altíssimo (cfr. Lucas 1:26-38).


Paulo, enquanto se encontrava cego em Damasco, em oração viu em visão um homem de nome Ananias entrar na casa em que ele estava e impor-lhe as mãos para que recuperasse a vista (cfr. Atos 9:10-16).
Cornélio, que nesse tempo ainda não estava salvo, um dia enquanto orava viu em visão um anjo do Senhor que lhe disse para mandar chamar Pedro que lhe falaria de coisas pelas quais seria salvo ele e a sua casa (cfr. Atos 10:1-8; 11:13-14).

Já a revelação é uma manifestação sobrenatural de uma verdade que se achava oculta, pois quando Deus dirige a sua palavra a alguém, mas não em sonho ou numa visão, mas simplesmente fazendo-lhe ouvir uma voz audível, está-se na presença de uma revelação.
O profeta Elias quando, enquanto se encontrava em Horebe, chegou a ele a voz de Deus que lhe disse: "Que fazes aqui, Elias?" (1 Re 19:13), à qual ele respondeu, e que depois prosseguiu dizendo-lhe que fosse a Damasco para ali ungir Hazael como rei da Síria, e Jeú como rei de Israel, e Eliseu como profeta no seu lugar (cfr. 1 Re 19:15-18).

Outro exemplo é o daquele velho profeta de Betel que com uma mentira tinha feito voltar para trás um homem de Deus (fazendo-o desobedecer a Deus) e que enquanto se encontrava a comer à mesa com este último, Deus lhe falou e lhe preanunciou o seu juízo contra o homem de Deus que tinha voltado para trás (cfr. 1 Re 13:20-22).

As revelações estiveram presente na vida de Moisés a quem muitas vezes Deus dirigiu a sua palavra, como um homem fala a outro homem. Estevão disse que Moisés "recebeu revelações vivas para no-las dar" (Atos 7:38).
O evangelista Filipe teve uma revelação enquanto se encontrava sobre o caminho que leva de Jerusalém a Gaza; quando viu o eunuco no seu carro, nesse momento o Espírito lhe disse: "Chega-te e ajunta-te a esse carro" (Atos 8:29).

II – VISÕES E REVELAÇÕES NA VIDA DO APÓSTOLO PAULO

Paulo diferente dos pseudo-s líderes que estavam na igreja de Coríntios não se gloriava nas “visões e revelações” recebidas da parte de Deus ademais ele era conhecedor que: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto...” Ele tinha convicção de que as manifestações espirituais tinham objetivos distintos dentre os quais destacaremos os seguintes:

2.1=> Não podiam em hipótese alguma ultrapassar a autoridade das escrituras e/ou serem catalogadas como complemento da palavra de Deus (Gl 1. 8).
2.2=> Serviam de demonstração da graça de Deus concernente ao cumprimento de sua palavra (Jr 1.11).
2.3=> Poderia retratar uma mensagem profética “ Visão de Isaias filho de Amós, a qual ele viu a respeito de Judá...” (Is 1.1)
2.4=> Destacavam o estado que se encontrava o povo de Deus (Am 8.1,2).
2.5=> Retratavam o Juízo e a correção de Deus (7.7,8).

III – AS VISÕES E REVELAÇÕES NOS DIAS HODIERNOS

O Deus tri Uno pode trazer a lume manifestações sobrenaturais e revelar sua vontade através das visões, sonhos e etc. Haja vista que “...Ele não dá conta de nenhum dos seus feitos”, Entretanto os receptores dessas experiências não devem condicioná-las como sendo uma regra doutrinaria e usá-las para guiar o povo de Deus e nem sua própria vida. Ademais haver uma multiplicação de; “seitas, falsos líderes, e muitos movimentos intitulados de pentecostais”. É de suma importância que atentemos para o que a bíblia nos diz:
3.1=> Não dar crédito a todo tipo de “profeta”: Não deis ouvidos às palavras dos profetas, que entre vós profetizam; fazem-vos desvanecer; falam da visão do seu coração, não da boca do SENHOR. (Jr 23.16).
3.2=> Pessoas descompromissadas com a verdade: “Os profetas de Israel, que profetizam acerca de Jerusalém, e vêem para ela visão de paz, não havendo paz, diz o Senhor DEUS. (Ez 13.16).
3.3=> Distorcem a palavra do Senhor para tirar proveitos pessoais; “Os teus profetas viram para ti, vaidade e loucura, e não manifestaram a tua maldade, para impedirem o teu cativeiro; mas viram para ti cargas vãs e motivos de expulsão”.(Lm 2.14).
3.4 => Usam o nome do Senhor em suas mentiras: “Porventura não tivestes visão de vaidade, e não falastes adivinhação mentirosa, quando dissestes: O SENHOR diz, sendo que eu tal não falei?” (Ez 13.7).
3.5 => Os que tais coisas praticam receberam o justo juízo: “E a minha mão será contra os profetas que vêem vaidade e que adivinham mentira; não estarão na congregação do meu povo, nem nos registros da casa de Israel se escreverão, nem entrarão na terra de Israel; e sabereis que eu sou o Senhor DEUS”. (Ez 13.9).

IV – AS DIFERENÇAS ENTRE AS VISÕES E REVELAÇÕES DE DEUS E AS FALSAS VISÕES E REVELAÇÕES

Devemos lembrar-mo-nos do que João nos fala em sua 1ª epistola: “Estas coisas vos escrevi acerca dos que vos enganam. E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis” (1ª Jo 2. 26,27).
Visões e Revelações da Parte de Deus Falsas Visões e Revelações

Promovem o Reino de Deus Tentam promover o “profeta”
Estão e são direcionadas pelo Espírito (1Co 2.10). São obras da Carne com pretexto de humildade (Cl 2.18)
Promove humildade e quebrantamento no coração do verdadeiro servo de Deus (2 Co 12. 1.2). São difusoras da mentira e vaidade (Ez 13.9).
Leva o homem a se gloriar em Cristo (2 Co 12.9) Induz ao homem se gloriar no “EU”

As Visões e Revelações que o apóstolo Paulo presenciou lhe proporcionam um gozo indizível na alma e estavam em conformidade com a palavra de Deus, que estas verdades estejam escondidas dentro de nosso coração (Sl 119. 15), para não pecarmos contra o nosso Deus e fazermos prova se provem dEle ou não.


CONCLUSÃO

Quando o apóstolo Paulo escreve sobre suas experiências espirituais ele demonstra ser um autentico e humilde servo de Deus, pois deixa transparecer através das letras, haja vista que sua intenção primaria era a glorificação do nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Enquanto seus opositores estavam se vangloriando em suas experiências Paulo se gloriava nos sofrimentos, nas tribulações, nas fraquezas tinha convicção que somente Deus é capaz de aperfeiçoar seu poder (Gr dunamis) na fraqueza e fragilidade humana “E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte”. (2 Co 12 9,10).
Dc. Wagno Gomes

REFERÊNCIAS
● Bíblia de Estudo Pentecostal. Donald C. Stamps. C.P.A.D.
● Dicionário VINE
● A vida e os Tempos do Apóstolo Paulo Charles Ferguson Ball. C.P.A.D.

Você deseja que Deus faça em sua vida o mesmo que fez com Davi?

