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Injúria no Código Penal Brasileiro

Injúria Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Injúria do latim injuria, de in + jus = injustiça, falsidade. No Direito consiste em atribuir à alguém qualidade negativa, que ofenda sua honra, dignidade ou decoro. É um crime que consiste em ofender verbalmente, por escrito ou até fisicamente (injúria real), a dignidade ou o decoro de alguém, ofendendo a moral, abatendo o ânimo da vítima. Direito Penal brasileiro Está no artigo 140 do Código Penal Brasileiro, no capítulo de "Crimes contra a Honra". Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. § 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena: I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria; II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria. § 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência. § 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: Pena - reclusão de um a três anos e multa. Excludente especial de ilicitude De acordo com o art. 142 do Código Penal brasileiro, haverá excludente de ilicitude sempre que o agente agir dentro do escopo de uma imunidade de opinião, sendo que o CP prevê três diferentes tipos: a imunidade judiciária, a imunidade de crítica e a imunidade funcional.

Difamação

Difamação é um termo jurídico que consiste em atribuir à alguém fato determinado ofensivo à sua reputação, honra objetiva, e se consuma, quando um terceiro toma conhecimento do fato. De imputação ofensiva que atenta contra a honra e a reputação de alguém, com a intenção de torná-lo passível de descrédito na opinião pública. A difamação fere a moral da vítima, a injúria atinge seu moral, seu ânimo. A difamação está no artigo 139 da do Código Penal Brasileiro, no capítulo de "Crimes contra a Honra", com o seguinte texto: Difamação: Art. 139. Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: Pena - detenção, 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa."'' Núcleo do tipo Imputar algo desairoso a outrem, mas não qualquer fato inconveniente, mas fato efetivamente ofensivo à reputação. Sujeitos o sujeito ativo (quem comete) pode ser qualquer pessoa humana (ser humano). Sujeito passivo (quem sofre) pode ser qualquer pessoa humana ou jurídica (Súmula 227 do Superior Tribunal de Justiça). Imputação de fato É necessário que o fato seja descritivo, não servindo um mero insulto ou xingamento. Exceção da verdade Como para este tipo de crime o dano ocorrerá independentemente da veracidade da afirmação, somente se admite a exceção da verdade (alegação do réu de que o fato imputado é verídico) como defesa se a difamação for contra servidor público e a ofensa é relativa ao exercício de sua funções (parágrafo único, art. 139 do CP). Rito É considerado crime de menor potencial ofensivo para os fins da Lei 9.099/1995, sendo competente o Juizado Especial Criminal, pois com a Lei 10.259/2001, tal rito passou a ser aplicável para os delitos com rito especial que tenham pena privativa de liberdade máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. Assim, é possível a composição dos danos e a transação penal regidos pela Lei 9.099/1995. Em ambas as hipóteses, não caracteriza antecedentes criminais. Porém em caso de concurso material, formal ou continuidade delitiva, cujo o máximo da pena aumentada pelos concursos ultrapasse o patamar de dois anos, não será crime de menor potencial ofensivo. Nessa hipótese, o feito seguirá pelo rito especial do art. 519 e seguintes do Código de Processo Penal (CPP). Não obstante, esse dispositivo não mencione a difamação, mas apenas os crimes de calúnia e injúria, a doutrina afirma que tal rito se aplica a todos delitos contra a honra, pois antes do CP de 1940, não era considerada tipo penal autônomo, segundo Guilherme de Souza Nucci, in Código de Processo Penal Comentado, 5ª edição. RT, São Paulo, 2006. Nessas circunstâncias, se o feito tiver sido encaminhado ao Juizado Especial, cabe ao ofendido alegar a incompetência do juízado como preliminar de sua representação ou queixa, cumprindo ao Magistrado proferir decisão imediata, antes de iniciar a audiência preliminar sobre a possibilidade de composição dos danos. Se em fase recursal ou de exceção de incompetência, vier a ser reconhecida a incompetência do Juizado Especial, qualquer ato realizado será nulo, pois conduzido por juiz absolutamente incompetente. Nesse sentido já decidiu o STJ: CC 51.537/DF, julgado em 13.09.2006. Aumento de pena À difamação se aplicam também causas específicas de aumento da pena do art. 141 do CP, in verbis: "Art. As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido: I - contra o Presidente da República ou contra chefe de governo estrangeiro; II - contra funcionário público, em razão de suas funções; III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria; IV - contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência, exceto no caso de injúria. Parágrafo único. Se crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a pena em dobro."'' Excludente especial de ilicitude Nos termos do art. 142 do CP será causa de exlusão da ilicitude se o agente atuar sob uma das imunidades de opinião previstas no mencionado artigo. São elas a imunidade judiciária, a imunidade de crítica e a imunidade funcional. extinção da punibilidade Ocorrerá a extinção da punibilidade sempre que o agente fizer uma retratação completa, satisfatória e incondicional, reconhecendo publicamente seu erro. É ato unilateral, pessoal e que independe da anuência do ofendido, devendo ser realizada até a publicação da sentença de primeiro grau, sendo que após este momento a retatação perde sua eficácia como forma de extinção da punibilidade.

Calúnia no Direito Penal brasileiro

Calúnia no Direito Penal brasileiro No Código Penal Brasileiro a calúnia será qualificada quando for praticada contra o Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro; funcionário público, em razão de suas funções; na presença de várias pessoas ou por meio que facilite sua divulgação e se for praticada mediante pagamento ou promessa de recompensa. A calúnia é tipificada no artigo 138 do Código Penal Brasileiro [1]. Juntamente com a difamação e a injúria constitui o capítulo de "Crimes contra a Honra". Pelo texto do artigo, será punido também aquele que propagar calúnia que sabia ser informação falsa. inimputáveis Para os causalistas, como os menores de 18 anos de idade e outros inimputáveis não cometem crime, não poderiam ser vítimas de calúnia, já que para a caracterização deste crime é necessário atribuir à vitima a responsabilidade pela prática de crime. Por outro lado, para os seguidores da teoria finalista, que retira o elemento culpabilidade do conceito de crime, os inimputáveis poderiam sim ser vítimas de calúnia. consumação Por ser um crime formal exige a ocorrência de dano e consuma-se no momento em que um terceiro toma conhecimento da mentira caluniosa. Admite tentativa, no caso do meio de propagação da calúnia ter sido interceptado antes de chegar às mãos do terceiro. exceção da verdade Nos termos do parágrafo 3o do artigo 138, o agente pode arguir em sua defesa a exceção da verdade, provando a veracidade do fato imputado ao caluniado, excluindo dessa forma a tipicidade, já que o artigo exige a falsidade da informação para a perfeita formação do crime. Não caberá a exceção da verdade quando a lei atribuir presunção juris et de jure, como no caso de calúnia contra o Presidente da República ou chefe de estado estrangeiro. extinção da punibilidade Ocorrerá a extinção da punibilidade sempre que o agente fizer uma retratação completa, satisfatória e incondicional, reconhecendo publicamente seu erro. É ato unilateral, pessoal e que independe da anuência do ofendido, devendo ser realizada até a publicação da sentença de primeiro grau, sendo que após este momento a retratação perde sua eficácia como forma de extinção da punibilidade.

