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LIÇÃO Nº 12 - 21/06/2009 - “AJUDA AOS NECESSITADOS”

LIÇÃO Nº 12 - 21/06/2009 - “AJUDA AOS NECESSITADOS”
TEXTO ÁUREO – II Cor 9:7
INTRODUÇÃO:
A Igreja de Cristo tem trabalha­do com grande afinco e denodo na tarefa de evangelização dos perdi­dos. Não obstante a Igreja prosseguir na sua tarefa principal, depara-se com o enorme desafio de atuar no ministério de compartilhamento com os menos favorecidos. Vejamos, pois, as bênçãos e o galardão de Deus para a igreja que exercita misericórdia para com os necessitados.
II - OS CRISTÃOS POBRES DE JERUSALÉM:
Leiamos Rm 15:25-29.
1. O papel da Igreja na socieciedade - O objetivo principal da Igreja é glorificar a Deus (I Cor 10:31). Alguém pode perguntar: "A tarefa principal da Igreja não é a evangelização?" A resposta é afirmativa. Isso, porém, é conseqüência do glorificar a Deus. A atividade da Igreja se direciona em dois sentidos: vertical — adoração, autoridades espirituais; horizontal — servir ao próximo, atividades filantrópicas e sociais. Por isso Deus eseleceu ministérios na Igreja. 2. O reconhecimento dos gentio - (v.27). Os gentios deviam se sentir endividados espiritualmente com os judeus; afinal Jerusalém era a igreja-mãe. Como nós, no Brasil, conhecemos os nossos pioneiros suecos, e temos uma admiração profunda pela Suécia, a nossa mãe, que nos enviou os primeiros missionários. Assim também, os gentios tinham apreço especial pelos irmãos judeus de Jerusalém. 3. Jerusalém e suas necessidades - Agora, a igreja de Jerusalém padecia necessidades. O apóstolo Paulo era um homem muito cuidadoso. Tudo o que fazia, o fazia com dedicação e empenho (Ec 9.10). Seu cuidado com as igrejas não se res­tringia apenas ao plano espiritual. Paulo, sabendo dessa necessidade, levantou ofertas na Macedônia, na Acaia (v.26; 2 Co 8.1), em Corinto e na Galácia (l Co 16.1-3; 2 Co 8.6-11; 9.1-5), para suprir as necessida­des dos irmãos pobres de Jerusalém. 4. Objetivo de Paulo - O apósto­lo Paulo via a necessidade de unir as igrejas gentias com a de Jerusalém. Os gentios ainda eram vistos com suspeitas por causa dos costumes judaicos. Essa oferta era um gesto espontâneo baseado no amor fraternal, e com isso levava os gentios a reconhecerem sua dívida espiritual com Jerusalém. Não era uma inovação, pois, cerca de 11 anos an­tes, juntamente com Barnabé, Paulo levou uma oferta para os necessita­dos de Jerusalém (At 11.30).
III - A NECESSIDADE ATUAL:
1. “Ministrar aos santos” (v.25). Essa expressão diz respeito ao ser­viço social prestado pelo apóstolo aos irmãos pobres de Jerusalém. Ministério significa serviço. Deus incluiu entre os ministérios dados à Igreja, o serviço social (Rm 12.8); depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas" (l Co 12.28). 2. Mazelas sociais - Mc 14.7 - Hoje se fala dos meninos e meninas de ruas juntamente com os idosos abandonados, da prostituição infantil, das freqüentes invasões de terra, do desem­prego e de outras mazelas. O que a Igreja tem feito para aliviar o sofri­mento dessa gente? É bom lembrar que desde o princípio do mundo que os trabalhos filantrópicos estiveram sempre ligados à religião (Tg l .27). 3. Pão para quem tem fome - Não podemos ficar alheios ao sofri­mento do próximo (l Jo 3.17). Con­vém lembrar que uma cesta básica não resolve o problema do pobre. O problema é resolvido à medida que essas pessoas forem absorvidas no mercado de trabalho, ganhando seu pão com o suor do seu rosto. A ces­ta básica é um paliativo até que es­sas pessoas consigam emprego. O que não se deve é despedir sem nada o necessitado. Tiago chama esse pro­cedimento de fé morta (Tg 2.14-17).