APLICAÇÃO PESSOAL



Se a sua resposta for afirmativa, coloque-se no altar do Espírito Santo; apresente sua vida àquEle que a todos transforma segundo a imagem de Cristo. Davi, o homem segundo o coração de Deus, não era perfeito. Já é do seu conhecimento que este personagem, como servo de Deus, soldado, pai e rei, teve muitas falhas e erros, mas colocou sua vida inteiramente nas mãos de Deus. Ele não usou máscaras ou disfarces. Você tem se colocado por inteiro no altar do Senhor?


Davi conhecia ao Senhor e sabia que Ele era poderoso para livrar e transformar o homem pecador. Davi conhecia ao Senhor de modo pessoal, pois andava em sua presença. Conhecia ao Senhor por experiência própria e não porque ouviu falar dEle. Você conhece ao Senhor pessoalmente? Mantém um relacionamento diário com Ele? O fato de conhecer ao Senhor pessoalmente fez a diferença na vida do filho de Jessé. Para ser um homem ou mulher segundo o coração de Deus, se faz necessário conhecê-Lo e viver inteiramente com Ele, obedecendo-Lhe em tudo. Que o Altíssimo continue a derramar ricas bênçãos sobre sua vida e família. Confie nEle e viva para a glória do Deus Pai, Aquele que também o ungiu para uma grande obra.
"Quando Jessé chamou o seu filho mais velho, Eliabe, Samuel pensou que certamente o jovem alto de postura nobre fosse o ungido do Senhor. Mas a ele foi recordado que o Senhor não vê como vê o homem. [...] Esta é uma observação importante que devemos recordar, porque somos rápidos para julgar pelas aparências, quando elas podem ser muito esmagadoras. Depois que a mesma coisa já havia acontecido com sete dos filhos de Jessé, Samuel perguntou: Acabaram-se os jovens? (11). Ainda havia o menor, e eis que apascenta as ovelhas - uma tarefa servil designada ao filho menos importante ou aos empregados do dono da casa. Davi foi chamado, e quando chegou, viu-se que era ruivo, e formoso de semblante (em hebraico "bonito aos olhos").

'O que Deus observa' é visto tanto negativa como positivamente em 1 Samuel 16.6-13. [...] O Senhor não procura: (1) semblantes formosos, 7; (2) estatura física, 7; (3) idade ou maturidade, 11; (4) condição ou posição, 11. O Senhor olha para o coração, 7; e derrama o seu Espírito sobre aqueles que Ele aceita, (13)"

(Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2: Josué a Ester. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.208).

DAVI NA CORTE REAL - VIVENDO COM SABEDORIA

Leitura Bíblica: I Samuel 16.18; 18.2-5, 13,14

Lição 3 - 18/10/2009

Texto Bíblico: I Samuel 18.5 E saía Davi aonde quer que Saul o enviasse e conduzia-se com prudência, e Saul o pôs sobre os homens de guerra; e era aceito aos olhos de todo o povo, e até aos olhos dos servos de Saul.

VIVER COM SABEDORIA LEVA A GRANDES CONQUISTAS

1. A SABEDORIA DE AGIR COM PRUDÊNCIA

* Precisamos ser reconhecidos em nosso convívio - I Sm 16.18a Então respondeu um dos moços, e disse: Eis que tenho visto a um filho de Jessé, o belemita,

* Precisamos ter referências dos nossos talentos - I Sm 16.18b que sabe tocar e é valente e vigoroso, e homem de guerra,

* Precisamos ter testemunho da nossa conduta - I Sm 16.18c e prudente em palavras, e de gentil presença; o SENHOR é com ele.

2. A SABEDORIA DE AGIR COM INTEGRIDADE

* Quem é integro sabe conquistar promessas - I Sm 18.2 E Saul naquele dia o tomou, e não lhe permitiu que voltasse para casa de seu pai.

* Quem é integro sabe conquistar amizades - I Sm 18.3 E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma.

* Quem é integro sabe conquistar confiança - I Sm 18.4 E Jônatas se despojou da capa que trazia sobre si, e a deu a Davi, como também as suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto.

3. A SABEDORIA DE AGIR COM HUMILDADE

* Com humidade somos observados com respeito - I Sm 18.5 E saía Davi aonde quer que Saul o enviasse e conduzia-se com prudência, e Saul o pôs sobre os homens de guerra; e era aceito aos olhos de todo o povo, e até aos olhos dos servos de Saul.

* Com humildade somos exaltados diante do inimigo - I Sm 18.13 Por isso Saul o desviou de si, e o pôs por capitão de mil; e saía e entrava diante do povo.

* Com humildade temos a certeza da proteção divina - I Sm 18.14 E Davi se conduzia com prudência em todos os seus caminhos, e o SENHOR era com ele.
Pr Adilson Guilhermel

DAVI NA CORTE REAL – VIVENDO COM SABEDORIA

Texto Áureo: I Sm. 18.5 - Leitura Bíblica em Classe: I Sm. 16.18; 18.2-5, 13, 14

Objetivo: Mostrar que Deus deu a Davi unção bem como prestígio diante de Israel, e ele se conduziu com prudência na presença de seus líderes, amigos e auxiliares.

INTRODUÇÃO

Na lição de hoje estudaremos a respeito das qualidades de Davi, dentre elas, destacaremos a sabedoria. Na verdade, de nada adianta ter muitos atributos pessoais e não saber utilizá-los adequadamente. Meditaremos, inicialmente, a respeito de como Davi fez uso de suas qualidades no palácio, principalmente da prudência, sinônimo, na lição, de sabedoria. Ao final, refletiremos a respeito da importância da sabedoria e do controle da língua nos relacionamentos pessoais.

1. AS QUALIDADES DE DAVI

Depois de ter sido rejeitado por Deus, e a conseqüente perda de apoio de Samuel, Saul ficou atordoado, e passou a precisar de ajuda, inclusive psicológica. De vez quando, conforme lemos em I Sm. 16.15-18, o rei de Israel entrava em crise e tinha perturbações mentais, o narrador bíblico declara que a causa dessas crises era um “espírito maligno, enviado por Deus” (v.15). Essa declaração, na verdade, trata-se de um hebraísmo, em outras palavras, o texto diz que Saul sofria de uma insanidade mental, proveniente da atuação diabólica, permitida por Deus. Na época, como ainda é sugerido atualmente, em alguns casos, o tratamento recomendava o uso da música. Os súditos de Saul recomendaram um músico hábil, filho de Jessé de Belém, denominado Davi (v. 16). O instrumento tocado por Davi era a lira (kinnor em hebraico), de menor porte que uma harpa comum, de modo que pudesse ser transportada com facilidade. Mas saber tocar a lira não era a única qualidade de Davi, pois de acordo com o servo que o recomendou ele era “valente, e animoso, e homem de guerra, e sisudo em palavras, e de gentil presença”, e principalmente, que “o Senhor era com ele” (v. 18). É possível que nem todos na igreja tenham essas mesmas qualidades, principalmente a de tocar um instrumento ou se enquadram em determinados padrões de beleza, mas é indispensável que mantenha o controle da língua, que sejam fortes e valentes na luta contra o mal, e principalmente que o Senhor seja com eles.