Triste fim de Michael Jackson

Triste fim de Michael Jackson

Seria uma quinta-feira como qualquer outra, se a repercutida morte de um determinado Michael não tivesse acontecido.
Compositor, ator, publicitário, escritor, produtor, diretor, poeta, instrumentista, estilista, ilusionista, empresário, multimilionário, dotado de uma voz talentosa e exímio dançarino, a vida de Michael Jackson não cessou no dia 25. As muitas drogas, os escândalos sem fim, o mar de dívidas, o jeito excêntrico que lhe era peculiar, a vida sem Cristo. Esses e outros tantos fatores apressaram a morte do intitulado Rei do Pop, que, como Elvis Presley, pois fim à sua vida da maneira mais melancólica possível.
Michael Jackson marcou a música mundana. Há quem vá dizer, em breve: "Michael Jackson não morreu", ou, como diz o seu site oficial, "sua música viverá para sempre". Além disso, sua vida e carreira artística esteve nos holofotes desde os 5 anos, quando era apenas um dos The Jackson 5. Seus discos bateram recorde de vendas. Era um mito. Uma lenda viva, idolatrada por milhares de pessoas do mundo inteiro.
A morte de MJ, porém, começou quando ele enfrentou problemas judiciais, perdendo muito dinheiro com processos (entre eles, um acordo extrajudicial de US$ 23 milhões com a família do garoto pela qual que foi acusado de abuso contra o menor), além dos problemas físicos e psíquicos, como o problema da pigmentação da pele (recentemente Jackson havia dito que tinha medo de morrer de câncer no nariz) e da depressão visceral na qual o cantor esteve envolto nos últimos anos. A cena final de Jackson ocorreu quando poucos falavam dele e sua vida passava por uma infindável e constante crise.
Michael Jackson se foi deixando um patrimônio de US$ 1 bilhão, dos quais US$ 500 milhões são de dívidas. A turnê que ele faria em Londres serviria para amenizar esses débitos. Mesmo assim, sua morte renovou o interesse do público, e seus CDs, antes estocados, já estão esgotados no mercado online. Especula-se, ainda, que ⅓ da economia mundial gire em torno da repercussão da morte do cantor.
O Rei do Pop, embora possuidor de muitos bens e arrastar multidões por onde passava, não levou em consideração que o mundo e sua concupiscência são efêmeros (1 Jo 2.16,17). Michael Jackson parte desse mundo sem levar nada do que teve e vai para a eternidade sem Deus e sem salvação (a não ser que, mesmo inimaginável, ele tenha se entregado a Cristo nos instantes finais da sua vida).
A vida de Jackson, conforme enfatizou o pastor Newton Carpinteiro no seu blog, nos deixa uma lição de que, diferentemente do cantor pop, não objetivar a busca desenfreada pela prosperidade material, tal qual é pregada por líderes de determinadas igrejas por aí. A fama, a glória, o status e a aparência física que ele teve são passageiros. Da mesma forma, seu poder persuasivo, sua criatividade artística e coreográfica, seu carisma e poderio financeiro estarão enterrados junto com o seu cadáver, e nada disso garantiu a salvação da sua alma.
Aliás, foi isso que o Senhor Jesus enfatizou: "Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? Ou que daria o homem pelo resgate da sua alma?" (Mc 8.36,37).
Lembremos que tudo na vida terrena e humana é passageiro. Ou, como diz o pregador de Eclesiastes, tudo é vaidade debaixo do sol. Tudo que fizermos, façamos para glorificar a Deus. Michael Jackson possuía tudo que queria, mas teve um triste fim: solitário, endividado, deprimido, doente e, principalmente, sem Deus na vida.
Resta agora orar pelos seus familiares e fãs, para que se voltem ao Senhor. Cabe a nós, também, não tomarmos o exemplo de vida defasada do maior cantor pop da história. Termino com as palavras do pastor Ciro Zibordi: "Adeus, Michael Jackson. Espero vê-lo no Céu, ainda que isso pareça improvável e impossível. Mas não desejo o Inferno a ninguém."

Triste fim de Michael Jackson

Seria uma quinta-feira como qualquer outra, se a repercutida morte de um determinado Michael não tivesse acontecido.
Compositor, ator, publicitário, escritor, produtor, diretor, poeta, instrumentista, estilista, ilusionista, empresário, multimilionário, dotado de uma voz talentosa e exímio dançarino, a vida de Michael Jackson não cessou no dia 25. As muitas drogas, os escândalos sem fim, o mar de dívidas, o jeito excêntrico que lhe era peculiar, a vida sem Cristo. Esses e outros tantos fatores apressaram a morte do intitulado Rei do Pop, que, como Elvis Presley, pois fim à sua vida da maneira mais melancólica possível.
Michael Jackson marcou a música mundana. Há quem vá dizer, em breve: "Michael Jackson não morreu", ou, como diz o seu site oficial, "sua música viverá para sempre". Além disso, sua vida e carreira artística esteve nos holofotes desde os 5 anos, quando era apenas um dos The Jackson 5. Seus discos bateram recorde de vendas. Era um mito. Uma lenda viva, idolatrada por milhares de pessoas do mundo inteiro.
A morte de MJ, porém, começou quando ele enfrentou problemas judiciais, perdendo muito dinheiro com processos (entre eles, um acordo extrajudicial de US$ 23 milhões com a família do garoto pela qual que foi acusado de abuso contra o menor), além dos problemas físicos e psíquicos, como o problema da pigmentação da pele (recentemente Jackson havia dito que tinha medo de morrer de câncer no nariz) e da depressão visceral na qual o cantor esteve envolto nos últimos anos. A cena final de Jackson ocorreu quando poucos falavam dele e sua vida passava por uma infindável e constante crise.
Michael Jackson se foi deixando um patrimônio de US$ 1 bilhão, dos quais US$ 500 milhões são de dívidas. A turnê que ele faria em Londres serviria para amenizar esses débitos. Mesmo assim, sua morte renovou o interesse do público, e seus CDs, antes estocados, já estão esgotados no mercado online. Especula-se, ainda, que ⅓ da economia mundial gire em torno da repercussão da morte do cantor.
O Rei do Pop, embora possuidor de muitos bens e arrastar multidões por onde passava, não levou em consideração que o mundo e sua concupiscência são efêmeros (1 Jo 2.16,17). Michael Jackson parte desse mundo sem levar nada do que teve e vai para a eternidade sem Deus e sem salvação (a não ser que, mesmo inimaginável, ele tenha se entregado a Cristo nos instantes finais da sua vida).
A vida de Jackson, conforme enfatizou o pastor Newton Carpinteiro no seu blog, nos deixa uma lição de que, diferentemente do cantor pop, não objetivar a busca desenfreada pela prosperidade material, tal qual é pregada por líderes de determinadas igrejas por aí. A fama, a glória, o status e a aparência física que ele teve são passageiros. Da mesma forma, seu poder persuasivo, sua criatividade artística e coreográfica, seu carisma e poderio financeiro estarão enterrados junto com o seu cadáver, e nada disso garantiu a salvação da sua alma.
Aliás, foi isso que o Senhor Jesus enfatizou: "Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? Ou que daria o homem pelo resgate da sua alma?" (Mc 8.36,37).
Lembremos que tudo na vida terrena e humana é passageiro. Ou, como diz o pregador de Eclesiastes, tudo é vaidade debaixo do sol. Tudo que fizermos, façamos para glorificar a Deus. Michael Jackson possuía tudo que queria, mas teve um triste fim: solitário, endividado, deprimido, doente e, principalmente, sem Deus na vida.
Resta agora orar pelos seus familiares e fãs, para que se voltem ao Senhor. Cabe a nós, também, não tomarmos o exemplo de vida defasada do maior cantor pop da história. Termino com as palavras do pastor Ciro Zibordi: "Adeus, Michael Jackson. Espero vê-lo no Céu, ainda que isso pareça improvável e impossível. Mas não desejo o Inferno a ninguém."
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AMOR, A VIRTUDE SUPREMA

