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LANÇANDO LUZ SOBRE O LIVRO DOS SALMOS

O livro dos Salmos é o maior livro da Bíblia, contêm o capítulo mais extenso (119.1-176), o mais curto (117.1,2) e o versículo central da Bíblia (118.8). É o hinário e o livro devocional dos hebreus e tem sido o livro mais lido e estimado do Antigo Testamento pela maioria dos crentes em todos os tempos. É o livro do Antigo Testamento mais citado no Novo (186 citações). A característica principal do livro é um estilo poético chamado paralelismo, que utiliza mais o ritmo das idéias do que o ritmo da rima ou da métrica. Muitos foram escritos como cânticos de louvor e adoração a Deus por seus atributos e seus feitos; outros como expressão de confiança, amor, ações de graças e anelo por maior comunhão com Ele; outros ainda descrevem desânimo, intensa aflição, medo, ansiedade, humilhação e clamor por livramento.
Nenhum outro livro da Bíblia expressa tão bem a gama inteira das emoções e necessidades humanas em relação a Deus e à vida. Suas expressões de louvor e devoção nascem nos mais altos picos do triunfo, e seus brados de desespero ecoam dos vales mais profundos do sofrimento.

Os Salmos dos Degraus, das Subidas, de Romagem ou de Peregrinação

Salmos 120-134

Por quê esses títulos foram dados para esse conjunto de salmos? Jerusalém recebia adoradores de toda parte do país durante o ano inteiro. Mas, em três ocasiões do ano as estradas que conduziam à cidade se enchiam de peregrinos que para lá se dirigiam a fim de adorar a Deus no Templo. Normalmente, iam com suas famílias, como no caso de Elcana e Ana (1 Sm 1.1s) e José, Maria e Jesus (Lc 2.41s). Deus havia ordenado que o seu povo se reunisse pelo menos três vezes ao ano para celebrar suas bênçãos. Eram três festas: Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos - (Êx 23.14-17; Dt 16.16s). Jerusalém era, geograficamente, a cidade mais alta da Palestina, portanto, os que viajavam em sua direção, passavam a maior parte do caminho subindo. Ao chegarem à cidade, continuavam a subir, agora pelos 15 degraus que davam acesso ao pátio dos gentios no Templo. Durante o trajeto, além de caminhar, conversar com os companheiros de viagem, os peregrinos cantavam. Portanto, estes salmos recebem esse título porque eram cantados durante a viagem, ou na entrada do Templo. Alguns estudiosos têm sugerido que cada um deles era cantado em um dos degraus. Outros, sugerem que são cânticos que eram entoados nos diversos estágios da caminhada rumo à Jerusalém.

Em cada um deles há um desejo intenso por parte dos “romeiros” de estarem “na Casa do Senhor” (134:1), porque é onde mora o Senhor (132:14). Portanto, o salmista, apesar da viagem exaustiva e cheia de perigos e ciladas, fica alegre “quando lhe disseram: Vamos à Casa do Senhor” (122:1). Um olhar geral para a série toda, revela que este subir não era apenas literal, era também metafórico: a viagem para Jerusalém dramatizava uma vida vivida no sentido vertical, em direção a Deus, uma existência que avançava de um nível para outro numa crescente maturidade. Aquilo que Paulo descreve como “a soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fl 3:14). A figura dos hebreus cantando estes quinze salmos enquanto deixavam de lado suas atividades rotineiras e peregrinavam de suas vilas e aldeias, fazendas e cidades a caminho de Jerusalém, é o melhor cenário para compreendermos a vida como uma jornada de fé. Não há nada melhor do que estas “canções da estrada”, para aqueles que percorrem o caminho da fé em Cristo.

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