2. A SABEDORIA DE DAVI NO PALÁCIO

O Senhor era com Davi, por isso, ele ascende do trabalho pastoril para o serviço no palácio real. Isso aconteceu porque Saul não permitiu mais que Davi voltasse para sua terra, retendo-o no palácio real (I Sm. 18.2,5). Durante tal período Davi se portava com lealdade ao rei, ainda que esse o perseguisse. Para aliviar as adversidades em sua vida, decorrentes da inveja de Saul, Deus proveu um amigo para o jovem. Jônatas, o filho e provável herdeiro do trono, percebendo a loucura do pai, fez uma aliança de amizade com Davi. O pacto de amizade entre Davi e Jônatas serve de lição para a construção de laços duradouros ao longo da vida. Amizade sincera é cada vez mais rara, haja vista a cultura da individualidade e a busca desenfreada pela satisfação própria que leva à barganha. Jônatas esteve disposto a sacrificar-se por Davi várias vezes (I Sm. 18.4; 20.4). Diante das atitudes insanas de seu pai Saul, Jônatas defendeu seu amigo (I Sm. 19.4). Não havia sentimentos de ciúme, inveja ou mesquinhez em Jônatas. Ele era amigo de Davi, e o defendeu porque discernia as reais intenções do coração do seu amigo. Nos momentos mais difíceis Davi contou com as palavras de encorajamento de Jônatas (I Sm. 23.15,16). Por causa de sua sabedoria (prudência), Davi era amado não apenas por Jônatas, mas também por todos os servos do rei (I Sm. 18.6-7) e isso, certamente, incitava mais ainda o ciúme de Saul.

3. SABEDORIA NOS RELACIONAMENTOS

Em I Sm. 18, está escrito quatro vezes que Davi prosperou, ainda que o rei estivesse contra ele. Mas isso não importava, pois mesmo o rei estando contra Davi, o Senhor era com ele (I Sm. 18.14). Além disso, o Senhor favoreceu Davi com uma outra qualidade, fundamental diante das ameaças desequilibradas de Saul: a sabedoria (prudência). O termo hebraico para prudência (sabedoria) é sakal, que também pode ser encontrado em Pv. 10.19. Nesse versículo essa palavra está associada à pessoa que consegue manter sua boca fechada. Ao invés de se adiantar e dizer palavras fora de propósitos, Davi acatava as circunstâncias com sabedoria. Não foram fáceis as situações pelas quais aquele jovem teve de passar. Em I Sm. 18.8,9 é dito que Saul se indignava contra Davi e não o via com bons olhos. Isso quer dizer que Saul estava tomado pela inveja. Os livros sapienciais nos deixam instruções claras a respeito dos males que a inveja pode causar (Sl. 37.1; 73.3; Pv. 14.30; 27.4; Ec. 4.4; 9.6). Os religiosos entregaram Jesus conduzidos por esse sentimento (Mt. 27.18; Mc. 15.10). As primeiras perseguições aos apóstolos também decorram da inveja (At. 13.45; 17.5). Paulo orienta os cristãos para que não sejam tomados por ela (Rm. 13.13; I Co. 3.3). O cristão espiritual não segue o caminho carnal de Saul, não se deixam conduzir pela inveja. Antes se posiciona com sabedoria, mantendo o devido equilíbrio em todas as circunstâncias, não falando demais, controlando sua língua nas ocasiões mais adversas (Tg. 3.8; Pv. 10.11,20,32; 21.23; 13.3; Ef. 4.29; Mt. 12.34-37)

CONCLUSÃO

Apesar da perseguição do rei Saul, Davi prosperava em tudo o que fazia porque o Senhor era com ele. A causa do bom êxito de Davi estava nas qualidades que Deus construiu em seu caráter. A principal delas era a prudência, assumida na lição de hoje como sabedoria. Davi sabia se relacionar com as pessoas, com seus amigos, servos do palácio real, e principalmente a lidar com as crises insanas do rei Saul. A demonstração mais concreta da prudência de Davi estava no uso da língua. O jovem no palácio sabia o momento de falar e de ficar calado. Nisso consiste a sabedoria, é nessa cercania que habita a prudência (Pv. 11.12; Ec. 3.7; 15.23; 25.11).



BIBLIOGRAFIA

BALDWIN, J. G. I e II Samuel: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2008.

SWINDOLL, C. R. Davi. São Paulo: Mundo Cristão, 2009.

JESUS, O REDENTOR E PERDOADOR

JESUS, O REDENTOR E PERDOADOR – I Jo 2.1,2; Ef 1.6-7; Ap 5.8-10 Lição 4 – 26/07/2009 Texto Bíblico: I Jo 1.9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça. CONDIÇÕES PARA ESTARMOS EM PAZ COM DEUS 1. RESOLUÇÃO PARA LIBERTAÇÃO DO PECADO · Crendo que Jesus é o advogado de plantão – I João 2.1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. · Crendo que Jesus é quem aplaca a ira divina – I João 2.2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. · Crendo que só Jesus tem o poder de perdoar – I João 1.9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. 2. CONTRIÇÃO PARA EXPOSIÇÃO DO PECADO · Entender que fomos comprados por um bom preço – Efésios 1.7a Em quem temos a redenção pelo seu sangue – 1 Coríntios 6:20 Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. · Entender que todas as nossas dívidas foram apagadas – Efésios 1.7b a remissão das ofensas, - Colossenses 2:14 Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. · Entender que a graça divina leva a completa salvação – Efésios 1.7c segundo as riquezas da sua graça - Atos dos Apóstolos 15:11 Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também. 3. CONFISSÃO PARA REMISSÃO DO PECADO · Quem confessa o pecado alcança misericórdia – Provérbios 28:13 O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. · Quem confessa o pecado alcança justificação – Tito 3:7 Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. · Quem confessa o pecado alcança santificação – Romanos 6:22 Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. Obs: Os esboços são elaborados pelos textos bíblicos da lição. Pr Adilson Guilhermel