AMOR, A VIRTUDE SUPREMA Texto Áureo: Rm. 5.5 - Leitura Bíblica em Classe: I Co. 13.1-13
Objetivo: Mostrar que o amor de Deus em nós não é um dom, mas o fruto do Espírito expresso na vida do verdadeiro cristão. INTRODUÇÃO A igreja de Corinto, conforme estudamos na primeira lição deste trimestre, era bastante fervorosa, isto é, tinha muitos dons. Por outro lado, era carente de espiritualidade, pois lhe faltava a demonstração do fruto do Espírito. Nessa última lição do trimestre, estudaremos, com base em I Co. 13, o amor, esse que é o fundamento do fruto do Espírito, o qual também tem primazia na lista das virtudes espirituais apresentadas por Paulo em Gl. 5.22. 1. AMOR, SIGNIFICADOS E DEFINIÇÕES No grego do Novo Testamento, a palavra amor é “ágape”, cujo significado primário vem do amor puro e verdadeiro de Deus em relação ao Seu Filho (Jo.17.26), ao seu povo (Gl. 6.10) e à humanidade perdida que se rebelou contra Deus (Jo. 3.16; Rm. 5.8). A Bíblia declara que a natureza de Deus é o amor (I Jo. 4.8,16). Em Hb. 12.6, sabemos que, mesmo debaixo da correção divina, somos alvo do Seu amor. O amor a Deus é o fundamento da obediência (Jo. 14.21). O fruto do Espírito, conforme aponta Paulo em Gl. 5.22, é o amor e é na manifestação desse amor sacrificial que o mundo vê Cristo é nós (II Co. 5.14). Ainda no grego, diferentemente do português, existem verbos distintos para descrever os diferentes tipos de amores. O verbo “agapao” tem em Deus sua demonstração máxima, na verdade, o próprio Deus é amor (I JO. 4.9-10). Por isso, esse Deus age com amor em relação ao homem perdido (Jo. 3.16; I Jo. 3.1,16). Em resposta ao amor de Deus, o homem deve também amá-lo, bem como ao próximo (Mc. 12.30-33; Mt. 19.19; 22.39; Mc. 12.31; Rm. 13.8; I Jô. 3.11,23), especialmente aos domésticos na fé (Gl. 5.6; I Jô. 2.10). Os inimigos também entram na lista daqueles que devem ser amados por aqueles que foram alcançados pelo amor de Deus (Mt. 5.44; Lc. 6.35). O verbo “phileo” é usado para descrever a afeição nos relacionamentos pessoais, mais próximo do sentido de “amizade” (Jo. 11.3, 36; Tt. 3.15) Uma das passagens mais conhecidas do Novo Testamento, por fazer a distinção entre os verbos “phileo” e “ágape” e se encontra em Jo. 21.15-27, quando Cristo pergunta a Pedro se esse O ama. 2. A EXCELÊNCIA DO AMOR CRISTÃO EM I CO. 13 No capítulo 13, Paulo faz um parêntese na discussão a respeito dos dons espirituais a fim de tratar sobre o amor cristão e coloca esse como um caminho mais excelente. A intenção do apóstolo é mostrar aos crentes de Corinto, que supervalorizavam os dons espirituais, a importância de equilibrar o uso dos dons com a frutificação espiritual demonstrada em amor. A melhor linguagem do céu ou da terra, sem amor, é apenas barulho (v. 1), por isso, quem tem um dom espiritual, não pode se arvorar como se fosse melhor do que os outros e isso, com certeza, estava acontecendo na igreja daquela cidade. Por ser paciente, o amor tem uma capacidade inerente para suportar, ao invés de querer afirmar-se, o amor busca, prioritariamente, dar-se (v. 4). O amor não imputa o mal ao outro, sequer o leva em conta, não abriga ressentimentos pelas ofensas (v. 5). Alegra-se com a verdade, na verdade do evangelho (Jo. 5.56), que está em Jesus (v. 6).Tudo suporta, não fraqueja, não se deixa vencer em todas as dificuldades (v. 7). Os dons espirituais acabarão, no fim, quando Deus tiver cumprido o Seu plano (v. 9,10), mas o amor. A fé é importante, bem como a esperança, mas nada supera o amor (v. 13). 3. A SUPREMACIA DO AMOR CRISTÃO O amor cristão é superior aos dons tanto pela qualidade quanto pela perenidade. Os dons cessarão, são apenas para esta vida, estarão disponíveis até Jesus voltar, o amor, no entanto, transcende ao tempo, é eterno. Por esse motivo, a prática dos dons espirituais na igreja não compensam a falta de amor. Os dons espirituais sem amor para nada servem. O amor cristão tem algumas características que não podem ser desprezadas: 1) é paciente e benigno – tem uma capacidade infinita para suportar as adversidades; 2) não se aborrece com o sucesso dos outros, não se ufana como um balão cheio de vento, mas sem conteúdo; não é egoísta, não busca apenas seus interesses; 3) não se ressente do mal – está sempre disposta a pensar o melhor das outras pessoas e não lhes imputa o mal; 4) tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta – significa que você abre mão de um direito que tem a favor do seu irmão, pois o amor perdoa e esquece a ofensa do outro. CONCLUSÃO O Amor é eterno. O temo grego é “piptei” e significa literalmente que ele não “falha” ou “entra em colapso”. O amor jamais cede às pressões, tem o poder de ultrapassar o tempo, alcançar a eternidade. É no amor que começamos a conhecer a eternidade de Deus. Quando amamos, estamos desfrutando já o que ainda está reservado para nós na eternidade. O amor é a caminho para a maturidade, é o cumprimento da lei, é o maior de todos os mandamentos, é a apologética contundente. Uma igreja sem amor está adoecida e precisa urgentemente de ser curada por Aquele que é Amor e que levou esse amor ao extremo sacrificando-se pelos pecadores. Ele nos amou de uma maneira tal que enviou Seu Filho em sacrifício pelos pecados (Jo. 3.16), nós, em resposta a esse amor, devemos também amar os irmãos e nos sacrificar-nos por eles (I Jô. 3.16), mas esse é um assunto que aprofundaremos no próximo trimestre. BIBLIOGRAFIA LOPES, H. D. I Coríntios. São Paulo: Hagnos, 2008. MORRIS, L. I Coríntios: Introdução e comentário. São Paulo:

AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DO APÓSTOLO PAULO

AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DO APÓSTOLO PAULO

1. Gaza Filipe pregou a respeito de Cristo e batizou um eunuco etíope em seu caminho para Gaza (Atos 8:26–39). 2. Jerusalém Ver o mapa para os eventos em Jerusalém. 3. Jope Pedro recebeu a visão de que Deus concede o dom do arrependimento aos gentios (Atos 10; 11:5–18). Pedro levanta Tabita dos mortos (Atos 9:36–42). 4. Samaria Filipe ministrou em Samaria (Atos 8:5–13), e Pedro e João posteriormente ensinaram aqui (Atos 8:14–25). Depois de terem concedido o dom do Espírito Santo, Simão, o mágico, tentou comprar esse dom deles (Atos 8:9–24). 5. Cesaréia Neste local, depois que um anjo ministrou a um centurião chamado Cornélius, Pedro permitiu o mesmo que fosse batizado (Atos 10). Aqui Paulo defendeu-se perante Agripa (Atos 25–26; ver também JS—H 1:24–25). 6. Damasco Jesus apareceu a Saulo (Atos 9:1–7). Depois que Ananias restaurou a visão de Saulo, este foi batizado e iniciou seu ministério (Atos 9:10–27). 7. Antioquia (na Síria) Local onde os discípulos foram chamados de cristãos pela primeira vez (Atos 11:26). Ágabo profetizou fome (Atos 11:27–28). Grande desavença surgiu na Antioquia no que dizia respeito à circuncisão (Atos 14:26–28; 15:1–9). Na Antioquia Paulo iniciou sua segunda viagem missionária com Silas, Barnabé, e Jucas Barsabás (Atos 15:22, 30, 35). 8. Tarso Cidade onde Paulo nasceu; Paulo foi enviado para cá pelos líderes da Igreja para proteger sua vida (Atos 9:29–30). 9. Chipre Depois de terem sido perseguidos, alguns santos fugiram para essa ilha (Atos 11:19). Paulo viajou por Chipre em sua primeira viagem missionária (Atos 13:4–5), como fizeram Barnabé e Marcos posteriormente (Atos 15:39). 10. Pafos Paulo amaldiçoou um mágico nesse local (Atos 13:6–11). 11. Derbe Paulo e Barnabé pregaram o evangelho nessa cidade (Atos 14:6–7, 20–21). 12. Listra Quando Paulo curou o paralítico, ele e Barnabé foram recebidos como deuses. Paulo foi apedrejado nessa cidade e dado como morto, mas reviveu e continuou a pregar (Atos 14:6–21). Lar de Timóteo (Atos 16:1–3). 13. Icônio Em sua primeira missão, Paulo e Barnabé pregaram aqui e foram ameaçados de serem apedrejados (Atos 13:51–14:7). 14. Laodicéia e Colossos Laodicéia é um dos ramos da Igreja que Paulo visitou e do qual recebeu cartas (Col. 4:16). É também uma das sete cidades relacionadas no livro de Apocalipse (as outras são Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia; ver Apoc. 1:11). Colossos está a 18 quilômetros a leste de Laodicéia. Paulo escreveu aos santos que viviam aqui. 15. Antioquia (da Pisídia) Em sua primeira missão, Paulo e Barnabé ensinaram aos judeus que Cristo veio da semente de Davi. Paulo ofereceu o evangelho a Israel e depois aos gentios. Paulo e Barnabé foram perseguidos e expulsos (Atos 13:14–50). 16. Mileto Enquanto estava aqui, em sua terceira missão, Paulo advertiu os élderes da Igreja de que “lobos cruéis” entrariam no rebanho (Atos 20:29–31). 17. Patmos João era um prisioneiro nessa ilha quando recebeu as visões atualmente contidas no livro de Apocalipse (Apoc. 1:9). 18. Éfeso Apolo pregou aqui com poder (Atos 18:24–28). Paulo, em sua terceira missão, ensinou em Éfeso durante dois anos, convertendo muitas pessoas (Atos 19:10, 18). Aqui ele conferiu o dom do Espírito Santo pela imposição das mãos (Atos 19:1–7) e realizou muitos milagres, inclusive expulsar espíritos malignos (Atos 19:8–21). Aqui os adoradores de Diana levantaram um alvoroço contra Paulo (Atos 19:22–41). Parte do livro de Apocalipse foi dirigido à Igreja em Éfeso (Apoc. 1:11). 19. Trôade Enquanto Paulo estava aqui, em sua segunda viagem missionária, teve uma visão de um homem na Macedônia, pedindo ajuda (Atos 16:9–12). Enquanto estava aqui, em sua terceira missão, Paulo levantou Êutico dos mortos (Atos 20:6–12). 20. Filipos Paulo, Silas e Timóteo converteram uma mulher chamada Lídia , expulsaram um espírito maligno e foram açoitados (Atos 16:11–23). Eles receberam ajuda divina para escapar da prisão (Atos 16:23–26). 21. Atenas Paulo, enquanto em sua segunda missão para Atenas, pregou na Colina de Ares (Areópago) sobre “o deus desconhecido” (Atos 17:22–34). 22. Corinto Paulo foi para Corinto em sua segunda missão, e lá ficou com Áqüila e Priscila. Aqui ele pregou e batizou muitas pessoas (Atos 18:1–18). De Corinto, Paulo escreveu sua epístola aos romanos. 23. Tessalônica Paulo pregou aqui durante sua segunda viagem missionária. Seu grupo missionário partiu para Beréia, depois que os judeus ameaçaram sua segurança (Atos 17:1–10). 24. Peréia Paulo, Silas e Timóteo encontraram almas nobres para ensinar durante a segunda viagem missionária de Paulo. Os judeus de Tessalônica os seguiram e perseguiram (Atos 17:10–13). 25. Macedônia Paulo ensinou aqui durante suas segunda e terceira viagens (Atos 16:9–40; 19:21). Paulo elogiou a generosidade dos santos macedônios, que fizeram uma coleta para ele e para os santos pobres de Jerusalém (Rom. 15:26; II Cor. 8:1–5; 11:9). 26. Malta O navio de Paulo naufragou nessa ilha a caminho de Roma (Atos 26:32; 27:1, 41–44). A mordida de uma serpente não lhe causou dano e ele curou muitos que estavam doentes em Malta (Atos 28:1–9). 27. Roma Paulo pregou aqui durante dois anos em prisão domiciliar (Atos 28:16–31). Ele também escreveu epístolas, ou cartas, aos efésios, filipenses, e colossenses e a Timóteo e Filemom enquanto estava aprisionado em Roma. Pedro escreveu sua primeira epístola da “Babilônia”, que provavelmente era Roma, logo depois das perseguições de Nero aos cristãos, em 64 d.C. É crença geral que Pedro e Paulo foram martirizados aqui.