IV - A FILANTROPIA NA BÍBLIA:
1. Esta palavra sig­nifica "humanitário, amigo da humanidade", e vem do grego filós, "ami­go" e anthropos, "homem". Ora, se os que não têm esperança estão sem­pre dispostos a ajudar a seu próxi­mo, por que não nós, que somos fi­lhos da luz? O cristão tem inclinação para ajudar os pobres e necessi­tados, porque ele é "participante da natureza divina" (2 Pe 1.4). 2. Desde Moisés. O assunto da filantropia vem desde Moisés e per­passa toda a Bíblia. Jesus deu o exemplo de filantropia numa época em que não havia infra-estrutura e nem organização estatal. Quando falamos de trabalhos sociais e filantrópicos queremos mostrar as várias maneiras pelas quais a Igreja procu­ra socorrer os pobres nas suas neces­sidades. Como o pecado é a causa primária dessa miséria, enquanto o mundo subsistir, estas coisas estarão presentes. 3. No Cristianismo. Não demo­rou muito para que os serviços soci­ais surgissem na Igreja. Os apósto­los delegaram esses trabalhos aos ir­mãos vocacionados, de boa reputa­ção, cheio do Espírito Santo e de sa­bedoria. Os apóstolos deram assim importância a essa atividade, não fi­cando alheios aos problemas dos necessitados. Isso está muito claro em Atos 6.1-6, quando houve a separação de crentes para o diaconato, a fim de servirem nesse ministério. V. AS BÊNÇÃOS DE DEUS:1. Comunicar e comunicação - O apóstolo Paulo costuma usar o verbo "comunicar" ou o substantivo "comunicação" com referência ao ato de o cristão compartilhar o que tem com os demais (2 Co 8.4; Fp 4.15). A Versão Almeida Atualizada usa o verbo "associar". Isso diz respeito à ajuda aos necessitados (Hb 13.16) e também à ofertas ou ao sus­tento missionário (Fp 4.15). 2. Deus promete retribuir – Quem ajuda ao necessitado, Deus o abençoa (2 Co 9.8-12). Temos a promessa de Deus de uma boa colheita – salário abençoado. Por isso, Jesus disse que é melhor dar do que receber (At 20.35). Jesus garantiu que quem assim faz, de maneira nenhuma perderá o seu galardão (Mt 10:42). 3. A omissão dessa responsabilidade é pecado. Deus abençoa, tanto no sentido espiritual como no material aos que ajudam os necessitados. Ele aumenta os bens materiais para que também aumente as condições de ajuda aos necessitados. Quem dá ao pobre empresta a Deus (Pv 19.17). Qualquer omissão diante desta responsabilidade espiritual, pesa sobre a Igreja, pode resultar em graves conseqüências. A Bíblia diz que o "que retém o trigo, o povo o amaldiçoa" (Pv 11.26). 4. A caridade fraternal. Infelizmente ainda há igrejas que continuam insensíveis às necessidades do pobre e aos serviços sociais. Dão muita ênfase à guerra espiritual, ao mundo invisível, mas não se importam com o mundo visível. Não devemos nos esquecer da hospitalidade, dos presos e dos maltratados Hb 13.1-3).
VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A generosidade cristã não deve restringir apenas aos trabalhos filatrópicos. Deve ser extensivo ao trabalho de Deus, nos dízimos e nas ofertas, para a expansão do reino de Deus. O ex-primeiro ministro de Is­rael, Ben Gurion, disse certa vez que Israel vive dos missim e nissim, jogo de palavras hebraicas que significa: "impostos e milagres". A obra de Deus se faz com recursos financei­ros - dízimos e ofertas -, e com os milagres. A igreja de Filipos tinha essa visão e não se esqueceu do após­tolo Paulo. O apóstolo ficou deve­ras agradecido aos filipenses pela lembrança e pela ajuda (Fp 4.14-19).
FONTE DE CONSULTA· Lições Bíblicas – CPAD – 2º Trimestre de 1998 – Comentarista: Esequias Soares

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