LIÇÃO 12/AJUDA AOS NECESSITADOS /SUBSÍDIOS

AJUDA AOS NECESSITADOS
Texto Áureo: I Co. 9.7 - Leitura Bíblica em Classe: I Co. 9.6-12 Objetivo: Mostrar que a ajuda aos necessitados é um grande privilégio e responsabilidade que Deus concede a cada crente.
INTRODUÇÃO Paulo instrui a igreja de Corinto em relação ao cuidado com os necessitados. Na aula de hoje, veremos, a princípio, que a contribuição é uma doutrina genuinamente bíblica. Em seguida, aprofundaremos a questão da contribuição em I Co. 16. Ao final, apresentaremos algumas sugestões para contribuição cristã para os necessitados. 1. A CONTRIBUIÇÃO BÍBLICA A palavra grega “koinonia” significa não apenas “comunhão”, ela abrange também o sentido de “contribuição”, da “partilha de bens”. Desde o princípio da igreja, no capítulo 6 de Atos, está registrado que havia necessidade de cuidar das viúvas da igreja de Jerusalém. Compreendemos, assim, que esse princípio de partilha de bens era bastante comum nos primórdios da igreja (At. 2.44,45, 4.34,35). Essa, entretanto, não era uma prática apenas dos crentes de Jerusalém. Os cristãos de Antioquia compartilharam suas bênçãos materiais com os de Jerusalém (At; 11.27-30). Por causa da perseguição romana, os crentes judeus ficaram em situação de pobreza extrema. Isso mostra que nem sempre a prosperidade é resultante de pecado ou desobediência à Palavra de Deus. Ciente dessa realidade, Paulo mostrou preocupação com os crentes necessitados (O Co. 16.1; II Co. 9.12; At. 24.17; Rm. 15.25,26; II Co. 8.1). A contribuição aos necessitados era, sobretudo, um ato de amor e prova de genuína espiritualidade. Quando as contribuições partiam de igrejas gentílicas, era um sinal evidente de fraternidade, principalmente para alguns cristãos judeus que tratavam os gentios com desdém. Por isso, o apóstolo mostra interesse que os próprios contribuintes entregassem pessoalmente as ofertas aos irmãos necessitados (I Co. 16.3,4). 2. PRINCÍPIOS PARA A CONTRIBUIÇÃO CRISTÃ EM I CO. 16 As contribuições não eram apenas de uma igreja, mas de todas aquelas que haviam sido fundadas por Paulo (II Co. 8.1; 9.2). Para tanto, a cada primeiro dia da semana – com certa regularidade - cada um dos crentes – individualmente - e independentemente da condição financeira, deveria se dispor a contribuir, de acordo com as possibilidades, e esse dinheiro coletado deveria ser bem administrado (v.2). A contribuição para os irmãos necessitados deveria ser feita com liberalidade, pois o que semeia pouco também pouco ceifará (II Co. 9.6; Gl. 6.7). Mas para que seja válida, a contribuição precisa ser feita com alegria, “não com tristeza ou por necessidade, porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Co. 9.7). Ninguém deva ser constrangido a doar, é estabelecido, nesse ensinamento, o princípio da generosidade, motivado pelo Espírito Santo (Rm. 12.8). Aqueles que assim o fazem demonstram confiança no Senhor, cientes que Ele “é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra” (II Co. 9.8; Rm. 8.32). Um dos princípios apresentados por Paulo nessa coleta é o da lisura. Por isso Paulo queria que os próprios irmãos entregassem a oferta aos crentes de Jerusalém, ainda que ele tivesse interesse de acompanhá-los, o que veio a acontecer (Rm. 15.25; II Co. 1.16). Ciente da tentação que o dinheiro pode causar, e a fim de evitar falatórios, não apenas uma pessoa deveria fazer a entrega da contribuição, um grupo de pessoas confiáveis (v. 3). 3. RECOMENDAÇÕES GERAIS QUANTO A CONTRIBUIÇÃO Os cristãos devem doar não apenas aqueles que fazem parte da igreja. Os de fora também precisam ser alvo da liberalidade eclesiástica (16.1). Não é fácil ser generoso com alguém que nunca vimos antes. Ainda que alguns digam que os olhos não vêem o que o coração não sente, a Bíblia ensina que devemos ser graciosos também com aqueles que estão distantes e que desconhecemos, mais que isso, que são nossos inimigos. É evidente que, de acordo com o ensinamento bíblico, os membros da casa devam ter prioridade (I Tm. 5.8). Devemos fazer o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé (Gl. 6.10). Aqueles que precisam devam ser claros em suas petições, e, principalmente, éticos. Os pastores, desde que com fins apropriados, e principalmente, bíblicos, não devam ter vergonha de pedir dinheiro à igreja. E essa, por sua vez, precisa saber que mais bem-aventurado é dar que receber (At. 20.35). Uma igreja que tem recursos financeiros tem a responsabilidade de ajudar os pobres e reconhecer que tal ato é adoração. Faz parte do culto divino o momento da contribuição, seja com os dízimos, ofertas e contribuições aos necessitados. Quem recebe deve demonstrar gratidão a Deus e aqueles que contribuíram (Fp. 4.18). Muitos vêem com os cestos vazios, mas esquecem de voltar para agradecer. A contribuição financeira não deve ser casual, mas sistemática e proporcional ao ganho individual. Quem administra as contribuições deva ser transparente a fim de não causar escândalo e para não perder a credibilidade. CONCLUSÃO Há uma estória interessante que ilustra a condição de muitos crentes da atualidade. Conta-se que um mendigo passou na residência de três pessoas e pediu-lhes ajuda. A primeira era espírita, a segunda, católica, e a terceira, evangélica. Cada uma dessas delas tinha apenas um pão e deu uma resposta diferente ao mendigo. Quando o mendigo pediu algo para comer, o espírita, por acreditar na evolução do espírito pelas caridades, deu todo o pão e ficou com fome. Ao chegar à casa do católico, por via das dúvidas, já que não tinha certeza da salvação se pela fé ou pelas obras, resolveu dividir o pão ao meio, comeu a metade e deu a outra ao mendigo. Ao chegar à casa do evangélico, o mendigo nada recebeu, o irmão disse que “iria orar por ele”, pois só tinha um pão e iria comê-lo. Afinal, pensou ele, sou salvo pela graça, não pelas obras, conforme está escrito em Ef. 2.8,9. O irmão estava parcialmente correto, pois, de fato, somos salvos pela graça, por meio da fé. Ele, porém, esqueceu do versículo 10, que diz que fomos criados para as boas obras. Em suma, não fazemos boas obras para sermos salvos, mas porque já somos salvos. BIBLIOGRAFIA MORRIS, L. I Coríntios: Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2007. PRIOR, D. A mensagem de I Coríntios. São Paulo: ABU, 2001.

LIÇÃO Nº 12 - 21/06/2009 - “AJUDA AOS NECESSITADOS”