LIÇÃO 12/AJUDA AOS NECESSITADOS /SUBSÍDIOS

AJUDA AOS NECESSITADOS
Texto Áureo: I Co. 9.7 - Leitura Bíblica em Classe: I Co. 9.6-12 Objetivo: Mostrar que a ajuda aos necessitados é um grande privilégio e responsabilidade que Deus concede a cada crente.
INTRODUÇÃO Paulo instrui a igreja de Corinto em relação ao cuidado com os necessitados. Na aula de hoje, veremos, a princípio, que a contribuição é uma doutrina genuinamente bíblica. Em seguida, aprofundaremos a questão da contribuição em I Co. 16. Ao final, apresentaremos algumas sugestões para contribuição cristã para os necessitados. 1. A CONTRIBUIÇÃO BÍBLICA A palavra grega “koinonia” significa não apenas “comunhão”, ela abrange também o sentido de “contribuição”, da “partilha de bens”. Desde o princípio da igreja, no capítulo 6 de Atos, está registrado que havia necessidade de cuidar das viúvas da igreja de Jerusalém. Compreendemos, assim, que esse princípio de partilha de bens era bastante comum nos primórdios da igreja (At. 2.44,45, 4.34,35). Essa, entretanto, não era uma prática apenas dos crentes de Jerusalém. Os cristãos de Antioquia compartilharam suas bênçãos materiais com os de Jerusalém (At; 11.27-30). Por causa da perseguição romana, os crentes judeus ficaram em situação de pobreza extrema. Isso mostra que nem sempre a prosperidade é resultante de pecado ou desobediência à Palavra de Deus. Ciente dessa realidade, Paulo mostrou preocupação com os crentes necessitados (O Co. 16.1; II Co. 9.12; At. 24.17; Rm. 15.25,26; II Co. 8.1). A contribuição aos necessitados era, sobretudo, um ato de amor e prova de genuína espiritualidade. Quando as contribuições partiam de igrejas gentílicas, era um sinal evidente de fraternidade, principalmente para alguns cristãos judeus que tratavam os gentios com desdém. Por isso, o apóstolo mostra interesse que os próprios contribuintes entregassem pessoalmente as ofertas aos irmãos necessitados (I Co. 16.3,4). 2. PRINCÍPIOS PARA A CONTRIBUIÇÃO CRISTÃ EM I CO. 16 As contribuições não eram apenas de uma igreja, mas de todas aquelas que haviam sido fundadas por Paulo (II Co. 8.1; 9.2). Para tanto, a cada primeiro dia da semana – com certa regularidade - cada um dos crentes – individualmente - e independentemente da condição financeira, deveria se dispor a contribuir, de acordo com as possibilidades, e esse dinheiro coletado deveria ser bem administrado (v.2). A contribuição para os irmãos necessitados deveria ser feita com liberalidade, pois o que semeia pouco também pouco ceifará (II Co. 9.6; Gl. 6.7). Mas para que seja válida, a contribuição precisa ser feita com alegria, “não com tristeza ou por necessidade, porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Co. 9.7). Ninguém deva ser constrangido a doar, é estabelecido, nesse ensinamento, o princípio da generosidade, motivado pelo Espírito Santo (Rm. 12.8). Aqueles que assim o fazem demonstram confiança no Senhor, cientes que Ele “é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra” (II Co. 9.8; Rm. 8.32). Um dos princípios apresentados por Paulo nessa coleta é o da lisura. Por isso Paulo queria que os próprios irmãos entregassem a oferta aos crentes de Jerusalém, ainda que ele tivesse interesse de acompanhá-los, o que veio a acontecer (Rm. 15.25; II Co. 1.16). Ciente da tentação que o dinheiro pode causar, e a fim de evitar falatórios, não apenas uma pessoa deveria fazer a entrega da contribuição, um grupo de pessoas confiáveis (v. 3). 3. RECOMENDAÇÕES GERAIS QUANTO A CONTRIBUIÇÃO Os cristãos devem doar não apenas aqueles que fazem parte da igreja. Os de fora também precisam ser alvo da liberalidade eclesiástica (16.1). Não é fácil ser generoso com alguém que nunca vimos antes. Ainda que alguns digam que os olhos não vêem o que o coração não sente, a Bíblia ensina que devemos ser graciosos também com aqueles que estão distantes e que desconhecemos, mais que isso, que são nossos inimigos. É evidente que, de acordo com o ensinamento bíblico, os membros da casa devam ter prioridade (I Tm. 5.8). Devemos fazer o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé (Gl. 6.10). Aqueles que precisam devam ser claros em suas petições, e, principalmente, éticos. Os pastores, desde que com fins apropriados, e principalmente, bíblicos, não devam ter vergonha de pedir dinheiro à igreja. E essa, por sua vez, precisa saber que mais bem-aventurado é dar que receber (At. 20.35). Uma igreja que tem recursos financeiros tem a responsabilidade de ajudar os pobres e reconhecer que tal ato é adoração. Faz parte do culto divino o momento da contribuição, seja com os dízimos, ofertas e contribuições aos necessitados. Quem recebe deve demonstrar gratidão a Deus e aqueles que contribuíram (Fp. 4.18). Muitos vêem com os cestos vazios, mas esquecem de voltar para agradecer. A contribuição financeira não deve ser casual, mas sistemática e proporcional ao ganho individual. Quem administra as contribuições deva ser transparente a fim de não causar escândalo e para não perder a credibilidade. CONCLUSÃO Há uma estória interessante que ilustra a condição de muitos crentes da atualidade. Conta-se que um mendigo passou na residência de três pessoas e pediu-lhes ajuda. A primeira era espírita, a segunda, católica, e a terceira, evangélica. Cada uma dessas delas tinha apenas um pão e deu uma resposta diferente ao mendigo. Quando o mendigo pediu algo para comer, o espírita, por acreditar na evolução do espírito pelas caridades, deu todo o pão e ficou com fome. Ao chegar à casa do católico, por via das dúvidas, já que não tinha certeza da salvação se pela fé ou pelas obras, resolveu dividir o pão ao meio, comeu a metade e deu a outra ao mendigo. Ao chegar à casa do evangélico, o mendigo nada recebeu, o irmão disse que “iria orar por ele”, pois só tinha um pão e iria comê-lo. Afinal, pensou ele, sou salvo pela graça, não pelas obras, conforme está escrito em Ef. 2.8,9. O irmão estava parcialmente correto, pois, de fato, somos salvos pela graça, por meio da fé. Ele, porém, esqueceu do versículo 10, que diz que fomos criados para as boas obras. Em suma, não fazemos boas obras para sermos salvos, mas porque já somos salvos. BIBLIOGRAFIA MORRIS, L. I Coríntios: Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2007. PRIOR, D. A mensagem de I Coríntios. São Paulo: ABU, 2001.

