Por Valmir Nascimento Milomen
Como escrevi no artigo A Escola Dominical dos ateus (Ensinador Cristão, n.º 41, p. 18/20): “O ateísmo (pós) moderno difere-se em muito do ateísmo de um passado não muito distante. Se outrora eles não faziam questão de expor abertamente suas idéias, hoje estão a defendê-las de maneira ostensiva, baseados em uma visão de eminentemente secularizada”. Richard Dawkins, em seu livro Deus, um delírio, por exemplo, escreveu que “Deus é um delinqüente psicótico, inventado por pessoas loucas, iludidas”.
Com os neoateístas temos, portanto, novas tolices. Com efeito, a onda do momento é se colocarem como perseguidos, reprimidos, atacados.
Recentemente o ateu Daniel Dennet em entrevista à Folha de São Paulo disse que “… os ateus estão mais ou menos na mesma posição em que estavam os homossexuais nos anos 1950, ou seja, se você admitir que pertence a esse grupo, sua vida está arruinada”.
Dennet somente esqueceu-se de explicar os motivos pelos quais os ateus têm tentado calar a boca daqueles que defendem o criacionismo, muito bem provado e comprovado no documentário Expelled, que mostra cientistas que foram despedidos ou expulsos simplesmente por mencionarem a teoria criacionista em artigos ou em aulas.
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Ao discorrer sobre esse assunto, Solano Portela escreveu: “Coitadinho dos ateus… Em vez de perseguidores, viraram perseguidos. Devemos, agora, aflorar os nossos mais profundos sentimentos de piedade e comiseração, solidarizando-nos com a raça. Quem sabe algum parlamentar brilhante, da seara tupiniquim, não se levanta e inventa um projeto-lei semelhante ao heterofóbico 122/2006, proibindo que se fale contra os ateus – a nova minoria discriminada”. (Tempora Mores)
Mas as novas tolices não param por aí.
O que dizer do movimento encabeçado por Richard Dawkins no Reino Unido em que estampavam em dezenas de ônibus os dizeres: “Provavelmente Deus não existe; então, pare de se preocupar e aproveite sua vida”. Ou, pior ainda, a campanha que lançaram há pouco tempo na Universidade do Texas chamada “Smut for Smut” (algo como “Sujo por sujo”), na qual ofereciam material pornográfico para estudantes maiores de 18 anos que entregassem qualquer texto religioso.
Enfim, é quase difícil de acreditar que pessoas da ciência, ditos intelectuais, se prestem a tais ações nababescas. Mas, por outro lado, temos como certo que independentemente da sua titulação “diz o tolo em seu coração: Deus não existe” (Sl. 14.1, NVI).
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