LIÇÃO Nº 12 - 21/06/2009 - “AJUDA AOS NECESSITADOS”
TEXTO ÁUREO – II Cor 9:7
INTRODUÇÃO:
A Igreja de Cristo tem trabalha­do com grande afinco e denodo na tarefa de evangelização dos perdi­dos. Não obstante a Igreja prosseguir na sua tarefa principal, depara-se com o enorme desafio de atuar no ministério de compartilhamento com os menos favorecidos. Vejamos, pois, as bênçãos e o galardão de Deus para a igreja que exercita misericórdia para com os necessitados.
II - OS CRISTÃOS POBRES DE JERUSALÉM:
Leiamos Rm 15:25-29.
1. O papel da Igreja na socieciedade - O objetivo principal da Igreja é glorificar a Deus (I Cor 10:31). Alguém pode perguntar: "A tarefa principal da Igreja não é a evangelização?" A resposta é afirmativa. Isso, porém, é conseqüência do glorificar a Deus. A atividade da Igreja se direciona em dois sentidos: vertical — adoração, autoridades espirituais; horizontal — servir ao próximo, atividades filantrópicas e sociais. Por isso Deus eseleceu ministérios na Igreja. 2. O reconhecimento dos gentio - (v.27). Os gentios deviam se sentir endividados espiritualmente com os judeus; afinal Jerusalém era a igreja-mãe. Como nós, no Brasil, conhecemos os nossos pioneiros suecos, e temos uma admiração profunda pela Suécia, a nossa mãe, que nos enviou os primeiros missionários. Assim também, os gentios tinham apreço especial pelos irmãos judeus de Jerusalém. 3. Jerusalém e suas necessidades - Agora, a igreja de Jerusalém padecia necessidades. O apóstolo Paulo era um homem muito cuidadoso. Tudo o que fazia, o fazia com dedicação e empenho (Ec 9.10). Seu cuidado com as igrejas não se res­tringia apenas ao plano espiritual. Paulo, sabendo dessa necessidade, levantou ofertas na Macedônia, na Acaia (v.26; 2 Co 8.1), em Corinto e na Galácia (l Co 16.1-3; 2 Co 8.6-11; 9.1-5), para suprir as necessida­des dos irmãos pobres de Jerusalém. 4. Objetivo de Paulo - O apósto­lo Paulo via a necessidade de unir as igrejas gentias com a de Jerusalém. Os gentios ainda eram vistos com suspeitas por causa dos costumes judaicos. Essa oferta era um gesto espontâneo baseado no amor fraternal, e com isso levava os gentios a reconhecerem sua dívida espiritual com Jerusalém. Não era uma inovação, pois, cerca de 11 anos an­tes, juntamente com Barnabé, Paulo levou uma oferta para os necessita­dos de Jerusalém (At 11.30).
III - A NECESSIDADE ATUAL:
1. “Ministrar aos santos” (v.25). Essa expressão diz respeito ao ser­viço social prestado pelo apóstolo aos irmãos pobres de Jerusalém. Ministério significa serviço. Deus incluiu entre os ministérios dados à Igreja, o serviço social (Rm 12.8); depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas" (l Co 12.28). 2. Mazelas sociais - Mc 14.7 - Hoje se fala dos meninos e meninas de ruas juntamente com os idosos abandonados, da prostituição infantil, das freqüentes invasões de terra, do desem­prego e de outras mazelas. O que a Igreja tem feito para aliviar o sofri­mento dessa gente? É bom lembrar que desde o princípio do mundo que os trabalhos filantrópicos estiveram sempre ligados à religião (Tg l .27). 3. Pão para quem tem fome - Não podemos ficar alheios ao sofri­mento do próximo (l Jo 3.17). Con­vém lembrar que uma cesta básica não resolve o problema do pobre. O problema é resolvido à medida que essas pessoas forem absorvidas no mercado de trabalho, ganhando seu pão com o suor do seu rosto. A ces­ta básica é um paliativo até que es­sas pessoas consigam emprego. O que não se deve é despedir sem nada o necessitado. Tiago chama esse pro­cedimento de fé morta (Tg 2.14-17).
IV - A FILANTROPIA NA BÍBLIA:
1. Esta palavra sig­nifica "humanitário, amigo da humanidade", e vem do grego filós, "ami­go" e anthropos, "homem". Ora, se os que não têm esperança estão sem­pre dispostos a ajudar a seu próxi­mo, por que não nós, que somos fi­lhos da luz? O cristão tem inclinação para ajudar os pobres e necessi­tados, porque ele é "participante da natureza divina" (2 Pe 1.4). 2. Desde Moisés. O assunto da filantropia vem desde Moisés e per­passa toda a Bíblia. Jesus deu o exemplo de filantropia numa época em que não havia infra-estrutura e nem organização estatal. Quando falamos de trabalhos sociais e filantrópicos queremos mostrar as várias maneiras pelas quais a Igreja procu­ra socorrer os pobres nas suas neces­sidades. Como o pecado é a causa primária dessa miséria, enquanto o mundo subsistir, estas coisas estarão presentes. 3. No Cristianismo. Não demo­rou muito para que os serviços soci­ais surgissem na Igreja. Os apósto­los delegaram esses trabalhos aos ir­mãos vocacionados, de boa reputa­ção, cheio do Espírito Santo e de sa­bedoria. Os apóstolos deram assim importância a essa atividade, não fi­cando alheios aos problemas dos necessitados. Isso está muito claro em Atos 6.1-6, quando houve a separação de crentes para o diaconato, a fim de servirem nesse ministério. V. AS BÊNÇÃOS DE DEUS:1. Comunicar e comunicação - O apóstolo Paulo costuma usar o verbo "comunicar" ou o substantivo "comunicação" com referência ao ato de o cristão compartilhar o que tem com os demais (2 Co 8.4; Fp 4.15). A Versão Almeida Atualizada usa o verbo "associar". Isso diz respeito à ajuda aos necessitados (Hb 13.16) e também à ofertas ou ao sus­tento missionário (Fp 4.15). 2. Deus promete retribuir – Quem ajuda ao necessitado, Deus o abençoa (2 Co 9.8-12). Temos a promessa de Deus de uma boa colheita – salário abençoado. Por isso, Jesus disse que é melhor dar do que receber (At 20.35). Jesus garantiu que quem assim faz, de maneira nenhuma perderá o seu galardão (Mt 10:42). 3. A omissão dessa responsabilidade é pecado. Deus abençoa, tanto no sentido espiritual como no material aos que ajudam os necessitados. Ele aumenta os bens materiais para que também aumente as condições de ajuda aos necessitados. Quem dá ao pobre empresta a Deus (Pv 19.17). Qualquer omissão diante desta responsabilidade espiritual, pesa sobre a Igreja, pode resultar em graves conseqüências. A Bíblia diz que o "que retém o trigo, o povo o amaldiçoa" (Pv 11.26). 4. A caridade fraternal. Infelizmente ainda há igrejas que continuam insensíveis às necessidades do pobre e aos serviços sociais. Dão muita ênfase à guerra espiritual, ao mundo invisível, mas não se importam com o mundo visível. Não devemos nos esquecer da hospitalidade, dos presos e dos maltratados Hb 13.1-3).
VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A generosidade cristã não deve restringir apenas aos trabalhos filatrópicos. Deve ser extensivo ao trabalho de Deus, nos dízimos e nas ofertas, para a expansão do reino de Deus. O ex-primeiro ministro de Is­rael, Ben Gurion, disse certa vez que Israel vive dos missim e nissim, jogo de palavras hebraicas que significa: "impostos e milagres". A obra de Deus se faz com recursos financei­ros - dízimos e ofertas -, e com os milagres. A igreja de Filipos tinha essa visão e não se esqueceu do após­tolo Paulo. O apóstolo ficou deve­ras agradecido aos filipenses pela lembrança e pela ajuda (Fp 4.14-19).
FONTE DE CONSULTA· Lições Bíblicas – CPAD – 2º Trimestre de 1998 – Comentarista: Esequias Soares

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO - Lição 11 – 14/06/2009

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO – I Coríntios 15.1-10
Lição 11 – 14/06/2009
Texto Bíblico: I Co 15.20 Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem A RESSURREIÇÃO DE CRISTO É O PENHOR QUE GARANTE A NOSSA 1. SUA RESSURREIÇÃO FOI ANUNCIADA • Ela é a base da nossa fé cristã - 1 Coríntios 15.1 Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis. Romanos 1:16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. • Ela é a base da nossa fé salvífica - I Coríntios 15.2 Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão. Gálatas 5:1 Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão. • Ela é a base da nossa fé racional - I Coríntios 15.3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, Filipenses 1:6 Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo; 2. SUA RESSURREIÇÃO FOI MANIFESTADA • Pelo túmulo vazio que é a insígnia da Igreja - I Coríntios 15.4 E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Marcos 16.6 Ele, porém, disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram. • Pelo túmulo vazio que é a prova da Igreja - I Coríntios 15.5 E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. João 20.4 E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. • Pelo túmulo vazio que é a razão da Igreja - I Coríntios 15.6 Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Atos dos Apóstolos 2:32 Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas. 3. SUA RESSURREIÇÃO FOI TESTIFICADA • Para obedecermos aos impulsos divinos - I Coríntios 15.8 E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo. 2 Timóteo 1:9 Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos; • Para entendermos a chamada divina - I Coríntios 15.9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus. João 15:16 Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda. • Para dedicarmos a comissão divina - I Coríntios 15.10 Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo. Colossenses 1:10 Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus; Pr Adilson Guilhermel