O SUSTENTO DO MINISTÉRIO CRISTÃO ou AJUDA AOS NECESSITADOS

LIÇÃO 12 - Comentário
Introdução
Vimos que nos capítulos de 1 a 15 da carta em estudo, Paulo empregou todos os esforços para corrigir os erros doutrinários existentes na igreja de Coríntios. Na igreja de Jesus Cristo, os crentes têm responsabilidades e deveres no desenvolvimento da causa. A igreja realiza o ministério do culto, da educação cristã, da evangelização e do serviço. Aos santos cabe a obra do ministério, a edificação do corpo de Cristo (Ef 4.12).
O cabeça da igreja é Jesus Cristo. A ele. a igreja deve obedecer. O método ideal de governo da igreja seria o teocrático, a igreja ouvindo a voz de Deus, tomando suas decisões nessa base.Deus provê liderança humana para a igreja. Essa liderança não é um corpo de atores que encenam uma peça no palco, enquanto os outros crentes permanecem como espectadores. Deus deu os apostolos, profetas, evangelistas e pastores mestres como dons à igreja.
A esses, cabe o preparo dos crentes, o aperfeiçoamento dos santos, ajudando-os no crescimento espiritual, e no alcance de condições para o testemunho e para o serviço, não só na igreja, mas principalmente no mundo.
O Senhor estabeleceu que essa liderança seria remunerada. Ele espera dos líderes a dedicação do melhor de sua vida, de seu tempo, de seus esforços para o reino de Deus. Sacerdotes e levitas eram sustentados pelas ofertas do povo, na igreja do Antigo Testamento.
Na igreja cristã, o ministério deve ser também sustentado pelo povo de Deus. Paulo ensina assim às igrejas com as quais trabalha. Ele nunca as desobriga do sustento de seus líderes. Ele trabalha com suas mãos para seu sustento, em circunstâncias especiais, quando desenvolve trabalho pioneiro, e as igrejas iniciantes não têm instrução e condiçoes para sustentá-lo. O ensino do apóstolo é que o sustento do ministério cristão constitui responsabilidade da igreja cristã.
I. Comentando os versículos 1 a 3
Paulo responde nos capítulos 8 a 10 as perguntas relacionadas com o uso de carne oferecida aos ídolos. No meio desa resposta, introduz sua defesa diante daqueles que tentavam amesquinhar seu ministério. Possivelmente apareceram algums comentários nesse sentido. Paulo jamais deixa sem resposta o menosprezo ap seu apostolado. Ele se declara apóstolo e livre. Apresenta como prova de seu apostolado o fato de ele haver visto Jesus, e a existência da igreja de Corinto, formada de crentes que foram levados por ele a fé.Era apóstolos aqueles que tinham visto Jesus, e andado com ele (At 1.21,22). Paulo não andara com Jesus. Mas ele o vira. Ele o vira ressuscitado, e depois de subir aos céus, no caminho de Damasco. E ao encontrar-se com ele, o Senhor o salvou e o chamou para o apostolado para que ele se tornasse um vaso de bênção.
O apostolado de Paulo deu frutos. Se outros não pudessem dizer isso, os cotíntios tinha de dizê-lo. Eles eram os frutos do ministério de Paulo. Eles eram o selo do apostolado de Paulo. "O selo era uma figura gravada numa pedra, por sua vez engastada num anel. Com a figura deste anel eram marcadas as cartas credenciais de uma autoridade". Os coríntios eram essa marca do apóstolo, as credenciais de seu apostolado. A expressão no Senhor é bem caracteristica de Paulo. Todo seu trabalho é feito no Senhor. Em nome de Jesus Cristo. Paulo não tem um evangelho próprio. Não ensina uma filosofia desenvolvida por ele. Não criou uma seita nova. Ele sempre trabalhou no Senhor, para o Senhor, tendo em vista a glória do Senhor.
II. Versículos 4 a 6
Paulo reivindica para ele o direito de comer e beber, sustentado pelas igrejas de Deus. Comer e beber são necessidades básicas da vida. Ele não está pedindo supérfluos. Às igrejas cabe o dever de sustentar o seu ministério com dignidade, satifazendo-lhe as necessidades básicas e essenciais, dando-lhe condições de realizar bem o ministério que recebeu do Senhor, sem preocupações e intranquilidades de natureza financeira.
Paulo reivindica também o direito de ter uma esposa crente. Ele renunciou à vida com uma mulher. Não sabemos se ele era solteiro ou viúvo. Não era sua intenção casar-se. Mas ele entende que ninguém tinha o direito de proíbi-lo, caso ele quisesse. Pelas palavras do verso 5 entendemos que os apóstolos eram casados, bem como Judas e Tiago, irmãos do Senhor Jesus. Impressiona que, diante de declarações como essa do apóstolo, haja "cristãos" que exijam de seus líderes o celibato. Alguém pode escolher não casar-se para servir a Deus, se o deseja. Mas ninguém pode afirmar que o serviço de uma pessoa solteira é mais agradável a Deus, do que o de uma pessoa casada.
No verso 6, Paulo mostra que ele e Barnabé costumavam trabalhar para seu próprio sustento. Os demais apóstolos eram sustentados pelas igrejas. Paulo e Barnabé cuidavam de seu sustento porque escolheram assim, tendo em vista a condição inicial das igrejas. Mas eles tinham o direito de servir, sustentados pelas igrejas às quais serviam.
III. Versículos 7 a 11
Paulo usa algumas figuras para argumentar, mostrando a necessidade de as igrejas sustentarem seus líderes espirituais. Quem se dedica à carreira militar recebe salário, vestes apropriadas e armas. Nada disso cabe-lhe adquirir. Ele é inteiramente sustentado pelos que o convocaram para a guerra. Quem se dedica à agricultura, da mesma forma tem o seu ganho. Come dos frutos de sua vinha, da plantação. Seu salário dá-se não somente em dinheiro mas também em frutos da terra. Quem dedica-se à atividade pecuária, também é recompensado por seu trabalho. Alimenta-se do leite do rebanho.Seria iso argumento do homem Paulo apenas? É essa a pergunta do verso 8. Ele responde: Não. A lei já determinou isso há muitos anos. Em Deuteronômio 25.4 está escrito que não deve ser cberta a boca do boi quando debulha, quando extrai o grão da espiga. Estabelecendo isso, Deus está cuidando só dos bois, provendo alimento para eles? Deus cuida dos bois, sim. Mas esse principio foi inserido na lei, diz Paulo, tendo em vista mostrar a necessidade também de sustento dos líderes espirituais do povo de Deus. Deus estava prevendo os problemas futuros quanto ao sustento do ministério.
O apóstolo aplica as ilustrações ao ministério cristão. Se aqueles que Deus chamou, entregando-lhes essa missão, semeam coisas espirituais, não é justo que sejam sustentados por aqueles que colhem beneficios dessa semeadura espiritual?
IV. Versiculos 12 a 14
Paulo lembra aos coríntios que ele tinha esse direito, embora não fizesse uso dele. Ele trabalhava buscando seu sustento para não pensarem que ele pregava o evangelho para alcançar beneficios materiais. A obra do ministério, da liderança da igreja, exige daqueles que a exercem inteira dedicação. A igreja não podeser prioridade dois de ninguém. Ela é a primeira prioridade de quem Deus chamou para o ministério. Logo, é necessário que o chamado seja sustentado pela igreja, para que lhe dedique tempo prioritário.Os que trabalham no templo, administram o sagrado, servem ao altar, isto é, levitas e sacerdotes comem do sagrado. Dianye de tudo isso Paulo mostra o principio que as igrejas devem entender e pôr em prática: Os que anunciam o evangelho comam do evangelho.
A apresentação deste principio implica em responsabilidade tanto para a igreja quanto para as pessoas que o Senhor chama para o ministério. Há um circulo vicioso ai. A igreja não sustenta por isso o obreiro que não lhe dedica tempo prioritário. Como o obreiro não dá esse tempo às igrejas, ela não está preparada para sustentá-lo. Precisamos tomar a sério o ensino das escrituras, e corajosamente quebrar esse circulo para beneficio da igreja, dos obreiros, da causa do evangelho, e principalmente para a glória de Deus.
V. Resumo:
O Obreiro Cristão e seu Sustento
1. Ele tem necessidades. "Não temos nós direito de comer e de beber?" (v.4). O obreiro tem necessidades básicas como qualquer outra pessoa. Em geral, tem familia que dele depende para o sustento. Como satrisfazer tais necessidades, se ele deve dedicar o melhor de seu tempo ao serviço de Deus? A igreja não pode permitir que os obreiros passem privações, e vivam intranquilos quanto às necessidades básicas suas e de seus familiares.
2. Ele é um trabalhador. "Quem jamaisvai à guerra à sua própria custa?... planta uma vinha... apascenta um rebanho" (v.7). Todo trabalhador ganha um salário. O obreiro cristão é um trabalhador. Logo ele deve ganhar também salário. Se as coisas fossem tão lógicas e fáceis assim, não haveria problemas. O problema é que nem sempre os crentes vêem o obreiro como um trabalhador. Ou o têem como uma exceção. Os outros ganham. Mas o obreiro deve trabalhar gratuitamente, ou pessimamente remunerado.
3. Os crentes são beneficiados. "Se nós semeamos para vós as coisas espirituais, será muito que de vós colhamos as materiais?" (v.11). O trabalho do obreiro cristão traz beneficios aos crentes. Não só espirituais. Quando um crente vai bem espiritualmente, ele também prospera materialmente (Sl 1.1-3). Será de mais que o crente abençoado reparta com quem o ajudou a alcançar um pouco dessas bênçãos?
4. O exemplo de sacerdotes e levitas. "Os que administram o que é sagrado comem do que é do templo" (v.13). No Antigo Testamento, os servidores do culto recebiam do culto o seu sustento. Para que tivessem tempo e atenção para com o culto. Na igeja do Novo Testamento, não se pede menos do obreiro (que ele dedique tempo e atenção prioritárias ao culto e seus resultados) nem dos cultuadores, que devem contribuir para sustento do obreiro.
5. Deus ordena o sustento. "Ordenou também o Senhor" (v.14). O sustentyo do ministério é mandamento do Senhor, e não mera reivindicação dos obreiros.
A Deus toda Glória!