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO Texto Áureo: I Co. 15.20 - Leitura Bíblica em Classe: I Co. 15.1-10
Objetivo: Mostrar que sem a doutrina da ressurreição de Cristo, o cristianismo perde sua razão de ser. INTRODUÇÃO Os crentes de Corinto deturparam a doutrina da ressurreição de Cristo. A fim de dirimir algumas questões e solucionar os problemas, Paulo apresenta algumas recomendações em sua I Epístola. Com base em tais explicações, destacaremos, na lição de hoje: 1) a doutrina da ressurreição bíblica; 2) o ensinamento paulino em I Co. 15 sobre a ressurreição; e 3) a igreja e a ressurreição. Ao final da aula, esperamos que os alunos sejam motivados a defender e a viver com base nessa agradável verdade bíblica, cujas evidências se encontram na Bíblia. 1. A DOUTRINA BÍBLICA DA RESSURREIÇÃO Não existe uma palavra hebraica para “ressurreição” no Antigo Testamento e há muito pouco que explicitamente a descreva de modo que possamos formular uma doutrina da ressurreição nessa parte da Bíblia. A passagem mais clara que trata a esse respeito se encontra em Dn. 12.2, onde Daniel profetiza a respeito do tempo no qual “muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno”. Devido a pouca quantidade de informações a respeito da ressurreição no Antigo Testamento, os Saduceus, no Novo Testamento, que acreditavam apenas no Pentateuco e que não aceitavam os livros proféticos, negavam essa doutrina (Mt. 22.23; At. 23.8). Em I Rs. 17.17-23; II Rs. 4.19-37; 13.21, Deus mostra o Seu grandioso poder para ressuscitar os mortos, o que é reforçado em Ez. 37.1-14. No Novo Testamento, esse ensinamento bíblico está mais amplamente explicitado. O substantivo “anastasis” ocorre 42 vezes e significa “ressurreição”. Ao longo do NT, essa palavra é repetidas vezes utilizada para explicitar o momento em que Cristo virá para ressuscitar os crentes (Jo. 11.24; At. 24.15; Hb. 6.2). Essa ressurreição é superior àquela que costumava ser esperada pelos antigos crentes (Hb. 11.35) porque receberão corpos glorificados, que não estarão sujeitos às imperfeições como o corpo presente (Fp. 3.10-11,20-21). Os gregos, por acreditarem que apenas a alma era imortal, zombaram, de Paulo quando esse pregou a respeito da ressurreição do Corpo (At. 17.32). Muitas pessoas pensam do mesmo modo nos dias atuais, mas o Senhor revelou claramente que haverá um dia no qual os mortos ressuscitarão para a vida ou morte eterna (Jo. 5.29). 2. O ENSINO SOBRE A RESSURREIÇÃO EM I CO. 15 A ressurreição é o último tema abordado por Paulo nessa Epístola. Algumas pessoas na Igreja de Corinto negavam a ressurreição (v. 12). O Apóstolo mostra que esse é um grande equívoco, pois essa é parte integrante da fé cristã (v. 2). Cristo ressuscitou e esse evento é o fundamento da esperança (v. 4). Após a ressurreição, o Senhor apareceu a Cefas (Lc. 24.34. Mc. 16.7), aos demais apóstolos (Lc. 24.36. Jo. 20.19) e a mais de quinhentos irmãos (Mt. 28.16). Essas testemunham são apresentadas por Paulo a fim de mostrar a veracidade de tal relato. Se alguém não quer aceitar a ressurreição de Cristo como uma verdade, é vã a sua crença (v. 14), é sem conteúdo, sem substância, e mais que isso, atribui-se aos apóstolos uma mentira (v. 15). Se Cristo não ressuscitou, ou mais precisamente, se não acreditarmos em tal fato, ainda continuamos nos nossos pecados (V. 17). A ressurreição de Cristo trouxe algumas conseqüências para o cristão. A primeira delas é que a ressurreição do Senhor implica na ressurreição dos crentes, pois Ele é as primícias (v. 20-23). A morte, por sua vez, o último inimigo (v. 26), será destituída do seu poder. Nos dias atuais, ainda que o corpo seja semeado, chegará o tempo no qual esse será vivificado. Mas essa semente não tem vida em si mesmo, é Deus quem a dá (v. 36). Os corpos que ressuscitarão não serão terrestres, antes espirituais (v. 39-41), portanto, incorruptíveis (v. 42,43). E esses corpos espirituais estão intimamente relacionados ao espírito humano, do mesmo modo como o seu corpo atual o está com a vida terrena. Isso acontecerá em momento exato determinado por Deus (I Ts. 4.13-17), no qual os vivos serão transladados e os mortos ressuscitarão, esse é o mistério de Deus revelado à igreja (v. 50,52). Justamente nessa ocasião a morte será tragada na vitória (v. 54,55). A revelação de tal mistério deverá servir de encorajamento para que estejamos sempre atuantes na obra do Senhor, sabendo que o trabalho que aqui desempenhamos não é vão (v. 58). 3. EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO Cristo ressuscitou dentre os mortos e, graças ao testemunho bíblico, temos evidenciais cabais de tal acontecimento. Inicialmente, destacamos que sua execução foi pública, a fim de que todos atestassem sua morte. Ele foi açoitado e executado, juntamente com dois criminosos, no subúrbio de Jerusalém. Como já se aproximava o Sábado, os soldados romanos tentaram apressar a morte dos crucificados, quebrando-lhes as pernas, mas isso não ocorreu com Jesus, pois este já havia morrido. Como Jesus havia antecipado sua ressurreição, os oficiais romanos trataram de colocar seguranças no túmulo, a fim de que o corpo de Jesus não fosse roubado. Esses soldados tinham motivos para permaneceram alerta, pois, caso o corpo fosse levado, teriam que pagam com a própria vida. Paradoxalmente, após a ressurreição de Cristo, esse argumento foi usado pelos líderes religiosos contra o testemunho dos discípulos. Mesmo com a guarda do túmulo, esse foi encontrado vazio. O testemunho dos discípulos precisa ser ouvido, e muitos disseram ter visto Cristo ressuscitado, ainda em 55 d.C., informações que naquela época poderiam ser refutadas. Pedro, os doze apóstolos e mais de quinhentos irmãos, Tiago e Paulo (I Co. 15.5-8; At. 1.3). A vida dos apóstolos, devido a esse acontecimento sem precedentes, foi mudada radicalmente (At. 5.29), homens que outrora temiam as autoridades políticas e religiosas, agora falavam de Cristo com ousadia (AT. 5.42), ainda que fossem ameaçados de morte. Na verdade, muitos se tornaram mártires da fé por causa do testemunho da morte e ressurreição de Cristo, pois essa assegurava-lhes uma existência para além dessa vida terrena, pois o mesmo Espírito que ressuscitou a Cristo, ressuscitará também aqueles que nEle acreditam (Rm. 8.11). CONCLUSÃO Cristo ressuscitou e, porque Ele vive, podemos cantar com o autor do hino 545 da Harpa Crista “posso crer no amanhã. Porque Ele vive, temor não há. Mas eu bem sei, eu sei, que a minha vida está nas mãos de meu Jesus, que vivo está. E quando, enfim, chegar a hora em que a morte enfrentarei, sem medo, então, terei vitória: irei à Glória, ao meu Jesus, que vivo está”. BIBLIOGRAFIA MORRIS, L. I Coríntios: Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2007. PRIOR, D. A mensagem de I Coríntios. São Paulo: ABU, 2001.