AJUDA AOS NECESSITADOS – 2 Coríntios 9.6-12

Texto Bíblico: 2 Coríntios 9.7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. 1. CONTRIBUIR É UMA QUESTÃO DE PROPÓSITO • Os resultados divinos vem para o que semeia – I Co. 9.6 E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. • A comunhão divina vem para o que semeia – I Co. 9.7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. • A abundância divina vem para o que semeia – I Co. 9.8 E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra; 2. CONTRIBUIR É UMA QUESTÃO DE BENEFICIAR • As dádivas exercitam a nossa benevolência - 2 Co. 9.9 Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; A sua justiça permanece para sempre. • As dádivas multiplicam a nossa prosperidade - 2 Co. 9.10 Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça; • As dádivas desenvolvem a nossa espiritualidade - 2 Co. 9.11 Para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus. 3. CONTRIBUIR É UMA QUESTÃO DE TESTIFICAR • Atitudes de compaixão são louvor ao Senhor - 2 Coríntios 9.12 Porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus. • Atitudes de bondade são louvor ao Senhor - 2 Coríntios 9.13 Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão, que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles, e para com todos; • Atitudes de comunhão são louvor ao Senhor - 2 Coríntios 9.14 E pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de Deus que em vós há. Pr Adilson Guilhermel

18 de Junho de 2009 - 98 Anos da Assembleia de Deus

Hoje a Assembleia de Deus no Brasil completa 98 anos de existência, louvamos a Deus por todas as vitórias alcançadas neste período. Foram muitas lutas, dificuldades e barreiras, mas todas elas foram e estão sendo vencidas em Nome de Jesus, que é o Dono desta obra. A Assembleia de Deus cresceu e continua crescendo, de humildes e pequenos templos hoje vemos grandes catedrais, de alguns missionários surgiram milhares de pastores que evangelizando resultou em milhões de membros, todos servindo e adorando a Deus nas Assembleias de Deus.Estamos próximos ao centenário, centenário da sua, da nossa, Assembleia de Deus, em 18 de junho de 2011 comemore conosco e continue agradecendo a Deus por esta obra.

LIÇÕES BÍBLICAS DO 3º TRIMESTRE DE 2009

Lições Bíblicas Mestre Jovens e Adultos 3º Trimestre de 2009
A cada trimestre, um reforço espiritual para aqueles que desejam edificar suas vidas na Palavra de Deus. No 3º trimestre de 2009, estaremos estudando o tema I João - Os fundamentos da fé cristã e a perfeita comunhão com o Pai Comentarista: Pastor Eliezer de Lira e Silva SUMÁRIO DA LIÇÃO: 1- A Primeira Carta de João 2- Jesus, o Filho Eterno de Deus 3- Jesus, a Luz do Crente 4- Jesus, o Redentor e Perdoador 5- A Força do Amor Cristão 6- O Sistema de Viver do Mundo 7- A Chegada do Anticristo 8- A Nossa Eterna Salvação 9- O Crente e as Bençãos da Salvação 10- Os Falsos Profetas 11- O Amor a Deus e ao Próximo 12- O Testemunho Interior do Crente 13- A Segurança em Cristo Formato: 13,8 x 21cm / 96 págs Acabamento: Grampeado Periodicidade:Trimestral

LIÇÃO Nº 12 - 21/06/2009 - “AJUDA AOS NECESSITADOS”