HISTÓRIA DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL NO BRASIL

HISTÓRIA DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL NO BRASIL

Os missionários escoceses Robert e Sara Kalley são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil. Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana. Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio. Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.

HISTÓRIA DA ESCOLA DOMINICAL NO MUNDO

As origens da Escola Dominical remontam aos tempos bíblicos quando o Senhor ordenou ao seu povo Israel que ensinasse a Lei de geração a geração. Dessa forma a história do ensino bíblico descortina-se a partir dos dias de Moisés, passando pelos tempos dos reis, dos sacerdotes e dos profetas, de Esdras, do ministério terreno do Senhor Jesus e da Primitiva Igreja. Não fossem esses inícios tão longínquos, não teríamos hoje a Escola Dominical. Porém, antes de sumariarmos a história da Escola Dominical em sua fase moderna, faz-se mister evocar os grandes vultos do Cristianismo que muito contribuíram para o ensino e divulgação da Palavra de Deus. Como esquecer os chamados pais da Igreja e lhes seguiram o exemplo? Lembremo-nos de Orígenes, Clemente de Alexandria, Justino o Mártir, Gregório Nazianzeno, Agostinho e outros doutores igualmente ilustres. Todos eles magnos discipuladores. E o que dizer do Dr. Lutero? O grande reformador do século XVI, apesar de seus grandes e inadiáveis compromissos, Ainda encontrava tempo para ensinar as crianças. Haja vista o catecismo que lhes escreveu. Foram esses piedosos de Cristo abrindo caminho até que a Escola Dominical adquirisse os atuais contornos. A Escola Dominical do nosso tempo nasceu de visão de um homem que, compadecido com as crianças de sua cidade, quis dar-lhes um novo e promissor horizonte. Como ficar insensível ante a situação daqueles meninos e meninas que, sem rumo, perambulavam pelas ruas de Gloucester? Nesta Cidade, localizada no Sul da Inglaterra, a delinqüência infantil era um problema que parecia insolúvel.

Aqueles menores roubavam, viciavam-se e eram viciados; achavam-se sempre envolvidos nos piores delitos. É nesse momento tão difícil que o jornalista episcopal Robert Raikes entra em ação. Tinha ele 44 anos quando saiu pelas ruas a convidar os pequenos transgressores a que se reunissem todos os domingos para aprender a Palavra de Deus. Juntamente com o ensino religioso, ministrava-lhes Raikes várias matérias seculares: matemática, história e a língua materna - o inglês.

Não demorou muito, e a escola de Raikes já era bem popular. Entretanto, a oposição não tardou a chegar. Muitos eram os que o acusavam de estar quebrantando domingo. Onde já se viu comprometer o dia do Senhor com esses moleques? Será que o Sr. Raikes não sabe que o domingo existe para ser consagrado a Deus? Robert Raikes sabia-o muito bem. Ele também sabia que Deus é adorado através de nosso trabalho amoroso incondicional.

Embora haja começado a trabalhar em 1780, foi somente em 1783, após três anos de oração, observações e experimentos, que Robert Raikes resolveu divulgar os resultados de sua obra pioneira.

No dia três de novembro de 1783, Raikes publica, em seu jornal, o que Deus operara e continuava a operar na vida daqueles meninos Gloucester. Eis porque a data foi escolhida como o dia da fundação da Escola Dominical. Mui apropriadamente, escreve o pastor Antonio Gilberto: “Mal sabia Raikes que estava lançando os fundamentos de uma obra espiritual que atravessaria os séculos e abarcaria o globo, chegando até nós, a ponto de ter hoje dezenas de milhões de alunos e professores, sendo a maior e mais poderosa agência de ensino da Palavra de Deus de que a Igreja dispõe”.

Tornou-se a Escola Dominical tão importante, que já não podemos conceber uma igreja sem ela. Haja vista que, no dia universalmente consagrado à adoração cristã, nossa primeira atividade é justamente ir a esse prestimoso educandário da Palavra de Deus. É aqui onde aprendemos os rudimentos da fé e o valor de uma vida inteiramente consagrada ao serviço do Mestre.

A. S. London afirmou, certa vez, mui acertadamente: “Extinga a Escola Bíblica Dominical, e dentro de 15 anos a sua igreja terá apenas a metade dos seus membros”. Quem haverá de negar a gravidade de London? As igrejas que ousaram prescindir da Escola Dominical jazem exangues e prestes a morrer.

CRONOLOGIA DA ESCOLA DOMINICAL No Mundo, no Brasil e nas Assembléias de Deus

ANO

ACONTECIMENTO

1736

14/09 Nasce Robert Raikes, na Inglaterra.

1780

Robert Rikes, jornalista evangélico (episcopal), com 44 anos, realiza em Gloucester, Inglaterra, as primeiras aulas aos domingos pela manhã para crianças sobre leitura, escrita, aritmética, instrução moral e cívica e conhecimentos religiosos, dando início à Escola Dominical, não exatamente no modelo que temos hoje, mas como escola de instrução popular gratuita, o que veio a ser a precursora do moderno sistema de ensino público. As primeiras professoras foram assalariadas por Raikes.

1783

03/11 Dia Natalício da Escola Dominical, pois Raikes, após três anos de experiência com 7 Escolas Dominicais em casas particulares e com 30 alunos em cada uma delas, alcança êxito em seu trabalho com a transformação na vida de duas crianças. A Escola Dominical passou das casas particulares para os templos, os quais passaram a encher-se de crianças.

1784

Quatro anos após a fundação, a Escola Dominical já contava com 250 mil alunos matriculados.

1785

Raikes Organiza a primeira União de Escolas Dominicais, em Gloucester, com ajuda de William Fox. Surgem as primeiras Bíblias, Testamentos e Livros para serem usados especialmente nas Escolas Dominicais. Raikes publica o Sunday School Companion, que era um simples livro de leitura de versículos bíblicos. É iniciado o movimento de Escolas Dominicais nos Estados Unidos da América, na Casa de William Elliott, inspirado nos exemplos britânicos.

1790

É fundada a primeira União de Escolas Dominicais dos EUA, em Philadelphia, para prover salas de aulas e professores para as escolas. Em Charleston, EUA, a Conferência Metodista reconhece oficialmente as suas Escolas Dominicais.

1797

Somente na Inglaterra chega a mil o número de Escolas Dominicais.

1800

Surgem fortes ataques contra a Escola Dominical. Raikes ‚ acusado de "profanador do Dia do Senhor", pelo fato de fazer funcionar a Escola aos domingos... Tal acusação partiu dos religiosos da época. No Parlamento chegou a ser apresentado um decreto para proibir Escolas Dominicais em toda a Inglaterra. Tal decreto jamais foi aprovado.

1810

O movimento já contava com mais de três mil Escolas Dominicais e com aproximadamente 275 mil alunos matriculados.

1811

Começa a separação de classes para que adultos analfabetos, assim como as crianças, também pudessem aprender a ler a Bíblia. O movimento chega a 400 mil alunos matriculados só na Inglaterra. 5/04 Morre Robert Raikes, aos 76 anos de idade, tendo a Escola Dominical se espalhado por toda a Inglaterra e em outras partes do mundo.

1820

Começam os primeiros passos para congregar as Uniões locais de Escolas Dominicais numa central - União Americana de Escolas Dominicais.

1824

25/05 A União Americana de Escolas Dominicais, em Filadélfia, EUA, torna-se a representante nacional de 723 Escolas afiliadas e 50 mil alunos.

1831

As Escolas Dominicais chegam a 1.250.000 alunos matriculados, cerca de 25% da população da Inglaterra na época.

1832

03/10 Realizada a Primeira Convenção Nacional da União Americana de Escolas Dominicais, em New York.

1836

O Rev. Justin Spauding, da Igreja Metodista, organiza no Rio de Janeiro, entre estrangeiros, uma congregação com cerca de 40 pessoas e em junho abre uma Escola Dominical com 30 alunos, dos quais alguns eram brasileiros, ensinados na sua própria língua.

1855

19/08 Robert Kalley e sua esposa Da. Sarah Poulton, casal de missionários escoceses, realizam a primeira aula de Escola Dominical para cinco crianças, em sua residência na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, o que resultaria na fundação da Igreja Evangélica Fluminense, embrião da Igreja Congregacional.

1911

Dois meses após a fundação das Assembléias de Deus, é realizada a primeira aula de Escola Dominical, na casa do irmão José Batista Carvalho, na Av. São Jerônimo, em Belém, PA.

1920

Começa a circular como suplemento do Jornal Boa Somente em Belém, PA, os Estudos Dominicaes, o embrião da atual revista Lições Bíblicas, para Jovens e Adultos.

1930

Lançada a revista Lições Bíblicas para adultos, inicialmente comentada pelos missionários suecos Samuel Nyström e Nils Kastberg. A CPAD ainda não tinha sido fundada.

1932

25 a 31/7 Realizada a XI Convenção Mundial de Escolas Dominicais, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro

1943

Lançada a primeira revista para crianças na Escola Dominical das Assembléias de Deus, escrita pelas professoras Nair Soares e Cacilda de Brito.

1955

Surge nova revista infantil da CPAD, chamada Lições Bíblicas para Criança, para as idades de 6 a 8 anos. Publicado o primeiro comentário de Lições Bíblicas de autoria do missionário sueco Eurico Bergstén, que viria ser o comentarista com o maior número de lições escritas: 35. 19/8 Completados 100 anos de fundação das Escolas Dominicais no Brasil.

1973

Novamente lançada pela CPAD uma revista para crianças por iniciativa e comentários do pr. José Pimentel de Carvalho, sob o título: Minha Revistinha, para as idades de 4 e 5 anos.

1974

Fundado o Departamento de Escola Dominical da CPAD (atual Setor de Educação Cristã), sob a chefia do pastor Antonio Gilberto. 1 a 06/07 Realizado o primeiro CAPED (Curso de Aperfeiçoamento de Professores da Escola Dominical), da CPAD e fundado pelo pastor Antonio Gilberto, na Assembléia de Deus de São Cristóvão, RJ. Lançado o Livro "Manual da Escola Dominical", de autoria do pastor Antonio Gilberto, best-seller da CPAD e livro-texto do CAPED. Lançada pela CPAD a revista infantil Estudando a Bíblia (atual revista Juniores, para crianças de 9 a 11 anos).

1980

Comemorados os 200 anos de fundação da Escola Dominical no mundo pela Associação lnternacional de Educação Cristã (ICEA). O número de alunos em todo o mundo‚ é estimado em 120 milhões, com cerca de 2 milhões de Escolas Dominicais (não nos moldes do modelo britânico de Raikes) e 8 milhões de professores.

1981

Lançado pela CPAD o Primeiro Plano de Revistas da Escola Dominical para Assembléias de Deus, formulado pelo pastor Antonio Gilberto, que estabelecia, pela primeira vez, revistas para cada faixa etária da Escola Dominical.

1982

Lançada a revista Mensageiros da Fé (atual Adolescentes Vencedores), para crianças de 12 a 14 anos. Lançada revista do Mestre para a revista Lições Bíblicas (Jovens e Adultos), comentadas pelos missionários João Kolenda Lemos e sua esposa Doris Ruth Lemos.

1985

Lançado pela CPAD o Curso Evangelização Infanto-Juvenil (CEI) destinado ao treinamento de professoras de crianças e adolescentes (curso atualmente fora desativado).

1994

Reformulado e Relançado pela CPAD o Plano de Revistas formulado em 1974, com a inclusão de duas novas revistas: Campeões da Fé (atual Juvenis Lições Bíblicas), para adolescentes de 15 a 17 anos, e a revista Discipulando para novos convertidos.

1996

Lançada a campanha da CPAD Biênio da Escola Dominical - 96/97 "Achei o Livro na casa do Senhor" 5 a 07/06 Realizado o I Encontro Nacional de Superioridades de Escola Dominical, no Hotel Glória, Rio de Janeiro, RJ.

1998

10 a 13/6 Realizado o I Congresso Nacional de Escolas Dominicais das Assembléias de Deus, no Riocentro, Rio de Janeiro, RJ. 11 a 20/11 Realizado o primeiro CAPED fora do Brasil, em Moçambique, África. Lançado o CAPED em vídeo com 5 fitas.

1999

12 a 15/11 Realizada a Conferência Nacional de Escolas Dominicais, no Centro de Convenções da Universidade Federal de Pernambuco, Recife. Lançada a revista Lições Bíblicas Mestre em CD-ROM. Lançada a Revista Ensinador Cristão, da CPAD, para circular a partir do 1º trimestre de 2000. Reformulado e relançado o Plano de Revistas da CPAD da edição de 1994, tendo as primeiras revistas de Escola Dominical no Brasil totalmente coloridas e tendo a inclusão de mais duas revistas: a Maternal, para crianças de 2 e 3 anos, e a Discipulado Mestre.

2000

Lançadas as revistas de Escola Dominical da CPAD para toda a América Latina pela Editorial Pátmos. (editora da CPAD para o mundo hispânico). 24 a 27/05 Realizado o segundo CAPED fora do Brasil: Nova Iorque, EUA. Lançado o CEI em vídeo com 4 fitas. Lançada a Cartilha Escola Dominical Revistas e Currículos, para pastores, superintendentes, coordenadores de departamentos e professores. Lançada a campanha todos na Escola Dominical cada crente um aluno, para mobilizar as Igrejas a envolverem a grande partes de seus membros que não freqüentam a Escola Dominical nas Assembléias de Deus. 06 a 09/09 Realizado o II Congresso Nacional de Escolas Dominicais nas Assembléias de Deus, no Rio-centro, Rio de Janeiro.

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