LIÇÃO Nº 12 - 21/06/2009 - “AJUDA AOS NECESSITADOS”
TEXTO ÁUREO – II Cor 9:7
INTRODUÇÃO:
A Igreja de Cristo tem trabalha­do com grande afinco e denodo na tarefa de evangelização dos perdi­dos. Não obstante a Igreja prosseguir na sua tarefa principal, depara-se com o enorme desafio de atuar no ministério de compartilhamento com os menos favorecidos. Vejamos, pois, as bênçãos e o galardão de Deus para a igreja que exercita misericórdia para com os necessitados.
II - OS CRISTÃOS POBRES DE JERUSALÉM:
Leiamos Rm 15:25-29.
1. O papel da Igreja na socieciedade - O objetivo principal da Igreja é glorificar a Deus (I Cor 10:31). Alguém pode perguntar: "A tarefa principal da Igreja não é a evangelização?" A resposta é afirmativa. Isso, porém, é conseqüência do glorificar a Deus. A atividade da Igreja se direciona em dois sentidos: vertical — adoração, autoridades espirituais; horizontal — servir ao próximo, atividades filantrópicas e sociais. Por isso Deus eseleceu ministérios na Igreja. 2. O reconhecimento dos gentio - (v.27). Os gentios deviam se sentir endividados espiritualmente com os judeus; afinal Jerusalém era a igreja-mãe. Como nós, no Brasil, conhecemos os nossos pioneiros suecos, e temos uma admiração profunda pela Suécia, a nossa mãe, que nos enviou os primeiros missionários. Assim também, os gentios tinham apreço especial pelos irmãos judeus de Jerusalém. 3. Jerusalém e suas necessidades - Agora, a igreja de Jerusalém padecia necessidades. O apóstolo Paulo era um homem muito cuidadoso. Tudo o que fazia, o fazia com dedicação e empenho (Ec 9.10). Seu cuidado com as igrejas não se res­tringia apenas ao plano espiritual. Paulo, sabendo dessa necessidade, levantou ofertas na Macedônia, na Acaia (v.26; 2 Co 8.1), em Corinto e na Galácia (l Co 16.1-3; 2 Co 8.6-11; 9.1-5), para suprir as necessida­des dos irmãos pobres de Jerusalém. 4. Objetivo de Paulo - O apósto­lo Paulo via a necessidade de unir as igrejas gentias com a de Jerusalém. Os gentios ainda eram vistos com suspeitas por causa dos costumes judaicos. Essa oferta era um gesto espontâneo baseado no amor fraternal, e com isso levava os gentios a reconhecerem sua dívida espiritual com Jerusalém. Não era uma inovação, pois, cerca de 11 anos an­tes, juntamente com Barnabé, Paulo levou uma oferta para os necessita­dos de Jerusalém (At 11.30).
III - A NECESSIDADE ATUAL:
1. “Ministrar aos santos” (v.25). Essa expressão diz respeito ao ser­viço social prestado pelo apóstolo aos irmãos pobres de Jerusalém. Ministério significa serviço. Deus incluiu entre os ministérios dados à Igreja, o serviço social (Rm 12.8); depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas" (l Co 12.28). 2. Mazelas sociais - Mc 14.7 - Hoje se fala dos meninos e meninas de ruas juntamente com os idosos abandonados, da prostituição infantil, das freqüentes invasões de terra, do desem­prego e de outras mazelas. O que a Igreja tem feito para aliviar o sofri­mento dessa gente? É bom lembrar que desde o princípio do mundo que os trabalhos filantrópicos estiveram sempre ligados à religião (Tg l .27). 3. Pão para quem tem fome - Não podemos ficar alheios ao sofri­mento do próximo (l Jo 3.17). Con­vém lembrar que uma cesta básica não resolve o problema do pobre. O problema é resolvido à medida que essas pessoas forem absorvidas no mercado de trabalho, ganhando seu pão com o suor do seu rosto. A ces­ta básica é um paliativo até que es­sas pessoas consigam emprego. O que não se deve é despedir sem nada o necessitado. Tiago chama esse pro­cedimento de fé morta (Tg 2.14-17).
IV - A FILANTROPIA NA BÍBLIA:
1. Esta palavra sig­nifica "humanitário, amigo da humanidade", e vem do grego filós, "ami­go" e anthropos, "homem". Ora, se os que não têm esperança estão sem­pre dispostos a ajudar a seu próxi­mo, por que não nós, que somos fi­lhos da luz? O cristão tem inclinação para ajudar os pobres e necessi­tados, porque ele é "participante da natureza divina" (2 Pe 1.4). 2. Desde Moisés. O assunto da filantropia vem desde Moisés e per­passa toda a Bíblia. Jesus deu o exemplo de filantropia numa época em que não havia infra-estrutura e nem organização estatal. Quando falamos de trabalhos sociais e filantrópicos queremos mostrar as várias maneiras pelas quais a Igreja procu­ra socorrer os pobres nas suas neces­sidades. Como o pecado é a causa primária dessa miséria, enquanto o mundo subsistir, estas coisas estarão presentes. 3. No Cristianismo. Não demo­rou muito para que os serviços soci­ais surgissem na Igreja. Os apósto­los delegaram esses trabalhos aos ir­mãos vocacionados, de boa reputa­ção, cheio do Espírito Santo e de sa­bedoria. Os apóstolos deram assim importância a essa atividade, não fi­cando alheios aos problemas dos necessitados. Isso está muito claro em Atos 6.1-6, quando houve a separação de crentes para o diaconato, a fim de servirem nesse ministério. V. AS BÊNÇÃOS DE DEUS:1. Comunicar e comunicação - O apóstolo Paulo costuma usar o verbo "comunicar" ou o substantivo "comunicação" com referência ao ato de o cristão compartilhar o que tem com os demais (2 Co 8.4; Fp 4.15). A Versão Almeida Atualizada usa o verbo "associar". Isso diz respeito à ajuda aos necessitados (Hb 13.16) e também à ofertas ou ao sus­tento missionário (Fp 4.15). 2. Deus promete retribuir – Quem ajuda ao necessitado, Deus o abençoa (2 Co 9.8-12). Temos a promessa de Deus de uma boa colheita – salário abençoado. Por isso, Jesus disse que é melhor dar do que receber (At 20.35). Jesus garantiu que quem assim faz, de maneira nenhuma perderá o seu galardão (Mt 10:42). 3. A omissão dessa responsabilidade é pecado. Deus abençoa, tanto no sentido espiritual como no material aos que ajudam os necessitados. Ele aumenta os bens materiais para que também aumente as condições de ajuda aos necessitados. Quem dá ao pobre empresta a Deus (Pv 19.17). Qualquer omissão diante desta responsabilidade espiritual, pesa sobre a Igreja, pode resultar em graves conseqüências. A Bíblia diz que o "que retém o trigo, o povo o amaldiçoa" (Pv 11.26). 4. A caridade fraternal. Infelizmente ainda há igrejas que continuam insensíveis às necessidades do pobre e aos serviços sociais. Dão muita ênfase à guerra espiritual, ao mundo invisível, mas não se importam com o mundo visível. Não devemos nos esquecer da hospitalidade, dos presos e dos maltratados Hb 13.1-3).
VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A generosidade cristã não deve restringir apenas aos trabalhos filatrópicos. Deve ser extensivo ao trabalho de Deus, nos dízimos e nas ofertas, para a expansão do reino de Deus. O ex-primeiro ministro de Is­rael, Ben Gurion, disse certa vez que Israel vive dos missim e nissim, jogo de palavras hebraicas que significa: "impostos e milagres". A obra de Deus se faz com recursos financei­ros - dízimos e ofertas -, e com os milagres. A igreja de Filipos tinha essa visão e não se esqueceu do após­tolo Paulo. O apóstolo ficou deve­ras agradecido aos filipenses pela lembrança e pela ajuda (Fp 4.14-19).
FONTE DE CONSULTA· Lições Bíblicas – CPAD – 2º Trimestre de 1998 – Comentarista: Esequias Soares

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